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quinta-feira, 21 de setembro de 2017


Portimonense: boa equipa, bons jogadores, treinador experiente e competente, adversário difícil e que merece respeito. Portanto, como o grande objectivo é o campeonato, todo foco nos algarvios, o Mónaco vem depois. Receita: atitude, qualidade, fazer acontecer, não ficar à espera que aconteça. Pressão, dinâmica, pensar e executar rápido, passar e definir bem, eficácia.
Numa altura em que o combate contra o estado lampiânico se acentua, o polvo treme e dá sinais claros de desorientação, as vitórias ajudam e de que maneira a manter as tropas mobilizadas e motivadas.  Vamos lá ganhar mais uma batalha, a sétima consecutiva.

A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Layún, Danilo, Herrera e Óliver, Marega, Aboubakar e Brahimi.

Outra frase de Sérgio Conceição na conferência de imprensa de antevisão:
«Herrera é um profissional fantástico e um jogador de qualidade.»

Protegido pelo manto protector, Samaris continua a espalhar magia.
Há jogadores que por boas razões, levam a bola do jogo para casa. Samaris, sempre uns passos à frente, inovou, ontem queria levar à força para casa um pescoço. Tentou o de João Carlos Teixeira, faltou pouco, mas não conseguiu. Não ficou contente, nem perdeu tempo, insistiu e quis levar o de Paulinho. Também não conseguiu, mas que tentou com muita força, tentou. Chega a ser obscena a impunidade que goza este mágico grego de vasto repertório. Ele pontapeia as pernas, dá socos, agarra os adversários pelo pescoço, até usa a técnica conhecida por mata-leão, mas nada lhe acontece, cumpre sempre os 90 minutos. Até quando senhores do conselho de arbitragem, senhores árbitros e principalmente, senhor presidente do Conselho de Disciplina? Não houve uma reunião para decretar tolerância zero à violência? O que é mais preciso acontecer para que Samaris seja colocado no seu sítio? Tenham vergonha!

João Gobern, de comentador independente, até cartilheiro e menino querido de Luís Filipe Vieira.
Era mais um dos comentadores independentes, mas como os independentes são muito traiçoeiros e apanha-se mais depressa um independente que um coxo, a farsa terminou, o independente foi apanhado a festejar um golo do Benfica, em directo, num programa desportivo da RTP Informação. Perante as evidências, saiu, mas como este independente tem bons amigos e nestas coisas os benfiquistas são muito solidários, logo Carlos Daniel, o conhecido benfiquista de Paredes, não perdeu nem hesitou um segundo e resolveu o problema. Sai do Trio d' Ataque, o sensato, equilibrado e moderado, Júlio Machado Vaz, entra o ex-independente João Gobern. Feita a introdução, avancemos.
Depois de há semanas termos tomado conhecimento que Gobern era um cartilheiro, participava em reuniões para combinar estratégias e a melhor forma de difundir a cartilha do Janela cada vez menos opaca, esta semana ficamos a saber mais: Gobern pede convites para a tribuna da Luz e é um menino querido de Luís Filipe Vieira - tanto, também ficamos a saber, o presidente do Benfica o quer perto de si. Ora, este verdadeiro artista, que não tem moral para nada, nem para apontar o dedo a ninguém, no domingo passado resolveu dar uma de intelectualmente sério e acusar os dois outros comentadores, Miguel Guedes e Augusto Inácio, de não serem.
Quer um quer o outro dos visados, sabem bem defender-se, não precisam de advogados de defesa e portanto o meu objectivo não é esse, é desmontar a chico espertice e cinismo de João Gobern. Como é do conhecimento público, o Juiz que vai julgar a providência cautelar que o Benfica interpôs para evitar que mais e-mails comprometedores sejam divulgados, declarou-se portista - não sei porque o fez, não me lembro de alguma vez ter acontecido algo igual, mas não me admira que o tenha feito. Qualquer um que esteja atento aos métodos pidescos e nazis usados pela máquina de propaganda e por cartilheiros, freteiros e recadeiros aos serviço do clube, sabe do que eles são capazes e assim, nada como clarificar a priori. Gobern pegou no assunto com o objectivo, primeiro, de amplificar, dar a conhecer a mais gente esse facto; segundo, para dizer  que não era era por isso que colocava em causa a idoneidade do Juiz, mas acrescentando que se fosse ao contrário, Miguel Guedes e Augusto Inácio teriam comportamentos diferentes.
Esta pretensa superioridade moral e intelectual destes cartilheiros, tira-me do sério. Denunciá-los é uma questão de higiene pública.

