Gil Vicente 3 - F.C.Porto 1. Não jogamos nada, perdemos bem, mas árbitros e VAR gozam connosco
Depois daquela exibição miserável na Madeira frente ao Nacional e de uma derrota que impediu o FCP de atingir a liderança e pior, criou uma instabilidade que urge ultrapassar rapidamente, mais as vitórias de Benfica e Sporting, era fundamental, obrigatório, que o conjunto de Vítor Bruno desse em Barcelos, no confronto com o Gil Vicente, uma resposta clara e que permitisse ultrapassar as marcas que o jogo anterior deixou. Não deu! Deu novamente uma péssima imagem, cometeu erros inadmissíveis, põs-se a jeito, perdeu sem apelo nem agravo e para piorar, tal como em Famalicão, voltou a marcar um golo que foi anulado e transformado num penálti contra.
C.D.Nacional 2 - F.C.Porto 0. Mesmo com todas as atenuantes, o FCP não é isto, nunca pode ser isto
Quem vai à Madeira para defrontar o Nacional, principalmente nesta altura, nunca tem a certeza se as condições climatéricas permitem que o jogo se realize. Na 1ª tentativa jogaram-se 14:30 minutos, na 2ª o restante tempo.
Dragões com uma alteração em relação ao jogo do nevoeiro, saiu Alan Varela por lesão e entrou Vasco Sousa. Os outros, Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, André Franco, Rodrigo Mora e Pepê, continuaram e o FCP entrou com a possibilidade de ascender ao 1° lugar isolado. Mas quando nem perante essa possibilidade a equipa é capaz de ter a raça, alma, pica de vencer, entrar com tudo, comer a relva se for preciso, entra em campo completamente a dormir - JÁ TINHA AVISADO QUE NÃO PODÁIMOS ENTRAR COMO ENTRAMOS NO JOGO DO NEVOEIRO -, sofre um golo fácil logo a começar, essa equipa - equipa técnica e jogadores -, não tem perdão, só merece críticas contundentes. E não me venham com pedidos de desculpa. Chega de conversa da treta.
Sporting C.P. 1 - F.C.Porto 0. Num jogo que não foi famoso, o empate era o resultado mais justo
Numa Taça da Liga de credibilidade zero, feita à medida de estarem na final-four os quatro melhores clubes portugueses, FCP e Sporting CP defrontaram-se no Estádio Municipal de Leira - Estádio Dr. Magalhães Pessoa. Venceu o Sporting, o FCP pelo que fez durante parte da 1ª parte e na parte final da 2ª não merecia perder.
Dragões com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustáquio, Nico, André Franco e Pepê, Mora e Samu. Jogo começou equilibrado, mas mais Porto nos primeiros 15 minutos - Samu ameaçou o golo aos 12. No segundo quarto-de-hora FCP continuou por cima, aos 20 minutos Nico muito perto de abrir o marcador.
Nos últimos 15 até ao intervalo, Sporting melhorou, foi superior, ao minuto 41 Gyokeres criou muito perigo, em cima do intervalo, Cláudio Ramos muito bem a evitar um remate que sofreu um desvio.
Assim, num jogo com poucas oportunidades flagrantes, Dragões melhores na primeira meia-hora, leões no tempo que mediou até ao regresso das equipas aos balneários. Resultado ajustava-se ao desenrolar da partida.
Na segunda-parte o jogo recomeçou com o Sporting mais assertivo e perigoso. Como corolário dessa boa entrada e perante a passividade do centro da defesa portista - não se pode sofrer um golo com o jogador a ganhar vantagem no mar de jogadores do FCP -, leões em vantagem.
Com os primeiros 15 minutos esgotados, a perder e com Pepê muito mal, saíram André Franco e o brasileiro, entraram Zaidu e Fábio Vieira. Era preciso reagir, mas tendo cuidado com os contra-ataques do Sporting, particularmente com Gyokeres, o autor do golo.
No segundo quarto-de-hora o FCP procurou reagir, mas faltava definir melhor no último terço e as perdas de bola originavam saídas perigosas. Vítor Bruno viu e voltou a mexer. Tirou Martim Fernandes e Rodrigo Mora - apenas durou 30 minutos. Façam um favor ao miúdo, não lhe exijam aquilo que ainda não pode dar -, fez entrar João Mário e Iván Jaime.
Entrou-se nos 15 minutos finais com o FCP a tentar empatar. Mas era preciso evitar os deslizes atrás e aparecer quem fizesse pela vida na frente. Samu ameaçou, mas a bola saiu alta.
Ao minuto 83 saiu Eustaquio e entrou Gull. A pressão aumentou, o Sporting só defendia e dava chutos para a frente, mas faltava capacidade ao FCP para marcar o golo que merecia.
Não marcou, perdeu, injustamente, merecia pelo menos o empate. Mas quando na frente não há ninguém que faça uma jogada de génio, encontre os espaços para assistir em condições, desequilibre...
Quatro minutos de descontos é brincadeira.
Concluindo, FCP fora da final, resultado que penaliza demasiado a equipa de Vítor Bruno, num jogo que não foi famoso.
