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No último adeus a Jorge Costa, também uma palavra de reconhecimento para André Villas-Boas


Jorge Costa, personificou o que é ser Porto - felizmente há muitos que ainda andam por cá de quem se pode dizer o mesmo. Um exemplo, João Pinto, mas podia dar outros e que não precisaram de ser da formação, nem eram portistas desde pequeninos. Fernando Gomes como exemplo dos que já partiram, mas podia dar outros exemplos semelhantes obedecendo ao mesmo critério. E o que é ser Porto? Para mim não é nem nunca foi juras de amor eterno, beijos no emblema, portismo apregoado, mas depois não praticado, ou, sinais dos tempos, praticado à la carte. Ser Porto é muito simples: é ser um grande profissional. Porque um grande profissional dá tudo, honra a camisola, tem respeito, no caso, pelo FCP e pelo portismo. E que gosto de resumir numa frase: no limite, até podemos perder os jogos todos, mas não podemos, nunca, sair do campo sem a certeza que demos tudo para ganhar.

- Senhor presidente AVB nesta tragédia que enlutou duas famílias, a do Jorge Costa e a do FCP, às quais acrescento todos os amigos do Bicho, o senhor enquanto líder do FCP teve um comportamento verdadeiramente exemplar que, tenho a convicção, enche de orgulho a esmagadora maioria de todo o universo que torce pelo FCP. Tudo o resto não é importante... A Grandeza, tal como o FCP, não se apregoa, pratica-se.

F.C.Porto 1 - A. Madrid 0. A festa foi bonita, o Dragão estava lindo e a fervilhar de entusiasmo, a equipa promete


Um Dragão cheio, lindo e a fervilhar de entusiasmo assistiu à apresentação do FCP 2025/2026. Frente a uma grande equipa como é o Atlético de Madrid e a uma semana do início do campeonato, o FCP mostrou que se ainda não está no máximo, nem tal seria de esperar, mas está num processo evolutivo e já num bom momento e pronto para o início da prova rainha do futebol português.
Com um onze muito próximo daquele que iniciará o jogo com o Vitória, Diogo Costa, Alberto Costa, Nehuén, Jan Bednarek e Martim Fernandes, Alan Varela, Victor Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli, até à pausa para hidratação, esteve muito bem. Pressão alta feita com critério e que permitiu boas recuperações, boa dinâmica, algumas boas jogadas, faltou apenas mais assertividade na frente que desse sequência ao trabalho dos médios que saltam linhas e aparecem na ataque com regularidade. Pepê aos 18 minutos falhou uma grande oportunidade na cara de Oblak.
Depois e até ao intervalo continuamos a ver coisas interessantes, Borja Sainz perdeu uma boa chance para o FCP, Julian Álvarez num excelente remate fez estremecer a barra de Diogo Costa. Já em cima dos 45 minutos, aquele que foi o melhor dos Dragões, Victor Froholdt, num trabalho excepcional, adiantou os azuis, colocou justiça no resultado.

No recomeço o FCP perdeu gás, baixou o ritmo, pressionou menos, recuou, deu a iniciativa ao Atletico que com um onze todo novo, estava mais fresco. 
Aos 67 minutos entraram Zé Pedro, Grujic, Eustaquio, Mora, William, saíram, Alberto Costa, Nehuén, Froholdt, Gabri Veiga e Borja Sainz. E quanto se chegou à pausa da 2ª parte os azuis e brancos já tinham equilibrado o jogo, que perdeu qualidade com as muitas substituições. 
Aos 77 grande jogada de Rodrigo Mora, só faltou o golo que esteve muito perto. O espírito tem de ser esse...
De seguida saíram Pepê e Samu, entraram Denis Gül e Namaso. E os Dragões já tinham recuperado a capacidade de pressionar e com isso a qualidade subiu, embora sem atingir os níveis da 1ª parte. Apenas era preciso definir bem e, principalmente, não inventar.
O jogo chegou ao fim com a vitória justíssima do FCP.
Diogo Costa e Alan Varela os únicos que jogaram o tempo todo.

