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segunda-feira, 8 de outubro de 2012



O F.C.Porto não ganhou em Barcelos e em Vila do Conde porque, primeiro, não foi competente, depois porque foi prejudicado - refiro-me só aos jogos que o bi-campeão não ganhou, mas também tinham ficado por marcar penaltis em outras partidas. Os portistas não ficaram histéricos, não começaram aos gritos contra a arbitragem. Criticaram os seus dirigentes, treinador e jogadores. Os porcos que habitam o chiqueiro da queimada, nem se referiram aos prejuízos, bateram na tecla do mau jogo portista. Ontem, no Dragão, só houve uma equipa que quis ganhar, que jogou para ganhar e, naturalmente, justificou a vitória. Sem ser brilhante, com alguns jogadores em défice físico - Lucho, Varela, Alex Sandro e Maicon, por exemplo - e depois de um jogo de grande exigência, frente a uma equipa que não tem nada a ver com o Videoton - jogos frente a grandes equipas não matam, mas moem -, o F.C.Porto foi bem melhor que o Sporting e foi um vencedor natural. Aliás, não cometeremos o pecado da gula, nem da especulação gratuita, se dissermos que se o penalty que Lucho falhou, tem entrado, o Sporting não teria perdido apenas por dois... Para além desta constatação óbvia e que devia obrigar a recato, houve um lance de génio de Jackson Martínez que marcou um golão, um hino ao futebol. Qualquer jornal sério, que coloque em primeiro lugar o interesses do futebol, um jornal que não funcionasse apenas como um chiqueiro cheio porcos vermelhos, destacaria o positivo do clássico, em particular o golo do ponta-de-lança colombiano e não o acessório, requentada conversa de calimero. É assim que se defende o futebol. Mas não e não pelo Sporting - eles não querem saber dos lagartos para nada! -, apenas porque dá jeito para as campanhas foleiras e já bem conhecidas do clube do regime e seus papagaios, Cervan, bisonte Gobern e rasca da silva. Assim, o chiqueiro da queimada, através dos porquinhos de serviço, faz uma capa miserável, anti-futebol e fala nos coitados de Alvalade. Coitados porquê? Por serem incompetentes, por não jogarem a ponta dum corno e trocarem de treinador como quem troca de camisa?

O panfleto da queimada é um chiqueiro vermelho, onde os porcos, uns mais grossos, outros mais delgados, uns bonzinhos e outros mauzinhos, uns mais pacíficos e outros que se alimentam de guerra, continua a sua saga de jornal que faz tudo para agradar a quem lhes fornece a lavagem. Tudo perante o silêncio do porco mor, um porco alentejano, de serpa, que de tão gordo e pachorrento, já nem consegue fazer nada para contrariar o despautério.

Nota final: 
Elias, o capitão do Sporting, estranhou ver um árbitro do Porto a arbitrar um clássico em que uma das equipas era do Porto. É normal, um tipo que não sabe nada sobre o futebol português, estranhar um facto que acontece há muitos anos e até bastava ver quem arbitrou, por exemplo, o Sporting - F.C.Porto da época passada - Pedro Proença, de Lisboa. O que não é normal é um tipo destes ser capitão do Sporting. Mas naquela barafunda - contaram-me coisas do Sporting que nem nos clubes regionais se vêem... -, nada é de admirar.
Um clube que só ganhou ao Gil Vicente graças a um penalty sobre Luís Carlos não assinalado e empatou frente ao Estoril porque foi escandalosamente beneficiado, devia ter pudor de falar de arbitragens.

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