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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Olá meus amigos, sou o director de um pasquim chamado "a bola rolando sobre a relva..." A bola, porque sem bola não há futebol; rolando, como homenagem ao central do F.C.Porto; e relva..., com reticências, que significam natural, numa altura em que alguns pretendem trocá-la por relva plástica. Sou um director de linha dura, implacável, o que deita por terra a teoria de que sou uma espécie de rainha de Inglaterra, que não manda nada e que deixa os vermelhos, vendidos a um certo clube, fazerem o que querem.
Como podem ver pelas primeiras páginas de "a bola rolando sobre a relva..." de hoje e de 3 de Janeiro do ano passado, o critério editorial é o mesmo. Hoje, porque não há imagens e ninguém viu nada, "a bola rolando sobre a relva...", não podia, como é óbvio, colocar em destaque de capa, algo que ninguém viu, ao contrário do que aconteceu em inícios de Janeiro, em que as imagens eram claríssimas sobre o envolvimento de Helton, Fucile e Rodríguez, no caso do túnel da Luz - mesmo que me digam que os jogadores não tenham sido castigados pelo Ricardo Costa, conhecido nos meios portistas, pelo apelido de pavão vermelho, que se visse o mínimo comportamento errado, logo os teria condenado ao degredo, como fez com Hulk e Sapunaru. No jornal que dirijo, perdoe-se-me a imodéstia, com um rigor e uma isenção à prova de bala, como qualquer um poderá constatar, não há qualquer tipo de promiscuidade, nada de jornalistas a jantarem com dirigentes de clubes e a colaborarem em comunicados de clubes. Delgados e guerras? É mentira, na "a bola rolando sobre a relva..."só há gordos e paz, muita paz. Todos são um exemplo de equidistância e equilibrio jornalístico. Mais, é mentira que quase todos façam jornalismo com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão.

Neste jornal não se boicota, nem se branqueia ninguém e se preferimos dar destaque a uma derrota do clube dito, mas não é, do regime, em detrimento de outro clube que se sagrou Campeão do Mundo, não é por mal, não é boicote e descriminação, é porque me dizem que assim se vende mais.
Também quero dizer aqueles que me acusam de ser uma marioneta, um bobo da corte, nas mãos dos vermelhos do jornal, que isso é falso. Sou, como já disse, mas repito, duro e implacável e a prova está no facto de ter abdicado de dois fedorentos, em prol de um colunista portista. A este propósito, importa referir, que é tremendamente injusto, quando dizem que foi só porque o colunista portista, às terças, vende mais 15.000 exemplares. Estão a ofender-me. Embora não pareça, sou um jornalista, não sou um comerciante de papel e se sou sensível às vendas, não sou insensível a um jornalismo equilibrado, isento, rigoroso e culto. Sim porque eu sou culto e não atribuo a J.F.Kennedy frases de Abraham Lincoln.  
Penso eu de que...

Num gesto de boa vontade e no sentido de normalizar as relações com esse baluarte do desporto português, chamado F.C.Porto - párem de me atirar coisas! - termino com um pedido de desculpas a todos os adeptos portistas, pelo cartoon, de péssimo gosto, que foi publicado há tempos atrás, na "a bola rolando sobre a relva..."
Prometo pela minha honra... que não volta a acontecer.


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