Populares Mês

Sturm Graz 0 - F.C.Porto 2. Exibição positiva, vitória justa, no jogo de maior exigência do estágio

 

Frente ao Sturm Graz, campeão austríaco, naquele que foi o teste mais difícil dos três disputados no estágio e na presença do presidente AVB, o FCP voltou a vencer desta vez por 2-0, fez aquele que na minha opinião foi o seu melhor jogo. 


Entrando com Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, David Carmo e Martim Fernandes, Grujic, Nico e Varela, Gonçalo Borges,  Namaso e Iván Jaime, o conjunto de Vítor Bruno entrou pressionante, mas em posse, ainda muitos passes para trás, dificuldade em se libertar, arriscar no um para um, desequilibrar, criar lances de golo - muita cerimónia e muita pólvora seca no último terço.

Depois da pausa para hidratação o FCP melhorou e com mais critério na definição podia ter marcado. Mas também é fundamental ter atenção na saída, não se pode perder a bola em zonas perigosas.

Apesar do FCP estar a ser pouco expedito na frente, Martim Fernandes, desta vez a jogar muito bem na esquerda, principalmente na parte ofensiva, mostrou aos avançados como se faz. O jovem lateral fez um excelente cruzamento - o que faltou a João Mário e Gonçalo Borges -, para magnífica entrada de cabeça de Grujic a adiantar os Dragões.

O campeão austríaco reagiu, nas bolas metidas na área a defesa dos azuis e brancos sentia dificuldades, sem ter grandes oportunidades, ameaçou.

Com Iván Jaime muito bem a desequilibrar num passe a rasgar que João Mário na cara no guarda-redes desperdiçou, e mal a finalizar, o FCP foi melhor nos últimos 20 minutos da primeira-parte, com uma dinâmica interessante, justificou a vantagem que até podia ser mais dilatada ao intervalo.

Continua a faltar mais nos lances de bola parada.


Na segunda-parte o FCP entrou com o mesmo onze com que acabou a primeira, mas num ritmo mais lento e parecia mais na expectativa.

Mas aos 55 minutos naquilo que deve ser o modelo e exemplo de um contra-ataque bem construído, Gonçalo Borges soltou no tempo certo e bem em Namaso que aumentou a vantagem.

Na reacção o Sturm Graz podia ter reduzido, desperdiçou uma boa ocasião.

Depois de lance FCP foi controlando, quando saía fazia bem e ameaçava. Gonçalo Borges podia ter aproveitado uma boa possibilidade, mas atirou ao lado.

Aos 70 minutos nova pausa, Porto perto do golo, mas o egoísmo de Gonçalo Borges não ajudava, procurava o golo em vez de passar aos colegas bem colocados para finalizar.

A partir do minuto 77 saiu Iván Jaime - bela exibição - e entrou André Franco.

Depois de uma má abordagem defensiva de Martim Fernandes e a partir de um livre, os austríacos estiveram perto de diminuir a desvantagem. Cláudio Ramos chegou atrasado à bola, o remate de cabeça foi perigoso. 

Na resposta Namaso sozinho permitiu o corte do defesa, desperdiçou uma boa chance.

Aos 85 entrou Vasco Sousa e saiu Nico González. Já em cima dos noventa entraram Fran Navarro e Rodrigo Mora, saíram Grujic e Gonçalo Borges e nada mais a realçar até ao fim.


No jogo de maior grau de exigência, o FCP deu uma excelente resposta, venceu com toda a justiça por 2-0, regressa ao Porto com um sentimento do dever cumprido e com a certeza que está no bom caminho.


Caixa de comentários

Áustria de Viena 1 - F.C.Porto 3. 60 minutos muito pobres, 30 de bom nível


No primeiro jogo da pré-época já com algum grau de dificuldade, frente ao Áustria de Viena de boa memória - esteve na histórica caminhada que culminou com a conquista da Taça UEFA em Sevilha tendo os escoceses do Celtic como adversário - e já com um andamento próprio de uma equipa que tem um jogo oficial dentro de poucos dias, o FCP fez uma primeira-parte muito pobre - empate a um -, melhorou muito na segunda, em particular após o minuto 60. Acabou por vencer com toda a justiça por 3-1.


