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Gil Vicente 3 - F.C.Porto 1. Não jogamos nada, perdemos bem, mas árbitros e VAR gozam connosco

 

Depois daquela exibição miserável na Madeira frente ao Nacional e de uma derrota que impediu o FCP de atingir a liderança e pior, criou uma instabilidade que urge ultrapassar rapidamente, mais as vitórias de Benfica e Sporting, era fundamental, obrigatório, que o conjunto de Vítor Bruno desse em Barcelos, no confronto com o Gil Vicente, uma resposta clara e que permitisse ultrapassar as marcas que o jogo anterior deixou. Não deu! Deu novamente uma péssima imagem, cometeu erros inadmissíveis, põs-se a jeito, perdeu sem apelo nem agravo e para piorar, tal como em Famalicão, voltou a marcar um golo que foi anulado e transformado num penálti contra.


Com Diogo Costa, João Mário, Nehuén, Otávio e Francisco Moura, Eustaquio e Nico, Fábio Vieira, Namaso e Galeno, Samu, os azuis e brancos em 4×4x2 ameaçaram o golo aos 9 minutos. Não marcou o FCP, marcou o Gil Vicente na resposta. Tudo muito simples e com a defesa e meio-campo a ver jogar. Está muito barato marcar aos Dragões.
Era preciso reagir e com contundência. Contundência, encostar o adversário às cordas, criar oportunidades? Nada disso. A reacção valeu alguns cantos, mas como quase sempre sem qualquer perigo, algumas ameaças, mas muita parra e pouca uva. Fábio Vieira levou amarelo. Isto na frente enquanto atrás cada ataque dos de Barcelos era um problema. O FCP até tinha bola, dominava, atacava, metia na zona de finalização, mas pouco mais. Os remates saíam muito longe da baliza. E a passividade da defesa metia dó, o Gil só não marcou o segundo porque não calhou.
Ai Fábio, Fábio... nem de livre. Já os cruzamentos dos laterais eram sempre para onde não estava ninguém. Mas mesmo mal servidos, os avançados quando tinham bola só faziam asneiras, nem ameaçavam. Não houve uma única oportunidade flagrante. O guarda-redes da equipa da casa teve muito pouco trabalho.

O jogo chegou ao intervalo com o Gil Vicente na frente e não foi preciso fazer muito para ir em vantagem para as cabines. O FCP sofreu cedo, depois fez pouco, muito pouco para mudar o rumo dos acontecimentos. Se pelo lado esquerdo ainda se fez qualquer coisa, pelo direito a dupla João Mário e Fábio não fez nada de jeito.

A perder era fundamental entrar forte na segunda-parte, procurar marcar cedo e ir à procura da remontada.
Gonçalo Borges substituiu Galeno e aos 48 minutos marcou. Mesmo que tenha sido com alguma sorte nos ressaltos, valeu. Era preciso aproveitar a embalagem, ir à procura do 2°. O FCP foi, mas do nada, de um canto e com a defesa e Namaso a dormir, deixou o central sozinho nas costas, golo fácil do Gil. O FCP tem não sei quantos cantos, não faz um golo, os adversários não precisam de muitos para fazer. É preciso ter uma paciência de Jó para aguentar isto. 
Era preciso ir outra vez à procura do golo e Vítor Bruno fez entrar Deniz Gul, saiu um  inconsequente Namaso. A rematar à baliza esta equipa do FCP mete dó, a bola passa muito longe do alvo.
Aos 69 saíram João Mário e Fábio Vieira e entraram Tiago Djaló e Rodrigo Mora. O jogo do FCP era tanto confuso, tão trapalhão, tão pobre, pior, com o tempo a passar não havia uma jogada de golo iminente. Uma incapacidade de lutar contra o destino que é a antítese do que é ser FCP. Para piorar, Nico levou 2° amarelo, mas o VAR corrigiu e foi expulso por vermelho directo.
Se com onze era uma tristeza, com dez só um milagre. Gonçalo Borges ainda empatou aos 89, mas tal como aconteceu em Famalicão, o VAR anulou e marcou penálti contra o FCP. O Gil aproveitou e aumentou a contagem e venceu com justiça. Samu também foi expulso já no final do jogo.

