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sexta-feira, 25 de julho de 2014

 
Na impossibilidade de estar mais logo no Dragão, um pequeno contributo a um grande jogador, um mágico e grande portista.

Digo e repito, nesta questão dos fundos e outras semelhantes, para mim tudo é gestão desportiva. Queríamos aquele jogador, não tínhamos dinheiro para ele, arranjamos um parceiro para ir a jogo connosco. O parceiro disse as condições, nós analisamos, ponderamos as vantagens desportivas versus vantagens financeiras, demos o OK. Todos têm o direito de dizer: nestas condições não devíamos fazer negócio, o jogador não vinha. Mas atenção, não vinha este e não vinham alguns que vieram nas mesmas condições, agora como no passado - por exemplo, não tinha vindo o James Rodríguez. Sendo assim, têm de dizer o que faziam se fossem os responsáveis. Diziam aos sócios e adeptos: não há dinheiro, não há vícios, vamos baixar o nível, apostar na formação? O Vila Pouca, portista da velha guarda e que passou por um longo período de penúria, dizia: certo, temos de aguentar, vou continuar a ser sócio, a comprar o meu lugar anual e ir ao estádio ver jogos. Mas o que fariam os portistas mais novos, aqueles que nasceram e cresceram a ganhar? Aceitariam baixar o nível e exigência? Um período de carência? Ou diziam: ai sim?, então não compro o lugar anual, desisto de sócio, não vou ver os jogos. E depois? Menos público, menos lugares anuais, menos gente no estádio, menos camisolas vendidas, etc. e o orçamento que tinha baixado muito, nem esse era cumprido. 
Portanto, eu estou preparado para tudo, agora não podemos querer o melhor de dois mundos.
Criticar, sim, mas apresentar alternativas. Mandar bocas, dizer que estamos a caminho do abismo, que isto não é nada e por aí adiante, não é conversa que valha a pena alimentar. Aqui, quando se aborda qualquer assunto, faz-se sempre de boa-fé e embora haja sempre algo que possa escapar, tenta-se fazer com a profundidade necessária.

É perfeitamente legítimo que Jackson gostasse de jogar no Manchester, Arsenal, Milan, Barcelona ou Real Madrid, por exemplo, mas neste momento o jogador tem contrato com o F.C.Porto e tem de respeitar esse contrato. Foi isso que Cha Cha Cha fez quando respondeu aos jornalistas que o ouviram na Colômbia: tenho mais 2 anos de contrato com o F.C.Porto, seria uma falta de respeito pelo clube, estar a falar de outros clubes.
Mas quem ler a capa do panfleto da queimada e não não souber mais nada, a primeira reacção é mandar-se contra o jogador. Este exemplo, como muitos outros, alguns bem piores, sempre foi a forma de agir da comunicação social lisboeta, maioritariamente vermelha e anti-portista, a partir do momento em que, mais que ganhar, conseguimos a hegemonia do futebol português. Sempre vivemos bem com isso, sempre respondemos no lugar certo às provocações, calúnias, tentativas de divisão e de lançar a confusão. Só que agora, quando eles já nos tinham feito o funeral e festejado com foguetes a nossa morte, o Dragão acordou e gritou bem alto:
- A notícia da minha morte era manifestamente exagerada!
Pânico, coceira, crise de azia aguda, nervosismo e arritmias incontroláveis, tomaram conta dos "nossos amigos" e é vê-los a fazerem tudo para recuperar do choque, utilizando a "boa-fé " que os caracteriza de há mais de 30 anos a esta parte.
Eu estarei atento e mobilizado contra eles. Quem quiser trilhar este caminho, é bem-vindo, quem não quiser que procure outras alternativas.


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