Já tinha abordado o assunto Rodrigo Mora, mas a preocupação de alguns comentadeiros com o jovem prodígio do FCP emociona-me até às lágrimas.
Ora vamos lá ver...
É completamente falso que os portistas na sua esmagadora maioria não compreendam o sentimento de tristeza e desilusão de Rodrigo Mora por não ser titular, ou não ser utilizado no jogo frente ao Vitória. Mas quem é soberano nessa matéria é o treinador, é ele que tem de escolher quem entra de início, quem é suplente e entra durante o jogo, quem não entra, ou que nem sequer é convocado. No caso é Francesco Farioli quem em primeiro lugar responde pelos resultados. Depois, não conheço nenhum treinador que, pesando todos os factores, não escolha os melhores, aqueles que na sua opinião são os mais capazes para que a equipa atinja os objectivos de, primeiro ganhar, depois e se possível, juntar à vitória uma boa exibição - as duas coisas provocam entusiasmo, motivam, galvanizam, fazem aumentar a confiança. É óbvio que tratando-se de um menino que fez 18 anos há pouco, é preciso estar próximo, ajudar, dar-lhe confiança, não deixar que o desânimo se apodere de Rodrigo Mora. Dizer-lhe que o facto deste momento não estar a dar o contributo que esperaria ao FCP, é apenas passageiro, só tem de se manter focado, trabalhar forte, aproveitar todas as oportunidades para mostrar, um, que está aí, dois, que merece jogar. E, principalmente, não se deixar impressionar e influenciar por alguns entendidos que até pode parecer que estão muito preocupados com ele, mas apenas querem polemizar e criar ruído à volta do FCP.
O MST a atacar para fora é bom,mas quando fala para dentro...enfim também foi escrever para aquele pardieiro,tem que agradar ao chefe tinto off the Record.
ResponderEliminarNão descansam,enquanto não encostar-mos.
Também estou comovido com a preocupação nacional pelo Mora.
Palhaços...
Pelos vistos Miguel Sousa Tavares também entrou de cabeça na onda tóxica da descomunicação social que nos faz pelo Rodrigo Mora .
ResponderEliminarDa minha parte não levam nada , já estou vacinado dessa porcaria que é essa gente , que quer um casinho e vender gato por lebre .
Rodrigo Mora não entrou por força das circunstâncias , espero que tenha alguém que fale com ele e que não coma a merd@ que vem na CS , que continue a trabalhar com tem feito que seguramente voltará a jogar .
E é triste ver portistas a engolir a porcaria que as CMTV s , CNN e restante lixo lhes dão .
Ps - O MST deve ter visto um jogo diferente do resto do pessoal ...
Em relação ao Rodrigo Mora, só me apetece dizer: -"mas anda tudo maluco ou a cheirar cola a mais?" No ditos opositores do Porto, compreendo a tentativa de destabilizar o Porto, ainda por cima quando começa a aparecer forte, agora comentários de ditos adeptos e sócios? MST? José Fernando Rio?
ResponderEliminarO Rodrigo era o gajo que tinha um olho na "terra de cegos" que foi o resto da equipa no final da época passada - por isso deu nas vistas. Este ano o nível colectivo subiu bastante, devido às contratações e ao novo treinador que parece ter ideias de jogos mais bem definidas. Apesar de ser notória a qualidade que tem, não me choca ter ficado de fora - quando a oportunidade aparecer tem de a agarrar, mas de forma colectiva e não a querer resolver o jogo sozinho. A ideia que fiquei, é que ele é mais inteligente que isso, desde que se mantenha acima deste ruído que só serve mesmo para destabilizar o jogador e a equipa. Crescimento sustentado.
Como disse Farioli, a época é longa e todos serão necessários.
Sobre o Mora já falei aqui no "Dragão até á morte" e volto a reiterar que considero o rapaz o maior talento do futebol mundial desde Messi e Cristiano. No referido post, escrevi que tenho fé que vai ser utilizado, penso que é uma inevitabilidade dado a qualidade do rapaz. Portanto vou esperar mais uns 5 ou 6 jogos para dar uma opinião mais formada. De resto, parece que atitude, raça e ambição estão a voltar ao nosso clube e isso é o mais importante!
ResponderEliminarJá aqui disse e volta a repetir, MST quando fala de assuntos extra futebol é um craque. Quando fala do jogo jogado é horrível, não percebe nada disto.
ResponderEliminarMuito sinceramente irrita-me ver Portistas a cavalgar a onda do Rodrigo Mora, criada pela comunicação social para tentar desestabilizar uma equipa que está muito bem.
No final do jogo de Segunda feira, Cmtv e Sportv + (eu só vi estes mas se calhar forma mais), começaram a análise ao jogo a falar do Rodrigo Mora. Mas isto tem algum cabimento? Depois de uma boa exibição e bom resultado contra um adversário tradicionalmente complicado e com tanta coisa boa para dizer, começam logo pelo Rodrigo ficar no banco?
