O silêncio dos sabujos

Quando jornais que não são desportivos, como ainda aconteceu hoje com o Semanário Expresso, já pegaram no caso dos vouchers, jogos viciados e e-mails, agora juntos apenas num processo que envolve o Benfica - a propósito, o que procurava o Ministério Público hoje no Ministério das Finanças? -, A Bola, o jornal desportivo mais activo durante os apitos - Dourado e Final -, o que faz? Nada.
Onde estão agora os destaques e mais destaques de capa como acontecia no tempo dos apitos? Não estão.
Onde estão agora as tantas e tantas reportagens que enchiam várias páginas e todos os dias apitavam? Não existem, não estão em lado nenhum.
Onde estão agora os editoriais diários e a acutilância, tipo, Tremei Capones, de autoria do freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, e que ficou como paradigma dos valentões da queimada? Não aparecem, há coisas mais importantes para falar.
Resumindo, os valentes de outrora, são os cobardes de agora. A Bola continua quietinha e caladinha perante um escândalo que já é de grandes proporções, mas deixa indícios que ainda vai aumentar.
É o silêncio dos sabujos!

E depois de deste comportamento miserável, ainda vimos, como aconteceu hoje, o Pastel de Belém, a marioneta que "dirige" o panfleto, cheio de moral a criticar o jantar do presidente do F.C.Porto com deputados portistas e estes por não confrontarem Pinto da Costa acerca das responsabilidades que tem no clima de intolerância, crispação e na promoção de perigosa agressividade social. E não o fazem por medo, clientismo, por prática política pouco saudável, atira, cheio de ganas, o mais valente entre os valentes da queimada. Como se fosse pouco, como se tivesse toda a autoridade moral deste mundo, ainda se atreveu a adjectivar as perguntas dos jornalistas que ouviram Pinto da Costa, como despropositadas, descabidas e deslocadas. Mas quem é que este cobarde cego, surdo e mudo quando está em causa o SLB, "director" de um jornal completamente de cócoras e subjugado aos interesses do Benfica, para atacar, já nem digo os deputados, mas camaradas de profissão?

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