Para o presidente do F.C.Porto...
- Senhor presidente André Villas-Boas, o senhor, Jorge Costa e Andoni Zubizarreta, são homens do futebol, com grande experiência no futebol mundial, o senhor e o "Bicho" conhecem muito bem o FCP. Os três vêem o que nós vemos e vêem o que nós não vemos e aquilo que não vemos são os treinos, como se preparam os jogos, se há um conhecimento dos adversários, a relação entre técnicos e jogadores, etc. Mas vemos que as consequências de tudo isso são muito más. Martín Anselmi está há seis meses no FCP e não há qualquer evolução na equipa, colectiva e individualmente, mesmo que Mora tenha emergido, mas no caso foi apenas porque passou a jogar mais, o talento estava lá. E agora, senhor presidente, ao contrário do que acontecia quando o treinador argentino chegou, há tempo para trabalhar. Mesmo considerando que não temos um plantel de qualidade e isso seja uma atenuante, não faltam equipas, até no campeonato português, com jogadores de menor qualidade, mas que mostram a marca do treinador, são mais equipa colectivamente que o FCP. Depois, senhor presidente, já não há pachorra - perdoe-me a expressão -, para as declarações dos jogadores e treinador do FCP antes e depois dos jogos. É que, senhor presidente, já ninguém os leva a sério, a letra não diz com a careta. Diga-lhes que eles não podem falar em ser Porto, que eles não fazem a mínima ideia do que é ser Porto.
Assim, reforçar a equipa, OK, precisamos de acrescentar qualidade a um plantel que já era fraquinho e que ficou ainda mais fraco em Janeiro. Mas, senhor presidente, a pergunta que se coloca, é: vamos continuar a investir sem garantias que, com este timoneiro e que foi uma grande surpresa quando surgiu no FCP, temos o homem certo para que o investimento seja rentabilizado, possamos ter as condições para ter sucesso? Aliás, sobre a vinda de Martín Anselmi não estarei muito errado se disser que a esmagadora maioria dos portistas, mesmo aqueles que acompanham todos os "futebóis", não conheciam.
Senhor presidente, ao contrário de alguns ressabiados e traumatizados, compreendi muito bem a sua resposta quando em Março à pergunta: "Independentemente do desfecho da Liga, Martín Anselmi (MA) é 100% garantido que será o treinador em 2025/2026?" o senhor tenha dito: "Sim, em absoluto." E as razões porque compreendi foram as seguintes: então temos um treinador que está há três meses no FCP, tem contrato até 2027, qual devia ser a resposta do presidente do FCP? Dissesse, vamos ver os resultados e depois decidimos se MA fica ou não? Óbviamente que não. Mais, até me interroguei sobre o que faria e diria JNPC em iguais circunstâncias? Não diria o mesmo, ou até iria mais longe, tipo, essa pergunta não faz sentido, o contrato é para cumprir até ao fim e até pensamos em renovar. E mais: diria isto mesmo que até já tivesse decidido despedir o treinador no final da época, independentemente dos resultados.
Só que, senhor presidente, já não estamos em Março, estamos a chegar a Julho a nova época tem de ser preparada com o mínimo tempo e a questão do treinador é decisiva no futuro a curto prazo. É uma decisão difícil, mas é para si e para a sua equipa. Se fosse fácil...
Pode sempre contar com o meu apoio e a minha solidariedade, mas também com as minhas críticas que serão sempre respeitosas, procurarão ser sempre objectivas e construtivas.
Senhor presidente, tudo pode correr bem desde a recuperação da credibilidade e financeira, capacidade de investimento, promoção da marca FCP, iniciativas de fazer do FCP um clube cada vez mais moderno, etc., mas o clube chama-se FUTEBOL Clube do Porto. E se a modalidade rainha não está bem e não está, tudo o que referi e é importantíssimo para o futuro do FCP, deixa de ter tanto significado. Por isso, concentre-se totalmente no futebol, decida e se por acaso a decisão significar o reconhecimento do erro, paciência, só não erra quem não faz. Digo tudo isto, senhor presidente, porque para mim, agora como no passado, em 1º lugar responde sempre o presidente. Comigo não existe quando corre bem, AVB allez, AVB allez, allez, quando corre mal há sempre um bode expiatório para pagar o pato, seja o treinador, seja um dirigente, administrador, responsável pelo futebol ou director desportivo.