A pouco mais de uma semana das eleições autárquicas, isto chega a ser obsceno, é uma vergonha sem limites, o cúmulo da promiscuidade. Mas como é o clube do regime, um estado dentro do estado, não se passa nada. Os outrora tão incomodados com estas coisas, agora ficam mudos e quedos. Mas também aqui não devemos estranhar, há muito que sabemos ser azul a promiscuidade.
 - Alô, Senhor Professor, em Belém está tudo bem?
Voltamos ao tempo de quem não é do Benfica não é bom chefe de família
O presidente do FPF, Fernando Gomes, tomou posição sobre o futebol português.
Algumas perguntas ao presidente da FPF:
- Senhor presidente da FPF, devíamos ficar calados quando vimos um jogador a ter comportamentos altamente censuráveis, como aconteceu no Benfica - Braga, com Samaris e mais uma vez sair impune, só para ir buscar o exemplo mais recente?

- Devíamos ficar calados quando as linhas de fora-de-jogo aparecem e desaparecem ao sabor dos interesses do Benfica?

- Devíamos ficar calados quando o VAR, também por coincidência, claro, mas sempre em benefício do mesmo, umas vezes tem olho de lince e outras não vê acontecimentos do tamanho da Torre dos Clérigos?

- Devíamos ficar calados quando as leis obrigam à legalização de claques, umas legalizam-se e outras estão fora-da-lei, até gozam com a situação e são apelidadas de grupos organizados de adeptos?

- Devíamos ficar calados quando temos em nosso poder factos que indiciam comportamentos de um estado lampiânico de compadrios, promiscuidades, padres ordenados e meninos queridos?

- Devíamos ficar calados quando temos conhecimento de cartilhas e cartilheiros que à boa maneira da propaganda nazi, espalha verdades alternativas, mente, provoca e insulta?

- Onde estava o senhor quando na Benfica Tv o F.C.Porto era insultado, achincalhado, denegrido, se faziam apelos às armas contra adeptos portistas, se desejava a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, diariamente se violava a lei com escutas avulsas e descontextualizadas?

- Onde estava o senhor quando os títulos do F.C.Porto eram apelidados pelo Benfica como tributos dos árbitros?

- Não estava. E não estava porque o senhor sabe bem que o seu estado de graça só existe porque tudo tem corrido bem ao clube do regime.

- O senhor sabe que se não fosse isso, como aconteceu não faz muito tempo, os cartilheiros, freteiros, recadeiros e capturados pelo Benfica logo lhe apontaram o dedo e lhe atiraram com o Apito Dourado à cara. Por isso não admira que o seu discurso, tendendo a ser politicamente correcto, generalizando e metendo todos no mesmo saco, nesta altura cheire a um claro frete ao Benfica - basta ver a reacção daqueles que têm um histórico de facciosismo e sectarismo, um histórico de lamber o clube do regime que já não cabe na Torre do Tombo, para ter essa certeza.  

- Senhor presidente da FPF, todos queremos um futebol melhor, mais atractivo, num clima mais saudável e tranquilo, uma Liga mais forte. Mas esse futebol tem de ter alicerces seguros e sãos na transparência, no rigor, na isenção, não pode haver critérios notoriamente diferentes na arbitragem e na disciplina, por exemplo, nem um tratado como filho e outros como enteados. Não pode um, porque tem mais adeptos e é maior, querer que todos os outros se curvem ao seu poder, para mais se esse poder for, como está claro que é, maléfico. As críticas objectivas nunca podem ser apelidadas de apologia do ódio, principalmente, como quem tem memória bem se lembra, se no passado críticas e comportamentos muito piores nunca assim foram tratados.

Porque a ser assim e como conclusão:
Só nos resta ficar em silêncio, quietos, estender a passadeira para que o clube do regime possa reinar e o desígnio nacional seja cumprido.
Voltar ao tempo em que o Benfica era dono e senhor do futebol português, quem não era do Benfica não era bom chefe de família.

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