Resumindo: não querendo embandeirar em arco, acho que não corro grandes riscos se disser que vamos ter um FCP bem melhor que nos últimos anos.

Luuk de Jong é reforço.
Ponta de lança experiente, pode ser muito importante.
Foge à regra de contratar jogadores jovens, valorizar, transferir com mais valias. Mas todas as regras têm exceções. Há jogadores que podem não dar mais valias financeiras, mas podem dar desportivas. É o que espero deste PdL dos países baixos. Sem secar Samu, pode ajudar também no crescimento do internacional espanhol.

Como é que nestes novos tempos em que todos sabem tudo, o FCP conseguiu esconder este jogador e apresentá-lo de surpresa?
Ficou demonstrado que os entendidos que sabem tudo, os Vítor Pintos desta vida, não sabem nada.

F.C.Porto 2 - F.C.Twente 1. Coisas interessantes, outras nem por isso, é preciso esperar, dar tempo ao tempo


No primeiro jogo a sério e com algum grau de dificuldade o FCP venceu o Twente por 2-1 marcaram Samu e William Gomes.

Ainda sobre o efeito do trabalho físico, desgaste e cansaço, a que se juntou o calor, foi um Porto já com nuances interessantes na 1ª parte e até ao sururu que culminou com uma expulsão para cada lado - gostei da forma como a equipa definiu as zonas de pressão e pressionou alto. A dinâmica foi interessante em alguns períodos, idem para a organização. Não gostei da forma como a equipa evoluiu na frente e na forma como sofreu o golo. É preciso ser mais objectiva, contundente, encontrar as melhores opções e ser mais eficaz. E essa melhoria também passa muito por Samu. O internacional espanhol não pode ser só um avançado que recebe na profundidade. Tem de colaborar mais no jogo, segurar, esperar, dar sequência às jogadas
Não gostei daquele sururu que originou a expulsão de Gabri Veiga. 

Jogaram de início Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Prpić e Zaidu, Alan Varela, Gabri Veiga e Victor Freholdt, Pepê, Samu e Borja Sainz. Entraram Alberto Costa, Eustaquio, Mora, William Gomes, Denis Gül, João Moreira e Vasco Sousa.

Sobre os novos jogadores gostei, mas ainda é preciso ver mais para ter uma opinião mais sustentada. De quem gostei e não me devo enganar sobre o seu valor e aquilo que pode dar ao FCP, foi de William Gomes. Entrou na 2ª parte, fez um bom jogo, sobre a direita o que é óptimo e esteve na origem no golo de Samu que deu o empate, ganhou e concretizou o penálti que deu o golo do 2-1 e da vitória. 

Ah, gostei deste Pepê. Será que vai ser para valer? 

Resumindo, é precisar esperar, dar tempo ao tempo. 

Jan Bednarek é Dragão.

«O FC Porto chegou a acordo com o Southampton Football Club para a aquisição, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva e 100% dos direitos económicos de Jan Bednarek pelo valor fixo de 7,5 milhões de euros.

Mais se informa que o FC Porto celebrou com o jogador um contrato válido por quatro épocas desportivas, até 30 de junho de 2029, tendo acordado uma cláusula de rescisão no montante de 60 milhões de euros.»

O Southampton assumirá a responsabilidade com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros e o FC Porto declara que terá encargos com serviços de intermediação de 3% do montante da transação.»

Não conheço, não especulo. Mas sei que é alguém com grande experiência - mais de 200 jogos na Premier League, internacional por todos os escalões na selecção polaca, 65 na equipa principal. Logo, é alguém habituado a um futebol de alto nível, defrontar grandes equipas e grandes jogadores. Não precisamos de um Beckenbauer, precisamos de alguém fiável, consistente e que ajude o FCP a ter uma defesa sólida.


