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terça-feira, 13 de setembro de 2016


Falemos do jogo jogado, o jogo falado vem já a seguir...
Começa já amanhã pelas 19:45,  no Estádio do Dragão, a participação do F.C.Porto na Fase de Grupos da Champions League, 2016/2016 e o adversário é o F.C.Copenhaga. Os dinamarqueses não são caloiros na prova rainha da UEFA - é a quarta participação na Fase de Grupos, tendo chegado por uma vez aos oitavos-de-final - já conseguiram alguns resultados importantes e surpreendentes, mais em casa - vitória frente ao Manchester United e empates com o F.C.Barcelona e Juventus, por exemplo - que fora, é verdade, mas nem por isso devem ser subestimados, não podemos nem devemos acreditar em facilidades.
Ainda com muito para crescer, mas numa altura em que já apresenta um futebol agradável e uma atitude competitiva que merece aplausos, espera-se da equipa de Nuno Espírito Santo uma prestação que lhe permita entrar na prova com o pé direito. Para além da importância que têm na vertente financeira, as vitórias dão pontos e é somando pontos - fundamental vencer os jogos em casa - que se atingem objectivos, em primeiro lugar, chegar aos oitavos, o patamar de exigência mínima. Para além disso, numa altura em que o F.C.Porto precisa de tranquilidade e serenidade, as vitórias dão confiança, geram entusiasmo, motivam,  mobilizam, unem.
Portanto, com Casillas, Layún, Filipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera e Óliver, Corona, André Silva e Depoitre, a minha equipa provável, vamos lá, todos juntos, fazer a vida negra aos nórdicos, conquistar os três pontos e o milhão e meio de euros.

Há um sentimento que é transversal a todo o universo portista: porquê este F.C.Porto silencioso ou demasiado tímido nas reacções, mesmo quando é muito penalizado? Porque não reage o F.C.Porto, mesmo quando lhe faltam ao respeito? Porque não denuncia o F.C.Porto, de forma clara e objectiva, a falta de critério das arbitragens ou aquilo que se passasse a Norte, seriam relações promíscuas, entre o máximo responsável pela APAF e o líder do Conselho de Arbitragem e o Sporting? Já ouvi muitas e variadas teorias: são resquícios do Apito Dourado e ainda estamos condicionados; alguém está com o rabo trilhado, tem receio que se falar muito possa vir por aí tempestade; o presidente, que quase sempre foi a voz do F.C.Porto, agora já não tem a mesma disponibilidade para aparecer e falar; e a tal teoria de defesa da marca, do produto e da indústria do futebol. Como não acredito nas duas primeiras hipóteses, a terceira resolvia-se com o aparecimento de alguém que fosse a voz dos Dragões, dissesse o que era preciso ser dito, com objectividade e assertividade, no tempo certo e no momento oportuno; a quarta teoria parece-me a que está mais próxima da verdade. Embora para mim não faça grande sentido, como já expliquei no blog e muitas vezes. Mas não nos podemos conformar, temos de continuar a insistir, continuar a tentar saber o porquê deste Porto tão diferente daquele que sempre que era tocado ou prejudicado, reagia, fazia-se respeitar. E não é necessário recuar muito no tempo...

O Jogo tem a fama de ser um jornal pró-F.C.Porto. Não é! É apenas o mais equilibrado dos três desportivos. Se dá mais destaque de capa ao F.C.Porto na edição Norte, na edição Sul já não é assim; no interior do jornal o número de páginas dedicadas aos três grandes são as mesmas; os editoriais não são sectários e facciosos como acontece com alguns editoriais nos outros jornais desportivos; não há uma grande disparidade nos colunistas; e numa questão tão sensível como a da arbitragem, ninguém pode dizer que os analistas do painel que avaliam as prestações dos árbitros, Jorge Coroado, José Leirós e Pedro Henriques, têm declarada simpatia pelo F.C.Porto. Mas se está claro não é um jornal pró-F.C.Porto, como o mais equilibrado dos três desportivos, devia ser um jornal preocupado com o rigor e a isenção, pugnar para quem o serve profissionalmente ou quem nele colabora, tivesse critérios justos e uniformes. Por isso não devia ter ao seu serviço alguém como Pedro Henriques que não é sério a analisar o trabalho dos árbitros. E o F.C.Porto tem muitas razões de queixa da forma como o militar ou ex-militar vai mudando de opinião ao saber das conveniências, mas sempre contra o azul e branco. Como Pedro Henriques chegou a colaborador do Jogo, já é uma grande surpresa, como ainda se mantém é muito estranho...

O director de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva/Granizo, perece um garnisé. Passa a vida aos saltinhos para se fazer notar, ora dá uma bicada aqui, ora dá outra ali, até é engraçado, mas quando se estica... merece levar um calduço. Foi o que fez e bem, o Dragões Diário.

"Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, descobriu o Facebook e agora não faz outra coisa. Ontem pôs-se em bicos de pés e pretendeu meter-se com o FC Porto. Caro Nuno, as notícias do nosso falecimento são muito exageradas, como o tempo se encarregará de confirmar, mas olhe que se o FC Porto é um clube debilitado o que será o seu? Desde a última vez que o Sporting foi campeão nacional, há mais de 15 anos, o FC Porto venceu só nove campeonatos, uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, uma Taça UEFA, uma Liga Europa, só para falar do mais importante. Todo o palmarés dos 110 anos de vida do Sporting não chega aos calcanhares do conquistado pelo FC Porto depois da última vez que o seu clube foi campeão nacional. Aceita um conselho? Entretenha-se com o exilado."

Se fossem precisas outras justificações para que o F.C.Porto tomasse uma atitude drástica em relação ao panfleto da queimada e há muitas!, bastariam os artigos de Fernando Guerra, o Reco-reco anormal. Hoje, lado a lado, Miguel Sousa Tavares e o Reco-reco, falam acerca de critérios dos árbitros. Um, que é portista e colonista, é sério e isento na análise; o outro, que devia ser jornalista, mas é outra coisa qualquer; só analisa a diferença de critérios em que o Benfica é prejudicado. Guerra tinha à mão de semear e mais próximas no tempo, as diferenças de critérios entre Tiago Martins e Jorge Sousa e podia ter juntado as diferenças de critérios de Fábio Veríssimo, às dos dois árbitros anteriormente citados, mas isso seria pedir muito ao Reco-reco. Um vendilhão do templo é sempre um vendilhão do templo.

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