Resumindo: 
O FCP não joga nada, mete dó, põe-se a jeito, mas pisam-nos, provocam-nos, gozam connosco, faltam-nos ao respeito, tomam decisões contra o nosso clube que nunca tomariam contra os nossos rivais. Têm umas bolas do carago contra o FCP, não passam de uns cobardes quando se trata de outros clubes.
Assim faz mal à saúde, não há paixão que aguente...

PS - Gustavo Correia, o VAR do jogo de hoje, é o mesmo que num Académico de Viseu - FCP B, não viu ESTE PENÁLTI

C.D.Nacional 2 - F.C.Porto 0. Mesmo com todas as atenuantes, o FCP não é isto, nunca pode ser isto


Quem vai à Madeira para defrontar o Nacional, principalmente nesta altura, nunca tem a certeza se as condições climatéricas permitem que o jogo se realize. Na 1ª tentativa jogaram-se 14:30 minutos, na 2ª o restante tempo. 


Dragões com uma alteração em relação ao jogo do nevoeiro, saiu Alan Varela por lesão e entrou Vasco Sousa. Os outros, Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, André Franco, Rodrigo Mora e Pepê, continuaram e o FCP entrou com a possibilidade de ascender ao 1° lugar isolado. Mas quando nem perante essa possibilidade a equipa é capaz de ter a raça, alma, pica de vencer, entrar com tudo, comer a relva se for preciso, entra em campo completamente a dormir - JÁ TINHA AVISADO QUE NÃO PODÁIMOS ENTRAR COMO ENTRAMOS NO JOGO DO NEVOEIRO -, sofre um golo fácil logo a começar, essa equipa - equipa técnica e jogadores -, não tem perdão, só merece críticas contundentes. E não me venham com pedidos de desculpa. Chega de conversa da treta. 

O jogo recomeçou e logo após o reinício, 3 minutos, tudo muito fácil, toda a gente a ver jogar, golo do Nacional. 
Procurou reagir o conjunto da Invicta, mas muito mal. Não foi uma reacção que encostasse o Nacional atrás, criasse perigo. Não, foi uma reacção anémica, que nem cócegas fez. Não havia critério, os passes errados eram constantes, idem para as más definições e opções, não havia um único rasgo, um jogador que se destacasse. Mais, para além disso equipa pouco organizada na transição defensiva permitia que os insulares saíssem com algum perigo. Perante tanto cinzentismo não era preciso à equipa da Madeira fazer um grande jogo, bastava ter organização defensiva e sair bem para o contra-ataque.
O tempo passava e a incapacidade do FCP era notória, lances de golo, zero, era uma pobreza que metia dó.
Aos 42 minutos saíram Martim Fernandes lesionado e Pepê - é melhor nem dizer nada... - entraram João Mário e Namaso. E no seguimento e um canto que não devia ter sido marcado, devia ser assinalado fora-de-jogo ao jogador insular, defesa do FCP novamente a dormir na forma, jogador do Nacional cabeceou sozinho no meio de vários defesas do FCP, aumentou a contagem. 

O jogo chegou ao intervalo com os nacionalistas na frente com dois golos de vantagem e uma exibição miserável da equipa de Vítor Bruno. Há limites para se jogar tão mal. Há limites para erros tão grosseiros. 

