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domingo, 20 de dezembro de 2015


Nota de abertura:
Hoje a tertúlia alargou-se, aos costume e que nunca falham, Vila Pouca, Jorge Vassalo, Ana, João e Nuno, juntaram-se o Zé Lopes - Xébeu - que chegou e logo tranquilizou a malta, estou com um feeling que nunca me engana, vamos ganhar, o namorado da filha do Zé Lopes - portista, como convém... -, o Felisberto, o Silva e o Z. O Sporting estava empatado, passado uns minutos, golo do União, o relógio parecia que não se mexia, o nervosismo instalou-se, foi já dentro do estádio que ficamos com certeza que iríamos liderar o campeonato - sim, porque há feelings que nunca falham. Ficam todos intimados a aparecer antes do próximo em casa, para o campeonato.

Antes da pausa natalícia e de ir a Alvalade, com o Marítimo pelo meio, jogo a contar para a primeira-jornada da fase de grupos da Taça da Liga, o F.C.Porto tinha dois objectivos no jogo de hoje: um e prioritário, conquistar os três pontos, porque assim e como o Sporting perdeu na Choupana frente ao União, passava a liderar o campeonato, facto inédito sob o comendo de Julen Lopetegui; o outro, que significava  juntar o útil ao agradável, fazer uma partida de qualidade superior àquela que tem apresentado ultimamente. Pode dizer-se que os dois objectivos foram conseguidos. O F.C.Porto ganhou com toda a justiça e fez uma exibição de nota alta. Uma exibição com muitos períodos altos e os mais baixos, que foram poucos, nunca baixaram a um nível merecedor de censura.

Entrando forte, dominador e intenso, pressionando bem e sendo capaz de juntar a um ritmo alto, uma boa dinâmica, o F.C.Porto encostou a Briosa às cordas, quase não a deixava respirar, fez dois ou três avisos antes de se adiantar no marcador com toda a naturalidade. Canto bem marcado por Layún, e Danilo a aparecer muito bem a cabecear para o fundo das redes. Iam decorridos apenas 7 minutos, mas esse golo já era merecido, era o corolário do bom início da equipa de Lopetegui. Depois do golo e com  a Académica mesmo em desvantagem a nunca sair de trás, os Dragões através de Maxi e Corona pela direita, Layún e Brahimi na esquerda, um meio-campo com Danilo muito bem, Rúben também assertivo e um Herrera dos melhores dias, partiram para cerca de 30 minutos de excelente qualidade, desenvolveram excelentes jogadas, criaram oportunidades para marcar mais, pelo volume e qualidade de jogo, a vantagem mínima era manifestamente escassa. A Académica apenas nos cinco minutos finais da primeira-parte deu um ar da sua graça, conseguiu chegar à área do F.C.Porto e nesse período até conseguiu três cantos. Quando as equipas foram para as cabines, o que não deixava os portistas totalmente satisfeitos, é que quem é tão superior tem de marcar esse superioridade com mais golos.

A segunda-parte foi muito semelhante à primeira. Depois de Aboubakar, já bem melhor e mais confiante que nos jogos anteriores, fazer o 2-0 em mais um lance do bola parada e novamente com o lateral mexicano na jogada - ai e tal, não marcamos golos de bola parada. Hoje foram dois -, o F.C.Porto teve momentos de fulgor. Tendo muita bola, mas tratando-a bem, pensando e executando rápido, num envolvimento colectivo que já não se via há muito tempo, o conjunto de Lopetegui conseguiu coisas bonitas, agradou aos seus adeptos, colocou a cereja no topo do bolo, numa jogada muito bonita que Herrera finalizou com um requintado toque de calcanhar. Tudo corria bem, a equipa jogava um futebol de qualidade, a plateia gostava e aplaudia, festejava a vitória e a liderança, tudo corria na perfeição. Até que Lopetegui chamou Bueno para entrar e não André Silva e uma significativa parte do estádio resolveu assobiar. Foi pena que uma noite que estava a ser perfeita tenha sido em parte estragada por gente que está mais vocacionada para assobiar que aplaudir. Sim, porque tirando as claques qual é o apoio que esses assobiadores dão à equipa? Nenhum. Aproveitando esse momento triste e que desconcentrou a equipa, os estudantes reduziram, quando até aí esteve sempre mais perto o quarto do F.C.Porto. Enfim...
De qualquer maneira, ganhamos com toda a justiça, fizemos uma bela exibição, estamos isolados na frente da classificação, com tudo isso, recuperamos confiança e tranquilidade. Mas não é com atitudes como a de hoje que conseguiremos o principal objectivo da época: fazer regressar o título ao Dragão.

Nota final:
Quando um treinador do meu clube tomar decisões para agradar aos adeptos ou a pedido destes, perde o meu respeito.
Não ligues Alberto Bueno, os mesmo que hoje te faltaram ao respeito, serão os primeiros e pegar em ti ao colo se amanhã marcares um golo importante. Esses mesmo assobiadores que hoje queriam o André Silva, serão também os primeiros  a arrasar o jovem ponta-de-lança se ele amanhã falhar e não corresponder.

PS 1 - Parabéns Às nossas meninas da Natação pela conquista o Octacampeonato Nacional

PS 2 - Parabéns ao Andebol pela vitória sobre o Sporting, 35-30, 17ª consecutiva, novo recorde e que significa quase a certeza que teremos o factor casa a nosso favor no play-off que vai decidir o título.

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