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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014


Nestes tempos difíceis que atravessamos em que as pessoas contam os euros, têm pouca disposição para grandes saídas e o futebol ressente-se, tal como já se ressentem outras actividades, como por exemplo os cinemas, mesmo aqueles que estão situados nos Shoppings; e num domingo à noite de tempo frio e chuvoso, mais de 24 mil adeptos portistas deslocam-se ao Dragão para verem a sua equipa, em primeiro, ganhar, mas na expectativa de juntar à vitória uma exibição que se não os deixasse eufóricos, mas ao menos que não se sentissem arrependidos por ter ido. Por culpa própria, de uma mentalidade que não faz sentido, nunca e nestes tempos ainda pior, os adeptos portistas viram a sua equipa equipa, mesmo sem deslumbrar, chegar ao intervalo com o jogo ganho, ter tudo a seu favor para proporcionar um bom espectáculo, motivar os que lá estiveram a voltar e os que ficaram em casa a sentirem vontade de marcar presença no próximo jogo, desligar, fazer uma gestão inteligente, nas palavras do seu treinador e transformar uma noite que podia ser catalizadora de algum entusiasmo e confiança, em mais desconfianças e receios fundados. Pior, que não motiva ninguém a ir ao estádio.
Pergunto-me: o que seria o Dragão, em termos de afluência de público e em apoio à equipa, sem o Colectivo e os Super-Dragões?

Dito isto, quero dizer mais o seguinte:
Falar do que o treinador disse no final do jogo não vale mais a pena, porque, sinceramente, não entendo, o discurso do antes havia evolução, agora a evolução deu lugar a um Porto em crescimento; também não vale mais a pena falar do que a equipa jogou, porque não jogamos frente a um adversário difícil, não foi um jogo equilibrado, era um jogo em podíamos ter feito melhor, especialmente na segunda-parte; ou da marca, identidade e personalidade, que não vejo neste Porto de Paulo Fonseca; tão pouco compreendo os receios num jogo fácil e que desde cedo ficou ganho, para que a terceira substituição só tenha acontecido a 5 minutos do fim; também e para terminar, percebo nada desta gestão de recursos humanos, onde os exemplos de incoerência abundam - por exemplo: ontem Defour que foi considerado importante pelo clube, esteve aquecer desde o início da segunda-parte, mas não entrou. O belga deve ter ficado cheio de moral! Por tudo o que referi, desisto, falar dos problemas que acho afectam e estão na origem deste Porto sem brilho e de pouca qualidade, é chover no molhado. Jamé, foi a última vez. Não adianta, Paulo Fonseca vai ser sempre assim e mesmo que o objectivo seja construtivo, prevenir para não ter de remediar, não vale a pena. Portanto, foi a última vez. Esperemos que Deus nos ajude ou pelo menos não nos desampare e o técnico do F.C.Porto consiga levar o barco a bom porto.

Notas finais:
A crónica de ontem de Fernando Seara no panfleto da queimada é um autêntico manifesto literário. Citar num artigo de uma página, incompleta!, Machado de Assis, Gustave Flaubert, T.S.Eliot, Luígi Pirandelo, Marco Cícero, Jean Rotrou e Aristófanes, é fantástico! O homem é muita culto!, tem uma grande pedalada.
- Obrigado, Fernando!

Façam greve aos jogos do F.C.Porto, carago!
- Malandros, não têm a espinha direita, fazem greve aos jogos do Sporting, mas não fazem aos do F.C.Porto. Vocês não são como nós lá na quinta, nós não fazemos fretes, mas quando fazemos não discriminamos ninguém, tanto fazemos ao Benfica, como ao Porto ou ao Sporting.

 

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