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F.C.Barcelona 2 - F.C.Porto 1. Boa 1ª parte, má a 2ª, mas basta não perder com o Shakhtar...


Na viagem à Catalunha para defrontar o Barcelona, desta vez no Olímpico de Montjuic e não no Camp Nou, onde já foi muito feliz na década de setenta do Século passado, e num jogo que mesmo em caso de vitória ainda não garantia a passagem aos oitavos-de-final, o FCP com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Zaidu, Pepê, Varela, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson, foi derrotado pela equipa de Xavi Hernández, está obrigado a pontuar frente ao Shakhtar para passar aos oitavos-de-final da Champions League.


Entrando concentrado, organizado,  personalizado, pressionando alto e olhando o Barça sem medo, o FCP fez uma primeira-parte muito bem conseguida. Se é verdade que o perigo rondou a baliza dos portistas e Diogo Costa foi obrigado a aplicar-se, também é verdade que quando Pepê adiantou os Dragões aos 30 minutos - saúde-se o primeiro golo do novo internacional brasileiro esta época -, já o conjunto de Sérgio Conceição tinha ameaçado algumas vezes - Taremi aos 26 chegou a marcar, golo bem invalidado, o iraniano estava fora-de-jogo. Aos 28 foi Galeno a obrigar o guarda-redes a uma grande defesa.
Pena que a vantagem não durasse muito, num misto de mérito de João Cancelo e uma abordagem pouco feliz João Mário - o internacional português ia para dentro, para rematar com o pé direito, era fechar essa possibilidade - surgiu o empate, iam decorridos 32 minutos.
No bom jogo do FCP, alguns problemas nas laterais da defesa, era principalmente por aí que os catalães criavam perigo - João Mário teve muitas dificuldades com as subidas de Cancelo, Zaidu sem ritmo, enfrentava os mesmos problemas.
Entre os minutos 40 e 45, um disparate de Diogo Costa ia borrando a pintura e só não foi golo por acaso, na resposta o FCP também ameaçou muito.

Assim, o empate 1-1 era um resultado justo quando as equipas regressaram às cabines.

Se a primeira-parte dos portistas foi bem conseguida, a segunda começou logo mal. Mau corte de Pepe, João Félix atirou à barra, de seguida o mesmo jogador atirou perto do poste.
Continuou com o Barça melhor, na primeira vez que chegou à frente, perante a passividade da equipa da casa, muitas mesuras dos avançados dos Dragões, a mesma coisa no lance seguinte com Evanilson a escolher a pior opção, e depois foi tocado perto da área sem que o árbitro assinalasse a falta.
Era o FCP a reagir, mas na frente faltava definir melhor, mais contundência e diga-se, qualidade. 
Com João Mário a dormir, Cancelo assistiu João Félix, Barcelona na frente aos 57 minutos - tudo muito simples, ao contrário da forma atabalhoada como o portistas se exibiam no último terço.
E equipa organizada, compacta, que saía bem, deu lugar a uma equipa que não parecia a mesma. Não conseguiu acompanhar o ritmo do Barcelona, corria atrás da bola, dava espaços, não mostrava argumentos para chegar ao empate. Aos 67 minutos saiu João Mário - noite para esquecer -, entrou Jorge Sánchez.
O campeão espanhol, por sua vez, estava confortável, já o FCP quando saía para o ataque com muitos, em vez de simplificar, complicava, raramente fazia bem. Pepê, era a imagem perfeita do jogador que encrencava, mesmo quando podia finalizar, não escolhia a melhor opção.
Ao minuto 80 saíram Eustaquio e Evanilson, entraram Nico González e Francisco Conceição, aos 90 saíram Fábio Cardoso e Galeno, entraram Namaso e Toni Martínez - não percebi estas substituições já no finalzinho do jogo.
As alterações não trouxeram nenhuma melhoria, o jogo terminou com o resultado em 2-1 para a equipa de Xavi.

Pelo que aconteceu na etapa complementar, o Barcelona, que tem mais e melhores jogadores, ganhou bem. O FCP deu uma boa imagem na primeira-parte, pior na segunda. Incompreensível a forma como o conjunto de Sérgio Conceição foi incapaz de travar João Cancelo. Foi o internacional português que desequilibrou e deu contributo decisivo para a vitória do conjunto da Catalunha.

Agora é preciso fazer o que é preciso, pelo menos não perder em casa com os ucranianos do Shakhtar.



