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domingo, 18 de agosto de 2019



Costumo dizer, coitados daqueles que caindo ficam prostrados, não são capazes de se levantar. O F.C.Porto caiu e caiu com estrondo em Barcelos e frente aos russos do Krasnodar, mas já começou a levantar-se. Segue-se o Benfica na Luz. Como temos ouvido e lido, eles estão fortíssimos, intratáveis, goleadores, os adjectivos esgotam-se em elogios ao clube do regime. Sendo assim, vai ser um bom jogo para se perceber o que é realidade e o que é a ficção da propaganda, vai ser um bom teste e o jogo ideal para que o Dragão mostre a sua raça e a sua chama, deixe claro que as notícias sobre a sua morte eram manifestamente exageradas.

Entrada muito forte do F.C.Porto, pressão, dinâmica, boa circulação, aos 2 minutos milagre de Makaridze, aos 8 incrível como Marcano falha o golo, aos 12 excelente pontapé de Zé Luís de fora da área colocou os Dragões em vantagem. Não se acomodaram os pupilos de Sérgio Conceição e apesar de uma má abordagem de Danilo ia decorrido o minuto 17 quase ter dado o empate - valeu Super-Marchesín -, a intensidade e o ritmo alto continuou, aos 20, voando para a bola, Zé Luís aumentou a contagem, resultado com que se chegou ao fim dos primeiros 45 minutos. Esse belo golo colocou justiça no marcador, foi o corolário de uma superioridade clara do F.C.Porto a que se juntou uma exibição bem conseguida.

Depois de um jogo na terça-feira que deixou marcas e a vencer por dois golos de vantagem, que Porto na 2ª parte?
Não entraram tão pressionantes nem tão exuberantes os Dragões, mas estiveram sempre por cima e assim, num espaço de um minuto aos 63 e 64, hat-trick de Zé Luís e golo de Luis Díaz, vitória garantida.
Era hora de mexer, entraram Nakajima para o lugar de Romário Baró, mais tarde saíram Marega e Zé Luís, entraram Soares e Fábio Silva, o F.C.Porto naturalmente perdeu algum fulgor, esteve perto de sofrer - mais uma dupla e extraordinária intervenção de Super-Marchesín -, mas tirando esse lance nunca o Vitória esteve perto de marcar. Já os azuis e brancos, mesmo sem conseguirem o mesmo brilhantismo de alguns momentos, em particular na 1ª parte, também criaram perigo, tiveram oportunidades, podiam ter dilatado a contagem.

Tudo somado, vitória clara, indiscutível do F.C.Porto, com uma exibição bem conseguida, prometedora, principalmente se atendermos ao que aconteceu nos jogos anteriores, jogos que deixaram marcas.

Uma nota sobre Uribe: sempre bem posicionado e a jogar simples, o colombiano não come a bola, mas mostrou qualidades que lhe auguram um futuro promissor de Dragão ao peito.

Outra sobre Zé Luís: quem marca três golos quase nem precisa que se diga mais nada, mas o cabo-verdiano não se ficou apenas pelos golos que marcou, fez um jogo completo.

Dass, Vítor, o que é demais é moléstia!

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