Na segunda-parte os portistas entraram com duas alterações, saíram Vasco Sousa e André Franco, entraram Fábio Vieira e Gonçalo Borges. E entraram muito melhor, o que não era difícil. Dominaram, não permitiram quase nada ao Nacional, mas faltava contundência e capacidade para marcar pelo menos um golo que permitisse relançar o jogo. 
Vítor Bruno fez a última substituição, ao minuto 62 tirou Rodrigo Mora e entrou Deniz Gul. Mas a tudo continuava na mesma, uma ou outra oportunidade - Gul e Samu as mais flagrantes -, mas metê-la na baliza nem pensar. E na recta final do jogo, já sem discernimento, o coração aqueceu, mas só deu para vários amarelos - Nehuén, Otávio, Fábio Vieira e Gonçalo Borges. 
O jogo chegou ao fim com uma vitória, justa, do Nacional. A equipa madeirense aproveitou as facilidades que onze jogadores travestidos de jogadores do FCP deram na primeira-parte e na segunda aguentou a reacção portista. Com alguma sorte aqui e ali, mas defendendo bem a sua baliza, não permitindo um golo sequer a um Dragão que hoje não honrou a camisola. 

Nota final:
Uma equipa que tem a possibilidade de chegar à liderança isolada, não só não consegue como faz pior, perde um jogo que tinha obrigação de ganhar, não se pode queixar de nada - as condições estavam óptimas para jogar futebol -, apenas da sua falta de estofo e qualidade. E uma equipa que não tem essas capacidade só por milagre consegue atingir aquele que é o seu principal objectivo para esta temporada, ser campeão.
 
PS - Não podemos andar a repetir constantemente a mesma coisa, máximas que não são negociáveis em quem veste a camisola do FCP, seja ela azul e branca ou laranja. 
Podemos perder todos os jogos, não podemos perder NUNCA, por falta de comparência. Se não têm aquilo que é a marca FCP, vão ao gabinete do presidente e peçam para sair, não andem a passear e a desonrar o manto sagrado.




Sporting C.P. 1 - F.C.Porto 0. Num jogo que não foi famoso, o empate era o resultado mais justo


Numa Taça da Liga de credibilidade zero, feita à medida de estarem na final-four os quatro melhores clubes portugueses, FCP e Sporting CP defrontaram-se no Estádio Municipal de Leira - Estádio Dr. Magalhães Pessoa. Venceu o Sporting, o FCP pelo que fez durante parte da 1ª parte e na parte final da 2ª não merecia perder. 

Dragões com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustáquio, Nico, André Franco e Pepê, Mora e Samu. Jogo começou equilibrado, mas mais Porto nos primeiros 15 minutos - Samu ameaçou o golo aos 12. No segundo quarto-de-hora FCP continuou por cima, aos 20 minutos Nico muito perto de abrir o marcador.

Nos últimos 15 até ao intervalo, Sporting melhorou, foi superior, ao minuto 41 Gyokeres criou muito perigo, em cima do intervalo, Cláudio Ramos muito bem a evitar um remate que sofreu um desvio.


Assim, num jogo com poucas oportunidades flagrantes, Dragões melhores na primeira meia-hora, leões no tempo que mediou até ao regresso das equipas aos balneários. Resultado ajustava-se ao desenrolar da partida.


Na segunda-parte o jogo recomeçou com o Sporting mais assertivo e perigoso. Como corolário dessa boa entrada e perante a passividade do centro da defesa portista - não se pode sofrer um golo com o jogador a ganhar vantagem no mar de jogadores do FCP -, leões em vantagem.

Com os primeiros 15 minutos esgotados, a perder e com Pepê muito mal, saíram André Franco e o brasileiro, entraram Zaidu e Fábio Vieira. Era preciso reagir, mas tendo cuidado com os contra-ataques do Sporting, particularmente com Gyokeres, o autor do golo. 

No segundo quarto-de-hora o FCP procurou reagir, mas faltava definir melhor no último terço e as perdas de bola originavam saídas perigosas. Vítor Bruno viu e voltou a mexer. Tirou Martim Fernandes e Rodrigo Mora - apenas durou 30 minutos. Façam um favor ao miúdo, não lhe exijam aquilo que ainda não pode dar -, fez entrar João Mário e Iván Jaime.