F.C.Porto 4 - CDC Montalegre 0. Naturalmente na ronda n° 5 da Taça de Portugal


Frente a uma equipa do campeonato de Portugal, o FCP de início com Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, Fábio Cardoso e João Mendes, Grujic, Romário Baró e André Franco, Evanilson, Namaso e Galeno, fez um jogo sério, teve uma noite tranquila, goleou naturalmente por 4-0.

O jogo começou com uma displicência de Romário Baró num saída para o ataque que só não deu golo porque Cláudio Ramos fez uma excelente defesa.

De seguida foi Zé Pedro a asneirar e só a precipitação do avançado do Montalegre evitou que a baliza do FCP passasse por calafrios.

Só depois o conjunto de Sérgio Conceição levou algum perigo à baliza dos transmontanos. Logo depois foi André Franco a ameaçar. À terceira foi de vez, Namaso adiantou os portistas aos 13 minutos.

Aos 18, 2-0, marcou Evanilson, após uma bola divida em que Namaso levou vantagem e serviu o brasileiro. As coisas, naturalmente, simplificaram-se, o Montalegre acusou o golpe, deixou de incomodar, FCP só não fez o terceiro porque Namaso falhou clamorosamente o golo. Galeno logo de seguida também esteve perto de aumentar a vantagem. Aumentou aos 44 minutos, colocou o marcador num resultado que estava mais de acordo com o desenrolar da primeira-parte.


Com a eliminatória resolvida, Sérgio Conceição manteve o mesmo onze que logo no recomeço podia ter marcado, novamente por Evanilson.

Que voltou a ameaçar logo na jogada seguinte e não falhou por muito.

Sem forçar o portuenses estiveram sempre perto do quarto golo, valeu Bruno Pio, guarda-redes dos transmontanos.

Aos 59 minutos saíram Romário Baró, Evanildon e Galeno, entraram Nico González, Francisco Conceição e Fran Navarro.

A vantagem não demorou a aumentar, marcou o avançado espanhol ex-Gil Vicente.

Quase de seguida saiu João Mendes e entrou Gonçalo Borges.

O tempo foi passando, o Montalegre praticamente só defendia, o FCP ia criando,  mas nem sempre definia bem, ia desperdiçando.

Alan Varela substituiu João Mário perto do minuto 80, Bruno Pio valeu a negar o golo do FCP, desta vez a Grujic.

Com o jogo a caminhar para o fim o jogo foi perdendo interesse, com a eliminatória mais que decidida os portistas iam complicando na hora de finalizar, ficaram a dever a si próprios e a uma excelente exibição do guarda-redes adversário mais alguns golos.


Resumindo, objectivo cumprido com toda a naturalidade, Dragões seguem para a ronda n° 5 da Taça de Portugal.


O dirigente do FCP e administrador financeiro da SAD, Fernando Gomes, deu ao jornal o Jogo a entrevista que podem ler em baixo e se a quiserem comentar, estão à vontade, dentro daquele espírito que é apanágio da minha página, com respeito, objectividade e da forma mais construtiva possível. As redes socais se bem utilizadas, somam, não dividem, no caso do FCP sempre foi essa a minha postura. Embora nos dias de hoje e para alguns, parece que os bons portistas são só aqueles que cantam o nome do presidente e dizem viva o Rei, longa via ao Rei.

No que toca à entrevista propriamente dita, importa dizer o seguinte:

Não senhor doutor Fernando Gomes, a instabilidade não foi de fora para dentro, através das redes sociais, a instabilidade foi provocada, principalmente, por quem deu claros sinais de desconforto quando apareceu a possibilidade de uma candidatura de André Vila-Boas, em vez de a encarar como um sinal de vitalidade, algo natural numa Instituição com a grandeza do FCP. A instabilidade foi provocada por quem resolveu fazer uma alteração estatutária com alguns temas polémicos a poucos meses das eleições e depois foi incapaz de organizar uma AG à altura das circunstâncias do momento. E isso não pode ser atribuído às redes sociais e a quem através delas se mobilizou para ir a uma AG importantíssima para o futuro do FCP.

Depois não pode haver redes socais boas, aquelas que dizem o que interessa a quem dirige, más quem critica, obviamente, dentro do espírito descrito em cima. E a propósito, o putativo candidato AVB, está a ser acusado de querer vender o clube/SAD aos árabes, mas afinal quem quer vender o quê e a quem?

Não discuto a bondade do negócio com a Legends - ao ler a entrevista fiquei baralhado se é com essa ou outa empresa que estamos a negociar -, nem acuso os actuais corpos sociais de venderem o clube/SAD, no caso parte da Porto Comercial, mas espero que sejam dadas explicações sobre um negócio que amarra o FCP a um contrato de longa duração. Espero que em nome de resolver um problema do momento, o dos capitais próprios negativos, não estejamos a criar problemas graves para o futuro.

