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quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Nota de abertura:
mesmo que bata contra a parede; mesmo que me continue a repetir; não me vou calar. Não aceito, nem admito que a promiscuidade seja azul. Combaterei, sempre, o silêncio dos sem vergonha. Adiante...
A imagem que os políticos, a grande maioria, atrevo-me a dizer, têm junto dos portugueses, é muito negativa. As razões são muitas, não vou estar aqui e agora a dizer quais são. Cada um terá as suas... Agora deixem-me dizer-lhes, que ninguém se choque, ache um escândalo, o cúmulo da promiscuidade, uma traição, que é por essas e por outras, que os políticos têm péssima imagem, etc., quando dois políticos, no activo, eleitos para mandatos de 4 anos, nas Câmaras de Sintra e Oliveira de Azeméis, Fernando Seara e Hermínio Loureiro, se proponham mandar às malvas a confiança dos eleitores, deixar os municípios para que foram eleitos, para se candidatarem à FPF, é de mais, mexe demasiado comigo, para ficar calado. É o silêncio dos sem vergonha.
Como tenho a certeza, pela experiência do passado, se algo semelhante acontecesse com alguém que fosse adepto do F.C.Porto, as coisas seriam diferentes e promiscuidade seria a palavra mais ouvida, não aceito, nem admito, enquanto portista, que a promiscuidade tenha cor, seja azul.
Ainda neste assunto, o Presidente do F.C.Porto, à saída da reunião da Liga, enumerou as razões pelas quais não quer que um político seja presidente da FPF. Concordo com o Líder portista, mas desculpe que lhe diga, senhor Presidente, devia ter ido mais longe. Mais, os espaços do F.C.Porto, no Porto Canal, deviam começar a tratar destes assuntos. Não gostaria que a televisão gerida pelo Campeão, fosse um espaço de trauliteirismo, demagogia e péssimo gosto, como é a Benfica tv, mas também não quero o politicamente correcto, o querer agradar a gregos e a troianos, mais do mesmo. Com clareza, objectividade, tocando onde lhes dói, denunciando a forma como são tratados os mesmos assuntos, conforme se trate do F.C.Porto ou outros clubes, é obrigação de uma televisão do F.C.Porto. Neste momento, quando a gestão ainda não é total, até sou capaz de compreender, mas com algum esforço, no futuro, o mesmo comportamento, será uma desilusão.

Porque será que os calimeros, mesmo com a candidatura de um seu ex-presidente, Filipe Soares Franco à FPF, apoiam entusiasticamente a candidatura do anafado Loureiro?

Pirómanos e divisionistas
Se eu estiver interessado em falar de paz, vou ouvir um terrorista? É óbvio que não...
Quando um jornalista engajado, verde até dizer chega, capaz de ser o mais vermelho que se possa imaginar, quando lhe dá jeito, mas sempre contra o F.C.Porto, chamado Pedro Sousa, vai ouvir o recalcado, fanático e anti-portista primário, Gaspar Ramos, está à espera de ouvir o quê? O que ouviu:
«Gaspar Ramos apela à união Benfica/Sporting contra “o grande inimigo do futebol português”
Ao fim de três jornadas da I Liga. com o FC Porto no comando, e num momento de movimentações para o acto eleitoral na FPF, Gaspar Ramos, antigo responsável pelo futebol do Benfica, apela, em declarações à Renascença, à unidade dos dois grandes de Lisboa contra “o grande inimigo do próprio futebol português”.
Para Ramos, a fonte de todos os males é o Norte do país» In Página 1, jornal online da RR, ver aqui
Os portistas, dirigentes e adeptos, são muitas vezes acusados de quererem dividir o país, fazer a guerra Norte/Sul. Não é verdade, são acusações injustas, diga-se, o que os portuenses, nortenhos e portistas querem é que o seu clube, no caso, seja tratado da mesma forma que todos os outros, principalmente os clubes de Lisboa. A questão que acima tratei, é um exemplo, flagrante, do tratamento discriminatório que o F.C.Porto é vítima, mas o que é espantoso, ninguém acha o que diz o "senhor" Ramos, uma guerra Norte/Sul, divisionismo, outros epítetos com que costumam ser brindados os portistas.
  

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