Nottingham Forest 2 - F.C.Porto 0. Que esta derrota, justa, sirva de lição e reflexão
Na 3ª jornada da fase de apuramento para os play-off ou directamente para os oitavos-de-final da Liga Europa, o FCP viajou até Inglaterra, onde nunca ganhou em jogos oficiais, para defrontar o Nottingham Forest. O histórico clube inglês - tem duas Taças dos Campeões Europeus - que na época passada sob o comando de Nuno Espírito Santo andou a lutar pela ida à Champions League até ao fim e, por um ponto, terminou apenas a qualificar-se para a Liga Europa, mesmo assim só porque o Crystal Palace não pôde participar - caso contrário iria apenas à Liga Conferência -, está a atravessar um mau momento. O polémico dono do clube de Nottingham, o grego Evangelis Marinakis, já despediu dois treinadores, NES e também Ange Postecoglou, este apenas durou 39 dias no cargo, atravessa um mau momento na Premier League. Mas seria um erro monumental acreditar em facilidades, pensar que apesar de não estar bem o Nottingham seria um adversário fácil. Era por isso fundamental um FCP ao mais alto nível, intenso, pronta a aguentar o ritmo alto dos ingleses, uma equipa capaz de manter a excelente organização defensiva que tem demonstrado, mas depois ter a capacidade de ser também eficiente na transição ofensiva, contundente e eficaz na hora de finalizar. Mas o Porto que se pretendia raramente esteve no City Ground, saiu de Nottingham com uma derrota justa.
Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Pablo Rosário, Pepê, Samu e Borja Sainz e o jogo começou com os ingleses com mais bola, FCP curto, procurando conter o ritmo do adversário e depois sair no contra-ataque. Quando saiu deu espaço, Diogo Costa foi obrigado a aplicar-se. Nottingham mais perigoso, bola na mão de Bednarek, num lance muito duvidoso, árbitro assinalou penálti, golo, ingleses na frente.
FCP a complicar, passes errados, más opções, dificuldades em encontrar as melhores soluções, espaço. Havia reacção, Dragões por cima, mas era preciso mais qualidade no último terço. Muita confusão, pouco discernimento. Pepê e Francisco Moura eram os melhores exemplos. O defesa, então, nem se fala...
Aos 38 Alan Varela tentou de fora da área, excelente defesa do guarda-redes. Aos 44 Pablo Rosário podia ter feito melhor na hora de finalizar. É preciso mais agressividade a atacar e mais contundência a rematar.
O jogo chegou ao intervalo com o Nottingham na frente na sequência de um lance fortuito. Sem ser exuberante o FCP fez o suficiente para não ir para as cabines em desvantagem.
Para a 2ª parte Francesco Farioli manteve o mesmo onze. E o jogo recomeçou com o FCP a procurar e a conseguir o empate. Marcou Bednarek após canto e alguns ressaltos - VAR invalidou o golo por fora-de-jogo de Samu.
Aos 58 Saíram Alan Varela, Francisco Moura e Borja Sainz, entraram Gabri Veiga, Martim Fernandes e William Gomes.
Porto carregava, ganhava cantos, mas não marcava. Uma precipitação ía sendo fatal. Calma e cabeça fria na hora de definir e passar. Pepê continuava a ser o exemplo daquilo que o FCP não precisava. Asneiras na saída, asneiras na frente, algumas que colocavam a equipa em perigo. Numa bola perdida pelo brasileiro à entrada da área, Martim Fernandes uma entrada desastrosa em campo e no lance, fez penálti - mais uma vez o VAR -, golo do Nottingham que ampliou a vantagem. Já começa a cansar a forma como Martim Fernandes aborda os lances e compromete o FCP.
Finalmente, aos 84 minutos saiu um péssimo Pepê e entrou Rodrigo Mora. E o jogo terminou com a vitória da equipa inglesa que não fez um grande jogo, mas beneficiou de uma noite onde o FCP não esteve bem.
Num jogo que o VAR foi interveniente e a arbitragem foi caseira, houve muita gente na equipa do FCP que fez falta de comparência. E as substituições também não trouxeram melhorias à equipa.
Foi a primeira derrota, num jogo em que individual e colectivamente o FCP não se viu. Futebol nunca fluiu, tudo muito confuso, trapalhão, raramente o conjunto de Francesco Farioli conseguiu fazer uma jornada em condições.
Na Liga Europa esta derrota não é um drama, mas serve para que a equipa desça à Terra e que alguns jogadores percebam que cometer sempre os mesmos erros tem consequências.
Agora é preciso reagir e na 2ª feira voltar aquele Porto forte, um Porto que esta noite esteve desaparecido durante a maior parte do jogo.
C.D.Celoricence 0 - F.C.Porto 4. Objectivo cumprido, vitória natural, a exibição melhor na 2ª que na 1ª parte
No primeiro jogo da Taça de Portugal 2025/2026 e a contar para a 3ª eliminatória, o FCP defrontou o CDC, do campeonato de Portugal, no estádio municipal de Barcelos - casa emprestada - e fez jus ao favoritismo. Venceu tranquilamente e passa à 4ª eliminatória onde vai defrontar o vencedor do jogo entre Sintrense e Rio Ave.
