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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


Depois da retumbante vitória e da histórica humilhação do clube do regime, na 11ª jornada tivemos o F.C.Porto 2 - Portimonense 0. Foi um Porto em descompressão, relaxado, que venceu, mas de quem se esperava muito mais. 40.000 adeptos no Dragão, de boca doce, depois da vitória sobre os vermelhos, iam à espera de Ópera, outro recital, mas tiveram de se contentar com uma exibição descolorida, aquém das expectativas mínimas.

Seguiu-se o Sporting 1 - F.C.Porto 1. Segundo empate, numa altura complicada para mim, pelos motivos explicados na altura. Não vi o jogo, mas depois contaram-me e com toda a calma pude dizer qualquer coisa, principalmente acerca das análises e comentários feitos no final do jogo. Tanto sectarismo e anti-portismo, num filme cujo protagonista, Jorge Sousa foi elogiado, apesar de ter influência no resultado. Mas como o prejudicado foi o F.C.Porto... Nota positiva ao árbitro, dos analistas e pior, do observador do juíz.


Na jornada nº 13 F.C.Porto 1 - V.Setúbal 0. Polémica a rodos. Mudaram-se os critérios de análise, os mesmo que desculparam J.Sousa "derreteram" Elmano, que foi acusado, até de estar "feito" com o F.C.Porto, ele que tem um histórico de prejuízos ao Dragão de se lhe tirar o chapéu. Ninguém compreende como um árbitro que quer beneficiar uma equipa, para além de passar toda a segunda-parte a prejudicar essa equipa, ainda marca um penalty, no último minuto, contra quem queria ajudar... Mas eles querem lá saber da incoerência, o que é preciso é fazer barulho, passar a mensagem que o F.C.Porto é sempre beneficiado... Patéticas as declarações do presidente do V.Setúbal, aqui
A pálida exibição frente à equipa vitoriana motivou uma carta aberta a André Villas-Boas, aqui.

E chegamos ao último jogo antes da pausa natalícia Paços de Ferreira 0 - F.C.Porto 3, jogo "aquecido" por declarações do líder pacense, logo aproveitadas, de um lado, F.C.Porto, para motivar e galvanizar e do outro para criar  espírito certo para derrotar o líder, invicto do campeonato. Entramos muito fortes, podiamos ter resolvido na primeira-parte, mas não resolvemos e tivemos de sofrer muito, para manter a vantagem, que estava em 0-1 e só se alterou para 0-3 nos tempos de desconto. Como o 0-2, golo da tranquilidade, é através de uma grande-penalidade que, mesmo que nenhuma imagem o demonstre, vamos admitir que não existiu, logo se levantou o côro da pouca vergonha, omitindo um lance anterior, de prejuízo ao F.C.Porto - penalty sobre Hulk não assinalado -, para, miseravelmente, se tentar passar a ideia que se não fosse o penalty, o líder destacado do campeonato, não tinha ganho.
Que pobreza de espírito. Tanta má.fé!

15ª quinta e última jornada da primeira-volta, F.C.Porto 4 - Marítimo 1 . Como na semana anterior o Dragão tinha perdido, mesmo que em condições especiais - frango de Kieszek, quando o F.C.Porto ganhava, dominava e o Nacional não tinha tido uma ocasião...-, logo a propaganda vermelha explorou a derrota, pressionou, tentou tudo para colocar dúvidas acerca da capacidade do conjunto de Villas-Boas para se manter no rumo das vitórias. Sem ser brilhante, o F.C.Porto ganhou com clareza e resistiu até a uma Xistralhada, que conseguiu um feito original, uma espécie de três em um: uma falta contra o Marítimo, foi transformada em falta contra o F.C.Porto; o jogador portista, Sapunaru, sem fazer nada levou amarelo e teve de sair lesionado: e do lance o conjunto madeirense marcou. Um Guarín, super-inspirado, logo repôs a vantagem e ainda deu para o puto, James, coroar a sua excelente exibição, com o primeiro golo no campeonato.


                                David contra Golias, à moda de Olhão

Tudo estava a favor do Golias: era muito mais forte e poderoso; o combate era no seu terreno e junto à sua turba de apoiantes. Mas o Golias, cobarde e desconfiado, não quis correr qualquer tipo de risco. Contando com a ajuda de quem estava próximo de David, que se vendeu por 75 dinheiros, Golias conseguiu que uma das principais armas do pequeno David não pudesse ser utilizada no combate. Foi uma grande machadada na confiança do pequeno combatente. David foi para a luta, triste, amargurado, antecipadamente derrotado. Foi um massacre, a multidão elouquecida, delirou, os pasquins exaltaram os méritos de Golias e ninguém foi capaz de dizer, com vigor e sem medo, que o combate foi uma fraude... melhor, houve quem levantasse a voz contra a pouca vergonha; são os mesmos de sempre, aqueles que quebram, mas não torcem; aqueles que não se vendem, por mais fortes e poderosos que sejam os Golias.

São Dragões sem medo que, nos três últimos combates, derrotaram o Golias por 10 a 1.

Nota pessoal: meus amigos, o "Dragão até à morte" bateu, nas últimas 24 horas, todos os recordes de visualizações e impressões de página. Para vocês os meus agradecimentos. Com este estímulo, nunca me faltará força para continuar a trilhar este caminho.

Um abraço

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