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domingo, 2 de outubro de 2011


Depois de três jogos sem ganhar, coisa rara no F.C.Porto e daí, quase caía o Carmo e a Trindade, o Campeão, fortemente apoiado - bem-hajam as claques e adeptos que foram a Coimbra apoiar a equipa -, venceu tranquilamente e com toda a justiça a Académica, voltou à normalidade e mostrou que podemos contar com a equipa e com o treinador, para conseguirmos os objectivos que são os de sempre, sermos Campeões.

O jogo: 
Podemos dividir a primeira-parte em antes e depois do golo, apontado por Walter, entre os centrais, à ponta-de-lança, ao minuto 26. Até aí um Porto lento, pouco confiante e principalmente nervoso, nunca se encontrou. Se tinha o domínio, era inconsequente, sem criar grande perigo, incapaz de aproveitar a subida da Académica que, com uma defesa em linha, dava espaço nas costas que bem explorado, podia ser a morte do artista. Culpa, nesse período, de um Hulk sem velocidade, incapaz de explodir no um para um, pior, demasiado agarrado à bola; dos laterias, mais Alvaro, curiosamente, que Fucile, que nunca deram profundidade; e também de James, demasiado interior - para quê se o Palito não subia? -, quando a forma como a equipa de Pedro Emanuel jogava, pedia largura. Estava o jogo assim e esse é um dos encantos do futebol, o Incrível, na primeira vez que jogou simples, colocou a bola no espaço e Bigorna, fez o 1 a 0. A partir daí, a equipa portista tranqulizou-se, acalmou, jogou bem, se não em alto ritmo, teve domínio total, posse e podia ter logo a seguir ter aumentado a vantagem, por Gaurín, que sozinho, cabeceou contra Peiser.
Foi uma questão de se esperar mais uns minutos e 2 a 0 não tardou, aos 33 minutos, por James, muito bem, a concluir uma belíssima jogada de ataque. Até ao intervalo e com a equipa da cidade dos estudantes baralhada, a dar espaço aos médios portistas para pensarem e executarem à vontade, faltaram jogadas a rasgar para que o jogo ficasse decidido aos 45 minutos.

Na segunda-parte o jogo foi mais dividido, a Académica reagiu, mas controlamos o jogo e com o terceiro golo, da autoria de Guarín, o jogo ficou terminado, com uma vantagem justa, porque se a equipa de Pedro Emanuel podia ter marcado, também o F.C.Porto podia ter marcado mais golos. Com o resultado feito, deu para rodar e entraram Defour e Djalma, aos 74 e Belluschi, aos 85, para os lugares de Moutinho, James e Walter.
O destaque devia ir para James, o melhor para mim, mas prefiro destacar Fucile que esteve bem e justificou a confiança do treinador, ao não o deixar cair, depois daquela desastrosa exibição em São Petersburgo.

O campeonato vai parar e só voltamos a jogar, para a Taça de Portugal, a 15 de Outubro, em Pero Pinheiro. Até lá é tempo de descansar, "limpar"cabeças, treinar bem, para regressarmos mais fortes.

A paragem do campeonato vai merecer um post, um dia destes, que vou dedicar ao meu "amigo" Serpa.
Também vou dedicar um post a Vieira, embora Vítor Pereira, de alguma forma, já me tenha estragado os planos.

A última palavra, é para dizer o seguinte:
Meu caro Vítor, a notícia da tua morte, como treinador do F.C.Porto, era manifestamente exagerada.

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