Uma palavra de simpatia para o conjunto do campeonato de Portugal que se bateu bem dentro das suas possibilidades.
Francesco Farioli não fez uma revolução, apenas duas alterações em relação à equipa que começou o jogo com o Benfica - há quem ache mal, há quem compreenda. Tendo em conta que do onze escolhido só três jogadores foram muito utilizados, Bednarek, Kiwior e Froholdt e jogaram no domingo e o próximo jogo é apenas quinta-feira... objectivo foi os jogadores não perderem o foco, ritmo, rotinas -, entraram de início Cláudio Ramos, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt, Pepê, Deniz Gül e Borja Sainz. E com o Celoricence, naturalmente, em bloco baixo o que implicava quase sempre 21 jogadores no seu meio-campo, o FCP tinha o domínio total, mas num ritmo lento e com dificuldade em encontrar espaços. Só de um lance de bola parada os Dragões chegaram à vantagem. Canto de Gabri, cabeça de Bednarek para o 1-0 aos 8 minutos.
O jogo continuou na mesma toada, a faltava o tempo certo para soltar a bola por parte do FCP. Em jogos fechados é fundamental ter a dinâmica correcta, ritmo alto, pensar e executar rápido e bem, algo que, por exemplo, Alan Varela não faz. E o jogo não saía disto... e foi assim que se esgotaram os primeiros 45 minutos.
Um golo e mais nada, foi aquilo que o FCP conseguiu produzir na 1ª parte.
Tudo muito lento, previsível, uma enorme incapacidade para encontrar espaços, desmontar o sistema defensivo do adversário. Esperava-se muito mais. Ou mudamos, ou assim vamos ter dificuldades frente a equipas fechadas.
Para a 2ª parte os Dragões fizeram uma substituição, saiu Kiwior e entrou Prpić.
E a etapa complementar começou com Francisco Moura perto do golo. Do canto bola na barra. E a equipa mais assertiva e perigosa na procura do 2° golo. Alberto Costa vai para dentro porquê? Porque não dá largura?
Com o jogo a não sair deste rame rame, Farioli aos 59 minutos tirou Gabri Veiga, Borja Sainz e Deniz Gül, entraram William Gomes, Samu e Rodrigo Mora.
Logo de seguida o recém entrado Samu fez o 2° do FCP e terminou com as dívidas. O passe foi de Prpić, mais objectivo e mais rápido a passar que o seu colega do lado, bem mais lento nessas duas funções.
Novamente de canto, Mora marcou, Bednarek penetrou e Samou bisou.
Com o Celoricence naturalmente a acusar o acumular do marcador e cansaço, aos 73 minutos Samu fez hat trick e o 4° do FCP. Bednarek esteve no passe para William que assistiu numa bandeja o internacional espanhol. Acredito que a lentidão em soltar a bola do central polaco possa fazer parte do processo, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. É preciso arriscar mais.
Aos 74 minutos entrou Eustaquio para o lugar de Froholdt.
Bons pormenores de Rodrigo Mora e o 5° perto por duas vezes.
Aos 85 Samu completamente agarrado e falta? Vai no Batalha. A camisola resiste, não rasga e o sinal foi dado por Duarte Gomes - pode-se agarrar à vontade os jogadores do FCP.
O jogo chegou ao fim com a vitória esperada da equipa claramente favorita e com um resultado que espelha a sua superioridade. Objectivo cumprido. A exibição não foi exuberante, melhor na 2ª que na 1ª parte.
Porque esperas, Dudu?
Duarte Gomes, Dudu para os amigos, novo director técnico nacional para a arbitragem - que cagança! -, já analisou e pronunciou-se sobre o Sporting versus Braga e até o FCP B - Torrense. Porque ainda não analisou o FCP - Benfica? Será que vai analisar ou perante aquilo que disse podemos concluir que não, para bons entendedores meia palavra basta?
Vejamos o que disse Dudu a propósito do agarrão de Morten Hjulmand:
«Não é um lance fácil, no último minuto. Um lance determinante, já em tempo de descontos, um jogo teoricamente difícil de arbitrar, com natureza emocional maior. É possível ter frieza, foco e pragmatismo, com comunicação assertiva, calma e acertada. Estes são os penáltis que queremos ver assinalados. O jogador é totalmente impedido de tentar jogar a bola. É agarrado de forma persistente, como mostra a imagem, a duas mãos, por um jogador que só tem um objetivo naquele momento: travar o adversário. Daí o cartão amarelo. São os penáltis que fazem sentido marcar por agarrar. É a mensagem que passamos aos árbitros e são os lances em que queremos intervenção do VAR».
