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quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Excelente e oportuna entrevista do capitão Helton, ao Porto Canal. Sereno, tranquilo, humilde, equilibrado, corajoso, líder e com o espírito certo, Helton foi o porta-voz de um grupo que disse unido, solidário e confiante no futuro - lamentavelmente não há vídeo ou link da entrevista...

A propósito da televisão gerida pelo F.C.Porto, a minha e espero que a nossa televisão, importa dizer o seguinte:
O F.C.Porto em tudo que entra é para ganhar e como tal, acredito que também nesta matéria vai ter sucesso. É um desafio difícil, as condições e os meios são limitados, os tempos não estão para brincadeiras. Mas com paixão, entusiasmo, competência, rigor e ambição, vamos conseguir e fazer do Porto Canal uma televisão de referência e uma arma de arremesso contra todos aqueles que não nos dão aquilo a que temos direito... Agora que as televisões generalistas passam cada vez mais lixo e sempre mais do mesmo, centralismo, centralismo e mais centralismo, os mesmos e sempre os mesmos, a aparecerem, que o Porto Canal seja uma televisão que dê voz a outra gente, no desporto, mas não só, que mostre o que de bom nós temos e fazemos, que mostre aqueles que lá em baixo, estão de boa-fé, que Portugal não é só Lisboa.
É isto que espero, como espero também e ao contrário do que acontece, por exemplo, com jornais de raízes portuenses e nortenhas, que, com a ânsia de conquistar o Sul, não se perca o Norte.

Ontem e porque pensava que o Vasconcelos já não fazia parte do Trio D' Ataque, tinha sido substituído por o benfiquista Júlio Machado Vaz, resolvi ver o programa. Afinal, não era bem assim. Era o último programa do realizador - sairia a meio, depois de explicar as razões da saída, entrando, então JMV - e como tal tive de levar com ele. Foi um Vasconcelos igual a ele próprio: baixo e torpe, apenas para utilizar a mesma linguagem que ele utilizou em relação ao treinador do F.C.Porto, Vítor Pereira.
Considerar Jesus o melhor treinador português, melhor que Mourinho, é ridículo, patético, mas não chateia, fazer insinuações sobre o comportamento da Académica e de Pedro Emanuel, no jogo frente ao F.C.Porto, já é outra coisa e provam o seu carácter baixo e torpe. Pedro Emanuel foi, enquanto jogador, ao serviço do Boavista e depois ao serviço do F.C.Porto, um profissional de referência, íntegro, sério, capaz até, vindo do Bessa, chegar a capitão do F.C.Porto... Um profissional com um discurso sensato, esclarecido, bem alinhado, longe dos lugares comuns, tão típicos em alguns jogadores. Deixou de jogar e começou a carreira nos Juvenis do melhor clube português, tansitando para a equipa técnica do futebol sénior, na época passada e daí para treinador da Briosa, onde tem feito um excelente trabalho. Foi sobre este Homem que o realizador subsdiodependente fez insinuações. Atitude cobarde, mesquinha, rasca. A insinuação, permite a especulação e depois, cada um especula como quer, mas, pior, a insinuação, ao contrário da acusação, não permite que o visado possa responsabilizar quem insinua, defender-se, porque o cobarde que insinua, pode sempre dizer que não queria colocar ninguém em causa, nem acusar ninguém.
A partir de agora, penso que já se vai poder ver o Trio D' Ataque. Cada um defenderá a sua dama, com entusiasmo e paixão, mas com seriedade, honestidade intelectual, boa-fé. Vai respirar-se melhor no Trio e o cheiro no estúdio será diferente. Que o apresentador, Hugo Gilberto, pau mandado do benfiquista de Paredes, não queira ser mais papista que o papa. Aquela ideia, peregrina, de querer, quase à força, obrigar Miguel Guedes a dizer que o F.C.Porto está ou estava em crise, não é um bom sintoma. Será que vai caber, no futuro, a Hugo Gilberto, o papel que era de Vasconcelos?

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