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S.C.Braga 0 - F.C.Porto 2. 3ª taça conquistada, época muito positiva, apesar do campeonato perdido


Depois de ter perdido o campeonato, principal objectivo da época, o F.C.Porto tinha na Taça de Portugal uma hipótese de terminar a temporada com mais um troféu a juntar à Supertaça e Taça da Liga. Não era a salvação da época, mas era a diferença entre uma época positiva ou negativa.

Com Cláudio Ramos, Pepê, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Uribe, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson, os Dragões entraram melhor, ameaçadores, Eustaquio podia ter feito mais aos 5 minutos.
A pressão mantinha-se, faltava definir melhor e mais contundência na zona de finalização para colorir o bom início dos azuis e brancos.
Aos poucos o Braga foi reagindo, subiu as linhas, Dragões com mais dificuldades.
Aos 20 minutos, erro da defesa do Braga, Evanilson obrigou Matheus a uma grande defesa.
Até aos 30 minutos da primeira-parte, F.C.Porto mais perigoso, Cláudio Ramos sem trabalho, ao contrário do guarda-redes bracarense decisivo para manter a sua baliza a zero, num jogo muito faltoso e muitas vezes parado.
Apenas aos 38 minutos o titular da baliza do F.C.Porto foi obrigado a aplicar-se.
Aos 40 mais uma lesão muscular de Evanilson, entrou Toni Martínez.

O intervalo chegou com o nulo no marcador, injusto para os portistas, muito mais dominadores, perigosos e com algumas boas oportunidades.

Sérgio Conceição manteve o mesmo onze, a segunda-parte começou com o F.C.Porto a criar um bom lance de ataque, mas Pepê com uma finta a mais, perdeu o tempo certo para finalizar. Na jogada seguinte foi Galeno a ameaçar. Na resposta foi o Braga a assustar.
Ao minuto 53, excelente saída dos Dragões, passe açucarado de Otávio para Galeno, assistência que não chegou a Toni Martínez porque André Horta fez auto-golo.
Com os minhotos a terem de arriscar, e a darem mais espaço, era fundamental aproveitar, ter o critério correcto, definir e optar bem. 
Uma entrada completamente disparatada de Wendell, expulsão correcta, F.C.Porto com menos um para a última meia-hora, quando tinha tudo a seu favor.
Sérgio Conceição meteu Zaidu e sacou Toni Martínez, compreensível, natural, mas algo injusto para o espanhol que entrou bem.
Em inferioridade numérica os Dragões recuaram, o Braga pressionou, João Pinheiro começou a distribuir cartões.
Niakaté derrubou Taremi quando este ia isolado para a baliza, foi expulso, dez contra dez.
Logo depois rápida jogada de contra-ataque, Galeno assistiu Otávio para o segundo.
A pouco mais de 10 minutos do fim, azuis e brancos com tudo para levantar a taça.
Galeno atirou à barra já nos descontos, o Braga na resposta falhou uma grande oportunidade.
Entraram Veron e Grujic e André Franco, saíram Galeno, Eustaquio e Galeno.
Com mais assertividade na parte final o conjunto de Sérgio Conceição ainda podia ter aumentado a vantagem e não seria injusto.

Resumindo: vitória clara, sem discussão da melhor equipa. O F.C.Porto foi muito superior nos 90 minutos, apenas abanou um pouquinho quando da expulsão de Wendell, mas quando ambas as equipas ficaram em igualdade numérica, voltou a ficar por cima do jogo, podia ter feito o 3° golo.

Quando se perde o campeonato a época não é excelente, mas com três títulos, Supertaça, Taça da Liga e de Portugal, disputa do campeonato até à última jornada e uma prestação muito positiva na Champions League, a temporada 2022/2023 foi muito positiva.

Nota final:
Não sou daqueles portistas que quando o F.C.Porto ganha canto o Pinto da Costa allez, Pinto da Costa allez, allez, viva o Rei, ou longa vida ao Rei. E quando o F.C.Porto perde ando à procura de bodes expiatórios, Pinto da Costa nunca tem culpa de nada. Assim, como para mim na vitória e na derrota, em 1º lugar responde o presidente, parabéns ao presidente por mais esta vitória na Taça de Portugal. Mas e que fique claro, nunca a influência da estrutura, presidente incluído, foi tão pequena no sucesso desportivo dos Dragões. Este e os outros títulos conquistados têm muito do treinador e dos jogadores. E não renegando as culpas próprias destes na perda do campeonato, tivesse a estrutura agido no momento certo e no tempo oportuno, talvez o F.C.Porto tivesse conseguido quatro em quatro.