Como ainda não disse nada sobre o FCP versus Benfica pergunto:
O que quer dizer Dudu com esta análise? Que há agarrões de 1º nível, caso do capitão do Sporting, e agarrões de 2º, 3º ou 4º nível, caso do agarrão de António Silva a Deniz Gul? No 1º caso é penálti, no 2º não? Que o objectivo do jogador do Sporting foi de travar o adversário e o do jogador do Benfica não, foi apenas testar a resistências das camisolas do FCP? Alô New Balance, tecidos que rasguem ao 1º puxão, por favor...
Será que há razões para pensar que quando mexe com o Benfica, Dudu fica logo como o tolo no meio da ponte, hesitante, distancia-se, fica no seu canto, não se compromete? Aguardemos. Mas que gostava de saber porque já analisou dos jogos de domingo e o de maior polémica desse dia, não, gostava.
Ainda o clássico...
Ainda o clássico...
Se o lance sobre Deniz Gül fosse na área do FCP, hoje teríamos a polémica instalada. O panfleto da queimada destacaria na capa: "Benfica prejudicado no Dragão. Ficou um penálti por marcar contra o FCP ". Os analistas de arbitragem, alguns cartilheiros encartados, rasgariam as vestes, os programas da CMTV, NOW, CNNP ou SICN passariam horas e horas a falar do agarrão, concluiriam que era indiscutível, ficou um penálti por marcar contra o FCP. O facto da camisola ser resistente e não rasgar não significa que a falta não tenha existido e sido clara. Mas como foi o António Silva e o Benfica, não se passa nada. Atenção que não foi apenas esse lance em que o árbitro esteve mal. O critério disciplinar foi um desastre e contra o FCP. Por exemplo, logo no início do jogo Pavlidis dá uma cotovelada na cabeça de Gabri Veiga e nada -https://www.facebook.com/reel/1120753406400454
Adiante.
Sou um adepto sensato, equilibrado - não fico eufórico, embandeiro em arco, deito foguetes quando as coisas correm bem, como não fico prostrado, coloco tudo em causa quando não corre tão bem, ou até corre mal - e que procura ser realista e objectivo nas análises que faz. Assim, também adorava que o FCP passasse a ferro o Benfica. Porque o Benfica é o inimigo - não, não me venham com rival, apenas rival. Basta ter memória para perceber a diferença -, porque tudo que antecedeu este jogo foi uma vergonha, um conluio que envolveu vários protagonistas para prejudicar o FCP. O FCP, Instituição Centenária e aquela que neste novo Século e também nos últimos 25 anos do outro, mais tem prestigiado o futebol português, a única que tem conquistado títulos internacionais no futebol sénior. Essa prestigiada Instituição mais reconhecida pelos média de fora que os de dentro, foi tratada como parente pobre, uma Instituição que se tinha de reduzir à sua insignificância, ser mera figura decorativa no confronto com a marca, o produto, o clube que, dizem eles, embalados pela publicidade enganosa dos lambe cus, vale mais sozinha que Porto e Sporting juntos. E se juntarmos a isso o outrora diabolizado, mas agora endeusado até aos infinitos José Mourinho... Mas não foi possível e há atenuantes e razões que o justificam.
Para mim Froholdt foi o paradigma do que foi ontem o FCP - escolhi o jovem de apenas 19 anos, recorde-se, porque ele é um portento de força, daqueles que quando termina um jogo parece pronto para fazer logo outro. Ora, quando um jogador não tem a frescura física ideal, é mais lento a pensar, executar, torna-se trapalhão. Foi isso que vi em Froholdt, foi isso que vi em muitos períodos da exibição do FCP na noite de ontem. Se ainda por cima o adversário que tem bons jogadores, não sai, tem muitos atrás, dá pouco espaço, as coisas complicam-se. Foi o que aconteceu. Podia ser diferente se o FCP marcasse um golo, obrigasse o SLB a sair para empatar. Como não marcou, embora tivesse duas excelentes oportunidades - Pepê e Moura a definir mal e Gabri a atirar contra Trubin -. as coisas complicaram-se. O jogo ficou mais amarrado, o Benfica a procurar jogar no erro, não arriscava, o FCP tinha de procurar o golo, mas não à tolinho, correndo riscos de ser surpreendido - a talhe de foice, recordo um FCP - Rio Ave, nas Antas, FCP muitíssimo superior - não era o caso do jogo de ontem -, a tentar ganhar, 21 jogadores no meio-campo dos vilacondenses, um massacre, de repente, um pontapé apanhou um jogador do Rio Ave sozinho, correu o campo todo e fez golo. Mesmo assim, foi o FCP a única equipa que quis ganhar e teve todas as despesas do jogo, só não ganhou porque não teve aquela pontinha de sorte já no tempo de descontos. Às vezes a bola bate na barra e entra, ontem bateu e não entrou. Sem esquecer que o FCP ontem não tinha capacidade física para fazer aquele jogo de pressão que condiciona os adversários e os obriga a cometer erros.
