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quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Em entrevista à Revista Dragões, Jackson Martínez, diz: "... têm uma mentalidade que não se encontra em outro lado..." - Ver entrevista completa, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui
É essa mentalidade vencedora, criada, sustentada e enraizada por um Homem, Jorge Nuno Pinto da Costa - já teve alta hospitalar e recupera em casa, o que é um bom sinal... Tudo naturalmente e sem o folclore típico de outras paragens e outras figuras... -, que o F.C.Porto tem e vai continuar a ter e que muitas vezes tem feito a diferença... Isto, mesmo quando sofre alguns abalos, como é caso da partida, ano após ano, de vários dos seus mais importantes profissionais. Se nos debruçarmos sobre estes 30 anos de F.C.Porto presidido por Pinto da Costa, veremos que tantos e tantos craques saíram, mas as vitórias vão acontecendo a um ritmo que faz com que o F.C.Porto seja um dos clubes mais titulados da europa do futebol. Mais, tenho dúvidas que exista no futebol mundial, um clube, como é o caso do F.C.Porto, que nos últimos 22 anos, época após época, tenha conquistado sempre títulos... Manter esta mentalidade que é alicerçada numa cultura exigente, que não se esconde nas horas difíceis, que não perde muito tempo a chorar sobre o leite derramado, que rapidamente faz o diagnóstico e aplica as terapias necessárias para voltar ao rumo vitorioso, não é fácil, antes pelo contrário, é muito difícil. Os tempos mudaram, as dificuldades para ombrear com os grandes tubarões geridos por magnatas de dinheiro fácil, é cada vez maior, como temos visto e a transferência de Hulk para o Zenit é o melhor exemplo. Os clubes de países como Portugal - Holanda e Bélgica, que deram no passado campeões europeus e vencedores da taça UEFA, raramente metem a mão ao prato... -, têm cada vez maiores dificuldades em segurar os melhores e competir, mesmo quando se trata de clubes sem grande historial... Como manter o nível numa conjuntura destas? Para mim, arriscando, ousando, mantendo uma política desportiva agressiva e atenta aos jovens que despontam. Só procurando contratar bem, formar, valorizar e vender com mais valias, podemos cobrir o défice crónico, manter um orçamento que nos permita, de vez em quando, dar umas valentes bicadas e surpreender esses tubarões. Não vejo outra possibilidade, nem outras soluções, para um clube de um país falido, vergonhosamente centralista, invejoso, onde se glorifica a mediocridade e a incompetência e se boicota, ignora, persegue quem tem sucesso e, colectivamente, tem sido um dos melhores embaixadores desportivos.
Nada disto é novo, já foi dito e redito, mas convém ir lembrando...

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