Entrou-se nos 15 minutos finais com o FCP a tentar empatar. Mas era preciso evitar os deslizes atrás e aparecer quem fizesse pela vida na frente. Samu ameaçou, mas a bola saiu alta.

Ao minuto 83 saiu Eustaquio e entrou Gull. A pressão aumentou, o Sporting só defendia e dava chutos para a frente, mas faltava capacidade ao FCP para marcar o golo que merecia.

Não marcou, perdeu, injustamente, merecia pelo menos o empate. Mas quando na frente não há ninguém que faça uma jogada de génio, encontre os espaços para assistir em condições, desequilibre...

Quatro minutos de descontos é brincadeira.


Concluindo, FCP fora da final, resultado que penaliza demasiado a equipa de Vítor Bruno, num jogo que não foi famoso. 

Agora foco total no campeonato. É esse o grande objectivo da época.

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F.C.Porto 4 - Boavista F.C. 0. Um Dragão mais confiante e a subir de forma, justificou a goleada.

 

Jogando antes e com possibilidade de terminar a jornada 16 na liderança isolada do campeonato, o FCP defrontava o Boavista no dérbi da Invicta. Dérbi é dérbi, um jogo sempre complicado contra um  adversário que, mesmo longe do fulgor de outras épocas, nunca é fácil, mas que era muito importante ganhar. Os pupilos de Vítor Bruno venceram e convenceram, voltam a dormir na liderança, à condição, mas dependendo do que acontecer em Alvalade podem terminar a jornada isolados no topo.

Com uma surpresa na equipa inicial, André Franco no lugar de Fábio Vieira que não estava nos suplentes e ainda com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Nico e Eustaquio, Rodrigo Mora e Pepê, Samu, o conjunto de Vítor Bruno entrou de forma displicente, muitos passes errados - quando tentavam meter longe saía quase sempre mal -, lentidão de processos, incapacidade em criar desequilíbrios, se impor. Vida fácil para quem defende nos primeiros 25 minutos. Só em cima desse minuto um lance de algum perigo junto à baliza de César.
Os lances de bola parada continuam um desastre - canto curto termina num balão para a área.
Em cima da meia-hora, finalmente uma jogada bem delineada. Nico em Martim, Martim em Samu, golo. O VAR ainda analisou, mas confirmou. Dragões em vantagem, mas a exibição... Se o golo teve origem num bem executado e concluído contra-ataque, logo de seguida o contra-ataque já não foi bem trabalhado, perdeu-se a oportunidade para criar uma boa situação.
A vencer o FCP não podia adormecer na vantagem mínima, tinha de procurar o 2°. Samu ficou perto numa bela jogada.
Entretanto o árbitro ia mostrando amarelos a jogadores do FCP enquanto Abascal ia passando incólume.
Em cima do minuto 45 César evitou o 2° golo com uma magnífica defesa.

Resultado ao intervalo estava na vantagem mínima, mas principalmente pelo que fez nos últimos 15 minutos o FCP merecia mais um golo.

Os azuis e brancos vieram para a etapa complementar com o mesmo onze e em vantagem, mas era preciso não facilitar e ter muito cuidado com um árbitro muito lesto a puxar do amarelo para os portistas - Martim, Nehuén e Nico.