Portanto e concluindo, gostava muito que o FCP tivesse ganho, deixasse o Benfica a sete pontos e o Sporting a cinco, mas não foi possível. E mesmo que fosse, nada significaria. O FCP já perdeu um campeonato desperdiçando uma vantagem gorda e ganhou outro recuperando de uma desvantagem igualmente grande. Apesar disso, importa dizer que o Benfica já não depende de si próprio para ser campeão, à 8ª jornada. Também não podemos esquecer qual foi o ponto de partida - disse antes do início da época, o mesmo que disse antes da época 2017/2018. O FCP pela sua história e grandeza está sempre obrigado a lutar pelo título. Mas não é o principal favorito, parte em 3º lugar na grelha de partida.
Não esqueço qual era o ponto de partida e do muito que já foi conseguido, apesar desta ser uma equipa nova.
Haver adeptos que já pensavam que isto era um ver se te avias, só vitórias e com nota artística, ia ser um passeio triunfal, não me deixa preocupado porque a maioria tem os pés bem assentes no chão, sabe que vai ser preciso muito trabalho, muita competência, muito coração e nervos de aço por parte de todos os profissionais e todo o universo que torce pelo FCP. O FCP não luta apenas contra adversários dentro do campo...
PS - O Benfica fez um comunicado a criticar a Liga pela entrada tardia dos seus adeptos na noite de ontem. O FCP fez o mesmo após o jogo em Arouca em que os seus adeptos sofreram os mesmos problemas. Pode ser que o benfiquista Reinaldo Teixeira que preside à Liga Portugal, agora que o seu clube se queixou, comece a olhar para o problema com olhos diferentes. O mesmo direi de alguma comunicação social sempre pronta a dar pouco destaque às críticas e aos problemas que afectam o FCP e muito às do Benfica.
PS 1 - A grandeza não se apregoa, pratica-se. Poupar jogadores na prova rainha da UEFA e a prova mais importante do futebol mundial por equipas de clube, a Champions League, para defrontar o Braga - não é nada contra o Braga, de forma alguma é diminuí-lo, mas porque o jogou em Glasgow e teve menos um dia de descanso - e não ganhar, de forma alguma é sinal de grandeza...
PS 2 - Sem coragem para dizer o óbvio, atacar a forma como o Benfica se apresentou no Dragão e o seu treinador que jogou claramente para o empate, alguns lambe traseiros criticam o FCP e o seu treinador. O FCP é que tinha de atacar mais, o FCP foi o mais penalizado com o empate, etc.. Na SICN nota 10 ao Mourinho, nota 5 a Farioli. Enfim, é isto. Entretanto, vão branqueado a arbitragem e o lance de Pavlidis com Gabri Veiga logo no início do jogo nem foi analisado pelos experts foi.
F.C.Porto 0 - S.L.Benfica 0. Benfica só quis empatar, Porto acusou a sobrecarga de jogos, não soube ganhar.
Depois da ameaça de falta de comparência do Nacional, da Feira das Colheitas que adiou para o dia seguinte um jogo - Arouca - FCP - que já estava marcado e obrigou o FCP a fazer 3 jogos em seis dias, antes do clássico tinha de acontecer mais uma novela made in SLB: a virose que perturbou a preparação da equipa lisboeta para o clássico. O futebol português é este circo e tem como pano de fundo sempre o mesmo protagonista, o Benfica e a sua legião de cartilheiros, freteiros, lambe traseiros e afins, sempre prontos a fazer tudo e mais alguma coisa para favorecer os interesses daquele que se julga o mais maior, melhor, grande clube do universo.
Perante todo este espectáculo degradante e que coloca o futebol português nas bocas do mundo pelos piores motivos; e porque nada vindo daqueles lados nos pode surpreender, não ficaríamos admirados se tudo aquilo tivesse apenas como objectivo confundir, perturbar, criar a dúvida de que Benfica se apresentaria no Dragão. Sem esquecer, se ganharem são uns hérois, se perderem já têm uma desculpa. Por isso importava um FCP imune ao ruído, apenas concentrado em jogar à bola, sereno, sem reagir às provocações, às más decisões, um Porto igual àquele que tem sido capaz de derrubar mesmo os obstáculos mais difíceis.
Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt, Pepê, Samu e Borja Sainz, Dragões com a iniciativa, mais bola, mas sem criar perigo, Benfica atrás, na expectativa. Era importante ser mais rápido para desmontar a teia benfiquista. Só aos 19 minutos o perigo rondou a baliza dos lisboetas. O jogo continuou muito a meio-campo, poucos lances às áreas.
Aos 31 minutos livre perigoso para o Benfica, foi a primeira vez que a baliza do FCP correu alguns riscos. Na resposta Pepê podia ter marcado, atirou muito por cima já dentro da área.
Aos 42 minutos Trubin salvou o Benfica dando o corpo a um remate à queima de Francisco Moura.
O intervalo chegou com o resultado em branco, mas Porto com mais bola, 61/39, mais perigoso - teve duas boas oportunidades -, a haver uma equipa que merecia recolher às cabines em vantagem era o conjunto de Francesco Farioli.
