sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O F.C.Porto faz hoje 119 anos. Seria apenas mais um aniversário, mais um ano que passa na vida do grande e com riquíssima história, clube nortenho, se este aniversário não coincidisse com o regresso ao activo, ainda que a meio gás, do Maior do todos os Dragões, o Presidente Pinto da Costa. Pinto da Costa que regressa após uma complicada operação ao coração, estará no hastear da bandeira em frente à porta principal do Estádio do Dragão, na sessão de homenagem aos atletas, dirigentes e associados já falecidos, terminando na habitual missa na igreja de St.º António das Antas.
Saúde-se pois o F.C.Porto e nada melhor que o inspirado poema de Pedro Homem de Melo, Aleluia, para desejar felicidades, muitos sucessos, muitos anos de vida ao melhor clube português, grande embaixador da cidade do Porto, do Norte e de Portugal. Saúde-se também e calorosamente, o regresso do Dragão Mor ao activo, desejando que o pior esteja definitivamente ultrapassado. Nestes tempos difíceis, o F.C.Porto não pode dispensar a competência, inteligência, sagacidade e espírito de luta de Jorge Nuno Pinto da Costa. O Homem que transformou o F.C.Porto e fez do clube do Dragão o melhor clube português e um dos grandes da Europa.
«Dúvida? Não, mas luz, realidade,
e sonho que na luta amadurece:
o de tornar maior esta Cidade
eis o desejo que traduz a prece.
Só quem não sente o ardor da juventude poderá vê-la de olhos descuidados, Porto - palavra exacta, nunca ilude renasce nela a ala dos namorados. Deram tudo por nós esses atletas seu trajo tem a cor das próprias veias e a
brancura das asas dos Poetas ó fé de que andam nossas almas cheias não há derrotas quando é firme o passo ninguém fala em perder, ninguém recua e a mocidade invicta em cada abraço, a si mais nos estreita: a Pátria é sua! E de hora a hora cresce o baluarte vejo a Torre dos Clérigos às vezes, um anjo dá sinal quando ele parte são sempre heróis, são sempre Portugueses e azul e branca, essa bandeira avança azul, branca, indomável, imortal como não pôr no Porto uma esperança se "daqui houve nome Portugal"?»
Artigo de Rui Moreira