Também não critico os moldes do negócio da Academia, nesta caso só quero que ela avance rapidamente, é estrutural para o futuro do FCP. Já estamos atrasados mais de meia-dúzia de anos.


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Algumas notas sobre a entrevista do presidente Pinto da Costa à SIC/SICN

 


Finalmente, após os lamentáveis acontecimentos na AG de 13/11, Jorge Nuno Pinto da Costa deu uma entrevista. Foi num simultâneo SIC/SICN - a partir do momento que o presidente do FCP, a 07/10, vá lá saber-se porquê, elogiou a SIC, compreende-se a preferência. Se desse ao Porto Canal ía ser criticado, lá vinha a conversa de que só fala para o canal do clube, estava tudo combinado - e a entrevista foi dentro daquilo que esperava.


Não esperava que o presidente pedisse, como devia e era sua obrigação, desculpas, em primeiro lugar àqueles que estiveram horas na fila à espera, porque o clube não organizou a AG com o cuidado que devia. Depois àqueles que já lá dentro não foram tratados com o respeito que deviam. Não esperava que explicasse, como devia, porquê esta AG a poucos meses das eleições e com alguns pontos polémicos, alguns dos quais o presidente até disse que estava contra. Não terá sido isto que deixou deixou muitos  sócios do FCP de pé atrás e daí a enorme mobilização?

As redes sociais estão aí, têm muitos defeitos, mas também muitas virtudes. Até já serviram para mudar o rumo dumas eleições em Espanha, quando o partido do poder culpou a ETA pelo atentado de Atocha e a ETA não teve nada a ver com o assunto. Foi a mobilização das redes sociais que tirou o PP do poder e colocou lá o PSOE.


Mesmo tendo em conta que se aproxima uma AG importante em que se vão discutir as contas, fiquei surpreendido com o seguinte:

Como é que o grupo FCP que tem 191,544 milhões de capitais próprios negativos, só a SAD tem 175,980, vai passar para capitais próprios positivos, ou perto disso, até Dezembro?

Aguardemos pela AG do dia 29 onde certamente serão dadas informações, sob pena das contas serem chumbadas o que seria inédito desde que Jorge Nuno Pinto da Costa é presidente. 


A resposta à questão dos prémios para a administração da SAD é notável. 

Primeiro, a comissão de vencimentos propõe, não obriga a receber. Depois vai à AG da SAD e quem aprova? Os representantes de quem tem a maioria do capital? Quem tem a maioria? O FCP. E quem representa o FCP na AG da SAD? Pois o senhor presidente e outros directores.

Resumindo, o senhor presidente acha natural que uma SAD numa situação calamitosa, culpa de quem a dirige, receba prémios de gestão. E que prémios! Em menos de meia-dúzia de anos, só o senhor presidente recebeu cerca de milhão e meio. Isto quando já são muitíssimo bem remunerados. E receberam mesmo quando a SAD estava sob a alçada da UEFA, por ter violado os prossupostos do fair-play financeiro.

Isto é claramente ultrapassar uma linha vermelha que não aceito.


Taremi é difícil comentar sem saber os valores das propostas, para poder dizer se o rendimento desportivo - que tem deixado muito a desejar -, compensa a perda da verba que o Milan oferecia. Tudo indica que será mais um a sair a custo zero.


Se é verdade que o apoio das claques, principalmente nos jogos fora, é fundamental -  já reconheci num dos posts anteriores -, também referi que não se pode esquecer todos aqueles que fora das claques também estão lá sempre, no futebol e nas modalidades. O presidente esqueceu todos esses. Fez mal. 

E como disse o meu amigo Fernando Pinto, antes de haver claques já havia muitos portistas que estavam em todo o lado a apoiar, e, note-se, em condições muito mais difíceis.


Espero que a Academia - que era um desejo de vários anos e que se tornou uma obsessão - avance em força. Embora o projecto que era para ser apresentado em finais de Outubro ainda não tenha sido, e já  estejamos qua se no final de Novembro e a apresentação ainda não tem data marcada.


Nota final:

O FCP já teve um Verão quente, com graves consequências - o senhor presidente viveu-o por dentro -, não precisa de outro.

Somos todos portistas e depois das eleições continuaremos a ser e o FCP precisa e precisará de tranquilidade para continuar no caminho do sucesso. Portanto, porque unidade não é unicidade, que o respeito pela opinião dos outros prevaleça, se evitem excessos de linguagem, ameaças que não servem para nada, dividem, dão origem a cenas que só prejudicam a imagem do FCP e são pasto para o mais primário anti-portismo.

