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sábado, 23 de agosto de 2014


Segunda-jornada, Mata Real cheia para assistir ao F.C.Paços de Ferreira - F.C.Porto, com os Dragões a fazerem-se acompanhar de uma enorme falange de apoio. Colocado entre as duas mãos do play-off de acesso à Champions League, três dias depois de visitar o Lille e a três dias de receber os franceses, este confronto frente ao conjunto da Capital do Móvel, era importante para ver como se apresentaria o conjunto de Julen Lopetegui no seu primeiro jogo fora de casa, na principal prova do futebol português, sabendo-se que na época passada o F.C.Porto perdeu 24 pontos na condição de visitante. Não se apresentou de forma brilhante, mas trabalhou bastante e justificou a vitória, o mais importante nesta altura e quando já na próxima terça-feira volta a haver jogo e aí está muita coisa em causa.

Com quatro alterações em relação à equipa que entrou de início no norte de França, saíram Danilo, Herrera, Óliver e Brahimi, entrando para os seus lugares, Ricardo, Evandro, Tello e Adrián, o F.C.Porto que logo aos 15 minutos perdeu Tello por lesão, entrou Quintero, na primeira-parte dominou, controlou, teve muita posse, mas com o Paços todo atrás e sem espaço para jogar, estava a faltar à equipa de Lopetegui velocidade, intensidade, pressão, contundência no ataque. Mas a partir do minuto 35 os médios portistas começaram a aparecer mais na frente procurando desequilibrar e obrigar a defesa da equipa de Paulo Fonseca a desorganizar-se, o perigo começou a rondar a baliza pacense e numa excelente jogada que começou num passe longo de Casemiro, continuou num cruzamento excelente de Quintero para Jackson que estava no sítio certo para facturar e colocar justiça no marcador, iam decorrido 39 minutos.

Na segunda-parte o Paços veio mais atrevido, mais adiantado, pressionando mais e o F.C.Porto teve dificuldades. A equipa de Lopetegui foi uma equipa menos dominadora, perdeu capacidade para ter bola, controlar o jogo e a equipa de Paulo Fonseca teve um ou outro lance de perigo em que podia ter marcado. O técnico do F.C.Porto percebeu que era preciso mudar, tirou Evandro e colocou Herrera - mais tarde Rúben saiu para a entrada de Óliver -, a equipa com o mexicano melhorou, foi capaz de sair, de se estender, mas sem grande velocidade, raramente aproveitando os espaços que o Paços, na procura de chegar ao empate, ia dando. E quando saiu mais rápido, o árbitro cortou uma jogada de perigo iminente. Com o 1-0 a manter-se e o Paços inconformado, foi preciso apelar ao espírito de equipa e de sacrifício para garantir os três pontos, objectivo que foi conseguido.

Notas finais: 
Um Porto cansado, por vezes demasiado curto e também complicativo, conseguiu o que pretendia e em dois jogos assegurou a segunda vitória.
A defesa, mesmo com Ricardo a defesa-direito, não comprometeu, Fabiano com os pés continua a não dar confiança, mesmo num relvado excelente.
O meio-campo teve em Casemiro o seu melhor elemento, Rúben fez uns bons 45 minutos, mas depois perdeu frescura. Herrera e Óliver, mais o mexicano, entraram bem e permitiram ao F.C.Porto estabilizar o seu jogo e passar a ter mais bola.
No ataque, Jackson marcou o golo e foi decisivo, mas para além disso fez um grande jogo. Quintero tem coisa fantásticas, pena que às vezes se perca naquele futebol curtinho que não leva a nada. Adrián, não foi brilhante, mas jogou bem e, principalmente, trabalhou muito, nunca deixando de descer para ajudar. Tello, saiu demasiado cedo, aos 15 minutos e não há muito para dizer. Espero que a lesão não seja grave, possa estar em condições para o jogo frente ao Lille. Precisamos da sua velocidade, profundidade, capacidade para aproveitar os espaços nas costas da defesa de uma equipa que vai ter de arriscar.

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