O FCP está sempre acima de todos os interesses, sejam eles do presidente, dirigentes, treinadores ou jogadores.
Inter Miami 2 - F.C.Porto 1. Mais do mesmo...
Depois ter empatado a zero frente ao Palmeiras no 1º jogo do Mundial de Clubes, no 2º e quase decisivo, o FCP tinha pela frente o Inter Miami de Messi, Suárez, Busquets e Jordi Alba. hoje suplente, gente ilustre, já na recta final da carreira, mas no caso de Messi se o deixarem à vontade ainda capaz de fazer muitos estragos.
No majestoso Mercedes-Benz Stadium de Atlanta, Martín Anselmi fez alinhar de início a mesmo equipa que iniciou o jogo com o Palmeiras, Cláudio Ramos, Martim Fernandes (Gonçalo Borges aos 59 minutos), Zé Pedro e Marcano (Otávio aos 87), João Mário, Alan Varela (William Gomes aos 74), Gabriel Veiga (Eustaquio aos 59) e Francisco Moura (Denis Gul aos 87), Fábio Vieira, Samu e Rodrigo Mora.
Resumidamente, porque analisar os jogos do FCP é quase sempre repetir as mesmas coisas, criticar os mesmos erros, os mesmos defeitos defensivos e ofensivos, incapacidade de ver um Porto dominador, superior, criador, finalizador, importa dizer apenas isto:
Se na 1ª parte, sem deslumbrar longe disso, o FCP teve algumas coisas interessantes, criou oportunidades para marcar mais golos, mesmo que tenha permitido alguns lances de perigo ao adversário, na 2ª parte tal como aconteceu frente ao Palmeiras, foi um Porto muito fraquinho. Incapaz de ter bola, superiorizar-se, criar perigo, não admirou que perante esta pobreza franciscana o Inter Miami desse a volta, vencesse por 2-1.
Com este resultado o FCP fica muito perto da eliminação.
Notas finais:
A cada jogo fico sempre na expectativa de ver um jogo com uma exibição completa, capaz de durar os 90 minutos, mas parece que é pedir muito.
Já não tenho a mínima pachorra para a conversa dos jogadores do FCP. No FCP isto, no FCP aquilo, pedimos desculpa aos adeptos, mas depois, no jogo seguinte, fazem exactamente a mesma porcaria, esta miséria, qualquer equipa nos ganha e lá vem novo pedido de desculpas. Calem-se e joguem, pelo menos, um pouquinho mais. Sim, porque vocês sabem lá o que é ser Porto...
S.E.Palmeiras 0 - F.C.Porto 0. Cláudio Ramos e um pouquito mais
O FCP estreou-se no mundial de clubes com um empate a zero, muito lisonjeiro, frente ao Palmeiras.
Com Cláudio Ramos, Martim, Zé Pedro e Marcano, João Mário(aos 77 Nehuén), Alan Varela(82 Tomás Pérez), Gabri Veiga(67 Pepê) e Francisco Moura, Fábio Vieira (82 André Franco), Rodrigo Mora(Eustaquio) e Samu, a 1ª parte foi disputada, equilibrada, com oportunidades para os dois lados, embora a mais flagrante fosse dos brasileiros. Já em cima do intervalo Cláudio Ramos com duas defesas extraordinárias e Francisco Moura sobre a linha de golo, mantiveram o nulo no marcador.
Na 2ª e com o passar do tempo o FCP desapareceu em termos atacantes, praticamente só defendeu, muito graças ao seu guarda-redes conseguiu que o nulo persistisse e conquistou um empate que atendendo ao desenrolar do jogo pode considerar-se um ópimo resultado.
A exibição, foi muito parecida às que o conjunto de Martín Anselmi vinha produzindo na época anterior. O FCP não é uma equipa colectivamente forte, dinâmica, que domina bem o processo defensivo e ofensivo, tem dificuldades em sair a jogar - Alan Varela continua a dar cada susto... -, construir, decidir bem no último terço. Está obrigada a melhorar.
Como atenuante está a diferença de andamento entre uma equipa do Palmeiras já com mais de uma dezena e meia de jogos, enquanto o FCP está agora a iniciar a época.
Gabri Veiga estreou-se e mostrou algumas coisas interessantes. Mas sem uma equipa colectivamente forte que faz emergir e potenciar o talento, não é fácil para ninguém. Aguardemos.
