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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011



F.C.Porto, Líder incontestado do campeonato, ou Liga Zon Sagres, terminou ontem a primeira volta e que primeira volta!, conseguiu o conjunto de André Villas-Boas: 15 jogos, 13 vitórias, 2 empates, 36 golos marcados, apenas 6 sofridos e uma vantagem de 8 pontos para o segundo classificado. Seria natural e mais que merecido o destaque ao Dragão, mas, com excepção do jornal O Jogo, nenhum outro pasquim deu à equipa portista a grande parangona que esta justificou. Nada a que não estejamos habituados: um, o Record, há muito que assumiu não querer nada com o F.C.Porto e até se compreende, já que são raros os portistas que compram o jornal do grupo Cofina; o outro, o miserável Pasquim da Queimada, só puxa o F.C.Porto para destaque, ou pela negativa - ninguém esquece a suja e baixa campanha para retirar o F.C.Porto, Campeão com grande vantagem para o 2º classificado, da Champions, para lá colocar o clube do regime, 4º classificado; outro exemplo, o famoso caso do túnel da pouca vergonha - ou então para passar as mensagens que interessam, nem que para isso seja preciso mentir descaradamente, como foi o caso da semana que findou, com a "ida" de Falcao para o Arsenal.

Adiante, o post não é para falar destes ratos de sarjeta, embora "bater-lhes" seja algo que faço sempre com todo o prazer, mas para fazer a retrospectiva da 1ª volta da Liga Zon Sagres, 1ª volta quase imaculada do Dragão, ao nível de uma das melhores de sempre.

Vamos a isto... Depois de uma Supertaça que ultrapassou todas as expectativas, incluídas as de muitos portistas e em que só uma péssima arbitragem do " O João? Sim pode ser João...", evitou que o clube do regime fosse goleado, tal a superioridade do F.C.Porto, que ganhou por 2-0, resultado manifestamente escasso para tanto domínio, o conjunto orientado por André Villas-Boas deslocou-se à Figueira da Foz para defrontar a Naval. No Naval 0 - F.C.Porto 1, não apareceu o Porto da semana anterior. A primeira-parte foi muito fraquinha e a vitória, arrancada a ferros, aconteceu graças a uma melhoria clara na segunda-parte e a um golo de Hulk a poucos minutos do fim. Nesse jogo perdemos por muito tempo Guarín que, vítima de uma patada, lesionou-se gravemente e acabou em dificuldades, a fazer figura de corpo presente.

Na segunda jornada, F.C.Porto 3 - Beira-Mar 0. Mais uma vez a segunda-parte foi melhor que a primeira, embora o resultado ao intervalo já fosse de 2-0. Na etapa complementar soltou-se o génio, a qualidade foi alta, marcamos mais um golo e podiamos ter feito mais alguns... frente a uma equipa boa e que, como se tem visto, está a surpreender.

Jornada três, Rio Ave 0 - F.C.Porto 2. Frente à equipa de Vila de Conde e ao contrário dos dois jogos anteriores, melhor a primeira que a segunda-parte. Vantagem escassa, 0-1, para o produzido até ao intervalo e dificuldades até ao golo da tranquilidade. Começou a chiadeira vermelha contra os árbitros...
 
Quarta jornada, F.C.Porto 3 - Braga 2. Grande jogo, grande espectáculo, duas grandes equipas e, dizia eu, o Grande Dragão está de volta... Um jogo para recordar, em que o F.C.Porto, sempre em desvantagem, nunca vacilou, deu a volta, mostrou estofo e deu sinais nítidos que tinha de se contar com ele. O público do mais belo Estádio do Mundo, adorou!
 
Última jornada desta 1ª parte, Nacional 0 - F.C.Porto 2. Começavam os sinais de nervosismo do clube do regime, campeão antecipado, com J.Jesus a dizer: "Eles vão olhar para trás, para nós e vão tremer" Não trememos e ganhamos com toda a justiça, num jogo transmitido pela TVI e com uma narração patética, desse ratinho de esgoto, chamado Valdemar Duarte.
 
Resumo: 5 jogos, 5 vitórias, 11 golos marcados, 2 sofridos, uma grande exibição frente ao Braga, vitórias justíssimas frente ao B.Mar, Rio Ave e Nacional, mas sem grande fulgor.

Faz agora 37 anos que D.Teófilo Cubillas chegou ao F.C.Porto. A Rádio Renascença recorda o assunto aqui e o Vila Pouca dá umas bitaitadas...

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