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sábado, 8 de janeiro de 2011


Depois de uma derrota, injusta, mas uma derrota, logo aproveitada pelos facciosos de sempre, a máquina de propaganda vermelha, para meter pressão, era importante dar a resposta necessária e a resposta do F.C.Porto foi fortíssima. Perante um Marítimo que tem qualidade e no último terço do campo, é claramente melhor que o Nacional, o conjunto de André Villas-Boas entrou forte, jogou bem, mereceu ganhar e até acabou com possibilidades para aumentar o score, que a acontecer, seria injusto para os madeirenses - a diferença de três golos é aquela que mais se ajusta ao desenrolar da partida.
Com Hulk no lugar de Falcao, Varela na direita e James na esquerda, que iam alternando, suportados num meio-campo em que Guarín era o trinco, Moutinho e Belluschi os médios de construção, à frente do quarteto defensivo, Sapunaru na direita e Rafa na esquerda, Rolando e Otamendi à frente de Helton, o Líder do campeonato entrou forte, dominador, pressionando alto e nos dois primeiros ataques criou lances de muito perigo que lhe podiam ter dado vantagem.  Não deram e depois o jogo foi-se equilibrando, sempre com sinal mais para o F.C.Porto, mas sem  lances de grande perigo, embora os médios portistas e em várias ocasiões, tivessem oportunidade de fazer melhor, do que remates fraquinhos e para longe da baliza. Até que, Guarín, o tal que era um flop, mas que parece que já não é - às vezes antes de se fazerem certos juízos de valor é melhor esperar uns tempos, para depois não se terem de dar grandes cambalhotas -, fez um remate extraordinário, de muito longe, uma bomba que se anichou na baliza madeirense, dizem que a uma velocidade de 80 Km/hora. O mais difícil estava conseguido. O conjunto azul e branco acalmou, ganhou confiança e arrancou para uma parte final da primeira-perte de grande fulgor e só por mero acaso, por Moutinho - fez mais um jogão! - que atirou ao poste, não foi para as cabines com uma vantagem que justificava.
Na segunda-metade e ao contrário do que tem acontecido nos últimos jogos, em que está em vantagem e adormece um pouco, a equipa portista entrou a dominar, foi à procura do segundo golo, encostou o Marítimo atrás e com naturalidade chegou ao dois a zero, numa jogada maravilhosa, de envolvência, que criou condições para Hulk fazer um remate em excelente posição e aí, o Incrível é letal - é curioso, vim a ouvir os comentários na RR e a análise ao segundo golo do F.C.Porto foi considerado um facilitismo da equipa madeirense. Mentira, mérito total do F.C. Porto. 

Com a vantagem de dois golos e estando o conjunto portista claramente por cima, esperava-se um resto de partida tranquilo, com o controlo de jogo e o aproveitamento da subida da equipa insular - a perder por dois, teria de arriscar tudo - para em contra-ataques dilatar a vantagem. Esperava-se, mas não aconteceu. Num livre em que a falta era ao contrário - Xistra, escuta és...- e na tradicional abébia que a defesa portista dá por jogo, o Marítimo diminuiu e criou a expectativa no público de que podia acontecer qualquer coisa. Não aconteceu e passados apenas cinco minutos Guarín - o melhor em campo - fez novo golo e a partir daí só deu Porto, marcamos o quarto e como já referi, até podiamos ter aumentado a vantagem.

Resumindo: resultado claro, incontestavelmente justo, uma exibição com momentos de grande qualidade e algumas exibições de encher o olho: os já referidos Guarín e Moutinho, mais Hulk - nada egoísta. Isolado ofereceu o golo a James -, Varela e James esse talento colombiano, de apenas 19 anos, que, ou me engano muito, ou vai dar muito que falar - tanto talento!
Também regressou Mariano e isso é um facto que merece realce.
Uma palavra para os defesas: - meus amigos, como é possível ficarem  a olhar para a bola, quando estão de frente para ela? Têm de a atacar no ar com contundência e sem facilitar. Hoje não correu mal, mas às vezes...
Acabou a primeira-volta e o F.C.Porto tem 13 vitórias, 2 empates, 36 golos marcados, 6 sofridos e neste momento, 11 pontos de vantagem para o segundo. Não me lembro de outra época com uma performance igual. Não podiamos exigir mais.

A última palavra é para o relvado do Dragão. - Meus amigos, com o que tem chovido, ter um relvado em perfeitas condições, é digno de uma palavra de forte elogio. Também no relvado, somos os melhores!

Sobre Xistra, já está tudo dito: não presta!

                                  
                             

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