Agora foco total no campeonato. É esse o grande objectivo da época.
F.C.Porto 4 - Boavista F.C. 0. Um Dragão mais confiante e a subir de forma, justificou a goleada.
Um Santo Natal e um Próspero Ano Novo
Para todos que passam por aqui e mantêm a chama do Dragão acesa, desejo um Santo Natal e um próspero Ano Novo extensivo às suas famílias.
Moreirense 0 - F.C.Porto 3. Mesmo que à condição, Dragões chegam à liderança
De regresso a Moreira de Cónegos para defrontar um Moreirense que já o eliminou da Taça de Portugal e para o campeonato empatou com o Benfica - só não ganhou porque foi espoliado - e derrotou o Sporting, o FCP tinha pela frente um obstáculo difícil, mas que era imperativo ultrapassar. Porque a conquista dos três pontos permitia-lhe chegar à liderança, mesmo que à condição, porque uma vitória fora e num campo tradicionalmente complicado para os portistas, traria alguma tranquilidade e confiança a uma equipa que joga sobre brasas. Ultrapassou e mesmo que à condição, vai dormir na liderança do campeonato.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê,Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustaquio, Nico e Rodrigo Mora, Fábio Vieira, Samu e Pepê, o FCP entrou com mais bola, Moreirense a tentar contra-atacar. Em cima do minuto 16 saída rápida dos portistas, excelente assistência de Rodrigo Mora para um gesto técnico perfeito de Samu, que de cabeça inaugurou o marcador. Tal como na Taça de Portugal, Dragões na frente do marcador. Era importante não adormecer à sombra da vantagem mínima, ir à procura do 2° golo. A perder o Moreirense subiu e começou a pressionar mais à frente, mais dificuldades para os portistas em sair, pior, a darem algum espaço. Quando faziam bem o último passe saía mal. Aos 33 minutos Pepê derrubado na área, penálti que nem árbitro nem VAR não viram. Estes critérios são um espanto. Depois do golo deixou de haver Porto. Nunca mais a equipa de Vítor Bruno conseguiu superiorizar-se, fazer jogadas com alguma qualidade, criar perigo. Não se percebe este adormecimento, esta incapacidade de ir à procura de aumentar a vantagem. Ainda por cima deixa que o adversário passe a ter mais bola, acreditar que pode marcar.
O jogo chegou ao intervalo com portistas em vantagem, mas tirando o golo, sem terem feito muito por isso, diga-se em abono da verdade.
Depois de um intervalo longo, culpa do FCP que é useiro e vezeiro nestas coisas - quando se perde tanto tempo é sinal que a exibição não agradou e foi preciso corrigir muita coisa.
O jogo recomeçou com Dragões com o mesmo onze e na expectativa. Quando tinha a bola era tudo muito confuso, dificuldade em tocar rápido e sair com perigo. Obviamente o Moreirense aproveitava e chegava à frente com propósito e perigo.
Só perto da hora de jogo o FCP melhorou, conseguiu ter bola, construir algumas jogadas, mas era tudo muito lento, pouca objectividade e contundência.
Aos 63 minutos saiu Pepê, entrou Iván Jaime.
Com o resultado a não sair da diferença mínima e os de Moreira de Cónegos a acreditar, Rodrigo Mora tirou um coelho da cartola, após uma série de ressaltos, aumentou a contagem. Era preciso manter a concentração, não facilitar, não deixar o Moreirense entrar no jogo. Samu perto do 3°. Era um período em que mais confiante, a jogar e pressionar melhor, o FCP podia ter feito outro golo. Mas não podia facilitar, o Moreirense ia tentando.
Ao minuto 82 entraram André Franco e Gonçalo Borges, saíram Rodrigo Mora e Fábio Vieira. E foi André Franco a fazer o 3° num período em que a equipa, hoje toda de azul, tinha espaço, ia aproveitando bem e até podia ter marcado mais golos.
O jogo terminou com a vitória clara e que não merece discussão, de um Dragão que depois do 2° golo, mais tranquilo e confiante, teve um uma parte final de jogo mais de acordo com o que se exige ao conjunto da Invicta.
E assim vai dormir, mesmo que à condição, na liderança do campeonato.
Nota final:
Lamentável que aqueles que tanto se incomodaram com alguns assobios ao presidente JNPC, num passado não muito distante, persistam em levar tarjas de afronta e falta de respeito ao presidente AVB. Já cansa. Assim vão ficar cada vez mais isolados...
F.C.Porto 2 - Estrela da Amadora 0. A vitória é indiscutível, mas a exibição foi muito fraca
F.C. Porto 2 - Midtjylland 0. Objectivo cumprido
Por boas razões que não é importante referir, não pude ver o jogo. Assim, apenas devo dizer que o objectivo de vencer foi conseguido. Segundo fui ouvindo, lendo e me chegou, a vitória é justa, a exibição não foi famosa. Há falta de confiança, há erros que continuam a cometer-se e que às vezes têm consequências, ontem, felizmente, não tiveram. Não posso também de me deixar de congratular por a exigência a cerca da qualidade de jogo ter regressado ao Dragão e aos Dragões. Esta época, ao contrário do passado recente, deixou de haver aquele discurso, o que importa é ganhar, quem quiser ópera que vá ao Coliseu.
