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terça-feira, 16 de julho de 2013


Ver um jovem, nos tempos que correm, feliz, deixa-nos felizes. E se esse jovem for jogador do F.C.Porto, o nosso clube, ainda mais felizes ficamos. Mas se é o pai a dizê-lo e quase apostando que disse o mesmo, mais ou menos por esta altura da época passada, quando Iturbe também marcou um grande golo, frente ao Celta de Vigo, em Viseu, aí o caso muda de figura... devemos desconfiar, dar mais um tempo e ver se essa felicidade é para valer, resiste às primeiras contrariedades - opções diferentes do treinador, menos tempo de utilização quando for a sério, etc.
Que Iturbe, tem talento, potencial, é nítido e só por má-fé não seria reconhecido; que faz coisas bonitas, golos extraordinários, golos que percorrem os sites de todo o mundo e nos deixam orgulhosos por ele ser do nosso clube, também; mas o grande problema do jovem argentino, é a pressa, a falta de paciência para aguardar, aprender, crescer futebolisticamente. Kelvin, na época passada, antes de nos levar à loucura, fez algumas asneiras, teve até uma atitude feia num jogo da equipa B, em Matosinhos, mas percebeu, arrepiou caminho, está diferente, mais maduro, parece outro. Sendo assim, a questão que se coloca é: num plantel forte, onde a luta por um lugar vai ser dura e não há intocáveis, será Iturbe capaz de ter a calma e humildade suficiente para esperar? Será capaz de olhar para o exemplo de Kelvin, perceber que a  temporada será longa e haverá oportunidades para todos? Será capaz de trabalhar sempre bem, manter, com a ajuda de quem de direito, obviamente, a moral em alta e quando for chamado, mostrar serviço? Veremos. Primeira premissa, perceber que marcar golos bonitos é óptimo, mas mais importante que isso é a consistência e a regularidade.

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