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terça-feira, 29 de outubro de 2013


Ontem foi dia de reagir e travar a mentira e aí, até podem dizer que não, mas bendita blogosfera, redes sociais e outras coisas mais, que obrigaram a uma reacção e que a mentira facciosa e sempre na mesma direcção, tivesse perna curta. Imaginem o que aconteceria neste pobre país, se a única verdade fosse a deles?... Hoje importa dizer mais uma coisita - fica para o final do post - e vamos ao que interessa que nós, ao contrário deles, Sporting, estamos noutro patamar, temos outras responsabilidades, outras ambições e objectivos, só devemos perder o tempo necessário para repor a verdade dos factos... Até porque, em relação à nossa equipa e isso é o mais importante, apesar da vitória, justíssima, ainda há coisas que ainda precisam de melhorar.

Tal como tinha afirmado nos jogos da pré-época, no primeiro jogo do campeonato, ver aqui e em alguns jogos posteriores, o problema do F.C.Porto continua a estar no meio-campo. Para mim é claro que, independentemente do rendimento de Jackson, sempre muito solitário na frente, não ser tão constante como no ano anterior; da irregularidade de Varela - se o Varela deste domingo, aparecesse, já não digo sempre, mas mais amiúde...; de Josué estar fora do seu habitat natural; de Licá ter perdido gás; Kelvin continuar de fora e Ricardo ainda não ter estaleca para se afirmar como um indiscutível; ou da falta de um extremo com qualidade e experiência para pegar de estaca; a chave do problema continua a estar no sector intermédio. No post do Porto/Sporting disse que Fernando e Lucho são intocáveis, falta saber quem deve ser o terceiro homem e mais do que isso, qual a sua função. Como o 4x4x2 losango está fora de questão - penso que era a melhor solução, mas está visto que Paulo Fonseca não vai por aí - a questão coloca-se entre Herrera e Defour. O mexicano tem maior amplitude que o belga, é mais directo e rápido a soltar-se, mas ainda não tem a experiência no F.C.Porto e no futebol europeu que Defour tem. E como é mais nervoso, no sentido de querer fazer tudo bem e depressa - às vezes faz-me lembrar Castro -, não é tão seguro e erra mais passes quando a equipa precisa de ter bola, trocá-la, recuperar energias, arrefecer o jogo. Qual dos dois deve ser a opção? Como para mim Fernando deve jogar sozinho e não é porque ache que o duplo-pivot é mais defensivo, Defour mais à frente e repito, como joga na selecção da Bélgica, seria a melhor solução para já. Herrera tem valor, tem virtudes que acrescentam, ainda lhe falta experiência, a confiança e a maturidade que a equipa precisa nesta altura e quando se aproximam jogos decisivos. Claro que não estou a pensar no Defour aéreo, desconcentrado e desastrado de Málaga. E ainda estou com o Herrera nervoso, frenético e a fazer coisas boas, mas a errar mais do que devia, no pensamento.

Como também já disse, quando a organização do meio-campo não funciona bem, a defesa ressente-se, mais os centrais. Se essa pode ser uma das razões para que Otamendi e Mangala não estejam tão regulares e seguros como no passado - embora aquela displicência do central argentino contra o Zenit, já tenha acontecido algumas vezes no passado, quem não se lembra, por exemplo, do jogo frente ao Braga no Dragão na temporada passada? -, mas não é só isso. Numa equipa como a do F.C.Porto que nas provas internas e em muitos jogos da Champions, aqui, principalmente nos jogos em casa, quase sempre tem mais bola e pouco espaço para jogar, os centrais estão muitas vezes em jogo, têm muita bola e são importantes na dinâmica, na desmontagem dos sistemas, na exploração do contra-ataque. Assim, mesmo que muitas vezes não haja linhas de passe, não existam movimentações para o espaço vazio, os centrais têm de saber ter bola, ter confiança quando a têm, qualidade de passe, têm de pensar e executar rápido. E como isso não tem acontecido, também está nas hesitações, nos passes errados e às vezes em zonas perigosas, um dos problemas deste F.C.Porto. Nestes tempos e em equipas de grandes clubes, a um central não chega só defender bem, ter um jogo de cabeça, poder de anticipação, de preferência, velocidade, é preciso mais, é preciso terem as virtudes que referi anteriormente. Embora, como é óbvio, a primeira função de um defesa seja evitar que a sua equipa sofra golos.

Nota final sobre o que aconteceu no domingo e o comunicado do Sporting:
Não vale a pena perder muito tempo a falar sobre o comunicado do Sporting. Como alguém disse um dia, quem perde que explique. E se quem perdeu tem um longuíssimo historial calimero, está explicado aquele infeliz comunicado. No entanto, não deixa de ser curioso e significativo que, depois da polícia ter identificado aqueles camisas negras causadores de tudo o que se passou, como sendo adeptos do Sporting e explicado porquê - tatuagens, adereços...-, Bruno e seus pares continuem sem assumir o óbvio e falarem em rumores. Então a nota sobre o F.C.Porto não ter esticado a manga do túnel para que o presidente do Sporting pudesse ser atacado e insultado, só pode ser piada. Ninguém passou cartão ao Bruno e mesmo quando foram esboçados alguns cânticos insultuosos, logo eles foram abafados com Pinto da Costa, allez... Já sobre a parte do F.C.Porto querer ser grande... vindo do líder do Sporting... as reticências foram para dar umas belas gargalhadas. Mas se pensarmos bem, até os compreendo: tudo não passa de uma estratégia de confronto, com o bjectivo de manter a chama e continuar na crista de rascordes e afins. E como o F.C.Porto rende e dá popularidade, não dá jeito assumir a verdade, é preferível mandar umas bocas foleiras. Mas meus amigos, a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima. Já dizia o meu amigo José Manuel Conceição, quando falávamos sobre o Benfica nos tempos de Vale e Azevedo.

Nota sobre o artigo de Miguel Sousa Tavares:
Varela fez um jogão e nem uma palavrinha? Enfim, como a crónica é no panfleto da queimada e aí a desonestidade intelectual e muitas vezes a má-fé é a imagem de marca, é preciso não destoar. Exemplo, como podem ver em baixo no texto de Miguel Sousa Tavares, é o destaque de capa, completamente descontextualizado. Mas e sobre isso, vou-me repetir: se ao contrário de muitos, não acho mal que ele escreva na Bola, acho que devia ter responsabilidades na escolha do destaque de capa. Já não é a primeira, nem a segunda ou terceira vez, que o destaque tem pouco a ver com o que vem no interior e sempre com o mesmo objectivo de menorizar o F.C.Porto.

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