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sábado, 20 de abril de 2019


Depois da eliminação nos quartos-de-final da Champions frente ao Liverpool e sem muito tempo para descansar, o F.C.Porto não podia dar-se ao luxo de relaxar, tinha obrigatoriamente de vencer. Venceu, venceu com toda a justiça, apesar de ser notório o cansaço.

A primeira-parte dos Dragões não foi famosa. Com bola a equipa ainda funcionava, sem bola, funcionava mal, era uma equipa que raramente pressionava, dava muito espaço, muitas facilidades do Santa Clara em sair e até a provocar alguns sustos - marcou dois golos, ambos bem anulados por fora-de-jogo evidente. Marega adiantou os portistas aos 18 minutos, mas depois, apesar de terem o domínio do jogo, serem superiores, só muito perto do intervalo os campeões nacionais criaram oportunidades claras, por Soares e Otávio estiveram perto de fazer o segundo.
Resumindo, nos 45 minutos iniciais, a vantagem mínima do F.C.Porto era justa, mas excelente réplica de um Santa Clara bom de bola.

Para a 2ª parte era fundamental melhorar, manter  o domínio, mas ter bola, circular, principalmente, não dar tanto espaço, evitar que os açorianos tivessem tantas facilidades em sair como na 1ª parte. E o F.C.Porto fez isso, só por uma vez, aos 58 minutos, o Santa Clara criou perigo, aí valeu a excelente intervenção de Casillas.
Com a diferença mínima a manter-se e a falta de frescura a notar-se, Sérgio Conceição sentiu que era preciso mexer: fez duas substituições no espaço d e3 minutos, tirou Brahimi aos 61 e Otávio aos 64, meteu Corona e Fernando Andrade - mais tarde, minuto 78, entrou Óliver para a saída de Soares -, mas o cansaço notava-se, faltava capacidade e clarividência para encontrar as melhores opções e definições. Corona e Fernando Andrade podiam ter feito o segundo golo - apesar da excelente intervenção do guarda-redes açoriano, o brasileiro tinha de fazer melhor, tinha de fazer golo -, não fizeram, o 1-0 manteve-se e foi preciso ter concentração máxima, jogar com o tempo, manter o resultado, conseguir os importantes três pontos e isso foi conseguido com sacrifício, mas com uma justiça que ninguém ousará contestar.

Nota final:
Elas não matam, mas moem e depois de um grande esforço na última quarta-feira, não se podia exigir mais à equipa de Sérgio Conceição.
Voltamos a ser líderes isolados, a fazer aquilo que é preciso. Veremos o que vai acontecer, mas este tem de ser o espírito até ao fim do campeonato: ganhar e acreditar.


Uma Santa Páscoa para todos.
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