Com um onze diferente daquele que iniciou o jogo anterior, Samuel Portugal, Gabriel Brás - foi o único que manteve a titularidade -, Zé Pedro, Otávio e Martim Fernandes, Gonçalo Borges, Alan Varela, André Franco e Galeno, Iván Jaime, Fran Navarro e Galeno, o conjunto de Vítor Bruno começou muito pressionado, desinspirado, incapaz de ter a bola, cedeu três cantos, permitiu lances de perigo junto à sua baliza.
Quando subiu pela primeira vez com algum critério e contra a corrente do jogo, chegou a vantagem. Marcou André Franco com assistência de Fran Navarro.
Não tardou a voltar a ameaçar a equipa portuguesa, primeiro por Iván Jaime e depois por Galeno, mas ambos definiram mal o último passe. O mesmo fez André Franco. Enquanto isso, os de Viena, melhores em tudo, iam ameaçando, mas não marcavam. E se os portistas não estavam bem a definir na zona de finalização, também não estavam melhor a defender, sair e construir. Atrás iam dando muito espaço, permitindo que o Áustria de Viena causasse perigo. Depois, um futebol trapalhão, desligado, lento, previsível, errático a passar. O jogo ia-se arrastando e era muito pobre a exibição dos Dragões, de positivo apenas o golo. Mesmo com toda a tolerância derivado de estarmos no início da época, das cargas físicas, de ser um equipa nova, do adversário estar com a preparação mais adiantada e ter mais ritmo, exigia-se bem mais.
Já no tempo de descontos, mais um canto, mais uma péssima abordagem defensiva, Galeno completamente batido, golo dos austríacos.
O resultado ao intervalo, um empate, até era injusto, o FCP nem isso merecia. 

Depois daquela primeira-parte para lembrar e não repetir, dificilmente a segunda podia ser pior.
Entrando com o mesmo onze, a equipa normalmente de azul e branco, mas hoje de laranja, continuou desastrada, incapaz de fazer alguma coisa de jeito, só não ficou a perder logo no início da etapa complementar porque foi assinalado fora-de-jogo. No mais, os mesmos erros dos primeiros 45 minutos, atrás, no meio e na frente.
Aos 59 minutos começaram as mexidas, João Mário, David Carmo e Danny Damaso, substituíram Gabriel Brás, Otávio e Fran Navarro. Aos 65 saíram Ivan Jaime e André Franco, entraram Grujic, Nico e a equipa com as substituições melhorou bastante. Como consequência, Gonçalo Borges que até não estava fazer um bom jogo, sacou um remate de trivela, conseguiu um grande golo, colocou novamente os portistas na frente. O golo inspirou Gonçalo Borges que pouco tempo depois fez um excelente cruzamento para belo golo de cabeça de Nico.
Já não havia dúvidas, houve um Porto até às substituições, outro após.
Aos 84 saíram Gonçalo Borges e Alan Varela, entraram Vasco Sousa e Gonçalo Sousa.
Por várias vezes o FCP podia ter feito o 4°. Martim Fernandes ao poste, Namaso a não rematar bem, ainda Galeno e Vasco Sousa também perto de balançar as redes.

Resumindo. Um Dragão pobre, amorfo, tristonho, sem alma, na primeira-parte e 15 minutos da segunda. Depois com as substituições foi um Dragão completamente diferente, marcou mais dois golos, podia até marcar mais um ou outro e esteve muito mais próximo do que se espera no futuro e exige à equipa de Vítor Bruno. 
Espero o próximo jogo frente ao Sturm Graz, campeão austríaco e jogo com um ainda maior grau de exigência.

O porta-voz oficioso da família Conceição parece uma barata tonta...