Uma das razões de a máquina portista não estar a carburar em pleno era a marcação de Barrenechea sobre Froholdt.
Para a 2ª o FCP voltou com o mesmo onze e o jogo recomeçou com os azuis e brancos a ganharem dois cantos, mas sem consequências. A toada mantenha-se, mas Dragões algo precipitados na procura da profundidade. Era preciso clarividência na procura da baliza do Benfica.
Primeiro remate enquadrado foi de Gabri Veiga aos 55 minutos. Faltava soltar mais rápido e melhor. Pepê complicava.
Aos 62 minutos entraram Pablo Rosário e William Gomes, saíram Gabri Veiga e Pepê.
A sorte esteve com o FCP. Num lance inofensivo, Kiwior abordou mal, ia fazendo auto-golo. O Benfica parecia estar mais solto, ter mais bola, mas sem criar muito perigo. Porto não estava inspirado, o seu futebol não fluía, era confuso, precipitado.
Aos 75:saiu Samu entrou Deniz Gül. Aos 90 entrou Rodrigo Mora e saiu Alan Varela.
Aos 91 minutos Dragões perto do golo, Mora na barra.
O jogo chegou ao fim com o empate a zero. Foi um jogo amarrado, não foi um bom espectáculo. O Benfica só quis empatar, o FCP não soube ganhar. Mas a haver um vencedor só podia ser o conjunto de Francesco Farioli que, acusou a sobrecarga de jogos, sobrecarga que foi notória principalmente em Froholdt.
De qualquer maneira, FCP continua com a mesma vantagem para Benfica e Sporting que também empatou com o Braga.
F.C.Porto 2 - Estrela Vermelha 1. O objectivo de ganhar e poupar foi conseguido
Depois de uma vitória em Arouca que representou muito mais que a conquista dos três pontos e antes do importante clássico do próximo domingo frente ao Benfica, no regresso da Liga Europa, 2ª jornada, o FCP defrontou e venceu os sérvios do Estrela Vermelha de Belgrado por 2-1 e segue invicto.
De início Francesco Farioli fez entrar Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Prpic e Zaidu, Pablo Rosario, Rodrigo Mora e Eustáquio, William Gomes, Deniz Gül e Alarcón, oito alterações em relação à equipa que começou o jogo em Arouca, o FCP entrou a ter bola, circular bem, mas faltava alguma acutilância no ataque. Até que aos 7 minutos, William solicitou Deniz Gül, este rodou sobre o defesa, foi agarrado, penálti que o brasileiro transformou. Dragões na frente do marcador. Porto bem no jogo. embora às vezes complicasse. Deniz Gül perto do 2°. O Estrela Vermelha ia procurando reagir, aos 21 minutos hesitação de Diogo Costa podia ter custado caro. Estavam melhor os sérvios, portistas com algumas dificuldades em sair. Passes e opções erradas, não ajudavam. Arnautovic deu uma cotovelada em Prpić que ficou a sangrar.
Rodrigo Mora sozinho, mas de ângulo difícil, quis fazer golo, falhou. De seguida numa recuperação defensiva levou amarelo. Não estava feliz o jovem portista. Do livre, bola metida na área, corte, Alarcón adormeceu, reagiu tarde, golo do Estrela Vermelha. Dragões perderam concentração, qualidade de jogo.
Num lance em que perdeu uma bola fácil, Zaidu lesionou-se, mas recuperou. FCP num período complicado, muitos passes errados, muito lento a definir. Uma bola perdida por Pablo Rosário podia ter tido consequências.
O intervalo chegou com as equipas empatadas, resultado que se aceitava. A equipa de Francesco Farioli começou por prometer muito, mas durou pouco tempo essa promessa. Mesmo sendo natural, era uma equipa nova, que nunca tinha jogado junta e por isso tendo essa atenuante, se alguns jogadores simplificassem, em vez de complicar, tudo podia ser melhor.
Para a 2ª parte o técnico do FCP meteu Alberto Costa e Froholdt e tirou Bednarek - passou Pablo Rosário para central - e Martim Fernandes.
Pablo Rosário estava como defesa, mas saía para o ataque, criava problemas atrás.
Porto não entrou bem. Eustaquio e Mora não acertavam uma.
William muito perto do golo. Os sérvios também.
Aos 61 minutos saíram William e Alarcón entraram Borja Sainz e Pepê.
Mas o futebol do FCP não fluía, o ritmo era lento e havia muita precipitação no último terço. Era preciso acalmar, jogar simples, definir bem, mas havia gente apostada em definir mal. Zaidu estava num daqueles dias em que só fazia asneiras e pior, colocava a equipa em perigo em cada asneira que fazia. Era o Zaidu que tira do sério até o adepto mais calmo.
Aos 72 minutos saiu Deniz Gül e entrou Gabri Veiga.
O FCP dominava, tentava, mas criava poucas oportunidades, faltava gente na área. Estava o jogo assim, o empate parecia subsistir, quando em cima do minuto 90, um contra-ataque mortífero do FCP, bola metida por Gabri Veiga nas costas da defesa, Pepê isolado, assistiu Mora que só teve de encostar e colocou os Dragões na frente.
