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terça-feira, 15 de setembro de 2009


Frente ao Chelsea, grande equipa, grandes jogadores - Essien é um monstro! -, a jogar em casa e com um ritmo de futebol inglês - que não tem nada a ver com o português -, o F.C.Porto bateu-se sempre bem, com a excepção dos primeiros 15 minutos da segunda-parte, discutiu o jogo e na parte final foi para cima da equipa londrina, obrigando Ancelotti a substituições conservadoras para segurar a vitória. Apresentando-se com Guarín - uma surpresa que tirou do sério muitos portistas -, no lugar de Belluschi, Mariano no lugar de Varela e Rodríguez no lugar de Falcao, em relação ao conjunto que defrontou o Leixões, a equipa, hoje, de laranja, entrou bem, na mesma onda dos londrinos, e se defendeu mais que atacou, nunca deixou que o Chelsea pudesse impor um domínio absoluto, avassalador, daqueles que nem deixam uma equipa respirar. Contra-atacando com perigo, apesar de Mariano - só fez asneiras -, perder bolas em lances de superioridade numérica já no meio-campo adversário, o conjunto de Jesualdo deu-se ao respeito e foi para o intervalo com uma igualdade justa. Pena que os 15 iniciais da segunda-parte, não tivessem o mesmo Porto da primeira...Entrando desconcentrado, abúlico, mais desorganizado, o F.C.Porto sofreu um golo, acusou o toque, demorou a voltar ao jogo e podia ter sofrido outro, não fosse Helton estar numa grande noite. Depois desse hiato em que não esteve bem, voltou o mesmo Porto da primeira-metade, o equilibrio imperou, os lances perigosos junto da baliza de P.Cech aconteceram e podiamos ter empatado, que a acontecer, não espantaria ninguém e não se pode dizer que fosse injusto, apesar da vitória dos londrinos se aceitar.
Tinha perguntado: que Porto em Stamford Bridge? A resposta é: um belo Porto, que perdeu é um facto, mas mostrou atributos capazes de conseguir os seus objectivos: passar aos oitavos-de-final da Champions League. Um Porto que mostrou também, que é nesta altura da época, mais forte que era na mesma altura da temporada passada. O Dragão de hoje, não teve nada a ver com o de Londres frente ao Arsenal, pela mesma altura da época anterior. Assim, mesmo que seja prematuro dizê-lo, corro o risco e digo: este Porto vai ser mais forte que o de 2008/2009. Isto, desde que o espírito, a vontade, a atitude e determinação, sejam sempre os que Stamford Brigde apreciou. Não pode haver um Porto para a prova mais importante da UEFA e outro para consumo interno, por mais apelativa que seja a Liga dos Campeões. Alguns treinadores dizem em situações similares: - perdi o jogo, mas ganhei uma equipa. Jesualdo não irá por aí, pois no F.C.Porto uma derrota é sempre uma derrota e não há vitórias morais, mas deve estar satisfeito com o que a sua equipa já foi capaz de produzir.

Jogadores um a um:

Helton, grande exibição e a ele se deve o facto do F.C.Porto estar a lutar pelos pontos até ao fim. Esteve sempre atento, concentrado e fez defesas estraordinárias. Não merecia sofrer o golo num lance em que só foi batido na recarga, depois de ter feito mais uma notável defesa. É este o Helton que queremos em todos os jogos. Um dos dois melhores em campo...
Fucile, até não começou bem - cerca de 20 minutos -, mas passado esse período esteve em excelente plano, defendendo e atcando bem, e sendo um dos mais inconformados.
Rolando e Bruno Alves, exibições muito iguais e aceitáveis, mas sem serem exuberantes. O golo foi na sua zona de acção, o que retira mérito às sua prestações.
Álvaro Pereira, mais uma bela exibição do lateral-esquerdo portista. Sempre em crescendo o uruguaio deu profundidade, a judou a esticar o jogo e foram dele na parte final os cruzamentos perigosos que levaram perigo à baliza dos londrinos.
Fernando, se esquecermos o lance do golo e a entrada absurda em cima do fim do jogo, fez uma partida fantástica e já deve ter um cartel extraordinário em Inglaterra. Em relação às entradas do trinco brasileiro, quero recordar o que tinha dito aqui, nos dois dos últimos jogos do F.C.Porto.
Frente ao Naval disse isto:" se não fossem aquelas entradas com tudo, perto da área e que dão faltas perigosas, não havia nada a dizer da exibição do trinco portista."
Frente ao Leixões disse isto:"Um único senão e que já referi no jogo anterior: tem de deixar de fazer aqueles carrinhos perigosos, pois às vezes falha no tempo de entrada e isso tem consequências em faltas e cartões."
Lamentavelmente, tive razão e agora sem Prediger que não foi escrito na Champions, quem vai jogar ali? Só vejo Meireles!
Guarín, a grande surpresa de Jesualdo. Terá sido pelo estado do terreno? Sejam pelas razões que forem , o colombiano foi junto com Helton, o melhor do F.C.Porto. Este Guarín - dizem que na selecção joga sempre assim - é para valer? Se for, ainda há muita gente que vai morder a língua. Eu nem serei dos que terei de moder mais.
Meireles, excelente jogo do tatuado médio portista que durou os 90 minutos, a muito bom ritmo.
Mariano, uma nulidade absoluta, que esteve tempo a mais em campo. Devia ter saído ao intervalo.
Rodríguez, ainda não é o Cebola da época passada, mas já está num patamar aceitável para quem esteve tanto tempo parado.
Hulk, começou em grande, mas passados 10 minutos desapareceu do jogo e ficou muito aquém do esperado. Lamentavelmente, o Incrível, não é feliz em jogos frente a equipas inglesas.
Varela e Falcao, foram muito importantes quando entraram. Ajudaram a equipa a subir, a ser perigosa, a encostar o Chelsea lá atrás. O ponta-de-lança confirma-se como um excelente avançado e o ex-Estrela não se impressionou quando entrou jogando como um veterano da Champions.

Uma palavra final para o árbitro; não foi pelo juíz austríaco que perdemos , mas na parte final parecia um controlador, cortando todas as jogadas do F.C.Porto. Estava com medo que o Campeão português empatasse?

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