Todos temos responsabilidades nesta matéria, mas há uns que têm mais que outros.


PS - Que se ataque a forma como AVB saiu do FCP, quando havia no espírito de quem dirige e de muitos sócios e adeptos, onde me incluo, a possibilidade de repetir os feitos de 2003 e 2004, aceito, também não gostei mesmo nada, não fui meigo na forma como tratei AVB na altura. Mas desvalorizar o feito, desvalorizar uma época extraordinária em que vivi as mais e maiores alegrias da minha longa caminhada de portista, como se o treinador nada tivesse a ver, tudo se deveu aos jogadores e ao plantel de excelência que teve ao seu dispor, não é bonito, nem havia necessidade.


Lamento e repudio que a casa de AVB tenha sido novamente atacada.

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Numa noite negra de um clube de vitórias sem igual, um clarão de esperança...

 

Porquê uma AG extraordinária para alterar estatutos, com alguns pontos polémicos a poucos meses das eleições?


Um caos organizativo. O FCP não pode ser isto, não pode permitir que uma AG tão importante para o futuro do clube seja uma bagunça total.

Estão fechados numa redoma, não se aperceberam dos movimentos, passou-lhes ao lado a mobilização dos sócios e que estes iam acorrer em massa à AG? Porque não resolver atempadamente, passar logo a AG para o pavilhão?


Descredibilização total da AG. 

A teoria que o lugar próprio para falar é a AG, foi totalmente destruída.


Mas como disse no título, houve um clarão de esperança na noite negra de ontem. Os milhares de sócios que se deslocaram ao Dragão deram um enorme sinal de vitalidade, mostraram que o FCP é deles, são eles o seu maior capital, que o FCP é muitíssimo mais que um topo do Estádio.


Oxalá que quem de direito tenha percebido os sinais, desça do pedestal, faça tudo para que o FCP não passe por grandes turbulências, daquelas que deixam marcas profundas, causam prejuízos incalculáveis, só aproveitam aos que não querem o bem do FCP.


Última hora:

"Em causa a Assembleia Geral inicialmente agendada para dia 20


Após ter analisado cuidadosamente os lamentáveis e condenáveis acontecimentos ocorridos na Assembleia Geral Extraordinária da passada segunda-feira, o Conselho Superior do FC Porto decidiu o seguinte:


- A proposta de Estatutos discutida e aprovada nesta sede e remetida à referida Assembleia Geral é para este órgão boa e rigorosa, salvaguardando inteiramente os interesses do Clube e dos seus Associados.


- O condicionamento criado à já mencionada Assembleia Geral e o empolamento artificialmente criado pela comunicação social e redes sociais tiveram como resultado os lamentáveis incidentes a que assistimos, convertendo uma importante Assembleia num momento de primárias incendiadas.


Nesse sentido e por unanimidade, no superior interesse do Clube, decidiu este Conselho retirar a proposta de alteração dos Estatutos, contribuindo, desta forma, para apaziguar o divisionismo que se quer criar na família portista."


Como? A proposta é boa? Não há um assumir de responsabilidades e um pedido de desculpas por aquela página negra na história do FCP? Ficou tudo a dever-se ao condicionamento criado à AG, ao empolamento criado pela CS e pelas redes sociais?

Quem quer criar o divisionismo na família portista? Será alguém que com toda a legitimidade faz menção de se candidatar às eleições do próximo ano? Não deve ser isso encarado como um acto natural, próprio de um grande clube?

Sinceramente, pensei que iam tirar as devidas ilações do que se passou na última segunda-feira, fazer mea-culpa, garantir que nunca mais voltará a acontecer, mas talvez seja pedir demasiado...


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Vitória S.C. 1 - F.C.Porto 2. Um excelente Diogo Costa na 1ª parte e uma 2ª razoável numa vitória importante

 


