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domingo, 9 de setembro de 2012


James, Atsu, Kelvin e Iturbe, quem se assume?, perguntava eu há dias atrás, após a saída de Hulk. Eu!, disse James. Não é uma tarefa fácil... Hulk foi o jogador mais importante e mais decisivo dos três últimos anos portistas. Com Hulk, já não perdíamos, para o campeonato, desde que o Incrível regressou, num Belenenses 0 - F.C.Porto 3, disputado em 28 de Março de 2010, quando regressou após o célebre episódio do túnel da pouca vergonha. Hulk assistia, marcava - 55 golos em 4 épocas -, muitas vezes, como aconteceu na parte final da temporada anterior, carregava a equipa às costas. Sendo difícil e um enorme desafio, é bom saber que James está aí, pronto para assumir as suas responsabilidades. Para isso, importa, em primeiro lugar, que ao enorme talento, se junte um James mais regular, capaz de ter um rendimento mais uniforme e não o James que parece precisar de ser espicaçado, sair da equipa, para aparecer, depois, em grande, como tem acontecido este princípio de época. 
Pelo meio ou pela esquerda, agora, acredito com mais liberdade - dois a torcerem o nariz a tarefas defensivas, era muito...-, compete não só a James - os colectivos fortes são fundamentais -, mas principalmente ao colombiano, a tarefa de pegar na batuta, ser a referência, aquele de quem se espera desate os nós que vão aparecer pela frente. É muita pressão sobre os ombros de alguém que, note-se, tem apenas 21 anos? A maturidade, a clarividência e a forma equilibrada como está no futebol, de que James Rodríguez tem dado provas, permitem-me dizer, sem correr grandes riscos, que ele está preparado para essa pressão suplementar.
James ao Jogo, aqui

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