Como a Liga Europa só regressa em Janeiro - Olympiacos a 23 no Dragão, 17:45 e Maccabi Tel-Aviv dia 30 às 20 no estádio do Partizan em Belgrado -, concentração total no campeonato e ir vencendo os jogos frente a equipas em que o FCP é claramente favorito.
F.C.Famalicão 1 - F.C.Porto 1. Resultado muito injusto e penalizador. Culpas próprias e do suspeito do costume
Foi aí que a bola bateu ó careca? Haja vergonha. Esperemos para ver o que vai fazer o CA...
Depois de ter vencido o Casa Pia e posto fim a um ciclo negativo de quatro jogos sem vencer - três derrotas e um empate; beneficiado da derrota do líder Sporting frente ao Santa Clara em Alvalade para encurtar distâncias; o FCP se conquistasse os três pontos em Famalicão tinha a possibilidade de igualar o conjunto leonino na tabela classificativa, visto que a equipa de João Pereira voltou a perder desta feita em Moreira de Cónegos. Não igualou, muito por culpa de erros que cometeu no golo sofrido e na incapacidade de marcar golos.
De início com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Francisco Moura, Nico, Eustaquio e Fábio Vieira, Pepê, Samu e Galeno, o FCP entrou subido, dominador, só se jogava no meio-campo do Famalicão. Apenas faltava algum esclarecimento a definir e mais objectividade e contundência na hora de finalizar. Já estávamos perto da meia-hora quando o conjunto da casa causou algum perigo. Dificuldades de Samu em recepcionar e segurar, dar seguimento às jogadas. Dragões até faziam coisas interessantes, mas faltava qualquer coisa, por exemplo, rematar à baliza em vez de lateralizar sistematicamente. Pior e de forma inacreditável, claramente contra a corrente do jogo e a partir de um passe errado de Fábio Vieira e de uma intervenção desastrada de Diogo Costa, FCP a perder. Só visto...
O intervalo chegou com o Famalicão em vantagem, quando o empate já era um mau resultado para o FCP.
Para a 2ª parte esperava-se uma reacção forte do conjunto de Vítor Bruno. O futebol até podia ser semelhante, mas era preciso traduzir em golos a superioridade demonstrada em campo.
Sem alterações no onze, o FCP logo nos minutos iniciais Samu podia ter feito bem melhor. Falhou ali, marcou passados poucos minutos um golo difícil, com um remate que não deu hipóteses.
Tudo empatado, era preciso ir à procura da vantagem com cabeça, não facilitar atrás. Tal como na 1ª parte, só dava Porto.
Fábio Vieira nem de livre acertava e com bola raramente escolhia as melhores opções. Galeno persistia em não jogar com o lateral, fazia sempre a mesma jogada.
Continuava a incapacidade portista em traduzir em golos a superioridade que evidenciava. O Famalicão não saía de trás, FCP tantos ataques, tantas ameaças, mas golos... faltava aquilo que Bobby Robson chamava de killer instinct. Era este o filme do jogo.
Aos 73 minutos num contra-ataque exemplar os Dragões colocaram-se na frente do marcador. Marcou novamente Samu a passe de Galeno, mas o VAR anulou e pior, mandou o árbitro ver um lance na área do FCP. Godinho viu e assinalou penálti com os Dragões, mão de Pepê. Valeu que Diogo Costa se redimiu, defendeu o penálti. Depois até ao fim, mesmo continuando a dominar, os portistas sentiram o golpe, não conseguiram chegar à vantagem, perderam dois pontos, a possibilidade de ficar em igualdade pontual com o Sporting.
Ao minuto 81 saiu Fábio Vieira e entrou Rodrigo Mora, ao 85 Pepê deu lugar a Iván Jaime, ao 90 saíram Eustaquio e Francisco Moura e entraram Alan Varela e Gonçalo Borges.
O resultado é claramente injusto, o FCP merecia ganhar o jogo. Não ganhou fundamentalmente porque ofereceu um golo, não conseguiu traduzir em golos a superioridade evidenciada durante os 90 minutos. Porque a dupla Godinho no campo e Martins no VAR, voltaram a prejudicar o FCP. Alguém acredita que esta dupla teria a coragem de fazer ao Benfica o que fez hoje ao FCP?
Uma equipa que quer ser campeã não pode ter na frente, com excepção de Samu, um deserto cheio de pólvora seca.
Vergonhoso ver os mesmos que nas épocas anteriores perdoavam tudo, três derrotas em quatro jogos com o Estoril, por exemplo, agora não perdoam nada, insultam os jogadores, atiram garrafas ao treinador, pedem a demissão do presidente. Se esta gente é portista, eu não sou.
Há poucas semanas o Sporting parecia invencível, imparável, ia dominar o campeonato a seu belo prazer. Mesmo com este empate, que é um mau resultado, o FCP está mais perto da liderança.