Numa jornada em que há um derby lisboeta, e sem grande margem de manobra, sob pena de se atrasar irremediavelmente na luta pelo título - embora a história dos últimos campeonatos nos diga que já houve títulos que pareciam garantidos e depois não aconteceram -, o FCP viajou até Guimarães para defrontar o Vitória local. 
Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, David Carmo e Zaidu, Francisco Conceição, Varela, Eustaquio e e André Franco, Pepê e Evanilson, os Dragões tiveram uma boa oportunidade logo aos 5 minutos por Evanilson sozinho na cara de Bruno Varela.
Depois desse lance nada de relevante se passou, FCP com dificuldades em assentar jogo, até que, do nada, penálti contra os portistas, péssima abordagem de João Mário a um cruzamento da direita.
Diogo Costa ainda defendeu, mas a bola foi parar aos pés do marcador do penálti, golo, Vitória na frente sem ter feito nada para isso. Mas se até aí a equipa de Álvaro Pacheco não tinha feito nada, depois o segundo só não aconteceu logo de seguida porque o guarda-redes dos portistas fez uma excelente defesa perante um jogador que apareceu na sua cara. E voltou a ser decisivo a evitar novo golo dos de Guimarães, novamente frente a um jogador isolado.
O FCP não conseguia construir nada, não ligava uma jogada, praticamente vivia do pontapé para a frente, pior, permitia contra-ataques perigosos, ia valendo Diogo Costa.
Enquanto Zaidu caprichava em só fazer asneiras, os vimaranenses estiveram muito mais próximos de aumentar a vantagem que o portistas de empatar.
Mais uma inacreditável perda de bola do nigeriano, valeu novamente Diogo Costa a salvar um golo certo.
Claramente contra a corrente do jogo e pelo pior jogador em campo, o Dragões empataram ao minuto 40 - o futebol tem destes encantos.

Ao intervalo o resultado era claramente lisonjeiro para o FCP, que fez 45 minutos demasiado maus. Jogadores todos juntos, incapacidade flagrante em circular com critério, em ocupar bem os espaços, jogadas bem construídas, zero, uma nulidade o futebol do conjunto de Sérgio Conceição na primeira-parte.

Depois daquela intragável primeira-parte, seria difícil aos portistas fazer pior na segunda.
Apesar da exibição ter deixado muito a desejar, Sérgio Conceição não mexeu ao intervalo.
FCP entrou melhor, aos 5 minutos Pepe derrubado na área, penálti claríssimo que o árbitro Nuno Almeida e o VAR, António Nobre, não assinalaram. Vergonha!
Aos 55 minutos entraram Galeno e Taremi, saíram Zaidu - outra vez lesionado? - e André Franco.
Aos 59 bola metida na frente por Diogo Costa, mau alívio da defesa vitoriana, Francisco Conceição recebeu de Evanilson, encarou o adversário directo e fez um excelente golo.
Pepe lesionou-se, tudo indica, mais uma lesão muscular?, entrou Fábio Cardoso aos 67 minutos.
O Vitória ía reagir, era fundamental não cometer erros atrás, aproveitar os espaços na frente e tentar aumentar a vantagem.
Com o Vitória menos perigoso, Galeno podia ter feito o 3°, falhou na cara de Bruno Varela.
Diogo Costa também teve de se aplicar, logo após Francisco Conceição, lesionado, deu lugar a Sánchez, Evanilson a Grujic.
Absolutamente inacreditável a forma como a equipa portista saía para o contra-ataque em superioridade numérica, mas falhava sempre na hora da definição, no passe, na conclusão da jogada.
Com o Vitória a dar tudo e com o resultado na vantagem mínima, portistas tinham de ter bola, mas alguns jogadores já estavam nos limites e quem está nos limites, simplifica, não pode complicar, o que não era o que faziam alguns Dragões.
O jogo terminou com a vitória sofrida do FCP, num jogo muito exigente, muita luta, pouco futebol. 

Resumindo: Vitória melhor na primeira-parte, FCP na segunda. Mas a capacidade de controlar o jogo, aproveitar bem as saídas para o contra-ataque e fazer golos, é algo que não assiste a esta equipa de Sérgio Conceição.

Depois de um jogo para a Champions a meio da semana, que desgasta e com os terrenos pesados, ainda mais, o FCP conseguiu o principal objectivo, ganhar. Agora pode esperar o derby entre Benfica e Sporting com a tranquilidade de saber que seja qual for o resultado vai sempre beneficiar.

Será que Zaidu, Pepe e Francisco Conceição vão ser os próximos clientes do departamento médico? Ainda bem que agora vem a pausa para as selecções...

F.C.Porto 2 - Antuérpia 0. Bem, se jogar bem é pedir muito, que ao menos se ganhe...


Depois de uma noite terror na última sexta-feira, o FCP regressou à competição na Champions League. Frente ao Antuérpia, a quem tinha ganho na Bélgica e de goleada. O conjunto de Sérgio Conceição, de início com Diogo Costa, João Mário, Pepe, David Carmo e Zaidu, André Franco, Varela, Eustaquio e Pepê, Evanilson e Taremi, entrou mal, a errar sucessivos passes - Pepê abusava -, um dos quais só não deu golo porque o jogador dos belgas completamente sozinho falhou na cara de Diogo Costa. 