- Senhor presidente AVB, como certamente viu, o Benfica já começou a pressionar, coagir, condicionar o árbitro da Supertaça. E vai ser assim a época toda, ou pelo menos até às eleições. Basta estar atento ao discurso dos candidatos. É um corrupio para ver quem leva a bandeira das críticas aos árbitros, no caso, mas também ao CD, Liga, FPF CA, etc., e como depois os recursos para o TAD suspendem os castigos, vai ser gritaria o tempo todo. E como eles contam com o apoio de uma comunicação social de cócoras, sempre pronta a prestar vassalagem, estender a passadeira e a amplificar as queixas do Benfica - ai se fosse o FCP a fazer este tipo de pressão antes de um jogo... caía o Carmo e a Trindade -, ou o FCP reage, exige que este tipo de comportamentos tenham consequências, ou se não acontecer nada, não tenhamos receio de fazer o mesmo. Se quem não chora não mama, passemos a chorar também. Não podemos ser os bonzinhos num futebol de gente que se acha dono do futebol português, acha que o futebol português só é credível está bem e recomenda-se, quando eles ganham.

Caixa de comentários

Francisco Conceição, Otávio Ataíde, Victor Froholdt, Alberto Costa e João Mário.

 


Francisco Conceição deixa definitivamente o FCP e vai continuar na Juventus - ver em baixo o comunicado do FCP à CMVM 
Consumou-se assim o último capítulo do que podia ser um autêntico crime de lesa FCP, mas que foi atenuado pela intervenção firme, de defesa intransigente dos superiores interesses do FCP, por parte do presidente AVB. 
Um pouco da história e que fui denunciando na altura devida: 
Estava a tratar da renovação do contrato e aumentar a cláusula de rescisão que era o "balúrdio" de 5 milhões de euros; saiu com o argumento que vivia num clima tóxico, era vítima de ser filho do treinador Sérgio Conceição e por isso precisava de mudar de ares. Deu-se mal nos Países Baixos, não se impôs no Ajax. Retornou ao ao FCP com um salário altíssimo, custou o dobro da verba porque tinha saído. Assinou um contrato novo que é mais uma grande manifestação de portismo: cláusula de rescisão de 30 milhões entre 15 de Junho e 15 de Julho, sendo que desse valor era preciso descontar 20% da percentagem do passe que ficou em sua posse. 
Depois da eleição de AVB nunca quis jogar no FCP, por variadas razões, mas a principal é que a família nunca aceitou a eleição do actual presidente do FCP. Está de saída. Desde que não seja contra os Dragões, desejo-lhe boa sorte.

PS - A história que ganhava no Ajax 2,8 líquidos e veio ganhar para o FCP 1 milhão; ou que tinha  17.5% do passe e por isso os 20% no FCP; só "papa" quem for muito crente. Aliás, se fosse assim já tinha recebido 1 milhão e 750 mil euros, equivalente aos 17,5% do passe que tinha no contrato com os de Amesterdão que o transferiu para o FCP por 10 milhões. Não consta que tenha recebido - os sempre tão bem informados não sabem? Ou será que para regressar abdicou desse valor?  

PS 1 - Vejamos: ao assinar um contrato à medida dos seus interesses e contra os interesses do FCP - o que para quem bate no peito a apregoar portismo, não está mal, não senhor - e esqueçamos os mecanismos de solidariedade, são apenas trocos, o FCP corria o risco de ver Francisco Conceição sair por 30 milhões de euros no período entre 15 de Junho e 15 de Julho. Ora, se a esses 30 milões descontarmos os 20% que Francisco tinha direito e os 10 do empresário, o FCP ficaria com 21 milhões. Ora, ao conseguir 7+3 - o FCP fala em 9,5, suponho que o meio milhão foi a comissão sobre o empréstimo de10 milhões - no empréstimo, mais a exigência para que Francisco Conceição não recebesse os seus 20%, o FCP recebe 38,5 milhões. A diferença deve-se à forma como o assunto foi gerido pelo líder do FCP e isso merece os mais rasgados elogios.  
 