Nota final:
Antes do jogo e em entrevista, o presidente AVB fez muitos elogios ao treinador. Como ele está lá e para além do que nós vemos, vê o que nós não vemos e é um homem do futebol, espero que ele esteja certo e para bem do FCP ainda venhamos a ver aquilo que não temos visto desde que o treinador argentino chegou ao FCP.
PS - E porque os últimos são os primeiros, orgulho, muito orgulho na enorme massa de portistas que estiveram no MetLife Stadium.
Como para mim nem sempre tudo está bem quando acaba bem...
O senhor Roberto Martínez é um homem de sorte.
Tem um médio de excelência, um todo o terreno que ataca, defende, pressiona, liberta os mais criativos e que fez uma época extraordinária junto com Vitinha no meio-campo do PSG. O que faz Roberto Martínez? Mete João Neves a lateral para não mexer nos intocáveis. E quando ao intervalo mexe, mantém os intocáveis e tira João Neves. Se não tivesse laterais de qualidade ainda percebia a adaptação, mas quando tem vários?
Cristiano Ronaldo, se quiser, há-de ter 50 anos, ser titular e jogar 90 sobre 90 minutos.
Ah, marcou um golo. E se estivesse lá outro quem garante que não marcava? E não dava mais rendimento nas outras funções, como seja pressionar, ligar as jogadas, sair rápido dos fora-de-jogo?
Não sou radical e chegar ao ponto de dizer que Cristiano Ronaldo pura e simplesmente não devia ser convocado. Não. Podia ajudar com o seu prestígio, experiência, qualidade, mas entrando numa fase do jogo mais avançada, com o adversário mais desgastado, aí ainda podia ser importante. Mas titular absoluto numa selecção que tem jogadores jovens que jogam ao mais alto nível e em grandes clubes europeus?
Wydad Casablanca 0 - F.C.Porto 1 Dizem que foi evolução na continuidade. Isto é, exibição fraquinha
Equipa do FCP que iniciou o jogo: Diogo Costa, João Mário, Martim, Zé Pedro, Marcano e Moura, Fábio Vieira, Tomás Pérez, Eustaquio e Mora, Samu.
Não vi o jogo, tentei fazer um resumo após uma passagem por alguns sites e com base na opinião de um ou outro amigo.
Na 1ª parte dizem que a exibição do FCP não foi famosa, brilhou Diogo Costa antes do FCP chegar à vantagem aos 37 minutos por Samu após cruzamento de João Mário, resultado ao intervalo.
Na 2ª parte foi mais do mesmo. Remates? Nem vê-los. Jogadas de perigo? Zero. Controlo do jogo? O que é isso? Consistência defensiva? Nem por isso. Mas com tantas substituições também não se esperaria que a qualidade aumentasse. Valeu a vitória. Já que no resto dizem que foi evolução na continuidade de exibições que tem sido fraquinhas.
Também entraram Nehuén, Otávio, Zaidu, Vasco Sousa - saúde-se o regresso após uma lesão grave -, Gonçalo Borges, William Gomes, André Franco, Namaso, Deniz Gul.
Saíram João Mário, Martim, Marcano, Francisco Moura, Eustaquio, Tomás Pérez, Samu, Fábio Vieira, Rodrigo Mora.
Nota final:
Custa-me dizer isto, mas a questão que se coloca é: vale a pena fazer um grande investimento para reforçar a equipa mantendo um treinador que já está há vários meses e a evolução é nula?
O Benfica apresentar-se como vítima da arbitragem só não é motivo de risota porque o assunto é sério.
1ª nota - O Benfica apresentar-se como vítima da arbitragem só não é motivo de risota porque o assunto é sério.
2ª nota - Este comunicado do Benfica - que podem ler no quadro em cima - faz lembrar o comunicado que podem ver mais abaixo e que é de Setembro de 2010. A única diferença é que, ao contrário desse, este não faz apelo aos adeptos do Benfica para boicotarem os jogos fora da Luz. Mas boicota os jogos da selecção na Luz e é, tal como o outro e mais uma vez, o Benfica a disparar contra tudo que mexe.
3ª nota - Tal como no passado, a pressão já é tanta que Luciano Gonçalves vai fazer o que fez Vítor Pereira, ajoelhar e prestar vassalagem, assumindo os erros de árbitro e VAR.