O primeiro ameaço dos portistas aconteceu em cima dos 15 minutos, Evanilson podia ter feito melhor.
Era um Porto pouco inspirado, raramente fazia bem, encontrava o melhor caminho para chegar à área, o que facilitava a vida ao Antuérpia que só precisava de estar atento defensivamente.
Nova jogada de perigo apenas em cima da meia-hora. Pepê sozinho começou por falhar o golo, Eustaquio foi atropelado quando ia recargar, penálti que Evanilson não desperdiçou. Dragões em vantagem sem que se possa dizer que fizeram muito por isso.
Nem o golo melhorou a prestação da equipa de Sérgio Conceição. Os passes errados continuaram, a dificuldade em circular bem e depressa, conseguir um futebol fluído, construir jogadas com princípio, meio e fim, com perigo, mantinha-se, o intervalo chegou com o FCP na frente, valia o golo de Evanilson. 
Era um resultado justo, mas a exibição deixou a desejar.

Portistas com o mesmo onze no reinício, e a cometer os mesmos erros. Futebol sempre muito lento, denunciado, dificuldades em passar bem, encontrar as melhores soluções.
Aos 50 minutos Antuérpia com menos um, expulsão correcta, entrada muito dura sobre Zaidu. Teoricamente vida facilitada para os azuis e brancos.
Os belgas com 10 ficaram mais atrás, mas o FCP não só foi incapaz de encontrar os espaços para criar lances de golo, como afunilava, facilitava, perdia a bola, permitia saídas no contra-ataque ao Antuérpia.
David Carmo, que até estava bem no jogo, mais uma vez fez asneira, entrada fora de tempo, correu riscos de ser expulso.
Taremi arrastava-se, só fazia asneiras, saiu para a entrada de Francisco Conceição aos 69 minutos.
Só aos 73 o FCP esteve perto do golo, Evanilson atirou para defesa do guarda-redes.
Quase de seguida foi André Franco a falhar um golo cantado. A incapacidade desta equipa em  fazer golos, mesmo em situações fáceis é surreal. Para além disso não há criatividade, muito menos génio, alguém que faça mais que o óbvio, decida.
Aos 82 entraram Namaso, Sánchez e Navarro, saíram Zaidu, André Franco e Evanilson. Pouco antes os belgas ameaçaram.
É de arrancar cabelos a forma como o FCP, em casa, com mais um durante 45 minutos e frente a um adversário fraco, não consegue matar o jogo. Depois de Pepê, pela vigésima vez, voltar a falhar um golo feito, o Antuérpia podia ter empatado, falhou na cara de Diogo Costa.
Já nos descontos, foi Pepe, com 40 anos , a fazer o 2°, dar tranquilidade aos portistas - eu se fosse avançado sentia-me envergonhado.

Com esta vitória o FCP chega aos 9 pontos, mas se já conseguiu a garantia de continuar nas provas da UEFA, com a vitória do Shakhtar frente ao Barcelona, ainda tem de fazer, pelo menos, um resultado positivo no jogo do Dragão contra os ucranianos.

Foi mais uma vitória justa, mas foi mais uma exibição cinzenta, com a ineficácia a voltar a ser o prato do dia.

A prioridade é o FC.Porto


Se em nome dessa prioridade tenho de defender o presidente ou o treinador, defendo. Se pela mesma razão preciso de criticar, critico.

Procuro fazê-lo sempre com respeito, de forma o mais objectiva e construtiva possível, para somar e não para dividir. Assim, porque não gostei nada do resultado e da exibição frente ao Estoril, mas gostei ainda menos do que se seguiu e que colocou o FCP na berlinda, infelizmente, pelas piores razões. Importa dizer o seguinte:

O FCP era um clube fechado, recatado, os seus profissionais, muitos, verdadeiros craques, na prática e não na comunicação social, privilegiavam o low profile, os problemas, quando existiam, resolviam-se entre portas, se os nossos inimigos e temos muitos - quem não gostar do termo que coloque na beira do prato -, antes precisavam de inventar, especular, mentir, agora não, damos-lhes de mão beijada assunto para atacar e polemizar.

Lamentavelmente, há quem dê o flanco, junte instabilidade à instabilidade. São sinais dos tempos, dizem-me. Pois, mas prefiro o FCP dos velhos tempos...


Dito isto, é o momento de olhar para a frente colocar os superiores interesses do FCP acima de todas as vaidades e egos, de tudo e de todos. De insubstituíveis estão os cemitérios cheios.