Para mim este caso é bastante claro. Rodrigo é dos maiores talentos que vi sair das nossas camadas jovens. Esteve muito bem na última época, num contexto muito específico. Ainda assim, era possível ver na época passada que o Rodrigo era intermitente durante o próprio jogo. Tanto arrancava uma jogada genial, como depois passava 10 min ou mais ao lado do jogo.
Rodrigo Mora foi muito importante na época passada pela qualidade individual que trouxe (as jogadas de golo e de desiquilíbrio dele foram quase sempre através de iniciativas individuais), mas coletivamente ainda não acrescenta muito, tem de crescer neste aspecto. Tem de ter a capacidade de fazer o coletivo do Porto funcionar e aprimorar a qualidade de decisão e último passe. Um jogador com a qualidade do Rodrigo tem de apresentar mais do que as 6 assistências que conseguiu nas últimas em 2 épocas. Para não falar na evolução que precisa na fase sem bola.
A estes fatores junta-se a qualidade dos colegas. Até parece que o Viktor ou o Gabri são uns pernas de pau. São dois jovens de muita qualidade e de uma disponibilidade muito grande sem bola.
No caso específico deste último jogo é fácil perceber porque não jogou Mora. Só não jogou porque fomos obrigados a fazer 2 alterações por lesão, de dois jogadores que não seriam substituídos, senão entraria de certeza. As outras duas substituições foram claramente estratégicas (e bem), que funcionaram plenamente. Estávamos a perder o controlo do jogo pela perda de fulgor de alguns jogadores e a entrada de Eustáquio e Wiliam, permitiram tomar conta do jogo outra vez.
Na última substituição, a única onde Mora podia ter entrado, percebe-se a opção do treinador. Optou por dar minutos a um jogador que tem pouco tempo com os companheiros e pode vir a ser necessário num curto espaço de tempo, pelo que todos os minutos que poder somar, sem desmotivar o Samu, são de aproveitar.
Percebo a adoração pelo miúdo, eu também gosto muito dele e contribui para que fosse a maior ovação no jogo de apresentação. Não tenho dúvidas que no decorrer da época Mora ganhará o lugar nesta equipa, mas custa-me muito perceber esta necessidade de culto de personalidade de vários Portistas. É o PC, o SC, o AVB, o Mora.. Para mim o único culto é o Porto e se houver uma folha em que diz que somos campeões e o Mora não joga um minuto, eu assino já.
A CS já percebeu que muito provavelmente temos treinador, e está a aproveitar o que pode para tentar desestabilizar o Mora e colocar os adeptos contra o treinador. Não vamos comer essa palha.
Exactamente como vejo. Ainda para mais é apenas o primeiro jogo de mais de 50 que se esperam pela frente. Não há lugares cativos. Também gostaria de ter visto o miúdo a jogar, já vivo bem longe e como emigrante, este foi o único jogo da época que tive a oportunidade de ver ao vivo. Mas ganhámos que é o mais importante, e o resultado final é a única coisa que fica.
EliminarCaro DVP e prezados portistas,
ResponderEliminarEra uma vez um clube que carregava nos ombros o peso e o brilho de muitas vitórias, conquistadas ao longo de décadas contra gigantes de toda a Europa e até de outros continentes. Não eram vitórias nascidas de um só pé, de um só talento ou de um só nome gravado nas costas da camisola, mas sim da harmonia entre muitos — um coro de vozes diferentes que, juntas, entoavam a mesma canção vencedora.
Foi nesse clube que, um dia, numa das piores épocas de sempre, um rapaz de apenas dezassete anos entrou pela porta principal. Trazia nos olhos aquela chama que só arde em quem sonha acordado. Os adeptos, sentados no mesmo lugar de sempre, olharam para ele com a curiosidade reservada aos mistérios: sabiam reconhecer quando um jogador tinha jeito, e aquele tinha muito.
Na época seguinte, começaram os burburinhos. Os grandes filósofos do futebol, que tantas vezes discutem o jogo como se fosse uma novela mexicana de quinta categoria, anunciaram que, a partir dali, o clube deveria jogar à volta do menino. Toda a estratégia deveria nascer e acabar nele, como se fosse o sol e os outros apenas planetas a girar em redor. Parece fácil: esquecer décadas de identidade, de trabalho coletivo e de vitórias conquistadas na força do grupo… tudo para agradar à nova moda.
Mas os adeptos do FC do Porto — os que viram títulos nascer do suor coletivo e não de caprichos individuais — lembravam-se de algo que nunca se deve esquecer: este clube sempre ganhou porque cada um dava o seu passo certo ao compasso dos outros; porque nenhum brilho individual ofuscava a luz do conjunto. E sabiam também que, por mais talento que houvesse, o futebol é jogo de resistência e de prova contínua, e que o estatuto dentro de uma equipa não se herda — conquista-se.
E é por isso que este miúdo está no lugar certo para crescer, aprender e, um dia, ganhar o estatuto que o colocará ao lado dos grandes… mas apenas quando a sua contribuição assim o justifique.
O Porto não é uma nação — é um satélite da Terra!
Viva o FC Porto, sempre!
Saudações portistas,
HMF