Parabéns, F.C.Porto, tetracampeão nacional de andebol - devia ser penta...


Ao bater o Marítimo Madeira Andebol SAD por 33- 25, o F.C.Porto sagrou-se tetracampeão nacional de andebol - devia ser penta...

Parabéns ao F.C.Porto e a todos que contribuíram para mais um título de uma secção modelo e que tanto orgulha os portistas.

F.C.Porto 3 - Vitória S.C. 0. A virtude de nunca desistir...



Um misto de culpas próprias - 12 pontos perdidos com Rio Ave, Santa Clara, Estoril, Casa Pia, Gil Vicente e demasiado para uma equipa que quer ser campeã - e factores externos que influenciaram negativamente alguns resultados do F.C.Porto e positivamente os do seu principal rival e campeão, na origem da perda de um título que cedo se começou a desenhar e teve no F.C.Porto 1 - Gil Vicente 2 a machadada final. Mesmo longe do 1º lugar o conjunto de Sérgio Conceição deu ênfase ao lema, o F.C.Porto é um clube de resistentes e não de desistentes, nunca atirou a toalha. É verdade que não foi um Dragão brilhante, pelo contrário, mas foi um Dragão que foi fazendo a sua obrigação, ganhando os seus jogos, um Dragão teve o grande mérito de arrastar a decisão do título para a última jornada.


Hoje frente ao Vitória era complicado pelo valor do adversário, porque, apesar de todos os avisos para foco total nos de Guimarães, não é fácil manter a concentração tendo a cabeça em dois lados.
Com Diogo Costa, Pepê, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Uribe, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson - Rodrigo Conceição, Verón, Toni Martínez, André Franco e Namaso também jogaram nos lugares de Galeno, Pepe, Evanilson, Otávio e Wendell -, conjunto de Sérgio Conceição, também beneficiando do facto do Vitória jogar com dez desde os 2 minutos, venceu naturalmente, com uma exibição de bom nível. Primeira-parte onde construiu o resultado - marcaram Taremi, Otávio e Evanilson e foi invalidado um golão a Pepê -, uma segunda onde geriu sem problemas e podia ter ampliado a vantagem, mas voltou a falhar muito. O jogo terminou com o resultado em 3-0, o mesmo com que as equipas foram para as cabines ao intervalo.

Taremi terminou como melhor marcador com 22 golos, mas fica a dever a si próprio muitos mais.

Agora é preparar bem a final da Taça de Portugal, conquistá-la e acabar a época em beleza, apesar do principal objectivo não ter sido conseguido. Depois é o tempo dos dirigentes fazerem bem o seu trabalho, reforçar com qualidade o plantel, preencher alguns lugares onde são óbvias as carências...


 


F.C.Famalicão 2 - F.C.Porto 4. Parecia fácil, complicou-se, mas o Marquês continua vazio...


Entrando em campo já com o 2º lugar e com a entrada directa na Champions League, garantida, o F.C.Porto tinha de conquistar os três pontos no jogo com o Famalicão para evitar que o Benfica fosse campeão no sofá, chegasse ao dérbi frente ao Sporting sem a obrigação de vencer.

Cumpriu a sua obrigação, ganhou sem discussão, o marquês está vazio, não há campeão no sofá. Pena o 2º golo não ter sido de penálti, um póquer de penáltis era o máximo, ia fazê-los espumar... 

