sábado, 5 de maio de 2012
Um estádio cheio, a maior enchente da época, 50.212 espectadores, um público vibrante, belíssimas coreografias, uma festa linda, antes, durante e no fim do jogo. Isto é o F.C.Porto, indiscutivelmente o melhor clube português... o resto é inveja típica dos perdedores.
Foi um Porto já campeão, em festa, mas sério e sem descurar as suas obrigações profissionais, aquele que se apresentou esta noite no Dragão e venceu com toda a justiça. Frente a um Sporting forte, que lutava pela vaga na 3ª pré-eliminatória da Champions e por isso discutiu o jogo, O F.C.Porto foi competente, teve qualidade, fez pela vida e mereceu os 3 pontos. A réplica leonina, deu ainda mais brilho à festa e à vitória portista.
A primeira-parte foi equilibrada, sem grandes lances de perigo, mais posse e mais domínio do Bi-Campeão, mas a que o Sporting respondeu sempre bem, a partir de um bloco baixo, bem organizado e com saídas rápidas para o ataque. Tudo somado, resultado justo, partida entretida e correcta.
A segunda e até à primeira expulsão, indiscutível, de Onyew, foi muito parecida com a primeira. O jogo continuou equilibrado, a ser mais disputado no meio-campo, os guarda-redes continuaram tranquilos, com a excepção a ser um remate de ressaca de Polga que bateu no poste da baliza de Helton e que daria um injusto 0-1.
Apesar de já se notar um ligeiro ascendente da equipa treinada por Vítor Pereira, só depois da saída do central leonino é que o jogo ficou desequilibrado, quase só teve um sentido e como consequência surgiu o golo - penalty claro e expulsão justa de Polga, sobre James, com Hulk a transformar. Em vantagem e o Sporting reduzido a 9, acabou o jogo e só a falta de pontaria, alguma displicência e azelhice na hora de finalização, retardaram o segundo golo, que só viria a acontecer, novamente por Hulk, já perto do minuto 90.
Em resumo, na festa do Campeão ganhou bem o Dragão e por números certos. Arbitragem sem qualquer influência no resultado, embora tratando-se dos calimeros, nunca se saiba, mesmo que durante o jogo e em particular na primeira-parte, Proença tivesse errado mais contra o F.C.Porto.
Notas finais:
Nos confrontos com os quatro primeiros classificados, em 18 pontos possíveis, o F.C.Porto fez 14 e isso demonstra que na hora certa, nos jogos importantes, aqueles que decidiram a época, o Bi-Campeão foi melhor.
Ainda bem que a história com o Leiria, em nenhuma circunstância, teve a ver com o F.C.Porto, caso contrário, os rascas de sempre, lá viriam com as insinuações do costume.
Hulk foi o melhor, para mim, porque e mais uma vez, foi decisivo. Embora tivesse momentos em que complicou e irritou a plateia, o Incrível - terá feito o último jogo no Dragão? -, na hora H, fez a diferença. Arrancou a expulsão do americano do Sporting, marcou o penalty e numa arrancada poderosa, desde o meio-campo, fez o 2-0 atirando para a baliza deserta, depois de fintar Rui Patrício.
Outra nota para Alex Sandro. Depois de uns maus 45 minutos iniciais, em que esteve complicativo, trapalhão, com dificuldades em segurar quem lhe apareceu pela frente, mais Carrilho que Capel, o lateral brasileiro arrancou para uma segunda-parte de grande qualidade e foi por ali que o gato começou a ir às filhoses. Temos homem!
Parabéns aos Tetra-Campeões de Andebol que tiveram a justa homenagem do público do Dragão.
Parabéns ao Hóquei do F.C.Porto que esteve a perder por 6-1 e quando tudo parecia perdido encontrou forças para ganhar por 7-6 e assim continuar na luta pelo 11º título consecutivo.
Parabéns ao S.C.Espinho que foi conseguir o título de Voleibol em pleno pavilhão da Luz e fez o "senador pateta" Sílvio Cervan, ter um ataque de azia que o deixou em muito mau estado.