4ª nota - Como o FCP por mais razões de queixa que tenha, tem tido muitas e já devidamente tratadas, nunca vê os seus prejuízos serem motivos de grande polémica, muito menos árbitros a pagarem facturas muitas elevadas, como já aconteceu com Marco Ferreira e diz-se, vai acontecer com Tiago Martins, é bom que o FCP, presidente e estrutura do futebol estejam atentos, olhem para estes comunicados com atenção. É assim, pressionando, condicionando, coagindo, ameaçando, preparando cedo a próxima época, que eles funcionam, são estas as práticas do Benfica, seja no passado com Luís Filipe Vieira, seja agora com Rui Costa.
Comunicado do Benfica, Setembro de 2010:
«Há momentos que exigem ponderação de análise e firmeza na acção. Há momentos que obrigam a uma participação alargada na tomada de decisões porque isso fortalece a decisão. Razões suficientes que justificaram a convocação de um plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica. Nunca defendemos condições de privilégio, o que sempre reclamámos na nossa história foi igualdade de tratamento, isenção no momento de tomar decisões e verdade.
São estes princípios que garantem a credibilidade em qualquer sector de actividade, seja na política, na economia ou no desporto. São estes princípios que, infelizmente, têm faltado ao campeonato de futebol profissional da primeira Liga nestas primeiras quatro jornadas.
Perante a evidência de tantos erros em tão pouco tempo, a esperança de um campeonato sério ainda não morreu, mas foi fortemente atingida. Aceitar com ligeireza o que se tem passado neste início de campeonato é negar o obvio e pactuar com a mentira.
Qualquer generalização é perigosa e nós não o queremos fazer. Há árbitros competentes – temos essa consciência e essa certeza – mas, infelizmente, por acção de alguns, todos são postos em causa.
O Benfica agirá sempre no estrito cumprimento da lei, não estando disponível para trilhar caminhos sinuosos que outros percorreram sem problemas de consciência e sem reparo ou castigo da justiça.
Se for outro caminho que os benfiquistas querem seguir, então estes órgãos sociais não servem. No nosso mandato não vamos montar uma estrutura organizada à margem da lei, nem um modelo de violência e intimidação de agentes desportivos ou jornalistas. Essa não é a nossa postura, nem a nossa forma de agir. Ganhar dessa forma é apenas alimentar uma mentira.
Da reunião do plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica foram assumidas as seguintes orientações:
a) Reafirmar a total confiança do Clube nos seus atletas e na sua equipa técnica, e a garantia de que ninguém vai desistir dos objectivos propostos no início da presente temporada. Resistir é próprio dos que nesta casa se bateram e continuarão a bater pela verdade no futebol português.
A falta de credibilidade que está a atingir a arbitragem enfraquece o futebol e só quem não está preocupado com o futebol pode estar satisfeito com a presente situação. Não é ilibando, nem protegendo aqueles que reiteradamente erram que se protege o futebol. Há quem veja e queira fazer-se de cego. A esses, essa cegueira tem de custar-lhes caro.
O futebol protege-se agindo, assumindo as medidas necessárias para que a transparência regresse à nossa arbitragem. Quem tem responsabilidades perante a actual situação tem de se fazer ouvir.
O futebol não é viável sem verdade e sem acções. O senhor Vítor Pereira deve pronunciar-se sobre o que se passou, sobre o que pensa fazer para o futuro e sobre o entendimento que tem – na forma e no tempo - sobre a homenagem promovida no dia 5 de Setembro, pela Associação de Futebol do Porto, ao senhor Olegário Benquerença.
Citando o Presidente da UEFA, Michel Platini “os árbitros incompetentes devem ser varridos do futebol”. Pela nossa parte, acabou a tolerância com árbitros incompetentes ou habilidosos.
Cada um deve assumir as suas responsabilidades e o senhor Vítor Pereira tem a obrigação de garantir condições de igualdade nos critérios e na acção dos árbitros a todos os clubes em Portugal. Algo que até aqui não aconteceu.
b) Compreendemos e associamo-nos ao movimento de indignação que desde sexta-feira varre o país. Face à adulteração da verdade desportiva, queremos pedir aos sócios e adeptos do Benfica que continuem a apoiar, de forma inequívoca e sem reservas, a equipa nos jogos que o Benfica realiza no Estádio da Luz, mas que se abstenham de se deslocar aos jogos fora de casa.
A equipa já sabe que vai ter de lutar contra muitas adversidades, algumas previstas, outras totalmente imprevistas - já o sentiu neste início de época - e vai conseguir superá-las, mas os sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica não devem continuar a ser lesados económica e emocionalmente.