Com Diogo Costa, Pepê, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Eustaquio e Galeno, Taremi e Toni Martínez, o conjunto de Sérgio Conceição não podia começar melhor. Penálti claro sobre Otávio, Taremi à segunda, colocou os Dragões na frente.
Passados apenas 4 minutos, saída rápida, corte da defesa, recuperação de Otávio, assistência primorosa, excelente finalização de Taremi. Campeões com dois golos de vantagem, uma eficácia acima da média dos últimos jogos.
A perder o Famalicão reagiu, mas o F.C.Porto estava seguro e concentrado atrás, saía com critério para o ataque.
Amarelo injusto para Taremi, numa disputa normal, enquanto o banco da equipa da casa reclava todas as faltas.
Se a eficácia parecia boa, Galeno desmentiu essa possibilidade, completamente sozinho falhou de uma forma inacreditável, podia ter acabado com o jogo iam decorridos 25 minutos.
Galeno que passado pouco tempo obrigou o guarda-redes a fazer uma grande defesa.
Quem não marca sofre. Defesa a dormir, incapaz de despachar, Pepê mal posicionado, Ivan Jaime nas costas do brasileiro reduziu.
De repente um jogo que parecia tranquilo, complicou-se.
Do nada os minhotos construíram uma oportunidade clara, Diogo Costa salvou.
Na jogada seguinte foram os portistas que estiveram próximo do 3°, a bola bateu contra um defesa.
Aos 42 minutos Pepê, cortou em esforço, o árbitro e o VAR acharam que tocou no jogador da equipa da casa, que era penálti, golo, jogo empatado.
Incrível como uma equipa que até estava bem, descambou, muito por culpa da defesa, em particular o seu lado direito. E até podia ter sofrido a reviravolta já no tempo de descontos.
Toni Martínez era um a menos. Num livre próximo da área, Wendell mostrou, se ainda era necessário, a incapacidade do F.C.Porto nas bolas paradas.

Ao intervalo um empate a dois, penalizava um Porto que entrou bem, fez dois golos, podia ter feito o 3°, não fez e depois começou a cometer erros grosseiros e as consequências ficaram a vista.
 
Para a 2ª parte os Dragões voltaram com o mesmo onze, mas sem a assertividade da 1ª parte, entrou melhor o Famalicão.
Quando chegou à frente com perigo, Pepê, sozinho, atirou para fora do estádio. O brasileiro estava mal a defender e a atacar, já Toni não só não fazia nada, como estragava.
Um lance sobre Eustaquio muito parecido com o do penálti a favor do Famalicão, desta vez não foi nada.
A equipa de Sérgio Conceição parecia incapaz de se impor. Mas aos 62 minutos penálti claro, corte com a mão de uma bola que ia para a baliza e para golo, foi preciso muito tempo para ver o óbvio.
Chamado a bater, Taremi. colocou novamente os portistas na frente.
Esperava-se que agora os Dragões não cometessem os mesmos erros, procurasse aumentar em vez de segurar.
Aos 69 minutos entraram Uribe e Evanilson para os lugares de um Toni Martínez desastrado e Grujic.
Aos 73 novo penálti a favor dos portistas, falta sobre Evanilson - se o de Pepê foi, este também.
Taremi voltou a tentar, voltou a marcar, fez o póquer.
Com 15 minutos mais os descontos para jogar, era preciso não facilitar, não complicar, tentar aumentar a vantagem.
Aos 80 Taremi ofereceu o golo a Galeno, mas o VAR assinalou fora-de-jogo ao iraniano.
Com espaço o F.C Porto saía bem, mas na finalização não acertava, começaram as más opções e o desperdício.
Já em cima dos 90, saiu o homem do jogo, entrou Veron.
O árbitro deu 13!!! minutos de descontos.
Aos 90+10 entraram Rodrigo Conceição e Namaso, sairam Pepê e Galeno e nada de mais relevante aconteceu até ao fim.

E o marquês vai continuar vazio e a dormir o sono dos justos. Até quando? 
Resumindo: vitória justa, num jogo que começou bem, por culpa própria complicou-se, mas acabou com o objectivo cumprido.
Ganhar, ganhar e esperar, é a obrigação do F.C.Porto. E hoje, tirando aquele apagão que custou dois golos do Famalicão e obrigou a equipa a ter de voltar a correr para conseguir a vitória, houve bons períodos. 
Individualmente, apenas Toni Martínez esteve muito abaixo dos mínimos exigíveis.
Pepê, não é defesa, até se perdoam algumas más abordagens defensivas, mas tem de ser mais esclarecido e criterioso a definir e a finalizar. Tem de ter mais golo.
Com Otávio as coisas ficam mais fáceis. Precisamos de mais como ele na próxima época.

Amanhã o grande pedagogo, Dudu, vai dizer, o único penálti bem assinalado foi o na área do F.C.Porto...


