Portimonense 0 - F.C.Porto 2. Vitória natural, objectivo cumprido, mas eram evitáveis alguns calafrios

Entre dois jogos importantíssimos para o futuro na Champions League e sem o capitão Pepe, lesionado para algumas semanas, Sérgio Conceição fez algumas alterações em relação à equipa que venceu o Bayer Leverkusen. Para além de Pepe saíram também João Mário e Bruno Costa, Dragões com Diogo Costa, Rodrigo Conceição, Fábio Cardoso, David Carmo e Wendell, Otávio, Uribe, Eustaquio e Pepê, Taremi e Evanilson, o F.C.Porto  não entrou muito bem. Muitas dificuldades em ter bola, impor o seu jogo, ligar as jogadas, havia sempre muita precipitação na hora de optar e passar, chegar na frente com perigo.

Já tinham passado os primeiros 15 minutos quando Uribe obrigou o guarda-redes do Portimonense a aplicar-se. 

Neste período um cartão amarelo muito mal mostrado a Taremi, um amarelo, seria o segundo, a Rui Gomes. Era Manuel Mota a ser igual a si próprio.

O lance de Uribe despertou os Dragões que ameaçaram e marcaram por Otávio. 

Responderam os algarvios, podiam ter empatado, numa má abordagem defensiva.

Com os centrais do F.C.Porto pouco felizes a passar - David Carmo abusava -, o jogo tornou-se incaracterístico, muitos choques, a promessa de um melhor Porto não se cumpriu. Apesar disso foi Evanilson a ficar perto do segundo, que também podia ter acontecido por Taremi.

Sem deslumbrar, o F.C.Porto foi melhor, merecia a vantagem mínima no final dos primeiros 45 minutos.

 

Para a segunda-parte e sem uma vantagem que lhe permitisse gerir, Sérgio Conceição não fez alterações, 

O jogo continuava nos mesmos moldes, Dragões sem forcar, chegaram ao segundo após uma excelente recuperação alta, Taremi assistiu Pepê e o brasileiro com classe fez  golo.

Agora era preciso manter os níveis de concentração, aproveitar o facto do Portimonense ter de arriscar.

Com David Carmo intranquilo, uma excepção na equipa do F.C.Porto, foi altura de mexer, saiu Evanilson e entrou Galeno, Dragões pecavam, principalmente no último terço do campo, complicavam, em vez de simplificar. 

A sorte evitou o golo dos algarvios, na resposta Galeno esteve perto de acabar com todas as dúvidas.

Aos 80 minutos entraram Zaidu e Bruno Costa, saíram Rodrigo Conceição e Wendell, Portimonense novamente perto do golo.

Ainda entraram Grujic e Toni Martínez, saíram Taremi e Otávio, Galeno esteve novamente perto do 3-0. O VAR alterou para falta fora da área uma decisão de Manuel Mota - ficaram muitas muitas dúvidas - que tinha assinalado penálti, um choque entre Pepe e Grujic? podia ter tido consequências para o brasileiro, em mais um lance de perigo junto à baliza de Diogo Costa - onde andava Zaidu? -, foi o último lance de uma partida que os campeões venceram com toda a justiça, mas podiam e deviam ter evitado alguns calafrios já nos últimos 15 minutos.

Notas finais:

É fundamental, agora que Pepe não está, David Carmo acalme, comece a jogar já não digo a alto nível, mas a um nível bem superior ao que tem jogado.

Era fundamental ganhar, a vitória foi conseguida, Dragões recebem o líder com a possibilidade de chegarem à liderança.

 

Não, o Rio Ave não fez dois golos na Luz, fez três. 

Não quero fazer qualquer tipo de insinuação, mas coitado do guarda-redes do Rio Ave se o erro, para os apanhados, que cometeu, fosse frente ao F.C.Porto...

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