O jogo terminou com a vitória justa do FCP. Mas numa noite onde mesmo com a revolução operada e por isso com todas as atenuantes, houve jogadores que perderam uma grande oportunidade para dizer ao treinador que merecem ser titulares.
De qualquer maneira, o objectivo de poupar e ganhar foi atingido e o FCP segue com dois jogos e duas vitórias na Liga Europa.
Agora é descansar e pensar no Benfica, esse sim, um jogo em que não se pode poupar ninguém e é fundamental estarem todos concentrados. Porque quando se está concentrado decide-se melhor, porque é importante ter cabeça fria, não reagir a provocações ou más decisões.
PS - Citando o meu amigo Adriano Freire:
Grande semana europeia para as equipas portuguesas. 4 vitórias. Duas a valer 3 pontos e duas morais.
F.C.Arouca 0 - F.C.Porto 4. Apenas uma palavra: orgulho.
Depois da difícil, mas muito saborosa vitória em Salzburgo, o FCP viajou até Arouca para defrontar a equipa local num jogo rodeado de polémica em que o conjunto da Invicta foi tratado sem o respeito devido por vários intervenientes - o comportamento do Arouca e da Liga do Teixeira ficou registado para memória futura. Antes do jogo da 2ª jornada da Liga Europa, quinta-feira no Dragão com os sérvios do Estrela Vermelha de Belgrado e do clássico de domingo contra o Benfica no mesmo estádio, era importante sair deste confronto com os três pontos, manter um registo imaculado e a liderança isolada. Manteve, mas de uma forma tão exuberante que se posso definir apenas numa palavra: orgulho.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou a dominar, com o Arouca muito recuado. Gabri ameaçou aos 5 minutos, Martim Fernandes levou amarelo aos 6.
Aos 11 Froholdt isolado, falhou na cara do guarda-redes, a bola sobrou para Samu que com a baliza aberta inaugurou o marcador.
Porto adormecia atrás e soltava na profundidade. Faltava calibrar o passe e ligar as jogadas, algo que não estava a acontecer.
De uma jogada que parecia inofensiva, a bola sobrou para Pepê que de ângulo difícil aumentou a contagem. Lance invalidado pelo VAR, assinalou fora-de-jogo a Borja no início da jogada.
Dragões com muita bola, dominavam, Arouca só defendia, mas faltava contundência no último terço.
Samu ficou caído, assustou, mas continuou.
Gabri não estava com a mira calibrada nos cantos. Pepê idem a cruzar e Alan Varela a passar. Só aos 42 minutos o FCP cheirou o golo num remate de Borja para excelente defesa de João Valido. Aos 44 o golo voltou a estar próximo Francisco Moura com a baliza aberta de cabeça atirou ao poste.
O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente pela vantagem mínima. Era pouco para tanta posse. Faltava acelerar e ser mais assertivo e agressivo na zona de finalização.
A vencer apenas por um golo o FCP não podia adormecer na vantagem mínima.
Para a 2ª parte Francesco Farioli retirou Samu tocado e fez entrar Deniz Gül e os Dragões logo no 1° minuto podiam ter feito o 2°. Mais uma excelente intervenção de João Valido. Só que Martim Fernandes teve zero de inteligência - é preciso calma, jogar simples, ser inteligente -, perdeu a bola em zona perigosa, fez falta, viu o 2° amarelo, Porto com 10 toda a 2ª parte. O treinador do FCP tirou Gabri Veiga, meteu Pablo Rosário e de seguida golo de Deniz Gül que na cara do guarda-redes não perdoou. Assistência de Pepê. Mesmo com menos um o FCP dava sinais que não ia limitar-se a defender. Borja continua sem o tempo certo para soltar a bola.
Numa jogada que foi um hino ao futebol de contra-ataque e com Borja desta vez a soltar na hora certa, Francisco Moura fez o 3°.
FCP defendia bem, duas linhas de quatro e Gül mais à frente e saía com critério, procurava sempre a baliza do Arouca.
Aos 69 minutos saíram Francisco Moura, Pepê e Borja Sainz, entraram Alberto Costa, Zaidu e Prpić. Portistas com três centrais.
Com o Arouca a ter mais bola, mais ameaçador e a procurar o golo, o FCP recuou mais, mas nunca esteve encostado às cordas e sempre que podia atacava.
E numa imagem de marca do que este Dragão de chama alta e que nunca desiste, luta pela bola com o jogo empatado ou a ganhar por três, Zaidu fez o 4°.
O jogo terminou com Diogo Costa a fazer uma excelente defesa e a manter a baliza imaculada.
Foi uma demonstração de força de uma grande equipa. Uma equipa muito forte colectivamente e que por isso potencia as individualidade. Uma equipa tem um espírito de antes quebrar que torcer e que não só não se perturbou por ficar com menos um, como encontrou nesse factor negativo a capacidade de se unir, ser solidária, marcar três, construir um resultado, uma goleada que demonstra a valia e qualidade deste FCP 2025/2026.
