terça-feira, 29 de maio de 2012
Sempre que há um problema nos confrontos Porto/Benfica, os paladinos da moral e dos bons costumes, são muito lestos a criticar o F.C.Porto, mas sobre as responsabilidades do clube do regime, não dizem quase nada. Aconteceu o mesmo nos dias seguintes ao F.C.Porto/Benfica em Basquetebol. Assim, dizem as virgens ofendidas, nunca mais haverá paz no futebol e no desporto português. Pois, nós sabemos bem qual é a paz que esta gente deseja, é a paz do passado, a paz do F.C.Porto simpático, desportista, fidalgo a receber, mas que era sistematicamente comido de cebolada - antigamente, nos tempos da outra senhora, tudo estava na Santa Paz do Senhor. Nada de novo, já há tempos, ver aqui, tinha abordado o assunto, mas se pensam que a paz vai ser conseguida à custa da abdicação do F.C.Porto, tirem o cavalinho da chuva. Nós não vamos desarmar, nós vamos sempre lutar pelos nossos direitos. Não queremos tratamentos de favor, mas exigimos que as nossas vitórias e os nossos méritos sejam reconhecidos. Exigimos igualdade nas análises, exigimos que as culpas não sejam quase sempre azuis, não aceitamos que uns sejam anjos e nós sejamos sempre demónios. Mais, enquanto o tratamento jornalístico for, F.C.Porto rouba e o Benfica desvia; enquanto um ataque à pedrada ao carro do nosso Presidente e ao autocarro do nosso clube, merecer uma pequena nota de rodapé e uma situação semelhante contra o carro do leitor e autocarro do nosso principal rival, for designado de terror na auto-estrada; enquanto uma má arbitragem contra o clube do regime merecer destaque e título de capa, Benquerença trava Benfica, mas uma péssima arbitragem contra o F.C.Porto, merecer como título, galo ajuda águia; podem ter a certeza, nós vamos reclamar, as coisas vão continuar na mesma. Connosco, nunca haverá a paz dos cemitérios, não somos desses.
A alguns só faltou dizer que devíamos ficar calados e consentir, quando o F.C.Porto e o seu Presidente, foram vítimas do mais ordinário, miserável e vil ataque que há memória.
Nota final:
A esmagadora maioria de portistas reviram-se na revolta do seu Presidente contra a forma como a polícia entrou e começou a bater em tudo que mexia, no final do jogo que decidiu o título de Basquetebol. Mais, a esmagadora maioria dos portistas que estiveram no Dragão Caixa e não só, gostariam de ter tido a oportunidade de poder dizer aos responsáveis da polícia que a forma como resolveram o problema, que criaram - foi a sua entrada à bruta que despoletou algumas atitudes posteriores -, não foi a mais correcta. Portanto, a partir deste princípio, o que algumas vozes de burro vão dizendo por aí, não aquecem nem arrefecem, mas ver o freteiro, com calo no cu como o macaco, criticar o Líder portista, é o fim da picada.
- Todos sabemos, freteiro, onde te dói, é no calo que todos os dias cresce, mas só tem direito de criticar, quem é capaz de elogiar e tu, freteiro, nunca foste capaz de elogiar Pinto da Costa, portanto, não tens autoridade moral para criticar. Criticas, levas a resposta, com foto e tudo.
Paulo Teixeira Pinto foi muito lesto a dizer que o F.C.Porto não sabe perder, devia pedir desculpas ao Benfica, etc., mas nem uma palavrinha sobre as miseráveis declarações do leitor. Curioso!
Muito bem Miguel Sousa Tavares; António Simões e Manuel Martins de Sá