Numa Liga onde quem a dirige já não esconde simpatias e se mostra pronto para que o campeonato não seja apenas decidido dentro das quatro linhas, o FCP tinha em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com quem empatou na época passada, mais um duro teste que precisava ultrapassar.
De início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou a ganhar. Lance de bola parada. Canto muito bem ensaiado e bem executado, Pablo Rosário marcou de cabeça.
Samu quase de seguida aumentava a contagem, bola raspou no poste. A pressão do FCP era asfixiante. Como corolário dessa pressão, novo canto. Samu ao segundo poste, de cabeça, aumentou a contagem. Ambos os cantos foram marcados por Gabri Veiga. Era um belíssimo Porto.
Amarelo para Pablo Rosário aos 25 minutos. Após um período muito forte, o FCP respirou, o Rio Ave teve mais bola, obrigou Diogo Costa a fazer a primeira defesa.
Baixando claramente o ritmo, mas controlando, os portistas iam procurando encontrar os espaços para finalizar, mas sem marcar.
Aos 40 minutos Borja Sainz falhou uma grande oportunidade na cara do guarda-redes. Podia ter matado o jogo. O espanhol não pode falhar golos destes.
Na resposta o lance mais perigoso dos vilacondenses, valeu Kiwior dar o corpo à bola.
O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente com dois golos de vantagem, muito por culpa de uma entrada poderosa e um excelente aproveitamento dos lances de bola parada.
Nos últimos 20 minutos a equipa de Farioli abrandou - ninguém consegue pressionar sempre -, o Rio Ave deu um ar da sua graça, mas mesmo assim o conjunto da Invicta podia ter feito pelo menos mais um golo. Faltou fazer o 3° e acabar com as dívidas.
Entrando com Zaidu - para lateral-direito - no lugar de Alan Varela, era importante que a equipa do FCP entrasse focada, concentrada, a procurar dilatar a vantagem e não convencida que o jogo já estava ganho.
Logo no início Pepê com espaço, teve duas oportunidades para criar perigo, definiu mal em ambos os lances. Ao terceiro definiu bem, assistiu Gabri Veiga que controlou e fuzilou.
E logo nos minutos seguintes só não foi o 4° porque os deuses estiveram com o Rio Ave.
Aos 57 minutos entraram Eustaquio e Rodrigo Mora, saíram Pablo Rosário e Gabri Veiga.
Aos 62 minutos Mora com dois colegas completamente sozinhos quis rematar e perdeu-se uma boa chance. Mora que demorou a entrar no jogo.
Aos 70 minutos entrou Deniz Gül e saiu Samu.
Aos 75 minutos grande oportunidade, Zaidu completamente sozinho falhou. De seguida saiu Pepe e entrou Alarcon.
Mora abriu o livro, fez um passe fantástico isolando Borja Sainz, o espanhol voltou a falhar - só à conta dele falhou três golos cantados. E junta a isso um egoísmo que tem de perder, porque no trabalho, na ajuda, na forma como estica o jogo...
Uma invenção de Zaidu ia custando caro.
Alarcon também podia ter facturado.
O jogo chegou ao fim com uma vitória clara, alicerçada num excelente jogo e numa superioridade que foi indiscutível e que apenas peca por muito escassa. Merecia mais, pelo menos outros tantos golos e estou a ser generoso para o Rio Ave.
Com os pezinhos no chão, humildade, indiferente às armadilhas e obstáculos, este Dragão vai fazendo o seu caminho. E só um cego é que não vê que está no caminho certo. É um FCP colectivamente muito forte, mas recheado de bons jogadores.
Até ver, foi a melhor exibição do Porto...que amasso! Vitória que peca por escassa! Dá gosto ver este Porto... .
ResponderEliminar3 foi poucochito, 6 estava melhor. Entre Borja, Zaidu, Samu, podia bem ter-se feito + 3 ou 4.
ResponderEliminarA jogarmos assim vai ser muito difícil parar-nos, temos estado à prova de padres, lesões, e acho que também vamos estar de maquinações de bastidores.
Os nossos inimigos da 2a circular e a descomunicação social estão a ficar tão nervosos...
E metemos a sexta
ResponderEliminarTalvez nos estejam a unir mais a unir mais o grupo…que continuem
Diz o nosso treinador :
“ não gostei como gerimos em alguns momentos, porque acho que baixamos a intensidade, os passes ficaram mais desleixados..”