A nossa ausência será o melhor indicador da nossa indignação.
c) Solicitar ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica a suspensão imediata de quaisquer negociações relativas aos direitos televisivos relativos aos jogos da sua equipa profissional a partir da época 2012/13 que possam estar a decorrer com a Olivedesportos. Mais, foi igualmente solicitada uma avaliação no sentido de apurar a possibilidade do Clube passar a gerir de forma autónoma os seus direitos audiovisuais.
Não podemos continuar a tolerar que a falta de seriedade dentro de campo tenha a cumplicidade daqueles que, tendo os nossos direitos televisivos, não revelam isenção na análise e camuflam os erros daqueles que sistematicamente nos prejudicam.
d) Equacionar, em face do desgaste e da falta de garantias de isenção na arbitragem agora evidenciadas, a participação na presente edição da Taça da Liga.
e) Solicitar à comunicação social que, fazendo o seu trabalho, denuncie quem adultera as regras. Que investigue as notas que alguns observadores têm atribuído a algumas actuações de árbitros. Que compare aquilo que sucedeu no campo com a nota posteriormente atribuída.
f) Solicitar ao Senhor Ministro da Administração Interna uma audiência para debater a violência de que a equipa do Benfica tem sido alvo cada vez que se desloca ao Porto. Não queremos confundir as gentes do Porto – que seguramente não se revêem neste tipo de comportamento – com um grupo de delinquentes que organizada e reiteradamente e de forma impune têm vandalizado o autocarro do Benfica e atentado contra a integridade física dos seus atletas.
g) Declarar o Secretário de Estado ‘persona non grata’ pelo trabalho que prestou ao futebol português. Abandonou a anterior Direcção da Liga no seu combate pela credibilização do futebol português, alheou-se – por completo – do processo “apito Dourado”. É, ainda, o responsável por nada fazer para aplicar a lei, pelo que a arbitragem e a Comissão Disciplinar continuam na Liga, quando já deviam estar na Federação Portuguesa de Futebol desde 1 de Julho.
Para além de tudo isto, lamentar as declarações desrespeitosas que o secretário de Estado teve para com o Sport Lisboa e Benfica e que branqueiam o comportamento daqueles que adulteram a verdade desportiva.
Quem se demite das suas responsabilidades, deve saber que isso tem consequências.
Queremos concluir dizendo que compete aos benfiquistas defender o Benfica e apelando a todos para amanhã, no nosso estádio, darmos uma grande demonstração da nossa força e da nossa união.»
Três notas sobre o F.C.Porto e um PS sobre o varandim
Primeiro é importante olhar para dentro:
O FCP deu muitos tiros nos pés, teve dois treinadores - para já é claro que a chicotada não resultou, não houve qualquer evolução. E pior, as dúvidas se Martín Anselmi é o homem indicado para colocar o FCP na senda do êxito avolumam-se. "Surpreendemos o Nacional". Primeiro, não era o Barça ou Real, era apenas o Nacional. Depois, a surpresa nem 10 minutos durou. O Nacional percebeu, ajustou, o FCP desapareceu e só voltou a aparecer na 2ª parte e apenas após o penálti, expulsão e golo. O treinador do FCP tem de perceber em que clube está, não pode ter este discurso. Veremos o que acontece no Mundial de Clubes... - jogou quase sempre abaixo dos mínimos exigíveis, qualquer equipa, mesmo aquelas que apenas lutam para se manter, lhe criou dificuldades, tirou pontos. E, portanto, é preciso reflectir, olhar para dentro, ver onde erramos, melhorar e alterar o que for preciso para que na próxima época apareça um FCP mais forte, mais à altura das suas responsabilidades no campeonato português e não só.
Mas sem deixar de olhar para fora:
E aí é importante dizer que esta temporada houve outros factores que também contribuíram para a má temporada do FCP. Refiro-me às arbitragens. O FCP não pode permitir e deve questionar quem de direito, primeiro através dos canais indicados, mas se não houver receptividade, se as explicações não convencerem, é preciso dar um valente murro na mesa. Porque é que os árbitros que erram a favor do FCP - o único que me lembro foi no jogo com o Farense disputado no estádio do Algarve -, são encostados, mas se errarem e errarem muito, com decisões inacreditáveis como aconteceu no Bessa, não só não são encostados como nomeados na semana seguinte para jogos importantes? Com esta mensagem o Conselho de Arbitragem, vou ser simpático, mesmo que não seja a intenção, passa a ideia que beneficiar o FCP tem consequências, prejudicar não se passa nada. Se a isto juntarmos o facto do árbitro desse jogo de Faro, Tiago Martins, estar no limite de idade e não ser convidado para continuar a arbitrar, ao contrário de outros, mesmo que seja um árbitro e VAR de quem o FCP tem muitas razões de queixa, então podemos concluir que muito provavelmente as intenções são mesmo a de passar a mensagem pretendida, errar contra o FCP, OK, a favor nem pensar.
