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quarta-feira, 20 de março de 2013


Analisar o trabalho realizado e a competência de alguém, em função desse alguém ser ou não amigo, não é o meu estilo e para além disso não seria intelectualmente sério. Saio a terreiro e faço este post, apenas por uma razão: alguém que tem um currículo excepcional ao serviço do F.C.Porto, é da mais elementar justiça que seja defendido.

Não há homens nem dirigentes perfeitos, providenciais, insubstituíveis, mas há há homens e dirigentes que pelo seu profissionalismo, disponibilidade, competência, provas dadas e resultados obtidos, se destacam. Alguém que em sete anos como DG, tem 6 títulos de campeão, 5 Taças de Portugal, 5 Supertaças, 1 Liga Europa e que mesmo antes de ser DG já era uma figura de relevo na SAD do F.C.Porto, tendo colaborado activamente nos grandes e estrondosos sucessos de Sevilha e Gelsenkirchen, só porque, eventualmente - isto ainda não acabou -, não consegue o principal objectivo da época, devia pedir a demissão ou ser demitido? Que portismo é este que ao primeiro desaire, coloca tudo em causa, quer a cabeça de alguém com estes resultados? O que seria do F.C.Porto com gente desta a dirigi-lo? Coisa boa, não seria, certamente. Talvez um doloroso regresso ao passado, felizmente já longínquo, tempos de um, dois e até três treinadores por ano, dirigentes e jogadores a entrar e a sair, títulos a voar.

Meus amigos, no F.C.Porto, para o bem e para o mal, em primeiro lugar, responde o Presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa. Mas se são creditados os insucessos a Antero Henrique, ele é o rosto da época abaixo das expectativas - isto ainda não acabou, repito -, a ele se devem todos os erros cometidos, então, é da mais elementar justiça, creditar-lhe, também, todos os sucessos acima referidos. É uma questão de seriedade intelectual.

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