Vítor off-the-record Pinto, porta-voz oficioso da família Conceição, parece uma barata tonta. Ao contrário do que já tinha dito - até 2ª feira, dia 15 e último dia em que a cláusula está nos 30 milhões, vai aparecer um clube a chegar-se à frente. E é um clube que Francisco quer, ele é que vai escolher...-, agora parece que já não é assim, a proposta vai chegar, sim, mas quando a cláusula passar para 45 milhões de euros. Compreende-se, os vários clubes que estão interessados no "Espalha Brasas" estão todos ricos, podem perfeitamente pagar mais 15 milhões... Claro que pode sempre aparecer uma espécie de Al Nassr europeu...

Aguardemos pelos próximos capítulos para então, sim, dizer qualquer coisinha...


F.C.Porto 4 - Al Arabi 0. Naturalmente...

No primeiro jogo em que foi possível ver o FCP, curiosidade em saber se havia algo de muito diferente, por exemplo no modelo, sistema, lances de bola parada - nas duas últimas épocas um verdadeiro desastre.
Mesmo sem alguns jogadores que, em condições normais, serão titulares e sem revoluções, o FCP de início com Cláudio Ramos, João Mário, Fábio Cardoso, Gabriel Brás e Martim Cunha, Grujic, Nico González, Rodrigo Mora e Romário Baró, Danny Damaso e Toni Martínez - onze com três jovens da formação -, fez frente aos cataris do Al Arabi um jogo simpático, confirmou o favoritismo, venceu naturalmente por 4-0.

Na primeira-parte, um golo, marcou Namaso aos 4 minutos, uma bola na barra e uma excelente defesa do guarda-redes do Al Arabi a remate com selo de golo de Rodrigo Mora, uma atrapalhação de Toni Martínez quando, se fizesse bem, no controlo e domínio da bola, ficaria em muito boa situação para marcar, marcaram a superioridade do conjunto de Vítor Bruno nos 45 minutos iniciais. 
Resultado devia ter mais um golo para os portistas.

Na segunda-parte FCP com o mesmo onze, podia ter marcado logo nos primeiros minutos. Canto também muito bem marcado, agora do lado esquerdo por Mora, Fábio Cardoso e Grujic perto do segundo. Que entrou logo de seguida, marcou Toni Martínez num remate de ângulo difícil que surpreendeu o guarda-redes.
Os cataris reagiram, FCP perdeu frescura, deixou de ter tanta bola, o jogo equilibrou-se, o último reduto portista foi sujeito a mais trabalho.
O futebol tem destas coisas. Uma bela jogada de ataque, Rodrigo Mora para João Mário, linha do fundo, toque para trás como mandam os livros, Nico no sítio certo para ampliar a vantagem. Logo de seguida muitas alterações, apenas ficaram Cláudio Ramos e João Mário, entraram Zé Pedro, Otávio, Gonçalo Sousa, Alan Varela, André Franco, Ivan Jaime, Galeno, Gonçalo Borges e Fran Navarro. Depois saiu João Mário e entrou Vasco Sousa, não muito tempo depois saiu Cláudio Ramos entrou Diogo Fernandes.
Dragões sempre tranquilos, foram gerindo, ainda fizeram mais um golo, marcou Fran Navarro, em mais uma excelente triangulação, Ivan Jaime, André Franco para a finalização do espanhol. O jogo chegou ao fim com um resultado natural, dilatado e que não oferece discussão.
Agora vamos aguardar por testes mais complicados frente às equipas austríacas, Áustria de Viena e Sturm Graz.

Dos jovens referidos no inicio do texto, Gabriel Brás e Rodrigo Mora confirmaram que têm talento, potencial e capacidade para ter futuro de Dragão ao peito, Martim Cunha foi uma belíssima surpresa. Quero ver mais num contexto diferente na exigência. Mas para já, sobe bem, cruza bem, marca muito bem os cantos do lado direito. Pena que Fábio Cardoso pareça apostado a receber e jogar sempre para a direita, em vez de virar o corpo e colocar na esquerda.
Os jovens da segunda-parte não deram tanto nas vistas, mas isso não significa nada. É preciso continuar a dar-lhes confiança e testá-los.




Portugal 0 - França 0. (3-5 nas GP) Ataque de pólvora seca...


