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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


A propósito das notícias que dão conta da possibilidade de Steven Defour deixar o F.C.Porto já no mercado de Inverno, importa dizer alguma coisa sobre o belga e também sobre o meio-campo portista, até porque uma coisa tem a ver com a outra.
Não acho Defour um craque, um daqueles jogadores que carregam a equipa às costas, dão nas vistas pelo requinte técnico. Mas acho que o internacional belga tem potencial e qualidade para render muito mais. Para isso precisava de uma sequência de jogos, estabilizar, ter confiança, não ir para o campo com o cutelo sobre o pescoço, jogas mal, sais. Ao contrário de outros que jogam mal, estão em baixo de forma, não tem ritmo nem intensidade e jogam sempre - sim, estou a falar de Lucho. Tenho todo o respeito e consideração por El Comandante, mas não pode ser intocável e neste momento está a ser o elo mais fraco do sector. Quando o F.C.Porto dá sinais que quer manter o jogador - o que se compreende, estamos a seis meses do campeonato do Mundo, Defour é titular de uma das melhores selecções da Europa, a Bélgica e pode valorizar-se muito - e depois o jogador não joga e pior, aquece toda segunda-parte e não entra, então o dilema é complicado. Se sair agora pode ser má ideia porque não há uma grande proposta; ficando, como não é uma aposta clara do treinador, corre o risco de nem ao mundial  e é a desvalorização total; sair emprestado poderia ser uma solução, mas tendo em conta a posição do F.C.Porto... não parece possível. O que fazer? Até porque alguns sinais de que há uma deterioração da relação jogador/treinador, são notórios - mal, o jogador não festejou o golo frente ao Atlético, fez cara feia quando saiu no domingo...

Não é de hoje, vem desde o jogo frente ao Braga, para mim, treinador de bancada, havia duas posições onde era preciso ajustar - palavra do camandro! -, retocar: a posição oito e uma das alas. Com a vinda do Quaresma um retoque está dado. Falta o outro. Aqui, tendo em conta que Carlos Eduardo dá outra dimensão no vértice mais adiantado e parece de pedra e cal, com Lucho a não render o que pode e a equipa precisa, a minha aposta seria em Defour.

Notas finais:
Sobre a renovação do Jackson Martínez, apenas uma palavra: organizem-se!

Estive a ver a equipa B - derrota 0-1 frente ao Desportivo das Aves - e vi muitas semelhanças com a A: desde o ritmo e intensidade, passando pela organização, principalmente do meio-campo - três jogadores com as mesmas características, Mikel, Pedro Moreira e Leandro, nenhum capaz de ter um rasgo de criatividade, já nem digo de génio - passando pela qualidade de passe, pela contundência atacante - oportunidades claras de golo? Nenhuma, uma? - e terminando no discurso do treinador Luís Castro - fizemos tudo para ganhar. Se aquilo que vi, é tudo... fico triste. Acho que é muito pouco.

O ridículo não mata, mas moe:
- Olá, o meu nome é Uros Matic e sou irmão de Nemanja Matic que, como todos devem saber, se transferiu do Benfica para o Chelsea. Como podem verificar pela capa do jornal do Benfica - é pá, não é jornal do Benfica, é jornal A Bola, A Bola! -, do jornal A Bola, queria dizer, estava a ser preparado para substituir o meu irmão e entusiasmava. Mas o entusiasmo foi tanto, tanto, que ultrapassei as expectativas e fui enviado para os holandeses do NAC Breda... à experiência. Aproveito para me despedir e dizer que levo o Benfica, os seus fantásticos adeptos, os treinadores Jorge Jesus e Hélder Cristóvão, o administrador Rui Costa e o presidente Luís Filipe Vieira, no coração. Também queria deixar claro que as bocas que só vim para o Benfica para o meu irmão renovar e aumentar a cláusula, é mentira, má língua, como sabem, Nemanja saiu por metade da cláusula.

Já dei o tempo de antena que o Malheiro merece, aqui

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