Entrou bem o FCP, mais solto, Nico perto do golo. Depois algumas boas combinações, mas faltava contundência. Como corolário da superioridade e bom jogo, até as bolas paradas melhoraram e Nico aumentou a contagem.
Manter a concentração, aproveitar os espaços e matar o jogo era o que se pedia. Quase de seguida Rodrigo Mora fez uma obra de arte e aumentou a vantagem. Iam decorridos 59 minutos.
Aos 65 minutos o que desperdiçou Samu...
Aos 67 minutos saíram Galeno e Eustaquio e entraram Varela e Iván Jaime e o que desperdiçou o espanhol.
Estavam bem e confiantes os Dragões, só precisavam de mais eficácia e não relaxar, nem complicar demasiado. Mas havia quem já estivesse desligado. Era preciso ligar. Aos 80 minutos saíram Nico, André Franco e Rodrigo Mora, entraram Vasco Sousa, Gonçalo Borges e Namaso. E, finalmente, ao minuto 81 Abascal levou amarelo.
Após o 3-0 os azuis e brancos abrandaram, perderam dinâmica, mas chegaram ao 4° numa bela combinação que terminou numa assistência de Nehuén para novo golo de Samu.

O jogo chegou ao fim com uma goleada fruto de 15 minutos bons na 1ª parte e 30 muito bons na 2ª. E não se pode dizer que são golos a mais, pelo contrário.

É um Dragão mais confiante e a subir de rendimento aquele que se exibiu hoje num Dragão cheio e que festejou a vitória e 87° aniversário de JNPC.












Moreirense 0 - F.C.Porto 3. Mesmo que à condição, Dragões chegam à liderança

 

De regresso a Moreira de Cónegos para defrontar um Moreirense que já o eliminou da Taça de Portugal e para o campeonato empatou com o Benfica - só não ganhou porque foi espoliado - e derrotou o Sporting, o FCP tinha pela frente um obstáculo difícil, mas que era imperativo ultrapassar. Porque a conquista dos três pontos permitia-lhe chegar à liderança, mesmo que à condição, porque uma vitória fora e num campo tradicionalmente complicado para os portistas, traria alguma tranquilidade e confiança a uma equipa que joga sobre brasas. Ultrapassou e mesmo que à condição, vai dormir na liderança do campeonato.


Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê,Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê, o FCP entrou com mais bola, Moreirense a tentar contra-atacar. Em cima do minuto 16 saída rápida dos portistas, excelente assistência de Rodrigo Mora para um gesto técnico perfeito de Samu, que de cabeça inaugurou o marcador. Tal como na Taça de Portugal, Dragões na frente do marcador. Era importante não adormecer à sombra da vantagem mínima, ir à procura do 2° golo. A perder o Moreirense subiu e começou a pressionar mais à frente, mais dificuldades para os portistas em sair, pior, a darem algum espaço. Quando faziam bem o último passe saía mal. Aos 33 minutos Pepê derrubado na área, penálti que nem árbitro nem VAR não viram. Estes critérios são um espanto. Depois do golo deixou de haver Porto. Nunca mais a equipa de Vítor Bruno conseguiu superiorizar-se, fazer jogadas com alguma qualidade, criar perigo. Não se percebe este adormecimento, esta incapacidade de ir à procura de aumentar a vantagem. Ainda por cima deixa que o adversário passe a ter mais bola, acreditar que pode marcar.  

O jogo chegou ao intervalo com portistas em vantagem, mas tirando o golo, sem terem feito muito por isso, diga-se em abono da verdade.


Depois de um intervalo longo, culpa do FCP que é useiro e vezeiro nestas coisas - quando se perde tanto tempo é sinal que a exibição não agradou e foi preciso corrigir muita coisa.

O jogo recomeçou com Dragões com o mesmo onze e na expectativa. Quando tinha a bola era tudo muito confuso, dificuldade em tocar rápido e sair com perigo. Obviamente o Moreirense aproveitava e chegava à frente com propósito e perigo.

Só perto da hora de jogo o FCP melhorou, conseguiu ter bola, construir algumas jogadas, mas era tudo muito lento, pouca objectividade e contundência.

Aos 63 minutos saiu Pepê, entrou Iván Jaime.

