F.C.Porto 3 - C.D.Nacional 1. Na 18ª vitória consecutiva, o simbolismo de campeões de Inverno

Numa noite muito fria e com o jogo a começar às 21:15, hora imprópria, sempre, pior ainda no pico do Inverno, o F.C.Porto, líder à procura de manter distâncias para Braga e Benfica que venceram os seus jogos e aumentar a vantagem sobre o Sporting que perdeu em Tondela e da 18ª vitória consecutiva, numa partida a contar para a 16ª jornada do campeonato/Liga NOS, defrontou e venceu por 3-1 o Nacional da Madeira. Com mais esta vitória que não merece discussão, os Dragões cumpriram todos os objectivos, aconteça o que acontecer na próximo sábado em Alvalade, são os simbólicos campeões de Inverno.

De início com Casillas, Maxi, Militão, Mbemba e Alex Telles, Herrera e Danilo, Corona, Marega(Fernando aos 89 minutos), Soares(Óliver aos 76) e Brahimi( Adrián López aos 60), o conjunto de Sérgio Conceição pareceu surpreendido com um Nacional que entrou desinibido e atrevido, tentando jogar no campo todo, ter bola, não tendo receio em a manter, para depois procurar chegar à frente com perigo. E conseguiram, depois de Marega obrigar o guarda-redes insular a uma boa intervenção, foi Iker Casillas quem teve de se aplicar para evitar nova entrada a perder da equipa azul e branca.

Aos poucos o campeão foi ajustando, melhorando a qualidade de jogo, evitou e contrariou o bom jogo da equipa de Costinha, chegou à vantagem por Brahimi - assistência de Maxi -, aumentou a contagem após uma jogada genial pela direita de Corona, com o mexicano a fazer um cruzamento para Soares de cabeça concretizar.
Tudo parecia encaminhado para uma noite tranquila para a equipa de Sérgio Conceição, mas passados apenas 2 minutos e numa jogada esquisita, Róchez beneficiou de um ressalto, bateu Casillas, reduziu, resultado com que terminou a primeira-parte.
Pelo que as duas equipas fizeram nos 45 minutos iniciais, a vantagem mínima para os portistas ajustava-se ao desenrolar da partida.

Na etapa complementar nunca o Nacional ameaçou o empate, foi com naturalidade que o F.C.Porto chegou ao terceiro, marcou novamente Brahimi - de assinalar o grande passe de rotura de Tecatito Corona que colocou o argelino na cara do golo. Depois e até final, os azuis e branco foram sempre superiores, tiveram o jogo controlado, podiam ter aproveitado alguns espaços dados pelos insulares, para, com mais critério a definir, mais qualidade no último passe e mais eficácia na hora de finalizar, aumentado a vantagem. Não conseguiram, o jogo terminou com o resultado em 3-1, um resultado que premeia a melhor equipa e não penaliza demasiado a equipa do Nacional, equipa que teve uma prestação muito aceitável.
Não foi uma exibição deslumbrante do líder, mas houve alguns momentos, principalmente através de Corona, que valeram o preço do bilhete.

Com 6, 7 e 8 pontos de vantagem para Braga, Benfica e Sporting, o F.C.Porto está numa posição privilegiada, bem acima das expectativas. Mas nada está decidido, ainda falta muito campeonato, por isso nada de excessos de confiança, embandeirar em arco. É preciso manter o foco, os pés bem assentes no chão, a humildade, encarar os próximos jogos com o mesmo espírito com que encaramos todos os anteriores.
Mbemba, titular pela 1ª vez num jogo do campeonato, cumpriu, mostrou potencial para no futuro ser uma boa alternativa.
Fernando Andrade também se estreou, mas jogou apenas uns minutinhos, não pode ser avaliado.

Pepe está de volta ao F.C.Porto, assinou por dois anos e meio, até Junho de 2021.
É uma contratação à Porto. Houve uma oportunidade de negócio, as verbas estavam dentro das nossas possibilidades, fomos a jogo, fechamos.
Apesar de ter 35 anos, Pepe ainda está na posse de todas as suas capacidades, continua um jogador de qualidade, fiável, porque tem uma grande experiência num futebol ao mais alto nível de exigência, pode ser muito útil ao F.C.Porto, dá a Sérgio Conceição várias possibilidades para formar a defesa portista. Se já éramos fortes e perigosos nas bolas paradas...

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