Também é preciso não esquecer a originalidade do FCP, por acção de VAR, ver transformados dois golos em penáltis contra. Não acredito que se isso se passasse com os nossos rivais de Lisboa as decisões fossem as mesmas. Como também é fundamental questionar o porquê de ser muito fácil decidir contra o FCP, mas a favor é tudo esmiuçado ao pormenor, mesmo que os lances sejam claros e as irregularidades notórias.
Uma, houve outras, das razões porque deixei de apoiar JNPC e apoiei AVB, foi porque o FCP perdeu força, poder, influência, de clube mais que respeitado, era temido, a clube que passou a ser e não estou a exagerar, autenticamente gozado - as outras deixei claro o que pensava sobre elas na altura das eleições, primeiro em 2020 e depois em 2024. Espero que o actual presidente exija respeito, o FCP volte a ser um clube com uma voz forte no futebol português. O FCP não quer ser favorecido, nem tratamento privilegiado, mas exige o respeito devido à sua grandeza, exige o mesmo tratamento que é dado aos seus rivais.
Nota final:
Para além do que referi anteriormente, importa acrescentar que FCP não perdeu competitividade esta época, já vinha a perder há vários anos. O FCP chegou a ser hegemónico, dominar o futebol português em todos os sentidos. Não perdeu essa hegemonia e esse domínio com AVB, perdeu com JNPC. Ganhou títulos nos últimos anos? É verdade, mas muito longe dos tempos áureos. AVB só tem um ano de presidência. Fazer comparações com o melhor do passado não é correcto, nem ajuda nada nesta caminhada que todos queremos venha a ser vitoriosa no futuro. Esperemos que mais a curto que médio ou longo prazo.
PS - O varandim tinha de lamber o SLB. A resposta foi um coro de assobios ainda maior com o que Moedas foi mimoseado.
F.C.Porto 3 - C.D.Nacional 0. Só depois do 2º golo e da expulsão, o Dragão deu um arzinho da sua graça
Com o 3º lugar praticamente garantido e no derradeiro jogo da época no Dragão, importante conseguir uma vitória. Não porque fosse acrescentar alguma coisa, mas porque é sempre melhor terminar bem, porque a última imagem é que fica e é preferível deixar nos adeptos uma imagem positiva. Não deixou, pelo contrário deixou motivos para preocupação para um mundial de clubes muito exigente e onde é fundamental preservar a imagem do FCP.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Marcano e Francisco Moura, João Mário, Alan Varela, Fábio Vieira e Pepê, Mora e Samu, o FCP não podia ter começado melhor, logo no 1° minuto Francisco Moura marcou. Esperava-se que o conjunto de Martín Anselmi embalasse para uma grande exibição, mas não foi assim. Do nada, penálti contra os Dragões. Árbitro não assinalou, mas o VAR alertou, José Bessa mudou a decisão. Diogo Costa com excelente defesa evitou o empate. E logo de seguida voltou a evitar o golo, num canto e com a defesa do FCP a nanar. Apesar de estar com mais bola, a qualidade de jogo deixava muito a desejar, o Nacional estava melhor, valeu ao FCP o seu guarda-redes que aos 37 minutos voltou a brilhar e com uma extraordinária defesa voltou a evitar o empate. Como é possível?
O intervalo chegou com portistas em vantagem muito por culpa de Diogo Costa. Nem o golo no 1º minuto inspirou os azuis e brancos e o resultado era injusto para a equipa madeirense.
Na 2ª parte a qualidade ainda baixou mais. O Nacional subiu, começou a pressionar alto, era a equipa insular que parecia a equipa grande, o FCP era uma equipa à deriva, uma desorganização total, uma incapacidade notória para se impor.
Aos 59 minutos saiu Pepê e entrou Tomás Pérez e houve melhorias. Mas só aos 64 minutos o FCP esteve muito perto do golo. Fábio Vieira não teve sorte, rematou ao poste num lance bem construído.