Esta é uma equipa completa, com um espírito e uma atitude que só pode encher de orgulho todo o universo que torce pelo FCP.
Ainda não ganhamos nada, dirão alguns. Eu digo que já ganhamos o direito de ter esperança e acreditar que este Porto nos pode dar muitas alegrias, lutar pelo principal objectivo da época num plano de igualdade com os nossos dois rivais de Lisboa.
Estava a preparar um post a dizer o seguinte: a pior coisa que o FCP pode fazer é subestimar e desrespeitar o Benfica. Mas depois deste super-Benfica que apareceu em Stamford Bridge - tenho um amigo que me disse, não foi nada disso, é a comunicação social do regime a moralizar as tropas para domingo -, acho que já não faz sentido. Primeiro, porque não creio que fosse esse o espírito de treinador e jogadores do FCP - já os adeptos, isso faz parte, é próprio das rivalidades, é assim em todos os clubes. Depois, porque estando o Benfica num nível alto como provou em Londres, se já não fazia sentido, então agora é que não faz mesmo.
Já sobre os mind games do treinador do SLB, apenas digo isto:
- Ó Zé, achas que essa conversa requentada, fora do prazo de validade, impressiona o FCP? Não, não impressiona agora que és o Finished One, como não impressionou quando eras o Special One, vieste ao Dragão pelo Chelsea e antes do jogo fizeste declarações, vergonhosas e desrespeitosas para o FCP e para a cidade do Porto. A resposta foi dado no campo, é ali que se fala e não com declarações que os lambe cus extrapolam e dão horas e horas de discussão. Nós no FCP já te conhecemos de gingeira, desde o tempo que eras adjunto do senhor Robson.
Entretanto e porque também é actual:
- Senhoras e senhores, apresento-lhes Bernardo Azevedo, o homem escolhido com todo o critério por Reinaldo Teixeira para gerir as pastas comerciais da Liga Portugal. Também estava ou ainda está ligado à Bola o que é uma excelente recomendação e uma garantia de independência que não oferece contestação - ver foto é o que não tem cabelo.
F.C.Salzburg 0 - F.C.Porto 1. A exibição foi cinzenta, mas esta equipa ganha mesmo quando joga mal...
No início da participação europeia, Liga Europa, o FCP regressa à Áustria de tantas e tão boas memórias - para além da conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987 frente ao super-favorito Bayern, também defrontou o Áustria de Viena na conquista da Taça UEFA, Sevilha 2003 e o Rapid da mesma cidade na conquista da Liga Europa, Dublin 2011 -, para defrontar o F.C.Salzburg.
Sem grandes euforias ou extrapolar expectativas, apenas procurando vencer jogo e vamos indo vamos vendo, o FCP de início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Zaidu, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, venceu, mesmo não tendo feito a bom jogo.
Logo aos 2 minutos na sequência de um canto, Borja Sainz rematou com estrondo à barra. Depois, Dragões a pressionar menos que o costume, hoje mais calculistas e com um futebol menos fluído.
Aos 11 minutos Salzburg perto do golo. Erro de Zaidu a colocar tudo em jogo, Diogo Costa contornado, mas acabou a salvar. Era um período difícil para a equipa de Francesco Farioli que não se encontrava. Não conseguia sair, ligar o jogo, o meio-campo, com Varela muito atrás, dava espaço e o perigo rondava a baliza do capitão portista. Austríacos bem melhor.
FCP não estava compacto, organizado, perigoso, só criava perigo de canto e só não deu golo porque Samu deu mão e invalidou o remate de Kiwior que entrou na baliza.
Como se fosse pouco a inspiração não aparecer, havia tendência a complicar, falhar passes fáceis. Ninguém se soltava, aparecia, as segundas bolas eram sempre do Salzburg.
Só aos 32 minutos uma boa jogada e Froholdt falhou uma boa oportunidade. Parecia melhor o conjunto português. Cada canto de Gabri Veiga era um perigo para a equipa da Áustria.
Aos 44 minutos o que desperdiçou Gabri Veiga. Sozinho na área cabeceou para as mãos do guarda-redes.
Não tendo feito 45 minutos de grande qualidade, o FCP podia ter sofrido, mas teve mais chances de marcar que o adversário. O empate ajustava-se.
Depois de uma 1ª parte pouco inspirada, para a 2ª o técnico do FCP manteve o onze e equipa entrou a fazer passes para o meio, sair em fintas em zona perigosa e Zaidu a inventar.
Farioli não estava a gostar e 53 minutos fez uma tripla alteração. Saíram Zaidu, Gabri Veiga e Pepê, entraram Francisco Moura, Martim Fernandes e William Gomes.
Com o FCP mal, não admirou que a equipa austríaca marcasse, mas ainda bem, estava fora-de-jogo. Ficou o aviso, era preciso acordar. Descomplicar, jogar simples, não forçar. Mas as coisas não saíam a ninguém.
