Populares Mês

domingo, 15 de junho de 2014


Quem viu jogar Hector Herrera no México 1 - Camarões 0, viu aquilo que viu o scouting do F.C.Porto em muitos jogos, tanto ao serviço do Pachuca como ao serviço da selecção mexicana, em particular no Torneio de Toulon ou nos Jogos Olímpicos de Londres, onde, recorde-se, a selecção mexicana conquistou o ouro olímpico ao bater na final o Brasil com Hulk, Neymar, Óscar Thiago Silva, Danilo, Alex, etc. Viu talento, potencial, um jogador que bem enquadrado e bem trabalhado, poderia  ser uma peça importante num meio-campo orfão de João Moutinho. Só que a época foi o que foi, Herrera, tal como todos os outros que chegaram e os que já cá estavam, nunca foi um jogador regular, capaz de mostrar as capacidades que levaram o F.C.Porto a pagar cerca de 8 milhões de euros para o ter ao seu serviço. 
Por exemplo, Herrera é bom a sair em transição ofensiva, mas tem de ter melhor noção de quando deve andar com bola ou soltar a bola; não pode fazer passes de risco em zonas proibidas, mas deve arriscar mais à frente; tem de ser um jogador sempre concentrado, não pode ter desconcentrações como frente ao Zenit e que lhe valeram a expulsão; como é um jogador que é capaz de andar pela esquerda ou pela direita, de aparecer bem em zonas de finalização para rematar ou assistir, deve fazê-lo, mas não pode fazê-lo anarquicamente, colocando o equilíbrio da equipa em causa.
Com um treinador que perca o tempo necessário com ele, lhe corrija os defeitos, potencie e refine as virtudes, Herrera pode ser no F.C.Porto o que é ao serviço do México: um jogador de referência na equipa azul e branca, tal como é na selecção mexicana.

Pedro Marques Lopes, obrigado pela colher de chá. A estima é recíproca
 

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset