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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meus caros amigos, mesmo não estando a 100%, estou de regresso. Espero não estar a cometer nenhuma imprudência e que as melhoras que sinto sejam para valer. Já estava cansado de cama, já sentia falta de postar, já não estava bem, quietinho e sossegado. Tenho de falar do Sporting/F.C.Porto senão rebento.
Agradeço a todos as palavras de apoio e amizade que retribuirei dentro das minhas possibilidades.

Sporting 1 - F.C.Porto 1. Fomos assaltados e o assaltante elogiado...

Não vi o jogo. Era um jogo de emoções e tensões fortes e como me conheço e sei que me ia enervar, podia piorar, não vi. Fiz mal, aquele tempo entre as 21:20 e 23:10 foi difícil de passar, o bichinho roía, roía e mesmo ouvindo uma boa música para acalmar, não conseguia estar quieto e sinceramente, não sei o que foi pior: ver ou não ver. Mas se não vi, já li, ouvi, vi e contaram-me, tudo o que se passou em Alvalade o que me permite, sem correr grandes riscos, dizer alguma coisa sobre o clássico de sábado passado.
Primeira-parte horrível do F.C.Porto, superioridade do Sporting que chegou ao intervalo a ganhar, justamente por 1-0. Fez bem o intervalo à equipa azul e branca. Na segunda-metade, o conjunto de André Villas-Boas reagiu bem, teve outra atitude, outro espírito, outra qualidade de jogo e até à expulsão de Maicon, foi melhor, chegou ao empate e não vou especular o que teria acontecido sem a saída, antes do tempo do central portista. Daí até final controlamos e conseguimos chegar ao fim com um empate, que não sendo óptimo, é um bom resultado.
Mesmo tendo mais bola a equipa de P.Sérgio não foi mais perigosa e com a excepção do remate de A.Santos à trave, nada de mais relevante, enquanto o F.C.Porto teve duas oportunidades de golo que R.Falcao raramente desperdiça: uma aos 9 minutos atirou a rasar o poste, só com Patrício pela frente e outra, ao tocar ao leve de cabeça - ele que costuma acertar em cheio -, mesmo assim o suficiente para o guarda-redes leonino largar a bola e só a voltar a agarrar já quase sobre a linha de golo. Foi este o jogo que eu "vi" e que creio corresponde, mais ou menos ao que se passou.
Concluindo: empate justo.

Agora vamos ao ponto, o árbitro e aqui dirigo-me em discurso directo a Jorge Sousa:
- Não passas de um cobardólas, um tipinho sem coragem, com medo das críticas, da propaganda vermelha e verde. Foste durante várias épocas o preferido do Benfica e andava tudo na Santa Paz do Senhor até que, na Taça SLB (Senhor Lucílio Baptista), no Benfica 3 - F.C.Porto 0, com o resultado já feito, condescendeste numas entradas de Bruno Alves e Meireles e tudo mudou. Passaste do preferido do clube do regime para portista ferrenho e que até pertenceu aos Super-Dragões. E não aguentaste a pressão, acagaçaste-te, borraste-te todo e com medo da propaganda optaste pela solução que te dá mais popularidade: prejudicar os Dragões.
Um golo irregular, duas expulsões perdoadas a Maniche e a André Santos e aí valentão, expulsaste Maicon que nem falta fez, sim nem falta fez para amarelo, quanto mais vermelho. Vais voltar a ser popularíssimo, mas à custa de teres prejudicado o F.C.Porto e isso nós que não temos medo da propaganda, cá estaremos para te recordar a cada momento.
Ah, tanga, uma grande tanga, essa do árbitro auxiliar, o acachaçado - leia-se o que levou um cachaço do diabo vermelho, num Benfica/Porto -, José Ramalho ser apanhado em contra-pé. Qualquer aprendiz de árbitro sabe que mal a bola vai para o outro meio campo, ele só tem de acompanhar e ficar em linha com o último defensor. Logo, erro grosseiro e nada de desculpas esfarrapadas!

