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segunda-feira, 17 de março de 2014


Senhor Presidente Pinto da Costa se o senhor já não quer ou não pode e eu respeito isso - foram dezenas de anos a lutar e com armas desiguais, é natural o desgaste -, aparecer como aparecia a defender o F.C.Porto e a mobilizar os portistas, tal como aconteceu no passado, contra as mais variadas poucas vergonhas, desde a célebre final da Taça de Portugal de 1982/1983, final que estava marcada para as Antas desde o início da época, mas que depois quiseram transferir para o Jamor só porque um dos finalistas era o F.C.Porto e o outro era o Benfica e que o numa Assembleia Geral convocada para discutir o assunto, o senhor propôs e a Assembleia aprovou de forma esmagadora, que se a final da Taça de Portugal fosse transferida não íamos a jogo; passando pela penhora das Antas; e terminando naquela manifestação de milhares de portistas ao Governo Civil; então tem de haver quem se chegue à frente, quem apareça a dar a cara, a única voz do F.C.Porto não pode ser apenas a dos treinadores ou a sua, agora cada vez menos. Aparecer uma nova cara a falar do F.C.Porto não significará mais que uma nova forma de comunicar, não significa que o senhor já não manda nada, é uma figura decorativa, o fim do ciclo. Tão pouco que é o seu futuro substituto, essa questão, é da exclusiva responsabilidade dos sócios portistas. Mas é necessário que alguém apareça a dizer que o F.C.Porto ficou calado, não contribuiu com nada que pudesse ser utilizado para acirrar os ânimos, transformar aquilo que era apenas um jogo de futebol num barril de pólvora pronto a explodir. Que diga também que a campanha suja de pressão e coacção resultou em pleno, fomos claramente prejudicados, o crime compensou, se fosse ao contrário teria havido gravíssimos problemas em Alvalade. Senhor Presidente, não podemos continuar a assistir, sem reagir, as estas campanhas que colocam sistematicamente o F.C.Porto como um alvo a abater. Temos de voltar a ser Porto, não com populismo barato, demagogia, reacções típicas de calimeros histéricos. Não é por aí. É dizendo que se nós assumimos os nossos erros e as nossas responsabilidades, também temos o direito de exigir com objectividade e com a força da superioridade moral de quem não tem contribuído com nada para perturbar o ambiente do futebol português, que não pode valer tudo, o crime não pode compensar, quem não chora não mama, quando mais gritaria melhor. Senhor Presidente, se fossemos nós F.C.Porto a fazer toda aquela nojeira a que se assistiu antes do clássico, nem quero imaginar o que se passaria. Este Porto silencioso, que não diz nada, mesmo quando é atacado à paulada, não pode continuar. A mística, a alma e o espírito do Dragão também passam por aí. Porque nós até podemos perder tudo, mas queremos ter a certeza que no futuro próximo nada vai ser igual e este Porto quietinho e caladinho não é para continuar.
Está na hora do Nº2 do F.C.Porto deixar de ser o João Pinto...

Os prostitutos da queimada.
Quem os ouve ou quem os lê, até pode ficar tentado em pensar que os tipos do panfleto da queimada são gente séria, com carácter, com ética e deontologia, têm autoridade moral para criticar tudo e todos, só querem o melhor para o futebol português. MENTIRA! São gente rasca, uns ratos de esgoto, sem ética e sem moral, com coluna de plasticina, gente que todos os dias se prostitui e vende a alma ao diabo. Diz hoje um desses artistas, Santos Neves, em editorial: "Proença voltou a ser vítima de um erro de um auxiliar, tal como num Benfica - F.C.Porto, o tal do golo de Maicon".
Pois, lances iguais e agora vamos ver como o panfleto tratou o assunto:
No Benfica-F.C.Porto, destaque de capa, "Fora-de-jogo"
No Sporting - F.C.Porto, destaque de capa, "Golo de ouro"
Jornalismo, isto? Não. Prostituição!
Se não fizermos um combate sem tréguas contra esta gente; se não usarmos os meios que temos para repor a verdade dos factos; se continuarmos a permitir que estas poucas vergonhas persistam, então o futuro poderá não ser risonho, poderá ser o regresso a um passado que ninguém deseja.

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