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F.C.Porto 0 - G.D. Estoril Praia 1. Um desastre pré-anunciado


Depois das vitórias em Antuérpia e Vizela, o FCP regressou ao Dragão para defrontar o Estoril, último classificado do campeonato, mas um adversário que cria sempre dificuldades aos azuis e brancos.

Entrando com Diogo Costa, Sánchez, Pepe, David Carmo e João Mário, Francisco Conceição, Eustáquio, Varela e Pepê, Taremi e Evanilson, o conjunto de Sérgio Conceição entrou a ameaçar logo nos minutos iniciais, aos cinco minutos Eustáquio foi derrubado na área, penálti que Taremi falhou, com um remate denunciado e enrolado que o guarda-redes defendeu.
Apesar de desperdiçar uma clara oportunidade de se colocarenem vantagem, o FCP continuou a dominar, pressionar, atacar, ganhou vários livres e cantos, mas sem consequências. Já nem sei o que dizer sobre os lances de bola parada...
Era um bom Porto, com Francisco Conceição a dar o mote, infelizmente sem o corolário justo, um golo que os azuis e brancos mereciam. Destoava Taremi, não só pelo penálti desperdiçado, mas porque errava constantemente os passes já no último terço. Noutro sector, Varela arriscava pouco, tinha de ser Eustáquio a fazer tudo na fase ofensiva, com o desgaste inerente.
Francisco continuava a criar, a assistir, mas os avançados não aproveitavam. 
Um erro de Pepe em cima do minuto 40, ia custando caro aos portistas.
Já em cima dos 45 minutos mais uma vez o golo esteve perto, mas apenas isso, perto...

O intervalo chegou com o resultado em branco que castigava a incapacidade do FCP em fazer um golo. Mesmo quando fez bem e criou, o Dragão desperdiçou. Tem sido uma constante.

Para a segunda-parte o FCP voltou sem alterações e depois de o perigo ter rondado a baliza de Diogo Costa, foi a vez dos Dragões responderem por Francisco Conceição, o único que criava perigo.
Entretanto o Estoril estava melhor, chegando mais vezes à frente e com mais perigo, ia ganhando cantos.
Pelo lado do FCP, a equipa estava bem pior que na primeira-parte, o futebol não fluía, os sectores não funcionavam, particularmente no ataque, onde um desastrado Taremi se arrastava.
Sérgio Conceição mexeu, meteu Nico, Gonçalo Borges e Toni Martínez, tirou Sánchez, Varela e Taremi.
As alterações não trouxeram nada de novo, os portuenses não atinavam.
Aos 73 minutos tudo piorou. David Carmo derrubou um avançado do Estoril, o árbitro assinalou penálti, o VAR disse que foi for a da área, mas na sequência do livre, os canarinhos chegaram à vantagem. Não foi propriamente uma surpresa, os estorilistas estavam melhor.
Com pouco tempo para alterar o resultado, aos 82 entraram Namaso e André Franco, saíram Evanilson e Francisco Conceição, mas a qualidade de jogo dos portistas era muito má, enquanto o Estoril estava mais perto do segundo que o FCP do empate. Toni Martínez ainda fez um ligeiro ameaço, mas nada mais que isso. Já no tempo de desconto mais uma ameaça, mas contra o meco. 
Metia dó a forma como o conjunto de Sérgio Conceição tentava, pelo menos, empatar. Tudo muito atabalhoado, precipitado, sem um laivo de criatividade, nem sequer houve aquele coração que costuma aparecer na equipa do FCP. O único jogador que teve alguns lampejos, já tinha saído esgotado, depois de praticamente sozinho ter remado contra a maré - Francisco Conceição.

A equipa andava há muito a prometer um desastre destes. Muitas vezes impôs-se in-extremis, mas em vez de se reflectir sobre a pobreza dessas exibições, o discurso era, o que importa é ganhar, quem quiser Ópera que vá ao Coliseu, como se quem joga bem não estivesse sempre mais perto de ganhar. Só que desta vez não deu. Perdeu e perdeu bem. Se a primeira-parte a exibição foi razoável, a segunda foi péssima. Este Porto do campeonato é o pior de há muitos anos a esta parte. 

O FCP teve não sei quantos cantos e livres, não fez um golo nesses lances, nem sequer esteve próximo de fazer. O Estoril bastou um livre perigoso para marcar. 

