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domingo, 26 de janeiro de 2014


Quando não se consegue apresentar boa música, apresenta-se música pimba, ou como dizia Jaime Pacheco, se não temos violinistas, temos de conseguir com tocadores de bombo. Está visto e ontem foi um bom exemplo, que só na alma, na crença, na raça, na amarra e no portismo - aqui, os mesmos de sempre têm um papel fundamental -, conseguiremos levar a água ao moinho do Dragão. De há muitos anos a esta parte o universo portista têm uma frase que está sempre na moda: os rafeiros ladram, a caravana passa. É verdade, mas esta época falta Porto na liderança da caravana - fico-me por o falta Porto - e portanto, não vale a pena colocar as expectativas elevadas sobre as coisas mudarem, tem de ser com bombos e pimbalhada que vamos atingir os objectivos pretendidos. Fechemos os olhos e imaginemos que estamos ouvir Puccini quando é apenas Emanuel. É por isso que mais que falar do que disse Paulo Fonseca no fim do jogo, de mais uma pobre exibição do F.C.Porto, vou falar e bater na tecla, dos sem vergonha, dos vendidos, dos que não têm ética nem moral, dos sectários vermelhos e verdes, melhor dizendo, dos mais primários anti-portistas.

E assim, não vou perder tempo com incendiários que promovem a piromania, sempre foram assim, alimentam-se do lixo, sobrevivem graças ao lixo da manhã. Vou falar daqueles que se arvoram em paladinos da moral e dos bons costumes, mas não passam de uns rafeiros, sem ética e deontologia, virgens ofendidas que proliferam por aí e que estiveram muito activas depois da entrevista de Pinto da Costa ao Porto Canal.

- Serpa, escuta, és um triste!
Diz o palhaço: «O F.C.Porto conseguiu a qualificação in-extremis para as meias-finais da Taça da Liga ao minuto 93, num lance que ainda dará muito que falar. Mais pelo que o presidente Pinto da Costa disse numa recente e muito comentada entrevista, que foi, aliás, vista como uma forte tentativa de pressão sobre os árbitros, do que propriamente pela ausência de razão do juiz que assinalou uma grande penalidade decisiva no último minuto de compensação de um jogo em que tudo parecia correr mal ao F.C.Porto...»
Espera aí, a ver se percebo o raciocínio do triste... O penalty foi bem assinalado, ninguém tem dúvidas, com excepção do novo Vale e Azevedo, o árbitro assinala e o lance vai dar muito que falar? Como?! Explica lá, ó triste, então um penalty bem assinalado, ainda vai dar muito que falar? Então Manuel Mota estava pressionado e não assinalou um penalty claro aos 57 minutos sobre Carlos Eduardo - socorro-me do panfleto da queimada para dizer isto -, altura em ainda havia muito mais tempo para recuperar? Mas há mais, aqui del-rei, o jogo do Dragão começou a segunda-parte com 3 minutos de atraso em relação ao jogo de Penafiel. OK, já ontem falei no assunto, deviam ter começado ao mesmo tempo. Mas depois de uma primeira-parte do F.C.Porto quase surreal, o intervalo ter mais 3 minutos, é motivo de polémica? Não, quem agiu mal foi a Liga que devia ter esperado para dar início aos últimos 45 em Penafiel. Mas depois, vêm as barbaridades do triste: falta de credibilidade da Liga, situação burlesca, a grande-penalidade foi marcada já depois do jogo do Sporting ter acabado. Espera aí, Manuel Mota deu 4 minutos, quando devia, no mínimo, ter dado 6 - façam o que eu fiz, revejam a segunda-parte do jogo e as interrupções e digam se estou a exagerar -, mas caso o jogo tivesse interrompido por qualquer razão, o Penafiel-Sporting, também tinha de ser interrompido, para acabarem ambos à mesma hora, como proclamou pateticamente o treinador dos calimeros? Ainda bem que o ridículo não mata nem paga imposto... Mas tirando estes factos, onde estavas tu, Serpa, meu triste, quando a Liga violou os regulamentos e à revelia do Gil Vicente, marcou para o Restelo o jogo entre o Benfica e a equipa de Barcelos? Então isto é assim, falta de credibilidade para umas coisas e para outras, silêncio? Mais um para deletares...

Fazendo das tripas coração, com garra e determinação, à Porto, cá estarei na luta contra este bando de escroques e vendilhões do templo. O ânimo às vezes está por baixo, vejo coisas que me desagradam, mas o F.C.Porto merece, porque está acima de tudo e de todos.
Quanto ao resto... manda quem pode, obedece quem deve.

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