Quase de seguida Samu isolado foi derrubado, penálti claro e expulsão do jogador do Nacional - não sei a razão para tantas hesitações tal a clareza do lance. Continua a ser tão fácil marcar contra os Dragões e tão difícil a favor. Samu fez o 2-0 e a jogar com mais um vida facilitada para os portistas. O 3° esteve próximo.
Mais duas substituições, minuto 74 saíram João Mário e Fábio Vieira, entraram Gonçalo Borges e William Pérez.
Mesmo com uma vantagem confortável e mais um jogador, a transição defensiva do FCP deixava muito a desejar.
Aos 83 minutos Rodrigo Mora recebeu um passe, isolou-se ainda no meio-campo e mostrou como se faz na cara do guarda-redes, fez o 3°.
De seguida saíram Alan Varela e Rodrigo Mora, entraram André Franco e Namaso, Samu demorou e perdeu o 4°.
Nada mais relevante se passou, o jogo terminou com a vitória dos Dragões por 3-0.
Resumindo, a 1ª parte e até ao 2° golo, a exibição do FCP deixou muito, mas muito, a desejar. Depois do 2-0 e com o Nacional reduzido a 10 jogadores, melhorou - só podia -, mas nunca atingiu o brilhantismo e houve aspectos na organização defensiva que não podem acontecer. Idem para a incapacidade de sair da pressão na fase que os da Choupana tinham onze.
Se no Bessa vi um bom Porto até ao golo do Boavista, hoje não vi nada, vi uma equipa que luta apenas para se manter mostrar que qualquer equipa vem ao Dragão sem medo e cria grandes dificuldades ao FCP.
Boavista F.C. 1 - F.C.Porto 2. Prometeu, mas só houve um bom Porto até ao golo do Boavista...
Como tinha dito nos dias que antecederam o dérbi, pelo características dos confrontos entre Boavista e FCP e particularmente nesta altura do campeonato em que tudo está em causa - mais para o Boavista, o FCP com a derrota do Braga frente ao Casa Pia ficava numa situação muito mais confortável para garantir o 3º lugar -, os jogadores do FCP tinham uma boa oportunidade de mostrar de que massa são feitos. Acabou por ser um jogo que começou bem, chegou a parecer fácil, mas um disparate dos grandes acabou com esse bom período e depois valeu pela vitória.
1ª parte: o FCP com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Iván Marcano, Francisco Moura, Alan Varela, Eustáquio, Fábio Vieira, Rodrigo Mora e Samu, entrou muito bem. Equipa subida, dinâmica, bem organizada, dominadora, criou oportunidades, como corolário desse bom jogo chegou à vantagem em mais um golo monumental de Rodrigo Mora aos 20 minutos. Continuou na mesma toada, aumentou a vantagem num golo a meias entre Nehuén e Marcano passados cinco minutos. Estava o jogo assim até que Zé Pedro, sempre esforçado, mas muito limitado, sozinho, cabeça no chão, aliviou contra o braço de Nehuén, penálti, golo do Boavista, claramente contra a corrente do jogo. Depois dessa aselhice - qual é o treinador que resiste estes disparates? - o FCP perdeu-se um bocado até ao intervalo, nunca mais foi a mesma equipa.
Duas notas mais da 1ª parte:
Se o árbitro assistente tem dúvidas de um fora-de-jogo, OK, deixa seguir a jogada e depois se for o caso o VAR intervém. Não assinalar logo foras-de-jogos de 3 metros ou mais, é surreal, inadmissível.
Atirar tochas e obrigar à paragem do jogo, prejudica a equipa e o FCP. Isso é fazer mal ao clube.
2ª parte: FCP entrou com o mesmo onze, mas com mais dificuldade em ter bola e controlar a profundidade, juntou a isso alguns disparates. Mesmo assim foi o conjunto de Martín Anselmi que esteve mais próximo do golo. Em duas ocasiões Samu bem lançado por Fábio Vieira desperdiçou. Mas já faltava frescura a alguns jogadores do FCP. O treinador viu, meteu Pepê e tirou Rodrigo Mora. Era preciso saber ter bola, circular, aproveitar os espaços, passar bem, marcar o 3°. Fábio Vieira aos 75 esteve muito disso.
Aos 79 minutos Eustaquio e João Mário fora, Tomás Pérez e Martim Fernandes dentro.