Frente a França que não tem sido brilhante, tem ganho com dificuldades, mas tem uma boa equipa e excelentes jogadores, Portugal, pela primeira vez não era favorito. Era também a primeira vez, incluindo a fase de apuramento, que o conjunto de Roberto Martínez ia enfrentar um conjunto de topo do futebol europeu e mundial. Era um verdadeiro teste às capacidades desta que dizem muitos, mas não concordo, é a melhor geração de sempre de jogadores portugueses - as gerações de Oliveira, João Alves, Manuel Fernandes, a de Jordão, Chalana, Fernando Gomes, a de Figo Rui Costa, Deco, só para falar das gerações a cores, eram bem melhores.

E no primeiro grande teste a equipa portuguesa bateu-se bem, discutiu o jogo até ao fim, mas o ataque continuou a não marcar golos e como desta vez  Diogo Costa não fez milagres... Portugal vem para casa e a França segue para as meias-finais onde vai defrontar a Espanha.


O jogo começou repartido, muitas cautelas de ambas as equipas em posse, preocupação de não arriscar para não errar, mas Portugal mais acutilante no último terço, ganhou vários cantos, muito por culpa de Rafael Leão. A França chegou duas vezes com algum perigo e testou a concentração de Diogo Costa, mas mais por más abordagens portuguesas, João Palhinha e Bruno Fernandes, que por mérito gaulês.
Depois da meia-hora a equipa de Roberto Martínez começou a ter dificuldades em sair, a perder alguma organização, os franceses aproveitaram e começaram a chegar à área lusa com mais frequência, mas sem criar perigo.

O intervalo chegou com o resultado em branco, justo, nenhuma equipa criou uma grande oportunidade de golo.

Para a segunda-parte Portugal entrou sem alterações e o jogo recomeçou na mesma toada, embora a França parecesse mais rápida, mais intensa e mais pressionante.
Portugal parecia formatado para manter o nulo e procurar num contra-ataque fazer um golo que só parecia acontecer por obra do avançado do Milan. De repente, a equipa portuguesa chegou com muito perigo à área francesa, Bruno Fernandes e Vitinha tiveram duas excelentes oportunidades que o guarda-redes francês evitou. Na resposta Rúben Dias evitou que o conjunto de Didier Deschamps se adiantasse no marcador, depois foi Camavinga a falhar por pouco. O jogo aqueceu, melhorou, qualquer equipa podia ter feito golo, mas a França mais ameaçadora.
O seleccionador português mexeu, aos 74  minutos tirou João Cancelo e Bruno Fernandes, meteu Nélson Semedo e Francisco Conceição, Portugal equilibrou, passou a jogar mais no meio-campo adversário.
Com o jogo a caminhar para o fim e já em tempo de descontos, entrou Rúben Neves e saiu João Palhinha.

O jogo chegou ao fim empatado a zero, resultado justo. 

O prolongamento começou com Francisco Conceição a criar uma oportunidade de ouro que Cristiano Ronaldo desperdiçou.
Na primeira-parte do tempo extra, Portugal com mais bola e ainda com outro lance muito perigoso, França na expectativa. Os 15 minutos esgotaram-se sem que as redes abanassem.
Para a segunda-parte do prolongamento o seleccionador francês não hesitou em tirar Mbappé, Roberto Martínez fez entrar João Félix e tirou Rafael Leão - Ronaldo jogou mais um jogo completo e mais um com prolongamento. 
O "Espalha Brasas" fabricou mais um lance perigoso, mas Félix cabeceou às malhas laterais. O ataque português é de pólvora seca. 
Já quase no fim saiu Vitinha e entrou Matheus Nunes. Os 120 minutos chegaram ao com Nuno Mendes a falhar uma boa chance e o nulo a persistir.
No desempate através de pontapés de grande penalidade, franceses mais competentes, marcaram os cinco, portugueses falharam um por João Félix, estão fora do Europeu. 

Notas finais:
Portugal fez cinco jogos neste campeonato da Europa, dois com prolongamento, Cristiano Ronaldo jogou todos os minutos, não fez um único golo. O senhor Roberto Martínez que explique porque nunca foi substituído...

