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terça-feira, 23 de novembro de 2010


É assim, fazendo um jornalismo zarolho, que só vê com um olho, rasca, faccioso, sectário, mostrando uns lances e omitindo outros, que se constroem imagens positivas ou negativas acerca dos clubes portugueses. O jogo de Moreira de Cónegos é paradigmático: Paulo Baptista errou em dois lances, um para cada lado, aos 20 minutos não marcando um penalty claro sobre Hulk e já no fim da primeira-parte apitando, mal, por indicação do auxiliar, que viu um fora-de-jogo inexistente a Antchouet que viria a introduzir a bola na baliza de Beto. Foi isto que aconteceu, mas salvo raras excepções, principalmente em alguma imprensa escrita, o resto da C.Social só viu o lance a favor do Moreirense. Não é uma surpresa, nada a que não estejamos habituados, mas devemos sempre denunciar estes tendenciosos, de que o melhor exemplo é o benfiquista de Paredes, Carlos Daniel, que no Jornal da Tarde da RTP de segunda-feira, passou uma peça em que só foram realçados os prejuízos da equipa de Casquilha, com a respectiva C.Imprensa, em que as perguntas giraram à volta do lance de Antchouet e nada sobre o lance de Hulk. Uma vergonha, jornalismo zarolho, que procura constantemente dar uma imagem distorcida dos acontecimentos e que não devemos deixar passar em claro, sempre.

Miguel Sousa Tavares não enxerga o génio de Moutinho nem a importância do ex-capitão do Sporting no plantel e na equipa do F.C.Porto. É uma das poucas excepções à regra e depois quem só vê Candeias, Vieirinha e Hélder Barbosa, não pode, de facto, enxergar Moutinho.

Como podem verificar na foto do lado, F.Belluschi afirmou que com a vantagem que temos, fica difícil encontrar motivação. Como é que é, que conversa é essa? Difícil encontar motivação? Encontrem-na e depressa; primeiro porque isto ainda não acabou; segundo, porque os adeptos do F.C.Porto são muito exigentes e não vão tolerar muitas mais exibições como as frente ao Portimonense e ao Moreirense. Nem pensem voltar aos serviços mínimos nem ao cinzentismo da era Jesualdo.

Villas-Boas tem tido palavras simpáticas, solidárias, para com Jesus depois do que aconteceu no jogo F.C.Porto 5 - Benfica 0. É natural e o treinador dos Dragões fá-lo por várias razões, a principal das quais é que sendo um homem do futebol, sabe que o que aconteceu a Jesus lhe pode vir a acontecer a ele, um dia. Foi o bastante para esse reco-reco, resteiro e ordinário do F.Guerra, sair a terreiro criando vários cenários, cada qual o mais surrealista. Há gente tão reles e baixa, que julga que todos são iguais a eles...

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