Mas se este "artista" foi o que foi, o que dizer da C.Social? Uns vermes, não tenhamos medo das palavras, porque dizer a verdade não ofende, o que ofende é a mentira, a calúnia e dizer que o comportamento de alguns jornalistas, que vou citar, foi miserável é apenas dizer a verdade.
Pedro Sousa, Rádio Renascença, na apreciação ao trabalho do árbitro: nota 3 - escala de 0 a 5 -, positiva portanto, mesmo tendo o novo responsável pelo desporto da Estação Católica, dito, apesar de um erro com influência no resultado. Uma vergonha, alterou o paradigma. Pensava eu, mas pelos vistos pensava mal, que na RR, árbitro que cometesse erros, com inflência no resultado, levava sempre negativa. Não é assim, o paradigma agora é outro e mudou no sábado: árbitro que cometa erros, com influência no resultado, só leva negativa se os erros forem favoráveis ao F.C.Porto, caso contrário leva positiva. Para quê, perguntam os meus amigos e com razâo? Simples, para ficarem a saber que mesmo que errem, com influência no resultados, desde que seja conta os Dragões levam sempre nota entre 3 e 5, são sempre candidatos a árbitro do ano para a estação da Igreja. Percebem o alcance, não percebem?

Mas se na RR foi assim, na Antena 1 foi outra pouca vergonha. Desde logo uma dupla verde e vermelha, Conduto, Rita que estava a fazer no fim a análise ao jogo ( abro aqui um parêntises para dizer que mal acabou o jogo liguei o rádio e ouvi os comentários na RR e quando acbou a emissão de desporto na E.Católica, liguei para a Antena 1 e ouvi tudo, incluindo em directo, a C.Imprensa de A.Villas-Boas) e quando Rita, pela vez disse, "se o golo foi regular" salta do estúdio essa "Iminência Parda" do jornalismo português, o petulante do Paulo Sérgio, rei das calinadas, o troca de datas, acontecimentos e nomes de jogadores, que diz e cito de cor, "deixa lá Joaquim, eu já vi nove!!! repetições e ainda estou com dúvidas." Via verde verde para o árbitro, portanto, também na estação pública - Não ouvi a TSF.
Aqui importa dizer, que há dias atrás, o galinhóla vermelha, o nosso bem conhecido freteiro Delgado, teceu grandes elogios ao desporto da Antena 1. Começo a perceber porquê!
Também ia falar do Pasquim da Queimada, mas como Labaredas se antecipou aqui, não vou acrescentar muito mais, mas mesmo assim é importante dizer o seguinte: basta ver quem fez a crónica, o reco-reco Guerra, para se perceber que quem janta há mesa do rei, Vieira - Rei Midas, só pode ser... -, tem que pagar as facturas. Hoje, aliás, outro freteiro, o Delgado mete-se com o treinador do F.C.Porto, a propósito da expulsão, enquanto glorifica José Mourinho.
- Olha meu vermelho encardido, que o glorificado, esta época, também já foi expulso duas vezes! Sabias, não sabias, meu recadeiro? 

Duas notas finais, uma para Villas-Boas e outra para Maicon.
- Mister, é preciso acordar e rapidamente voltar ao registo de boas exibições, atitude certa e espírito de vitória e de revolta, do primeiro ao último minuto, que já tivemos. Sobrancerias, relaxamentos e outras coisas do género, que tenham ficado definitivamente no balneário de Alvalade. Isto ainda está longe do fim e ninguém tem o direito de abrandar.

- Maicon, o facto do árbitro ter errado nos lances em que estiveste envolvido, não te ilibam de críticas. Estiveste desatento, desconcentrado, abordaste os lances de forma errada e displicente. Já tinha acontecido o mesmo na Turquia, frente ao Besiktas. És jovem, tens potencial e estás a fazer uma boa época, mas tens de arrepiar caminho. Ser central do F.C.Porto obriga a dádiva máxima e concentração absoluta durante 90 minutos. Pensa no que aconteceu a Stepanov...Tudo começou mais ou menos assim...

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