Otávio Ataíde também deixa o FCP e vai para o Paris FC -  ver comunicado do FCP à CMVM
Otávio tem algumas características que aprecio: é jovem, fisicamente forte, rápido, remata bem. Outras que não gosto: não é famoso no jogo aéreo, desconcentra-se facilmente, é displicente na forma como aborda certos lances. Mas o maior problema é aquela cabeça que faz com que se julgue aquilo que neste momento não é: um jogador acima da média, um pé demasiado grande para o sapato chamado FCP. É novo, se perder os tiques, perceber que tem de ser humilde, tiver capacidade para aprender, ainda pode jogar num clube de nível mais alto que o Paris FC.
17,3 + 3 milhões por objectivos, é mais um excelente negócio. Mesmo retirando os 20% que pertencem ao Famalicão.

Victor Froholdt chegou do Copenhaga - ver comunicado do FCP à CMVM.
Apesar de todas as informações serem muito positivas, pelo sim e pelo não, mais vale colocar a velha cassete: não conheço, espero para ver e depois comento. Sobre o preço, também não vale a pena dizer que é caro. Se é caro ou barato vai depender do seu rendimento. A história do futebol está cheia de  jogadores caros que pelo seu rendimento desportivo e pela verba da transferência se tornaram baratos.

Sobre a troca João Mário /Alberto Costa - ver comunicados do FCP à CMVM - tudo somado, o FCP gasta 3 milhões - não sou capaz de dizer se é favorável ou desfavorável ao FCP. A razão é simples: conheço bem um, conheço muito mal o outro.
Vi muitas coisas boas, particularmente na parte ofensiva e excelentes jogos de João Mário, como também vi maus jogos e erros comprometedores na parte defensiva. O que vi de Alberto Costa não é suficiente para uma opinião sustentada. Assim também é melhor aguardar e depois opinar com mais conhecimento de causa.
No caso de João Mário, dava-me a sensação  que estagnou, não foi capaz de dar o passo em frente, nunca seria capaz de desfazer  desconfianças, o peso da responsabilidade que caía sobre os ombros, também por ser um jogador da casa. Nunca saberemos o que aconteceria com Francesco Farioli, neste novo Porto. Mas não estarei errado se disser que foi uma boa solução para todas as partes.

Nota final:
Só em circunstâncias muito especiais - faltas de respeito ao FCP -, seria capaz de dizer para um jogador que sai: já devias ter ido. Os jogadores são homens e se podemos e devemos criticar ou elogiar as suas prestações, até reclamar aqui e ali da sua postura profissional, não podemos faltar ao respeito a quem, por exemplo, como é o caso de João Mário, tem um percurso ao serviço do FCP de muitos anos e sem qualquer comportamento merecedor de censura.
Desejo a João Mário a melhor sorte e tenha sucesso desportivo neste novo passo na sua carreira.

Borja Sainz é Dragão até 2030


 

«O FC Porto chegou a acordo com o Norwich City Football Club para a aquisição, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva e 100% dos direitos económicos de Borja Sainz pelo valor fixo de 13,3 milhões de euros acrescido de uma remuneração variável máxima de 2M em função do cumprimento de certos objetivos. 

O Norwich irá reter o valor correspondente a 20% das mais valias de uma potencial futura transferência do jogador. Mais se informa que o FC Porto celebrou com o atleta um contrato válido por cinco épocas desportivas, até 30 de junho de 2030, tendo acordado uma cláusula de rescisão no montante de 100 milhões de euros. 

O Norwich assumirá a responsabilidade com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros e o FC Porto declara que terá encargos com serviços de intermediação de 600 mil euros com esta transação.»
In site do FCP.