Com o resultado a não sair da diferença mínima e os de Moreira de Cónegos a acreditar, Rodrigo Mora tirou um coelho da cartola, após uma série de ressaltos, aumentou a contagem. Era preciso manter a concentração, não facilitar, não deixar o Moreirense entrar no jogo. Samu perto do 3°. Era um período em que mais confiante, a jogar e pressionar melhor, o FCP podia ter feito outro golo. Mas não podia facilitar, o Moreirense ia tentando.

Ao minuto 82 entraram André Franco e Gonçalo Borges, saíram Rodrigo Mora e Fábio Vieira. E foi André Franco a fazer o 3° num período em que a equipa, hoje toda de azul, tinha espaço, ia aproveitando bem e até podia ter marcado mais golos.


O jogo terminou com a vitória clara e que não merece discussão, de um Dragão que depois do 2° golo, mais tranquilo e confiante, teve um uma parte final de jogo mais de acordo com o que se exige ao conjunto da Invicta.


E assim vai dormir, mesmo que à condição, na liderança do campeonato.


Nota final:

Lamentável que aqueles que tanto se incomodaram com alguns assobios ao presidente JNPC, num passado não muito distante, persistam em levar tarjas de afronta e falta de respeito ao presidente AVB. Já cansa. Assim vão ficar cada vez mais isolados...


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F.C.Porto 2 - Estrela da Amadora 0. A vitória é indiscutível, mas a exibição foi muito fraca


 

Depois de ter ganho o jogo frente ao Midtjylland e com essa vitória manter em aberto a possibilidade de continuar a lutar pela passagem à fase seguinte da Liga Europa - directamente ou através do play-off -, no regresso ao campeonato o FCP recebia o Estrela da Amadora. Era um jogo em que o conjunto orientado por Vítor Bruno era na teoria amplamente favorito, mas tinha de provar em campo esse favoritismo e conquistar os três pontos.

Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Nico, Eustáquio e Fábio Vieira, Pepê, Samu e Namaso, de início, os Dragões entraram por cima, mesmo com algumas dificuldades por culpa de um Estrela recuado, ganharam alguns cantos, ao 3° Nico marcou, iam decorridos 12 minutos.
Apesar de conseguir o mais difícil, nem o golo espevitou o conjunto de Vítor Bruno que era lento a circular, definia mal, passava mal, facilitava a vida aos da Amadora. Era preciso acelerar na procura do 2°. Só em cima do minuto 40 os azuis e brancos ameaçaram, mas não muito, por Samu.

Nos primeiros 45 minutos a única coisa que se aproveitou na muito pobre exibição dos portistas foi o golo. Tirando isso nada mais digno de destaque. Se disser que nem mais uma oportunidade a equipa da Invicta criou, está tudo dito.
Jogadores parados, lentos a pensar e a executar, Se juntar a eternidade a decidir o que fazer, para depois fazer quase sempre mal... Enfim, uma 1ª parte muito fraquinha.

Depois de uma 1ª parte muito má, muito abaixo dos mínimos exigíveis, era preciso fazer muito mais e melhor na 2ª.
Entrando com o mesmo onze o conjunto de Vítor Bruno iniciou os segundos 45 minutos sem qualquer melhoria. O jogo arrastava-se, o espectáculo era intragável. Para ajudar à festa um árbitro que apitava a tudo. Perante um Dragão sem ponta de chama, obviamente, o Estrela começou a acreditar e viria a ameaçar.
Apenas ao minuto 66 o FCP esteve perto do golo - grande remate de Fábio Vieira para uma extraordinária defesa de Bruno Brígido.
Aos 68 minutos saíram Pepê e Namaso, entraram Francisco Moura e Iván Jaime.
Ao minuto 74 o Estrela com menos um, expulso Veiga.
Aos 78 novamente o guarda-redes a evitar um golo com excelente defesa. Desta feita foi Nehuén de cabeça.
Aos 83 entrou Rodrigo Mora e saiu Fábio Vieira. Aos 88 saíram Eustaquio e Galeno, entraram Alan Varela e Gonçalo Borges.
Já no tempo de descontos, Gonçalo Borges marcou o 2° e acabou com as dúvidas.

