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quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Após vários anos de lucros, a F.C.Porto - Futebol SAD, deu prejuízos, em 2011/2012, de 35.734 milhões de euros.
Não sou especialista na matéria e como tal, não me vou adiantar muito, deixo isso a quem souber e quiser, com clareza e objectividade, construtivamente, falar do Relatório e Contas 2011/2012, mas quem tivesse visto o Relatório do 3º Trimestre e em particular esta parte:
«À data de elaboração deste relatório, o FC Porto já conquistou o título de campeão nacional, garantindo assim o acesso à UEFA Champions League, com os consequentes benefícios a nível financeiro. No entanto, com base nos resultados acumulados obtidos no 3º trimestre de 2011/2012, perspectiva-se a necessidade da FC Porto – Futebol, SAD efectuar um valor relevante de mais valias de transferências, para que a sociedade consiga atingir um resultado positivo no final do exercício. A venda do atleta Fredy Guarin ao Inter de Milão por 11 milhões de euros, ocorrida já após o fecho do 3º trimestre, pelo que não integra as contas aqui apresentadas, vem dar um importante contributo para o equilíbrio do orçamento da sociedade.», não pode ficar surpreendido com as contas negativas. Sempre pensei que até ao final de Junho íamos vender alguém, para além de Guarín e com isso ter contas equilibradas, como não foi assim, como só vendemos Alvaro e Hulk, as mais significativas, já em Agosto, era esperado um Relatório com prejuízo. É um valor muito elevado, é preocupante a situação da SAD? Com as vendas de Hulk e Alvaro a entrarem nas contas do próximo exercício, a situação melhorará o suficiente e estaremos em condições cumprir o fair-play financeiro que a UEFA exige e entra em vigor para o ano? As opções que estamos a fazer, libertando alguns jogadores com salários altíssimos e apostando em jovens com menos custos, também ajudará a inverter a situação?
Sabendo que sem bons jogadores, não se formam boas equipas e sem boas equipas não se ganham jogos e não ganhando jogos não ganhamos dinheiro, não temos público no estádio, não vendemos camisolas, nem lugares anuais, nos tempos, dificílimos, que o país atravessa e com as contas apresentadas, quando temos propostas devemos vender e perder competitividade ou fazer um esforço para manter os melhores e estou a  pensar já no mercado de Janeiro?
Algumas questões que acho pertinentes e que coloco é vossa consideração, com o objectivo de ajudar a construir e não fazer apenas raciocínios, género, grandes prejuízos, está tudo mal, estamos num caminho errado, o futuro pode estar comprometido.

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