Depois de várias informações que fui recolhendo quando se começou a falar dele para o FCP, apetecia-me dizer, vai ter grande protagonismo, ser muito importante para a equipa. Mas estou numa fase, cautela e caldos de galinha... e assim prefiro a solução São Tome, ver para crer.

Ao mesmo que lhe dou as boas-vindas, desejo-lhe boa sorte e muitos sucessos de Dragão ao peito.









É oficial: Francesco Farioli é o novo treinador do F.C.Porto


Não conheço Francesco Farioli - despertei para ele quando vi as notícias do drama que aconteceu nos Países Baixos com o Ajax. O histórico clube de Amesterdão sob o seu comando passou para o 2° lugar e viria a perder o campeonato após ter sofrido o golo do empate frente ao Groningen na penúltima jornada aos 90+9, desperdiçando uma vantagem que chegou a ser de 9 pontos -, apenas sei o que é público. Treinou na Turquia o Fatih Karagümrük e o Alanyaspor e em França o Nice. Sendo assim, não sei se é apologista de 4×3×3, 4×4×2, 4××2×3×1, 3×4×3, se gosta de posse, de um futebol mais directo, mais de contenção e contra-ataque ou ataque continuado, o tipo de discurso, se é um estratega, trabalha bem as bolas paradas, a parte mental, física, etc.. Também não me deixo impressionar quer por aqueles que lhe tecem grandes elogios, como por outros que vão cavalgar a onda do último desaire. Portanto, manda o bom senso esperar para ver, analisar e depois bitaitar. Entretanto, espero obviamente que tenha sucesso, que a bola bata na trave e entre em vez de sair, principalmente tenha o apoio e a tolerância que teve, por exemplo, Sérgio Conceição e nunca tiveram Vítor Bruno e Martín Anselmi. Pela minha parte, agirei pelos mesmos critérios de sempre: gosto, elogio, não gosto, critico. 

- Senhor presidente AVB, o senhor é um portista apaixonado, doente, quer o mundo para o FCP, como eu quero. Quando vivemos uma paixão desse tipo, assolapada, temos tendência a deixar falar o coração. Mas o senhor é presidente do FCP e se me é permitido o conselho, não deixe o coração falar tanto, seja mais racional e calculista. Nos tempos que correm tudo é cobrado, tempos em que se é preso por ter cão e por não ter, que se o senhor disser que está um dia de sol radioso, mas se o céu tiver uma pequenina nuvem logo o vão dizer que o senhor está a mentir, dizer que não está um sol radioso, mas o céu está nublado, cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Dir-me-á, não ligo a isso, os cães ladram e a caravana passa. OK, mas não custa nada tentar.

Pedro "Galo" nunca viu nada igual a esta gestão do FCP. Para isso até é capaz de considerar Sérgio Conceição como treinador de AVB, achar que entre a saída de Vítor Bruno e entrada de Martín Anselmi o FCP não devia ter um treinador interino, devia estar em auto-gestão ou ser treinado por mim, que um director de scouting sair do FCP ser apenas uma originalidade portista e a saída já dada por adquirida, mas ainda por confirmar (*) pelo Pedro "Galo", de Andoni Zubizarreta também é motivo de críticas. 
Sobre Jorge Costa os mesmos que criticavam a postura de Luís Gonçalves são os mesmos que agora pedem um "Bicho" à imagem e semelhança do seu antecessor.

(*) - Se se confirmar a saída devia ser dada uma explicação: porque saiu Andoni Zubizarreta? Porque foi incompetente, não esteve bem nos mercados? Porque foi tornado público quanto ganhava e alguns ressabiados que criticam tudo, rasgaram as vestes? Porque era preciso arranjar um bode expiatório? Espero sinceramente que não seja uma decisão tomada por pressão de fora para dentro.