O jogo acabou com a vitória do FCP por 2-0 e que permite aos Dragões ultrapassarem o Benfica, embora à condição e manterem os dois pontos de atraso para o Sporting. É uma vitória justa, não há discussão, mas tirando a conquista dos três pontos pouco ou nada mais há a registar de relevante na fria noite de hoje. 
Um meio-campo sem dinâmica, com jogadores incapazes de ter um rasgo, encontrar espaços, servir o ataque com o mínimo de qualidade. E o ataque, mesmo com a desculpa de não ser servido em condições, também não é capaz de desequilibrar, construir por si só, tirar coelhos da cartola, quase que me apetece dizer, mais que marcar golos, ou pelo menos, criar oportunidades. A defesa, melhor os centrais que os laterais - continuo a não ver nenhuma vantagem de Galeno a lateral-esquerdo. Se não rende na frente, sai. Ponto.

No sábado em Moreira de Cónegos não pode estar este Porto... Estamos perto da frente, na luta, mas para sermos verdadeiramente candidatos temos de melhorar muito a qualidade colectiva e individual. Quando e obviamente, para mim, o melhor jogador do FCP, num jogo contra o Estrela, é um central - Otávio -, está quase tudo dito.

Nota final:
A jogar em casa frente a uma equipa que apenas luta para não descer, marcando cedo, com tudo que isso significa, jogando cerca de 20 minutos contra dez, nem assim o FCP foi capaz de fazer uma exibição minimamente aceitável, só chegou ao golo da tranquilidade já pertíssimo do fim. E não, não foi apenas por causa do jogo de quinta-feira...

Acrescentei ao post o currículo do vice do Estrela da Amadora que ontem foi protagonista e apareceu hoje em destaque na CS sempre pronta a dar destaque ao FCP... mas só pela negativa. 
Vá lá, o presidente da SAD, o salta pocinhas do Lopo, teve a decência de ficar calado. O problema destas trupes é que deixam um rasto de tal forma claro e um cheiro tão forte a estrume que rapidamente são apanhados.






F.C. Porto 2 - Midtjylland 0. Objectivo cumprido

 


Por boas razões que não é importante referir, não pude ver o jogo. Assim, apenas devo dizer que o objectivo de vencer foi conseguido. Segundo fui ouvindo, lendo e me chegou, a vitória é justa, a exibição não foi famosa. Há falta de confiança, há erros que continuam a cometer-se e que às vezes têm consequências, ontem, felizmente, não tiveram. Não posso também de me deixar de congratular por a exigência a cerca da qualidade de jogo ter regressado ao Dragão e aos Dragões. Esta época, ao contrário do passado recente, deixou de haver aquele discurso, o que importa é ganhar, quem quiser ópera que vá ao Coliseu.


Como a Liga Europa só regressa em Janeiro - Olympiacos a 23 no Dragão, 17:45 e Maccabi Tel-Aviv dia 30 às 20 no estádio do Partizan em Belgrado -, concentração total no campeonato e ir vencendo os jogos frente a equipas em que o FCP é claramente favorito.

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F.C.Famalicão 1 - F.C.Porto 1. Resultado muito injusto e penalizador. Culpas próprias e do suspeito do costume

Foi aí que a bola bateu ó careca? Haja vergonha. Esperemos para ver o que vai fazer o CA...


Depois de ter vencido o Casa Pia e posto fim a um ciclo negativo de quatro jogos sem vencer - três derrotas e um empate; beneficiado da derrota do líder Sporting frente ao Santa Clara em Alvalade para encurtar distâncias; o FCP se conquistasse os três pontos em Famalicão tinha a possibilidade de igualar o conjunto leonino na tabela classificativa, visto que a equipa de João Pereira voltou a perder desta feita em Moreira de Cónegos. Não igualou, muito por culpa de erros que cometeu no golo sofrido e na incapacidade de marcar golos.


