F.C.Porto 0 - S.L.Benfica 0. Benfica só quis empatar, Porto acusou a sobrecarga de jogos, não soube ganhar.
domingo, 5 de outubro de 2025
Depois da ameaça de falta de comparência do Nacional, da Feira das Colheitas que adiou para o dia seguinte um jogo - Arouca - FCP - que já estava marcado e obrigou o FCP a fazer 3 jogos em seis dias, antes do clássico tinha de acontecer mais uma novela made in SLB: a virose que perturbou a preparação da equipa lisboeta para o clássico. O futebol português é este circo e tem como pano de fundo sempre o mesmo protagonista, o Benfica e a sua legião de cartilheiros, freteiros, lambe traseiros e afins, sempre prontos a fazer tudo e mais alguma coisa para favorecer os interesses daquele que se julga o mais maior, melhor, grande clube do universo.
Perante todo este espectáculo degradante e que coloca o futebol português nas bocas do mundo pelos piores motivos; e porque nada vindo daqueles lados nos pode surpreender, não ficaríamos admirados se tudo aquilo tivesse apenas como objectivo confundir, perturbar, criar a dúvida de que Benfica se apresentaria no Dragão. Sem esquecer, se ganharem são uns hérois, se perderem já têm uma desculpa. Por isso importava um FCP imune ao ruído, apenas concentrado em jogar à bola, sereno, sem reagir às provocações, às más decisões, um Porto igual àquele que tem sido capaz de derrubar mesmo os obstáculos mais difíceis.
Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt, Pepê, Samu e Borja Sainz, Dragões com a iniciativa, mais bola, mas sem criar perigo, Benfica atrás, na expectativa. Era importante ser mais rápido para desmontar a teia benfiquista. Só aos 19 minutos o perigo rondou a baliza dos lisboetas. O jogo continuou muito a meio-campo, poucos lances às áreas.
Aos 31 minutos livre perigoso para o Benfica, foi a primeira vez que a baliza do FCP correu alguns riscos. Na resposta Pepê podia ter marcado, atirou muito por cima já dentro da área.
Aos 42 minutos Trubin salvou o Benfica dando o corpo a um remate à queima de Francisco Moura.
O intervalo chegou com o resultado em branco, mas Porto com mais bola, 61/39, mais perigoso - teve duas boas oportunidades -, a haver uma equipa que merecia recolher às cabines em vantagem era o conjunto de Francesco Farioli.
Uma das razões de a máquina portista não estar a carburar em pleno era a marcação de Barrenechea sobre Froholdt.
Para a 2ª o FCP voltou com o mesmo onze e o jogo recomeçou com os azuis e brancos a ganharem dois cantos, mas sem consequências. A toada mantenha-se, mas Dragões algo precipitados na procura da profundidade. Era preciso clarividência na procura da baliza do Benfica.
Primeiro remate enquadrado foi de Gabri Veiga aos 55 minutos. Faltava soltar mais rápido e melhor. Pepê complicava.
Aos 62 minutos entraram Pablo Rosário e William Gomes, saíram Gabri Veiga e Pepê.
A sorte esteve com o FCP. Num lance inofensivo, Kiwior abordou mal, ia fazendo auto-golo. O Benfica parecia estar mais solto, ter mais bola, mas sem criar muito perigo. Porto não estava inspirado, o seu futebol não fluía, era confuso, precipitado.
Aos 75:saiu Samu entrou Deniz Gül. Aos 90 entrou Rodrigo Mora e saiu Alan Varela.
Aos 91 minutos Dragões perto do golo, Mora na barra.
O jogo chegou ao fim com o empate a zero. Foi um jogo amarrado, não foi um bom espectáculo. O Benfica só quis empatar, o FCP não soube ganhar. Mas a haver um vencedor só podia ser o conjunto de Francesco Farioli que, acusou a sobrecarga de jogos, sobrecarga que foi notória principalmente em Froholdt.
De qualquer maneira, FCP continua com a mesma vantagem para Benfica e Sporting que também empatou com o Braga.