Resolvi acrescentar mais esta reflexão que também coloquei no facebook:
Na hora do balanço não deixarei de olhar para dentro, para as nossas responsabilidades nesta época. Mas também não deixarei de olhar para fora, por exemplo, para as influências que a arbitragem teve.

Campeonato entre os quatro primeiros classificados:
FCP - 13 pontos 
Benfica - 8 pontos
Sporting - 6 pontos
Braga - 5 pontos.
Esta classificação, junto com um campeonato decidido apenas na última jornada, prova de forma insofismável que o tão apregoado e estratosférico Benfica de Roger Schmidt, é apenas mais um delírio de uma comunicação social desavergonhada e de análises sem qualquer correspondência com a realidade por parte de freteiros, recadeiros, cartilheiros e lambe traseiros sem noção do ridículo.

Para finalizar, veja-se o comportamento miserável da latrina da queimada.
No FCP - Rio Ave, a polémica está instalada, num lance ainda na primeira-parte. Hoje, nada, num lance aos 90+4, com claríssima influência no resultado, quiçá na luta pelo título.
São assim os prostitutos da escrita e da palavra.

Então o Sporting perde a possibilidade de ainda lutar pelas pré-eliminatórias da Champions com um golo irregular aos 90+4 e ninguém rasga as vestes?




Para bem dele, vamos internar o pequeno Rui... e já agora, também o Guerra


Perante o olhar embevecido de Joaquim Sousa Martins - apenas serve como pau de cabeleira. Sim, Rui, está bem, Rui, como tu dizes, Rui... -, o pequeno Rui, faz jus ao seu modus operandi de antiportista, antipintista e agora, também, antisergista básico e primário.
Sugerir uma derrota do FCP, acusado de coacção, só porque Sérgio Conceição fez um gesto que indicia qualquer coisa como, "lá foi o pagamento", após o 2° golo dos Dragões, é de alguém que não está bem da cabeça, está ficar chalupa, precisa de tratamento e internamento.
É mais um episódio triste de alguém que vive há mais de 30 à custa do FCP e de quem o serve profissionalmente.

Não, Guerra, não é assim, só é assim na cabeça cabeça cheia de porcaria. Se fosses sério e não apenas um propagandista, um lambe cus e uma câmara de eco dos interesses do Benfica, facto que só não envergonha A Bola porque A Bola há muito que perdeu a vergonha, perceberias duas coisas e não atiravas pela boca fora estas barbaridades.
Uma, é o dever de qualquer bom profissional lutar sempre pela vitória, no caso pelo título, enquanto matematicamente for possível. E se isto serve para todos, serve particularmente para o FCP, um clube de resistentes e não de desistentes.
Outra, por ser assim, por ser este o pensamento que está enraizado nos Dragões desde há muito tempo, foi que em 1985/1986 o FCP foi campeão quando os benfiquistas já festejavam, idem para o campeonato de 2012/2013, o do Kelvin, lembras-te Guerra? Lembras-te desse campeonato que fez esgotar a Rennie e que fez com que a esmagadora maioria da redacção de A Bola tivesse um grande chilique?
Mesmo com tantas certezas que o campeonato está entregue, não facilites, Guerra, previne-te. Que seria de nós sem ti? Tu, Guerra, és um manancial, dás sempre muito pano para mangas.

F.C.Porto 2 - Casa Pia 1. Já que não há mais nada, haja coração...


 

Com o Benfica após a vitória em Portimão próximo do título, competia ao F.C.Porto evitar que essa possibilidade se concretizasse já nesta jornada, vencendo o Casa Pia, um dos adversários que os Dragões não conseguiram derrotar na 1 volta, no caso, mesmo jogando em superioridade numérica durante mais de 45 minutos.