Nenhum jogador gosta de ir ao banco, mas tem de aceitar as opções do treinador. Agora, se vê quem joga no seu lugar fazer uma, duas, três más exibições, arrastar-se em campo e nunca sair, então esse jogador tem todo o direito de se sentir revoltado.


Começa hoje uma nova era...



É extraordinário, mas há gente que não enxerga o óbvio. Mesmo perante as evidências e a realidade de um clube à beira do colapso, continua a idolatrar quem colocou o FCP nesta situação e atacar quem, corajosamente, apareceu para o salvar.

Gente que acha normal e até festeja, um clube à beira do abismo, dar um passo em frente e apresentar como uma grande coisa, um gesto grandioso, o facto de um treinador que ganha 7 milhões/ano, assinar um novo contrato de 4 anos, a dois dias das eleições, sem exigir nem mais um cêntimo.

Pela minha parte só espero que AVB cumpra a promessa de campanha. Se tiver provas que houve quem prejudicasse e usasse o FCP em seu proveito, seja implacável.


Dito isto, começa hoje uma nova era. Uma era que, espero e espera o portismo cujo lema é, FCP acima de tudo e de todos, termine em Maio de uma forma que possamos dizer: com uma cajadada só mataram-se dois coelhos...



Portugal 0 - Eslovénia 0. (3-0 nas GP). São Diogo Costa faz 4 milagres e coloca Portugal nos quartos-de-final.


Depois da derrota - que não foi comprometedora - e da exibição muito pouco conseguida frente à Geórgia, Portugal defrontou a Eslovénia para o primeiro mata-mata do Europeu.

Sem invenções e já com uma equipa próxima do onze ideal, o conjunto de Roberto Martínez, como se esperava, entrou a dominar, a jogar no meio-campo dos eslovenos, claramente de tracção à retaguarda, ameaçar, mas sem marcar.

Aos poucos a Eslovénia começou a soltar-se, Portugal entrou num futebol confuso, trapalhão, pouco fluído, não havia ninguém capaz de desequilibrar, desmontar a teia defensiva do adversário.

Numa saída rápida para o contra-ataque através de Rafael Leão, livre perto da área, Cristiano Ronaldo atirou por cima. Era o jogador do Milan, ajudado por Nuno Mendes, o único capaz de meter velocidade, agitar, criar algum perigo. Não adianta cruzar muito e depois só ter Ronaldo na área, um Ronaldo que já não tem aquele tempo certo de subir e cabecear, já não é letal.

A Eslovénia com menos posse de bola, era mais pragmática, dois toques chegava na frente e também ameaçava.

Antes do intervalo Palhinha esteve perto do golo, a bola raspou o poste e saiu.


O nulo ao intervalo era um resultado que se ajustava. Faltava a Portugal que Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Bruno Fernandes  aparecessem mais no jogo. O jogador do City não tinha um rasgo, recebia e tocava, o do United estava muito sobre a esquerda, zona onde já lá estavam Nuno Mendes e Rafael Leão, o capitão não era o ponta-de-lança que a equipa precisava.


Portugal entrou com o mesmo onze na segunda-parte, até começou bem e podia ter marcado. Bernardo Silva atirou por cima.

Novamente de livre perto da área, Ronaldo acertou na baliza, mas foi direito ao guarda-redes.

Com Cancelo bem a desmontar o lado esquerdo da defesa eslovena e a encontrar espaços, o perigo rondou a baliza de Oblak num período em que o domínio português se intensificava. 

Roberto Martínez fez a primeira substituição - minuto 65 -, tirou Vitinha e meteu Diogo Jota, Bruno Fernandes passou para o meio.

Mais um livre de Ronaldo para fora. É, enquanto não fizer golo não há nada para ninguém.

Sem conseguir desbloquear o jogo, o seleccionador português fez entrar Francisco Conceição - minuto 76 - para o lugar de Rafael Leão e como Bernardo é intocável, o "Espalha Brasas" foi para um lugar onde pouco tem jogado nos últimos tempos. 

Já perto dos 90 minutos Ronaldo sozinho rematou para a defesa de Oblak.