“ Sim, mas depois de criarmos problemas a nós próprios. Temos de trabalhar e seguir em frente.” Entre outras que disse acho que mostra inteligência.
Já o treinador do rio ave diz :
“Estamos a jogar contra a melhor equipa da liga “
O tempo que a eficácia das bolas paradas pareciam um oásis no deserto mas na versão miragem parece que está ultrapassado
EliminarAsfixiante é de facto a palavra que define o futebol do Porto.
ResponderEliminarDesde a visita ao museu, a conferência de imprensa em que essa visita é referida na hora certa, seguidas de um jogo com uma entrada de rompante a não deixar dúvidas a ninguém de quem estava ali para ganhar. Ainda que o VAR andasse à procura de uma agulha num palheiro nos dois primeiros golos, é mais uma vez o primeiro amarelo saísse atrasado e para a camisola errada, ganhámos pela 6a vez sem espinhas e sem nenhum golo sofrido (até para isso tivemos que marcar um na própria baliza para poderem dizer que sofremos um golo).
É uma superioridade total e um trabalho físico que acompanha o trabalho táctico. Imagino já como esta equipa estará a jogar em Fevereiro-Março.
Enquanto isso os energúmenos da capitalzinha espumam e contorcem-se.
Agora chegou o “Special Indemnisation”. Que antes era uma besta porque treinava o Porto e agora será um herói da turba. À imagem de um Maxi que na lampionagem batia em tudo o que mexia e nunca foi expulso em 5 anos, e no FC Porto foi expulso 2 vezes logo nos primeiro jogos de Dragão ao peito.
Pais a andar para trás invadido de gente que não é precisa, e gente que já cá está que é uma vergonha.
Boa vitória , que peca por muito escassa .
ResponderEliminarResolvemos o jogo nos primeiros 20 minutos , com dois golos de bola parada .
Fizemos o terceiro golo , mas ficamos a dever uma goleada das antigas .
Em 6 jogos só sofremos 1 golo , e esse até foi um auto golo .
Estamos fortíssimos a defender , e a atacar também .
Sinto que ainda vamos melhorar , e corrigir algumas pequenas falhas .
Venha o próximo jogo .
A época passada aquelas trocas de bola sob pressão do adversário eram um calafrio. Jogadores com mais matreirice, que faltou na época passada, Tem sido difícil para os adversários do FCP ganhar lances em contra-ataque., já no passado cada contra-ataque era golo do adversário. Apesar destas exibições, comungo do pensamento de Farioli,, a procissão ainda vai no adro.
ResponderEliminarMais um excelente jogo!! Farioli mais uma vez TOP quer no campo quer depois na conferência.
ResponderEliminarExcelente exibição e resultado. Podiam ter sido mais, mas faz parte do jogo.
ResponderEliminarMais uma exibição bem conseguida .
ResponderEliminarExcelente trabalho bolas paras das ( finalmente)
Queria aqui deixar um detalhe : Farioli e a equipa técnica mexe muito bem com o banco. Faz substituições cedo, esteja o Porto numa fase de jogo mais confortável ou não . Não tem medo e não espera até aos 80 minutos ou até rebentar . Mostra a confiança no grupo de trabalho e nisso tiro lhe o chapéu
Vitoria inquestionável.
ResponderEliminarE ainda falta recuperar o trator Alberto e a raposa De Jong.
Com eles,ficamos ainda mais fortes.
Passo a passo ,vamos lá.
Mas o Farioli está me a deixar surpreendido,sem dúvida.
Caro DVP
ResponderEliminarIsto é um regalo e um amasso. Os jogadores estão todos concentrados, sempre em movimento e sabem bem o que fazer. Estamos a construir uma grande equipa. Mérito de Farioli.
Estou muito satisfeito e confiante e no final o mister diz que ainda há coisas a melhorar, o que é normal mas não timha gostado de algumas coisas do jogo. Grau de exigência máximo. Fantástico
Caro DVP:
ResponderEliminarGostei da exibição e a vitória foi exígua. Há trabalho e vontade.
Entretanto, as galinhas entraram em euforia. Vamos deixá-las pousar.
Quando o trabalho é bem feito, os processos e os automatismos funcionam, o colectivo emerge, até o Zaidu joga a lateral direito. E que dizer da evolução do Samu a receber, controlar, segurar, tocar, pressionar com critério, ligar o jogo?
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