Sem Marcano e Ótavio, o F.C.Porto começou com Diogo Costa, Fábio Cardoso, Pepe e Wendell, André Franco, Uribe, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson e com uma qualidade de jogo, fraca, abaixo dos mínimos exigíveis a uma equipa que é campeã nacional. Os defeitos foram os mesmos dos últimos jogos, muita posse, domínio, mas mais nada. Falta quem pense e execute rápido, encontre espaços, assista ou desequilibre. Não há criatividade, não há génio e quando surge uma oportunidade a eficácia é nula, mesmo em boa posição como aconteceu com Eustaquio e André Franco. O Casa Pia, mesmo indo pouco à frente, foi tão perigoso como o F.C.Porto. Não porque fizesse muito, mas porque há quem aposte em inventar, complicar. Outro problema, os Dragões beneficiaram de vários cantos, mas sem qualquer perigo, a bola é apenas despachada para a molhada.
Taremi que parece uma sombra que paira no campo, sozinho e com colegas em boa posição, passou ao guarda-redes.

Mais 45 minutos perdidos, sem motivos de interesse, com uma qualidade de jogo que deixou muito a desejar. Para piorar, já a terminar a 1ª parte, Evanilson marcou na baliza errada. Mau demais para ser verdade. 

Após um longo descanso, culpa do F.C.Porto que demorou uma eternidade a regressar do balneário, o conjunto de Sérgio Conceição voltou com a mesma equipa.
A atitude parecia diferente, mas para dar a volta não chega só vontade e coração, é preciso qualidade e está mais que visto, isso é coisa que não há muita neste plantel dos Dragões.
Aos 55 minutos saiu Fábio Cardoso e entrou Veron, recuou Uribe.
E logo o empate aconteceu, marcou Taremi, mesmo assim foi tão difícil meter a bola na baliza...
Havia muito tempo para chegar à vitória, era preciso aproveitar o factor golo, acalmar e encontrar o caminho para a baliza do Casa Pia.
Mas foram os lisboetas que só não marcaram porque Diogo Costa salvou os azuis e brancos. A forma como Eustaquio foi ultrapassado no lance em referência, foi inadmissível.
Enquanto os gansos conseguiam sair do aperto com relativa facilidade, os jogadores do F.C.Porto faziam tudo em esforço.
A forma como André Franco marcou um livre perto da área e de potencial perigo, atirando um balão para a bancada, era sintomática da forma como alguns jogadores se exibiam.
Mais um livre perto da área, descaído para o lado direito, bateu Wendell, defendeu Ricardo Baptista.
Continuava a saga dos cantos mal marcados, mas na ressaca, Galeno atirou ao poste, uma bola que andou por ali perdida até chegar ao luso-brasileiro. 
O Porto apertava, Veron desperdiçou uma excelente oportunidade para colocar o F.C.Porto na frente.
A lentidão de Taremi era desesperante, aos 83 minutos e depois de uma grande defesa do guarda-redes, o iraniano atirou contra o defesa.
De seguida entraram Grujic, Namaso e Toni Martínez, saíram Eustaquio, André Franco e Evanilson.
Os portistas tentavam, mas sem discernimento e na ora de finalizar, o costume, um desastre.
Ainda por cima, Ricardo Baptista defendia tudo. Até que aos  93 Namaso fez golo, deu a volta ao marcador. Já merecia a equipa de Sérgio Conceição.
Era preciso segurar, não inventar, mas era pedir muito, Toni que o diga.
Galeno podia ter acabado com o sofrimento, mas sozinho falhou.
O jogo terminou com uma vitória, justa, dos Dragões, mas para não fugir à regra, mais uma vez com muito sofrimento.

Notas finais:
Não, não e um rotundo não, àqueles que dizem que o importa é ganhar, Ópera é no S.Carlos.
Se é verdade que conquistar os três pontos é fundamental, quem joga bem está sempre mais perto de o conseguir. E depois, uma coisa é jogar mal excepcionalmente, outra é isso ser a regra - após o jogo da Luz apontem-me um jogo em que os azuis e brancos tenham feito um jogo em condições, um jogo em que os adeptos não sofressem a bom sofrer? - e isso não pode ser a marca de um clube com a grandeza e a história do F.C.Porto.

Não quero ser demasiado duro, mas quando se perde dois jogadores do nível de Vitinha e Fábio Vieira e apenas se contrata André Franco...
Qual dos actuais médios do campeão é capaz de fazer a diferença, pensar e executar rápido, fazer passes de rotura, marcar ritmos, saber quando acelerar ou abrandar, ultrapassar linhas, encontrar espaços, assistir com qualidade? Uribe, Eustáquio, Grujic e André Franco são muito parecidos, têm as mesmas características, o ex-Estoril é de uma lentidão exasperante.