O jogo terminou empatado a zero. O prolongamento castigava a incapacidade portuguesa de traduzir em golos a superioridade e o domínio do jogo.


Nos 30 minutos suplementares, os primeiros 15 estavam a ser mais do mesmo: muita bola, mas tudo muito lento, denunciado, fácil para os eslovenos. Até que Diogo Jota de uma forma pouco ortodoxa, conseguiu ultrapassar alguns adversários, foi derrubado dentro da área, penálti que Cristiano Ronaldo falhou - muito mérito do guarda-redes da Eslovénia.

Para os últimos 15 minutos Portugal continuou a porfiar, mas o discernimento já não existia. A Eslovénia que já só queria chegar aos penáltis, beneficiou de um erro clamoroso de Pepe, só não marcou porque Diogo Costa fez um extraordinária defesa frente a um esloveno completamente sozinho.

Já quase a terminar, saíram Pepe e Cancelo, entraram Nélson Semedo e Rúben Neves.

O jogo chegou ao fim sem golos, tudo vai ser decidido no desempate através dos pontapés de grande penalidade.


Nos penáltis emergiu São Diogo Costa, defendeu três penáltis e como Ronaldo, Bruno Fernandes e Bernardo Silva a marcaram, Portugal segue para os quartos-de-final.

Acaba por fazer-se justiça, mas é preciso melhorar muito para o confronto de Hamburgo frente à França.



Caixa de comentários

Parabéns F.C.Porto, Campeão Nacional de Hóquei em Patins


Ao vencer o Benfica no pavilhão da Luz por 3-1 - também 3-1 à melhor de 5 -, o FCP sagrou-se Campeão Nacional de Hóquei em Patins.

Parabéns a todos os que contribuíram para mais este sucesso do Hóquei dos Dragões, dirigentes, técnicos, jogadores, restante staff, adeptos... 

Uma menção particular de reconhecimento pelo trabalho e dedicação ao Hóquei do FCP durante décadas, à família Pinto, nas pessoas do senhor Ilídio Pinto e do seu filho Eurico Pinto.


Geórgia 2 - Portugal 0. Ai Tone, Tone...


Num estádio de grandes memórias para o portismo, a selecção portuguesa entrou praticamente a perder. Um erro clamoroso de António Silva que Kvaratskhelia aproveitou.
Portugal reagiu, muita posse, pouca capacidade para desequilibrar e desmontar a defensiva georgiana. 
Depois da meia-hora o perigo rondou as duas balizas, Portugal mais perigoso, mas Geórgia compacta a defender e a procurar sair com critério principalmente por parte do marcador do golo, excelente jogador. Faltava criatividade e velocidade ao jogo da equipa de Roberto Martínez no último terço.

Ao intervalo o resultado penalizava as dificuldades da equipa portuguesa traduzir em golos a muita posse de bola.

Com Rúben Neves no lugar de João Palhinha, Portugal entrou forte, pressionante, procurando chegar rápido à igualdade. Mas com centrais pouco fiáveis, desta vez foi Gonçalo Inácio a falhar, as coisas podem complicar-se. Não aconteceu porque o georgiano de nome difícil desta vez rematou fraco. Mas logo de seguida António Silva, mais uma vez desastrado, cometeu penálti. Golo, a desvantagem passou a ser de dois golos - não admira que o central do Benfica seja tão pretendido, o moço não engana, é mesmo craque!
Com Portugal a perder por 2-0 o seleccionador  fez entrar Gonçalo Ramos e Nélson Semedo, saíram Cristiano Ronaldo e António Silva.
Com a equipa portuguesa inconsequente e a arriscar de forma pouco organizada, os georgianos saíram para o contra-ataque e ameaçaram o terceiro.
Aos 75 minutos saíram João Neves e Pedro Neto, entraram Matheus Nunes e Diogo Jota.
As substituições melhoraram a prestação lusa na parte final do jogo, algumas boas oportunidades, mas nenhum golo.