PS - Vivemos dias e não é só no desporto, futebol em particular, em que se multiplicam programas em vários entendidos falam de tudo e de todos, com um conhecimento das matérias que me leva a pensar que o seu conhecimento advém de serem capazes de ler os pensamentos. Usam técnicas que privilegiam a insinuação, invenção, mentira e ninguém lhes cobra nada. Se mentem descaradamente, dizem coisas que não correspondem minimamente à verdade, mas não houver um desmentido - como se fosse possível, por exemplo, o FCP que já viu serem-lhe associados mais de uma vintena de jogadores, tivesse de andar a desmentir um por um -, partem logo do princípio, se ninguém desmentiu...

Uma explicação é devida...


Porque deixaram de aparecer alguns comentários incluindo um meu - talvez porque foi atingido o limite -, resolvi fazer este post para deixar a explicação e os recuperar aqui. O último que aparece é o do José António, vou recuperar os seguintes publicando-os com o meu nome.


Parabéns F.C.Porto bicampeão nacional de Hóquei em Patins.



Ao vencer o Óquei Clube de Barcelos por 3-2 no jogo 4 da final dos play-offs, à melhor de 5, o FCP fez 3-1 sagrou-se bicampeão nacional.
Se durante a época das modalidades me pedissem para dizer qual a equipa do FCP com mais possibilidades de vencer o campeonato, não escolhia o Hóquei em Patins. Por uma razão: esta equipa foi bipolar, uma montanha russa de emoções, tanto conseguia excelentes resultados, como logo de seguida borrava a pintura com resultados que deixaram marcas pela negativa. Mas na hora H, quando foi preciso dar litro e meio, lutar contra tudo e contra todos e isto não é conversa fiada, é a mais pura verdade, o Hóquei portista disse presente, mostrou que ainda tem o ADN do FCP e conquistou o título.
Parabéns!


Realizou-se hoje o "sorteio" - é apenas um sofisma, chamar sorteio àquilo -, da Liga/Campeonato 2025/2026.

Começamos no Dragão com o Vitória SC e terminamos a receber o Santa Clara. Como temos de jogar com todos em casa e fora, não vale a pena reflectir se o "sorteio" foi bom, mau assim-assim. A única preocupação é que vamos jogar na Choupana em meados de Fevereiro e sabemos bem o que jogar lá no Inverno. Espero que, ao contrário do que é costume, haja bom senso de disputar o jogo a horas decentes, isto é, no início da tarde para evitar o começa, interrompe, recomeça, volta a interromper, adia...



F.C.Porto 4 - Al-Ahly 4. Os mesmos erros e defeitos de sempre, mas louve-se a capacidade para reagir


Depois da derrota e de mais uma exibição que ficou muito aquém dos mínimos exigíveis frente ao Inter Miami, muito pior na 2ª parte, e já dependente do resultado do outro jogo entre o Palmeiras e a equipa de Lionel Messi, para seguir para os oitavos, o FCP tinha a obrigação de, pelo menos, sair do Mundial de Clubes com uma vitória frente aos egípcios do Al Ahly. Não saiu, saiu pela porta dos fundos, não conseguiu sequer os serviços mínimos, muito por culpa de erros colectivos e individuais que se repetem.

Registe-se como único factor positivo a capacidade de reacção da equipa para nunca desistir, ir sempre à procura de virar o resultado. Não deu, deu apenas para empatar e, sejamos justos, não merecia mais.
Como espectáculo o jogo até foi bom.