A defesa do FCP já não saía tão bem para o fora-de-jogo, o Boavista esteve perto do golo num lance em que um jogador dos axadrezados podia ter marcado na cara de Diogo Costa.
Aos 85 Fábio Vieira deu lugar a Namaso e Otávio entrou para a saída de Samu. Eram os Dragões a tentar segurar a vantagem, mas sem grande preocupação de sair a jogar, controlar com bola, praticamente era só despachar. Conseguiram, o jogo chegou ao fim com a vitória dos portistas pela diferença mínima.
Conclusão: houve um bom Porto até ao golo do Boavista e depois foi um Dragão de pouca chama e sem grande fulgor, longe da qualidade de jogo que exibiu até ao golo dos do Bessa. Ganhou, justamente, mas foi pena prometer muito durante um terço e depois daquele lance disparatado, para os apanhados, nunca mais ser capaz de atingir o mesmo nível.
Não há razão para festejar a conquista do 3° lugar, mas como hoje ficou garantido, constate-se.
Faltou dizer que Nehuén foi expulso ao minuto 82 por duplo amarelo.
Depois do Diabo de Gaia, o Alfredo. Até quando vai o FCP ter de levar com o Mota do talho? E a capa da Revista Dragões no 30 º aniversário.
Na época 2008/2009, durante um Benfica - FCP, disputado a 30/08/2008, um adepto do Benfica, na altura conhecido como o Diabo de Gaia, invadiu o campo e agrediu o árbitro assistente José Ramalho. Na altura presidia à Comissão Disciplinar da Liga, Ricardo Costa, conhecido por Pavão Vermelho e que perante a gravidade dos factos e para não fazer o que era devido, interditar a Luz, refugiou-se nos regulamentos, ficou com dúvidas e pediu esclarecimentos. Cito o que publiquei após a tomada de decisão de apenas castigar com um multa o clube lisboeta:
"Liga pede parecer sobre as infrações dos adeptos
A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes pretende dissipar definitivamente as dúvidas em relação à regulamentação sobre a responsabilidade dos clubes pelos comportamentos dos seus sócios, adeptos e simpatizantes. Desta forma, requereu ao presidente Hermínio Loureiro que enviasse o regulamento disciplinar do organismo ao Conselho Nacional do Desporto, para que este, através do Conselho para a Ética e Segurança no Desporto, formule um parecer sobre a conformidade das punições previstas para as infracções cometidas pelos espectadores.
Quando a Liga tiver à sua disposição o parecer solicitado, passará a informar os clubes, para que estes tomem as medidas adequadas para com os seus adeptos. De recordar que esta polémica surgiu depois de no clássico Benfica-FC Porto, na segunda jornada do campeonato, um adepto encarnado ter entrado no relvado e agredido um dos árbitros assistentes."
No último sábado mais um adepto do SLB invadiu o campo - VER AQUI - estou curiosíssimo para saber o que vai fazer o actual Conselho de Disciplina presidido pela Dr. Sandra Maria Oliveira e Silva.
Depois de golos do FCP transformados em penáltis contra. Jogadores do FCP expulsos por rematar à baliza só porque um adversário teve o azar de meter o pé onde não devia para evitar o remate e lesionar-se com gravidade. Ontem um defesa do FCP porque cortou de forma atabalhoada uma bola que foi de encontro a um seu colega que estava de braço levantado a indicar para onde ele devia aliviar, foi transformado em penálti por pura incompetência de um árbitro, Cláudio Pereira e VAR, o inenarrável, o talhante de Vila Verde, Manuel Mota cujo histórico de prejuízos ao FCP dava um livro com muitas páginas. Depois do que aconteceu na Amadora onde este verdadeiro atentado à verdade desportiva, chamou o árbitro para ver a falta do guarda-redes do FCP e esqueceu-se de analisar o início do lance onde há uma falta clara sobre Fábio Vieira, como continua a estar em jogos do FCP? O homem vê tudo contra os portistas, estejam estes de azul e branco ou laranja.
A capa que podem ver é da Revista Dragões de Maio de 2015, 30° aniversário da sua criação. Destaque, Casemiro, jogador recém chegado ao FCP, sem currículo de Dragão ao peito. Uma capa pobre, vazia, sem qualquer referência à história da Revista, com a referência ao 30º aniversário quase despercebida. Alguém ficou incomodado?
Coloquei no Facebook, acrescentei ao post.