Exibição muito pobre da equipa portuguesa. Mesmo com todas as alterações, exigia-se muito mais à equipa de Roberto Martínez. Mesmo não tendo defrontado na fase de apuramento, nem na fase de grupos do Europeu, algumas das melhores equipas do Velho Continente, havia uma euforia excessiva à volta da equipa portuguesa, mesmo que apenas fizesse o óbvio. Que se baixem as espectativas, coloquem os pés no chão e já frente à Eslovénia apareça um Portugal muito melhor, capaz de saber contornar os obstáculos que equipas de bloco baixo sempre colocam.



Caixa de comentários

Portugal 3 - Turquia 0. Apuramento natural para os oitavos-de-final


 

Num jogo que começou repartido e com os turcos a criarem o primeiro lance de perigo, Portugal chegou à vantagem aos 22 minutos por Bernardo Silva.

Com um auto-golo para os apanhados, os portugueses aumentaram a contagem aos 28 minutos.

Reagiu a Turquia e obrigou a atenção de Diogo Costa. Portugal ficou com mais espaço, chegou à frente com algum perigo, mas o resultado não se alterou.

Assim, ao intervalo tudo a correr bem para o conjunto de Roberto Martínez, não por força de uma grande exibição, mas foi competente no 1° golo e beneficiou da benesse turca no 2°.

Na segunda-parte entraram Rúben Neves e Pedro Neto, saíram Palhinha e Rafael Leão já amarelados.

Com jogadores bons a tocar, circular, manter a posse e controlar, Portugal foi mantendo a vantagem e até a aumentou. Excelente passe de Rúben Neves, para a desmarcação de Cristiano Ronaldo que tocou para Bruno Fernandes marcar.

Com uma vantagem confortável, não facilitar e aproveitar os espaços para dilatar ou pelo menos manter o  resultado.

Já com Nélson Semedo no lugar de João Cancelo, e mais tarde António Silva no lugar de Pepe - fez um jogo extraordinário -, Portugal perdeu concentração, foi displicente, raramente saiu com critério, quando conseguiu, criou perigo.

Ainda entrou João Neves e saiu Vitinha, o resultado não sofreu alterações, Portugal, sem ser exuberante, foi superior, com naturalidade está apurado para os oitavos-de-final.


PS - Porquê manter Cristiano Ronaldo durante os 90 minutos com o resultado já feito?

Clicar na imagem para ler...

Caixa de comentários

Entrevista de AVB ao NOW

 



Obviamente, não vou esmiuçar tudo, fica apenas um pequeno resumo da entrevista. 

A sustentabilidade financeira não acompanhou o sucesso desportivo.
É tão óbvio que não merece discussão.

Somos um clube de sócios e para os sócios e é desta forma que temos de atingir a sustentabilidade financeira. O FCP pode resistir enquanto clube de sócios. Para isso temos de ganhar desportivamente.
É por aí, o papão da venda do clube aos árabes, tão agitado na campanha, continua a dar vontade de rir.

Auditoria forense a partir de Julho.
Também é por aí e para cumprir a promessa de campanha: se se apurar e provar que houve quem prejudicasse o FCP, quem usasse o FCP em benefício próprio, tem de ser denunciado e pagar por isso.

Renegociação de dívidas, estamos a discutir com três bancos para em breve tomamos melhor decisão para resolver o problema do financeiro do FCP.

Nova época.
Temos de ser cirúrgicos nas contratações.
Transferências. Queremos recuperar esse FCP negociador. Se acontecerem vendas, temos de voltar a ser aquele clube, digo eu, que contratava e formava bem, valorizava, transferia com mais valias, reinvestia parte e assim sucessivamente.

Pepe como jogador, não, mas se quiser continuar noutras funções tem a porta aberta.
Sérgio Conceição tem 365 dias para quando quiser ter a homenagem merecida.

Claques (GOA) no futuro vamos ter um novos protocolos, com os apoios a ser aprovados em AG. Isto para 2025/2026, para a próxima temporada vamos obedecer a um protocolo directo entre direcção e GOA. A direcção tem estado em contacto com as pessoas da Associação Super-Dragões, para encontrar soluções que agradem às duas partes para o curto prazo.