Num jogo disputado na noite de São João o FCP entrou em campo com Cláudio Ramos, João Mário (Martim Fernandes aos 62 minutos), Zé Pedro, Marcano e Francisco Moura, Fábio Vieira (Gabri Veiga aos 69 minutos), Eustaquio, Alan Varela (Gonçalo Borges ao intervalo) e William Gomes (Pepê aos 69 minutos), Rodrigo Mora e Namaso (Samu ao intervalo), os egípcios muito apoiados, entraram forte, melhor, chegaram à vantagem com justiça aos 15 minutos - perda de bola na frente, equipa descompensada, defesa batida, golo -, no minuto seguinte a Rodrigo Mora ter desperdiçado uma boa oportunidade. Reacção do FCP, Mora redimiu-se, empatou aos 23 após uma brilhante jogada. Feito o empate esperava-se a consumação da reviravolta, mas não houve por parte dos azuis e brancos aquela pica para isso. O ritmo baixou, a incapacidade para ter bola e construir boas jogadas desapareceu, o Al-Ahly sempre determinado e entusiasmado até parecia querer mais e esteve mais perto do golo. Para piorar a situação e já no tempo de desconto, egípcio mais rápido a chegar à bola que Fábio Vieira, foi tocado por este, penálti, golo, Dragões novamente em desvantagem, resultado justo ao intervalo.

Na 2ª parte, já com Samu e Gonçalo Borges nos lugares de Namaso e Alan Varela, o FCP entrou novamente à procura de empatar e conseguiu num grande golo de William Gomes. Só que na jogada seguinte, aos 51 minutos Zé Pedro batido no cruzamento, Porto novamente em desvantagem. O jogo estava frenético, golo cá golo lá, prova disso novo empate, marcou Samu após canto de Fábio Vieira - saúde-se o golo de bola parada.
E a remontada podia ter acontecido logo na jogada seguinte. Livre muito perto da área e em zona frontal, mas o FCP não tem um especialista, Fábio Vieira atirou muito por cima. Parecia que o conjunto de Martín Anselmi estava melhor, mais determinado, mas durou quase nada esse período. E com uma defesa que marca com os olhos e já com Martim Fernandes no lugar de João Mário, foi o Al-Ahly a voltar a marcar e adiantar-se novamente no marcador. Dragões voltaram a reagir, Samu até podia ter marcado, mas não marcou e o conjunto da capital do Egipto aproveitando as fragilidades nas transições defensivas e os espaços que o FCP dava, podiam ter sentenciado o jogo. 
O treinador do FCP voltou a mexer, meteu Pepê e Gabri Veiga, saíram Fábio Vieira e William Gomes, mas já era o Porto desgastado, desorganizado, com muitas dificuldades em conseguir fazer bem a função de atacar e defender, deu espaço para o contra-ataque, podia ter sofrido em várias ocasiões novo golo. Mesmo assim não desistiu, ainda conseguiu encontrar ânimo para atacar, Samu falhou escandalosamente o empate a quatro, empate que surgiu ao minuto 88 num excelente remate de Pepê.
Resultado com que terminou o jogo. Tudo somado, resultado que se pode considerar justo, mas a haver um vencedor era o Al-Ahly.

Notas finais:
É triste constatar que o FCP gastou em centrais nos últimos anos 50 milhões de euros - David Carmo 20,5+Otávio 12+ Nehuén 17.5 - e não resolveu problema nenhum, joga com Marcano um central de 38 anos e com um histórico de lesões que impressiona e com Zé Pedro um jogador que veio da equipa B, esforçado, mas com limitações óbvias.

Agora é o momento de tomar decisões. Quem fica, quem sai, quem entra, se vamos com Martín Anselmi, se trocamos mais uma vez de treinador... Seja como for a próxima época tem de ser muito melhor nas exibições - quem joga bem fica sempre mais perto de ganhar - e nos resultados. O FCP até pode não conquistar títulos, mas tem de estar na luta por eles até ao fim.
Tem a palavra o presidente e a estrutura do futebol.

William Gomes apesar de algumas desconcentrações, mostrou que merece mais oportunidades. É preciso insistir, dar-lhe mais tempo de jogo.

Já Alan Varela parece perdido em campo, mesmo sozinho e com espaço, não é rápido a pensar e executar, perde bolas fáceis, nunca está onde deve. O que se passa com o argentino? 

Fábio Vieira foi o jogador que me criou as maiores expectativas e que mais me desiludiu.

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