De início com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Francisco Moura, Nico, Eustaquio e Fábio Vieira, Pepê, Samu e Galeno, o FCP entrou subido, dominador, só se jogava no meio-campo do Famalicão. Apenas faltava algum esclarecimento a definir e mais objectividade e contundência na hora de finalizar. Já estávamos perto da meia-hora quando o conjunto da casa causou algum perigo. Dificuldades de Samu em recepcionar e segurar, dar seguimento às jogadas. Dragões até faziam coisas interessantes, mas faltava qualquer coisa, por exemplo, rematar à baliza em vez de lateralizar sistematicamente. Pior e de forma inacreditável, claramente contra a corrente do jogo e a partir de um passe errado de Fábio Vieira e de uma intervenção desastrada de Diogo Costa, FCP a perder. Só visto... 


O intervalo chegou com o Famalicão em vantagem, quando o empate já era um mau resultado para o FCP.


Para a 2ª parte esperava-se uma reacção forte do conjunto de Vítor Bruno. O futebol até podia ser semelhante, mas era preciso traduzir em golos a superioridade demonstrada em campo.

Sem alterações no onze, o FCP logo nos minutos iniciais Samu podia ter feito bem melhor. Falhou ali, marcou passados poucos minutos um golo difícil, com um remate que não deu hipóteses.

Tudo empatado, era preciso ir à procura da vantagem com cabeça, não facilitar atrás. Tal como na 1ª parte, só dava Porto.

Fábio Vieira nem de livre acertava e com bola raramente escolhia as melhores opções. Galeno persistia em não jogar com o lateral, fazia sempre a mesma jogada. 

Continuava a incapacidade portista em traduzir em golos a superioridade que evidenciava. O Famalicão não saía de trás, FCP tantos ataques, tantas ameaças, mas golos... faltava aquilo que Bobby Robson chamava de killer instinct. Era este o filme do jogo.

Aos 73 minutos num contra-ataque exemplar  os Dragões colocaram-se na frente do marcador. Marcou novamente Samu a passe de Galeno, mas o VAR anulou e pior, mandou o árbitro ver um lance na área do FCP. Godinho viu e assinalou penálti com os Dragões, mão de Pepê. Valeu que Diogo Costa se redimiu, defendeu o penálti. Depois até ao fim, mesmo continuando a dominar, os portistas sentiram o golpe, não conseguiram chegar à vantagem, perderam dois pontos, a possibilidade de ficar em igualdade pontual com o Sporting.

Ao minuto 81 saiu Fábio Vieira e entrou Rodrigo Mora, ao 85 Pepê deu lugar a Iván Jaime, ao 90 saíram Eustaquio e Francisco Moura e entraram Alan Varela e Gonçalo Borges.


O resultado é claramente injusto, o FCP merecia ganhar o jogo. Não ganhou fundamentalmente porque ofereceu um golo, não conseguiu traduzir em golos a superioridade evidenciada durante os 90 minutos. Porque a dupla Godinho no campo e Martins no VAR, voltaram a prejudicar o FCP. Alguém acredita que esta dupla teria a coragem de fazer ao Benfica o que fez hoje ao FCP?


Uma equipa que quer ser campeã não pode ter na frente, com excepção de Samu, um deserto cheio de pólvora seca.


Vergonhoso ver os mesmos que nas épocas anteriores perdoavam tudo, três derrotas em quatro jogos com o Estoril, por exemplo, agora não perdoam nada, insultam os jogadores, atiram garrafas ao treinador, pedem a demissão do presidente. Se esta gente é portista, eu não sou.


Há poucas semanas o Sporting parecia invencível, imparável, ia dominar o campeonato a seu belo prazer. Mesmo com este empate, que é um mau resultado, o FCP está mais perto da liderança.

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