João Gobern no Trio d' Ataque? O despudor e pouca vergonha da RTP não tem limites

Nos últimos tempos o Trio D' Ataque, com Rui Oliveira e Costa, Miguel Guedes e Júlio Machado Vaz, era um programa que se podia ver, civilizado, cada um defendia a sua dama, mas o nível nunca baixava, nunca mais se viram as poucas vergonhas protagonizadas pelo realizador subsidiodependente António-Pedro Vasconcelos e que na altura me levou a dizer: Trio D' Ataque para mim é finito. Mas a querida RTP, no que diz respeito ao futebol, uma quintinha mal cheirosa de Carlos Daniel, o benfiquista de Paredes, não gostava do que estava a ver e tratou de arrumar com a postura calma, educada, sensata e equilibrada de Júlio Machado Vaz, para o substituir pelo vermelho fanático, faccioso e anti-portista primário, João Gobern, o tal que tinha deixado o programa Zona Mista por ter sido apanhado a festejar um golo do Benfica. Na altura, o avantajado Gobern, em comunicado, aqui, agradeceu a quem apostou nele, notem o ponto 10 - Tendo reconhecido o erro, tendo lamentado o sucedido, há uma pessoa que me obriga a ir mais longe. Por ter apostado em mim quando nada o obrigava, por me ter brindado com este desafio e porque o capítulo final é tão murcho, resta-me pedir desculpas ao meu amigo Carlos Daniel. Garantindo-lhe que há casos em que a memória funciona mesmo. Não foi preciso esperar muito para Gobern regressar ao activo. Nessas questões, o benfiquista de Paredes é muito sensível e generoso. Aí está Gobern novamente na ribalta televisiva e depois do programa sobre o Euro, o Trio D' Ataque, ver aqui.
O serviço público continua a ser uma vergonha e servir sempre os mesmos interesses; o serviço público na mesma linha do péssimo gosto do Dia Seguinte; João Gobern na mesma linha de Rui Gomes da Silva. Mudam-se os tempos, mantêm-se as vontades. A RTP troca troca o positivismo, pelo negativismo; a sensatez e o equilíbrio, pelo mau gosto e o negativismo. O despudor e a pouca vergonha, continuam a não ter limites na estação pública de televisão.