Treinador, a escolha foi natural. Olhamos para o Vítor Bruno numa solução de continuidade e a direcção desportiva achou que era a pessoa indicada. Mais tarde, na apresentação, ainda ficou mais vincada a constatação de que era o homem certo.
E não há desculpas, papéis de coitadinhos, ser campeão é sempre o principal objectivo do FCP. "Não estou aqui para perder, a exigência está presente em cada momento e em cada decisão. Tenho uma fé inabalável de um futuro vencedor e na sustentabilidade do FCP."

Nota final:
O presidente AVB tem procurado ser diplomata, respeitador, agregador, até é capaz de dar a outra face. Mas há uma pequena resistência, bem identificada, que não se conforma, não lhe perdoa a ousadia e que continua agarrada ao passado, mesmo que o passado mais recente, financeiramente, seja negro coloque o FCP numa situação dificílima, em risco de incumprimento junto da UEFA com a consequente exclusão das provas europeias em 2025/2026.

Para esses é preciso lembrar e mostrar com o quadro em anexo que enquanto o FCP tinha grandes dificuldades em honrar os compromissos junto de fornecedores, empresários, profissionais ao seu serviço e até trabalhadores, os administradores recebiam milhões de euros de prémios de gestão.
E sobre a questão dos prémios e porque tenho ouvido muitos disparates, é preciso dizer mais uma vez o seguinte:
Um, a Comissão de Vencimento apenas propõe, não obriga ninguém a aceitar prémios. Dois, o accionista maioritário da SAD do FCP, é o FCP clube. Logo, são os dirigentes do clube, isto é, naquele caso, os directamente interessados, que na AG da SAD votam a favor, aceitam os prémios propostos. 
Receber prémios de gestão quando a gestão é uma desgraça, quando ao mesmo tempo a SAD andava a pedir dinheiro a sócios, o FCP estava sob a alçada da UEFA por violação do fair-play financeiro é um escândalo.
Digo isto há muito tempo, por exemplo, em Outubro de 2019 um post com o título: "Portismo pago a peso de ouro".

Clicar na imagem para ler


Muito boa sorte e muito sucesso, Vítor Bruno!

 

Não nego, não esperava que fosse Vítor Bruno o substituto de Sérgio Conceição. Não porque não lhe reconheça capacidade, pelo contrário, sempre que foi chamado a liderar teve bons resultados, sempre que apareceu a falar teve um discurso que me agradou bastante - ainda hoje na apresentação confirmou um nível superior na comunicação. Mas porque pertencia à equipa técnica do treinador anterior; porque o processo que levou a essa saída não foi pacífico; porque pode ser olhado pelo grupo como o adjunto - tenho sempre presente aquilo porque passou Vítor Pereira quando sucedeu a André Villas-Boas. 
Dito isto, tomada a decisão por quem tem todo o direito e toda a legitimidade para tal - AVB avançou sem medo da polémica, de ameaças veladas ou menos veladas, do discurso agarrem-me senão... e ainda hoje voltou a ter muito respeito pelo treinador anterior -, importa acrescentar o seguinte:
Desejo toda a sorte do mundo e um grande sucesso a Vítor Bruno. Pela minha parte a postura será a mesma de sempre. Quando achar que o treinador merece elogios, elogiarei, quando achar que merece criticas, criticarei. Obviamente, sempre com respeito, procurando ser objectivo e construtivo. Espero para Vítor Bruno o mesmo apoio e tolerância que teve o treinador anterior. Mas mesmo que tenha o sucesso que todos desejamos, não precisa de ser endeusado. Também não espero que Vítor Bruno passe o tempo a apontar para o emblema, apregoar portismo. Não, só quero que seja bom profissional, competente, enquanto servir o FCP, o honre, vista a camisola no primeiro dia, só a dispa no último.

PS - Sem se queixar nem colocar muito enfoque na actual e muito difícil situação do FCP, o presidente AVB repetiu o compromisso com a vitória e deixou uma promessa para o futuro: "Seja daqui a 4 anos ou seja mais tarde, não vamos deixar o FCP na situação que o encontramos."



Link para assistir à apresentação de Vítor Bruno

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset