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domingo, 9 de novembro de 2025


Com menos de 72 horas - tempo considerado mínimo para recuperar do esforço -, entre o final do jogo em Utrecht e o início do jogo com o Famalicão e de início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William, Samu e Pepê, o FCP entrou a criar uma boa oportunidade. Samu atirou contra o guarda-redes.
Como sempre nas equipas que defrontam os Dragões, bloco baixo, saída no contra-ataque.
Aos 8 minutos Rodrigo Mora muito perto do golo que seria de bandeira. Porto bem a pressionar, dominar, mas pouco esclarecido a circular e encontrar as melhores opções. William muito no meio em vez de dar largura e aparecer ao 2° poste.
Aos 17 minutos portistas novamente perto do golo, golo que já mereciam, desta feita foi Francisco Moura 
Aos 19 minutos substituição forçada, saiu Bednarek e entrou Pablo Rosário.
Mesmo não sendo brilhante, mas chegando com alguma facilidade ao último terço, o conjunto de Francesco Farioli decidia quase sempre mal, a passar e a finalizar. E como quem não marca arrisca-se a sofrer, aos 28 minutos a sorte esteve com Diogo Costa. Bola no poste e nas costas do capitão portista, mas foi para fora.
Meter a bola em Samu, pelo meio e com ele apertado, é perder a bola.
Finalmente aos 35 minutos uma jogada perfeita, Francisco Moura na assistência como deve ser, golo de Froholdt e FCP em vantagem, merecida. E a vantagem só não aumentou logo de seguida porque William falhou um golo cantado - como é possível? - e de seguida Alberto Costa bem colocado atirou para o quintal. Não se pode desperdiçar tanto. Já no tempo de desconto novamente William sozinho na cara do guarda-redes falhou incrivelmente. Só marcam golos difíceis. Assim é complicado... Cartão amarelo escusado para Pablo Rosário.

O jogo chegou ao intervalo com FCP bem, dominador, mas com vantagem mínima. Apenas porque foi muito incompetente na hora na hora de finalizar, William em particular. Só à conta dele foram dois golos cantados em que o mais difícil é falhar. Esperemos que tanto desperdício não venha a ter consequências.

Para a 2ª parte o técnico do FCP não mexeu e o jogo recomeçou  com o Famalicão a parecer mais atrevido e o FCP complicativo na saída, perdi a bola facilmente. Samu continua a ter muitas dificuldades em ligar as jogadas. A equipa de Farioli parecia adormecida, eram asneiras atrás de asneiras. 
O treinador do FCP viu a pobreza que era a exibição da sua equipa e mexeu. Saiu um desastrado William e também Rodrigo Mora, entraram Gabri Veiga e Borja Sainz.
Aos 67 sozinho picou sobre o guarda-redes, mas o defesa cortou sobre a linha de golo. Era já um Porto melhor e mais ameaçador. Mas o resultado estava longe de estar resolvido. Mas na frente a eficácia continuava a deixar a desejar. Após uma arrancada de Pablo Rosário, Samu atirou para boa defesa.
Aos 81 entraram Martim Fernandes e Denis Gül, saíram Alberto Costa e Samu.
Na parte final o Famalicão procurou o empate e havia jogadores do FCP que lhe facilitavam a vida. Porquê não jogar simples? Porquê sujeitar-se a sofrer um golo até num lance fortuito?
No finalzinho Denis Gül falhou um golo cantado, mas podia ser anulado, deu ideia de estar adiantado.

Tudo somado, uma vitória que não oferece contestação, num Dragão que fez ums boa 1ª parte onde poderia ter acabado com o jogo, tantas foram as oportunidades desperdiçadas. Na 2ª parte a equipa entrou apática, desconcentrada, mesmo não dando quaisquer chances ao adversário, era preciso abanar. Francesco Farioli viu, mexeu, a equipa melhorou, voltou a ter oportunidades para aumentar a vantagem, não conseguiu, mas nunca esteve em risco de sofrer... embora às vezes do nada se sofra um golo.

Para além de ser uma vitória justíssima, foi também um vitória cristalina, limpa, num jogo que teve uma boa arbitragem.
É assim, no campo, ganhando que se combate a insídia, má-língua, antiportismo. Os cães ladram, mas o Dragão avança com uma liderança que não oferece contestação e só não é mais dilatada porque quem tem o dever de ser isento e não interferir na classificação não tem sido, tem interferido e muito.

Tem sido um FCP acima das melhores expectativas aquele que chega a mais uma pausa para as selecções com um percurso quase 100% vitorioso.

Uma nota final de grande elogio para um jogador que já vi ser criticado muito injustamente. Pablo Rosário já foi lateral-direito, já foi seis, oito, hoje foi central. Gosto muito de ti, Pablo!
Também gostei de Alan Varela e da 1ª parte de Pepê. Falo nestes porque nos últimos tempos me têm desiludido. Quem me desiludiu hoje foi William Gomes...



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