Aos 66 nova substituição, saiu Alan Varela e entrou Rodrigo Mora.
Toques de calcanhar, fintas e mais fintas de Borja Sainz com vários colegas sozinhos, Martim a mesma coisa, enfim, não havia maneira das coisas melhorar.
O tempo passava, mas nada se alterava. Uma exibição muito cinzenta.
Ao minuto 77 saiu Samu entrou Deniz Gül.
Passados 2 muita sorte para o FCP. Um jogador do Salzburg completamente isolado falhou clamorosamente.
O jogo aproximava-se do fim, William quase marcava, Porto tentava, mas com muito pouco acerto. E quando o empate já era esperado, no tempo de descontos, William numa daquelas diagonais da direita para dentro, marcou mais um golão e deu a vitória ao FCP.
A vitória não pode fazer esquecer uma exibição cinzenta, a pior desde o início da época. Mas os três pontos vêem para a Invicta e estas vitórias conseguidas assim, arrancadas a ferros, têm duas virtudes. Uma, fazem a equipa descer à Terra, mostram que ainda é preciso trabalhar muito. Outra, dão uma grande moral e confiança às tropas.
Gostei da forma como todo o grupo festejou o golo. Mostra a unidade do grupo e isso é muito importante.
Rio Ave 0 - F.C.Porto 3. Resultado que apenas peca por ser muito escasso...
Numa Liga onde quem a dirige já não esconde simpatias e se mostra pronto para que o campeonato não seja apenas decidido dentro das quatro linhas, o FCP tinha em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com quem empatou na época passada, mais um duro teste que precisava ultrapassar.
De início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou a ganhar. Lance de bola parada. Canto muito bem ensaiado e bem executado, Pablo Rosário marcou de cabeça.
Samu quase de seguida aumentava a contagem, bola raspou no poste. A pressão do FCP era asfixiante. Como corolário dessa pressão, novo canto. Samu ao segundo poste, de cabeça, aumentou a contagem. Ambos os cantos foram marcados por Gabri Veiga. Era um belíssimo Porto.
Amarelo para Pablo Rosário aos 25 minutos. Após um período muito forte, o FCP respirou, o Rio Ave teve mais bola, obrigou Diogo Costa a fazer a primeira defesa.
Baixando claramente o ritmo, mas controlando, os portistas iam procurando encontrar os espaços para finalizar, mas sem marcar.
Aos 40 minutos Borja Sainz falhou uma grande oportunidade na cara do guarda-redes. Podia ter matado o jogo. O espanhol não pode falhar golos destes.
Na resposta o lance mais perigoso dos vilacondenses, valeu Kiwior dar o corpo à bola.
O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente com dois golos de vantagem, muito por culpa de uma entrada poderosa e um excelente aproveitamento dos lances de bola parada.
Nos últimos 20 minutos a equipa de Farioli abrandou - ninguém consegue pressionar sempre -, o Rio Ave deu um ar da sua graça, mas mesmo assim o conjunto da Invicta podia ter feito pelo menos mais um golo. Faltou fazer o 3° e acabar com as dívidas.
Entrando com Zaidu - para lateral-direito - no lugar de Alan Varela, era importante que a equipa do FCP entrasse focada, concentrada, a procurar dilatar a vantagem e não convencida que o jogo já estava ganho.
Logo no início Pepê com espaço, teve duas oportunidades para criar perigo, definiu mal em ambos os lances. Ao terceiro definiu bem, assistiu Gabri Veiga que controlou e fuzilou.
E logo nos minutos seguintes só não foi o 4° porque os deuses estiveram com o Rio Ave.
Aos 57 minutos entraram Eustaquio e Rodrigo Mora, saíram Pablo Rosário e Gabri Veiga.
Aos 62 minutos Mora com dois colegas completamente sozinhos quis rematar e perdeu-se uma boa chance. Mora que demorou a entrar no jogo.
Aos 70 minutos entrou Deniz Gül e saiu Samu.
Aos 75 minutos grande oportunidade, Zaidu completamente sozinho falhou. De seguida saiu Pepe e entrou Alarcon.
Mora abriu o livro, fez um passe fantástico isolando Borja Sainz, o espanhol voltou a falhar - só à conta dele falhou três golos cantados. E junta a isso um egoísmo que tem de perder, porque no trabalho, na ajuda, na forma como estica o jogo...
Uma invenção de Zaidu ia custando caro.
Alarcon também podia ter facturado.
O jogo chegou ao fim com uma vitória clara, alicerçada num excelente jogo e numa superioridade que foi indiscutível e que apenas peca por muito escassa. Merecia mais, pelo menos outros tantos golos e estou a ser generoso para o Rio Ave.
Com os pezinhos no chão, humildade, indiferente às armadilhas e obstáculos, este Dragão vai fazendo o seu caminho. E só um cego é que não vê que está no caminho certo. É um FCP colectivamente muito forte, mas recheado de bons jogadores.

