O objectivo foi conseguido, a vitória fez os foguetes regressar ao armazém, o nacional benfiquismo bafiento e despudorado vai ter de continuar a sofrer e o 2° lugar, normalmente o 1° dos últimos para a exigência portista, está a um ponto. Mas apenas porque agora a entrada directa na Champions League, prova sem a qual o F.C.Porto passaria as passas do Algarve, é fundamental.

PS - Não explica tudo - os treinadores não podem ser desresponsabilizados pela forma como as equipas se exibem -, mas repito pela importância: este é o pior plantel do F.C.Porto dos últimos muitos anos. E essa é, em 1° lugar, responsabilidade da estrutura do futebol com o senhor presidente acima de todos.


Olha, olha, este ex-árbitro internacional espanhol a estragar alguma narrativa. Só pode estar ao serviço do F.C.Porto...


Curioso, vi alguns comentadores de arbitragem, com o pedagogo Dudu à cabeça, queixarem-se que as imagens do lance entre Grimaldo e Ricardo Horta não eram claras, faltavam mais planos para se ver melhor e poder analisar com mais rigor - embora, diga-se, houve quem com aquelas imagens não ficasse com dúvidas, como é o caso do senhor da foto em cima que acompanha o post. Mas nenhum foi capaz de dizer que as imagens são da BTV, televisão do Benfica, que transmite os jogos dos da Luz em casa e isso não é bom para a credibilidade do futebol português, só contribui para mais polémicas e desconfiança.


Bruno Prata num artigo no Record, também despertou para o problema e manifesta-se contra as transmissões da BTV - ver no artigo ao lado.
Até se poderia dizer, mais vale tarde que nunca, mas logo quando se soube que essa aberração, inédita no futebol mundial, ia avançar, muitos portistas, eu incluído, se manifestaram contra essa originalidade tuga e só possível ao Benfica - fosse outro clube e caía o Carmo e a Trindade.
 
Em Agosto de 2017, portanto, vai fazer seis anos, num post no blog, também a propósito de um Benfica - Braga, escrevi isto:
«Não foi preciso esperar muito, bastou apenas um jogo, o primeiro transmitido pela televisão do regime, para que coisas estranhas acontecessem e os nossos receios ficassem totalmente justificados. Assim, como já tinha dito, importa perguntar a quem de direito, CA, o seguinte:
Que imagens foram facultadas ao VAR no lance em referência? Foram facultadas, em tempo útil, imagens claras para que o VAR exercesse a sua função de ajudar o árbitro? Para que a suspeição não continue é importante que fiquemos a saber se a responsabilidade é dos homens que estavam no VAR ou da transmissão da BTV. Para além do CA, também a Liga e principalmente a FPF, porque investiu muito dinheiro em nome da transparência, têm de se mostrar interessados em saber a verdade.»

Não é preciso muito, basta conhecer o que aquela casa gasta para saber que dali não sai nada que não seja merecedor de censura. Este episódio é apenas mais um. Se o clube deles todos e do regime, não vivesse num país onde a esmagadora maioria dos Órgãos de Comunicação Social não passam de meras caixas de ressonância, de servidores, propagandistas, freteiros, recadeiros e cartilheiros ao serviço do SLB, outro galo cantaria. Assim, fica difícil a luta, mas mesmo com limitações óbvias, já podemos denunciar estas poucas vergonhas e mostrar o modus operandi do clube de Rui Costa. 
Vieira saiu, mas só mudaram as moscas. 

Duarte Gomes, Dudu, o pedagogo do toque ligeiro, acha que o lance do guarda-redes do Arouca com Pepe, não era motivo para penálti. Não surpreende, já achara o mesmo naquele abalroamento a Nanu, por parte de Kritciuk num BSAD - F.C.Porto e que atirou o jogador dos Dragões para o hospital. Mas já achou penálti claro um lance entre o guarda-redes do Paços e Bah, no Benfica vs Paços de Ferreira desta época.
Dudu o pedagogo da treta, de pacotilha, à la carte e agora do toque ligeiro, é como analista, o que foi como árbitro: encarnado por dentro e por fora. É o pau de cabeleira do vazadouro da queimada.





