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terça-feira, 3 de junho de 2014


Não sou aquele tipo de adepto do futebol que vê todos os jogosde todos, conhece todos os jogadores, como jogam todos os clubes. Não, apenas acompanho tudo que diz respeito ao meu clube, procuro saber e conhecer bem todos aqueles que o servem. Por isso não conheço Sami, jogador que assumiu publicamente ter assinado um contrato de quatro anos com os Dragões. Se o vi jogar foi nos jogos frente ao F.C.Porto e mesmo aí, a minha atenção vai toda para os jogadores que vestem de azul e branco, só repararia em Sami se ele tivesse feito alguma coisa de muito revelante, que me lembre, não foi o caso. Mas há uma coisa que sei e vou-me repetir: o futebol é fértil em grandes surpresas. Já vi, já vimos, jogadores por quem à priori ninguém dava nada, surpreenderem; como já vi, já vimos, jogadores que foram teoricamente excelentes contratações e depois, na prática, não corresponderam, alguns até defraudaram totalmente as expectativas. Sendo assim, até porque não sei o que vai acontecer com o internacional guineense - vai para estágio e depois o treinador decide, por exemplo? -, não vou tecer grandes considerações sobre a contratação de Sami, espero para ver  e lá para o final de Agosto pronuncio-me - lembro em todo o caso que jogava no Marítimo presidido pelo Guardanapo; lembro que terminava o contrato e portanto a sua contratação não envolve grandes custos. Esta forma de me referir aos jogadores que chegam para o F.C.Porto, não é nova, não diz respeito apenas a Sami. Não, é um princípio que sigo em relação a todos os jogadores que conheço mal e pelas razões assinaladas anteriormente - já vi de tudo! Mas há quem não espere para ver, nem dê qualquer benefício da dúvida. Do alto dos seus grandes conhecimento de futebol e com provas mais que dadas e do facto de conhecerem Sami como as palmas das mãos, disparam logo: não serve, não tem qualidade, é mais um como este e aquele... esquecendo que alguns dos citados, ainda podem surpreender, como surpreenderam outros apelidados de barrete e que depois não foram barrete nenhum - nem preciso de citar exemplos. Aliás, o caso dos equipamentos para a nova época é o mais recente e paradigmático: uiiii, que feios! Afinal, até são bonitos.

Nota final:
Tinha dito há tempos atrás que devíamos ter dez jogadores no mundial, não temos dez, mas temos nove. Soltem os foguetes, tantos jogadores supervalorizados e asssim, números abaixo das cláusulas de rescisão podem ser curtos. Óptimo que nós precisamos de pasta. Sim, porque nós mesmo tendo metade do passivo dos outros dois rivais, não escondemos que o nosso modus faciendi é este e para o manter temos de vender.

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