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sexta-feira, 2 de maio de 2014


O F.C.Porto enfrenta na época 2014/2015 um enorme desafio, um desafio só à altura dos melhores. Tudo porque não demos importância aos sinais, facilitamos, eles aproveitaram, cresceram, estão mais fortes. Escamotear esta realidade não seria inteligente da nossa parte.
Convém recordar que para aqui chegar, para conquistarmos a hegemonia do futebol português e passarmos a ser um clube de top na Europa, foi preciso trabalho, determinação, competência, ousadia, coragem. Foi uma tarefa muito difícil, foi preciso partir muita pedra, mas chegamos. Portanto, porque sabemos o quanto nos custou, não vamos permitir que tudo que construimos vá por água abaixo facilmente. É necessário reagir e reagir em força. Todos sabemos que o tempo dos adeptos, sempre mais nervosos, a quererem saber quem vai ser o treinador, quem vai sair e quem vai entrar, não é o tempo do clube, quem dirige não pode agir sob pressão, nem tomar decisões precipitadas. Mas a responsabilidade aumentou significativamente, em 2014/2015 podemos não ganhar, mas não podemos perder, como aconteceu esta época, quase por falta de comparência. Sendo assim, numa temporada após Campeonato do Mundo, com tudo o que isso implica - jogadores a chegarem mais tarde ao trabalho e como é já uma certeza, vamos ter novo treinador e como seria importante começar com todos; mercado a mexer mais tarde e a continuar a fechar só em finais de Agosto - e em que temos uma pré-eliminatória da Champions que é fundamental vencer, seria importante que depois do dia 10, altura em que disputamos o último jogo oficial, o silêncio fosse quebrado, quem de direito saísse a terreiro e dissesse que F.C.Porto vamos ter na próxima temporada. Mais, se fosse possível, o treinador devia ser apresentado e tornada pública a estratégia para que 2014/2015 seja diferente para muito melhor, que 2013/2014. No passado todo este silêncio era um bom sinal, quando menos se esperava as coisas aconteciam, tinham a capacidade de nos surpreender pela positiva. Continuo a acreditar que também vai voltar a acontecer agora.

Os autocarros, leia-se equipas muito defensivas.
Os adeptos encaram os autocarros de duas maneiras: quando são as nossas equipas a utilizá-los e têm sucesso, trata-se de arte de bem defender - no F.C.Porto não é bem assim, mas...; se são os adversários a utilizar os autocarros e impedem-nos de ter sucesso, aí a coisa muda de figura, é uma vergonha, anti-futebol, mata o entusiasmo, afasta o público dos estádios. Estas reacções dos adeptos são naturais, já a comunicação social não pode analisar da mesma forma, o autocarro é bom ou mau conforme dá jeito. É isso que está em causa.

No panfleto da queimada o cheiro continua nauseabundo, a porcaria espalha-se pelos corredores, não há ambientador que resolva o problema destes vendilhões do templo, jornalistas com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão. O F.C.Porto, neste Século que leva ainda pouco mais que uma dúzia de anos, não só esteve em duas finais europeias consecutivas, Taça UEFA 2002/2003 e Champions League 2003/2004, como as venceu e também venceu a Liga Europa em 2010/2011 Não foi em 10 anos, foi em 11 anos que esse feito dos Dragões foi conseguido. Mas João Bonzinho um vermelho encardido e fanático, passou por cima disso, preferiu omitir esses factos tão relevantes para o futebol português, apenas e só por um motivo: o que o F.C.Porto conseguiu reduziria quase a nada aquilo que foi conseguido pelo clube do regime.
É esta gente que temos de combater e denunciar para que também a este nível, a próxima época do F.C.Porto não tenha nada a ver com esta.



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