Sérgio Conceição: Os departamentos: "Há coisas a melhorar nos diversos departamentos. Internamente é preciso que as pessoas assumirem a responsabilidade para sermos um clube mais forte. E é isto, não há mais nada a dizer. Os diferentes departamentos têm de fazer mais a nível interno e depois eu estou aqui para dar a cara e assumir as responsabilidades, como hoje." 
Mas agora é culpa dos departamentos o FCP não se impor ao Estoril? É culpa dos departamentos o FCP ter não sei quantos cantos e livres e não só não fazer um golo como nem sequer ficar próximo? É culpa dos departamentos qualquer equipazinha já não tem o mínimo respeito pelo FCP, apresenta melhor qualidade de jogo e mais colectivismo que os azuis e brancos? Mas o que é isto? Um filme de terror? Já não bastava a derrota e ainda temos de aturar estes desvarios? Bodes expiatórios depois de perder com o último? Só tem de assumir a derrota e depois se tiver de dizer alguma coisa sobre o mau funcionamento de algum departamento, diz lá dentro. 

É muito isto...


Vizela F.C. 0 - F.C.Porto 2. Boa 1ª parte, 2ª fraquinha, numa vitória que não merece discussão



Depois de na quarta-feira ter feito uma exibição que teve duas partes bem distintas, na primeira um Porto muito fraco e na segunda um excelente Porto, no regresso ao campeonato frente ao Vizela, o conjunto de Sérgio Conceição de início com Diogo Costa, Sánchez, Pepe, David Carmo e João Mário, Francisco Conceição, Eustáquio, Varela e Pepê, Taremi e Evanilson, venceu com justiça, mas continuou bipolar. Bem na 1ª parte, mal na 2ª.

O jogo começou com os Dragões a dominar, mas apesar de ter muita bola, faltava mais clarividência e rapidez de execução, mais acerto na hora de assistir. Em cima dos 10 minutos, primeiro por Francisco Conceição e depois por Evanilson, o FCP ameaçou. Marcou aos 21 por Taremi de penálti, após um derrube claro a Evanilson.
A toada do jogo manteve-se como se mantém a incapacidade de fazer bem, principalmente por Pepê desastrado na hora de passar.
Aos 29 minutos o golo voltou a estar perto, bola no poste de Buntic.
Entretanto os minhotos só criaram perigo já depois da meia-hora e de canto, bola no poste do lado de for a da baliza de Diogo Costa.
Os portistas até recuperavam bem, saíam rápido, mas depois raramente decidiam da melhor forma.
O Vizela estava melhor, o FCP parecia ter perdido o élan, com espaço e possibilidade de criar perigo, só fazia asneiras. A Pepê juntou-se Taremi.
Aos 41 minutos Evanilson falhou escandalosamente a oportunidade de aumentar a vantagem.
O mesmo não aconteceu pouco depois com Eustáquio a fazer um grande trabalho e um grande golo.

Ao intervalo, os dois golos de vantagem da equipa de Sérgio Conceição eram justos. Mas com mais qualidade e assertividade em alguns lances até podia ter acontecido mais um ou outro golo.

Mantendo o mesmo onze, a segunda-parte começou com o Vizela a procurar reagir e o FCP com os mesmos defeitos da primeira.
Exemplo paradigmático, aos 50 minutos Francisco Conceição sozinho e em posse, com tudo para fazer bem e com vários colegas bem posicionados, passou ao adversário.
Era preciso aproveitar os espaços, matar o jogo.
Depois do Vizela ter passado toda a primeira-parte a bater em tudo que mexia, o 1° amarelo tinha de ser para um portista, David Carmo.
Aos 63 minutos David Carmo deu uma caixa monumental, Samu falhou inacreditavelmente.
Há jogadores assim... mesmo quando estão a cumprir, têm jogadas comprometedoras.
Depois começaram as displicências, o excesso de confiança, a bola deixou de circular bem, as jogadas bem construídas não saíam, o jogo arrastava-se.
Aos 75 minutos saíram David Carmo, Francisco Conceição e Evanilson, entraram Fábio Cardoso, André Franco e Toni Martínez.
Com o Vizela mais subido, a dar mais espaço, a incapacidade da equipa do FCP para aproveitar, fazer bem e marcar o golo da tranquilidade era desesperante. Tantas asneiras para uma equipa do nível do FCP.
Ao minuto 85 entraram Nico e Gonçalo Borges, Saíram Varela e Taremi.

O jogo terminou com a vitória, por 2-0, resultado construído na primeira-parte.
É uma vitória que não oferece discussão, mas se a primeira-parte foi boa, a segunda foi muito má. Nem o jogo a meio da semana justifica a pobreza da exibição dos portistas, que não conseguiram fazer uma única jogada com princípio, meio e fim, chegar à baliza em condições de finalizar.
Ainda não foi hoje que vimos uma exibição de encher o olho, e havia todas as condições para isso.

Os lances de bola parada continuam um desastre.


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