F.C.Arouca 0 - F.C.Porto 1. Por pura aselhice, um jogo que podia terminar em goleada acabou na diferença mínima


Após a vitória do Benfica sobre o Braga, objectivo do F.C.Porto, consolidar o 2° lugar e continuar a lutar pelo título. Para isso só servia a vitória no jogo frente ao surpreendente Arouca. Não seria fácil em nenhuma circunstância, pior depois de um jogo muito desgastante física e emocionalmente, com o Famalicão.


Com Diogo Costa, Pepê, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson, o F.C.Porto entrou a mandar, muita bola, mas na zona onde se decidem os jogos faltava sempre qualquer coisa. Ou o passe demorava a entrar, era errado, a opção não era a melhor.
Ao minuto 10 grande jogada, tudo bem feito menos a finalização de Taremi, bola na parte superior da barra.
Só dava Porto, o Arouca não saía da defesa.
Se a equipa da casa não atrapalhava, Diogo Costa resolveu ajudar, errou o passe, felizmente sem consequências.
Mas continuavam os mesmos defeitos, incapacidade flagrante para traduzir o domínio e superioridade em golos. Os dois médios centro, Grujic e Eustaquio, muito lentos a pensar e a executar, incapazes de encontrar o espaço na frente e servir os avançados nas melhores condições, quase só lateralizavam.
30 minutos, apenas uma oportunidade, pouco para tanta posse.
Cartão para Otávio e para Marcano, o espanhol cometeu o mesmo erro do jogo com o Boavista, valeu que desta não foi vermelho.
Já era o Porto dos últimos jogos, pouca dinâmica, ritmo lento, perigo para o Arouca, zero.
Só já perto do minuto 40, Galeno e Grujic ameaçaram, o sérvio falhou clamorosamente no primeiro remate, na segunda atirou contra um defesa.
Guarda-redes do Arouca socou a cabeça de Pepe, mas nada foi assinalado.
Finalmente já em cima do intervalo, Marcano adiantou os Dragões, fez-se justiça.

Resumindo, vantagem mínima, mas atendendo ao domínio e à superioridade dos azuis e brancos - Diogo Costa foi mero espectador -, era curto. É preciso mais agressividade e contundência na zona onde se decidem os jogos.

Na frente, mas apenas com uma vantagem de um golo, fundamental não ficar na expectativa, na gestão do resultado. Importante começar a 2ª parte para resolver o jogo.

Até começou bem e a prometer a equipa de Sérgio Conceição, como prova disso, Galeno em boa posição podia fazer bem melhor. Após esse início, Arouca tentou reagir, Dragões com boas saídas para o contra-ataque, mas muito mal no momento de definir e decidir no último terço. Inacreditável a forma como várias jogadas que podiam ter terminado em golo eram desperdiçadas por falta de critério a definir, por passes sem nexo, por pura aselhice. Sim, mesmo com toda a tolerância para o cansaço. Quem desperdiça põe-se a jeito, quem não mata sujeita-se a morrer.
Aos 71 minutos saiu Evanilson e entrou Toni Martínez. Aos 87 saíram Grujic e Taremi, entraram Bernardo Folha e André Franco. Aos 90+4 entraram Namaso e Veron, saíram Galeno e Eustaquio.
Incapaz de marcar mais um golo, por-se a coberto de ser surpreendido até por um lance fortuito, o F.C.Porto, por culpa de uma incapacidade notória para fazer finalizar, mesmo em situações onde tudo estava a seu favor, conseguiu pelo menos não sofrer, sair de Arouca com os três pontos, manter-se a quatro do Benfica e cavar uma vantagem de cinco para o 3° que é o Braga.

Concluindo, a vitória é indiscutível, mas é de ficar à beira de um ataque de nervos ver um jogo que podia ter terminado numa diferença de três ou quatro golos, terminar na diferença mínima. 
Não, não é falta de sorte, em várias jogadas foi pura incompetência.






Parabéns F.C.Porto, Campeão Europeu de Hóquei em Patins

 

Ao vencer o Valongo por 5-1, o F.C.Porto sagrou-se Campeão Europeu de Hóquei em Patins.
Na pessoa de seu filho e director da secção, Eurico Pinto, uma palavra de reconhecimento e gratidão para o Senhor Ilídio Pinto, Alma Mater do Hóquei em Patins dos Dragões. 

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