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sábado, 20 de setembro de 2014


Dérbi é sempre dérbi, embora e ao contrário do que acontecia há anos atrás, onde havia algum equilíbrio, agora a balança está desequilibrada, pende claramente para o lado dos portistas. Será um grandíssima surpresa outro resultado que não seja a vitória dos Dragões - estão muito melhor apetrechados e são superiores em tudo... Mas como diz o treinador do F.C.Porto, os jogos começam com 0-0, ninguém ganha sem jogar, por maior favoritismo que exista, como é o caso. Assim, para que a lógica não seja uma batata, o favoritismo tem de ser comprovado na prática. E para isso é preciso ter a atitude e o espírito correcto, ir à espera de dificuldades e não de facilidades, procurar a vitória desde o minuto inicial e não ficar à espera que mais tarde ou mais cedo, aconteça. Se fizermos as coisas bem, se colocarmos no excelente relvado do Dragão a força do nosso colectivo, aí o talento individual emergirá e por mais cautelas que tenha a equipa axadrezada, será muito difícil contrariar a superioridade do conjunto de Lopetegui.
A chama está acesa e alta. É importante mantê-la assim. Para isso temos de alimentá-la com vontade e determinação, junto com a qualidade do nosso futebol, a criatividade e o génio de alguns dos nossos artistas. O público que tem ido sempre em muito bom número ao Estádio mais bonito do Mundo, agradecerá.

O árbitro é Jorge Ferreira, auxiliado por Inácio Pereira e Jorge Oliveira.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Fabiano e Andrés Fernández;
Defesas, Danilo, Maicon, Martins Indi, Josè Angel e Marcano;
Médios, Casemiro, Rúben, Herrera, Brahimi e Evandro;
Avançados, Quaresma, Tello, Jackson, Aboubakar, Adrián e Quintero.

Se Josè Angel tem dado garantias e Alex Sandro regressou após uma paragem de algumas semanas apenas na quarta-feira, para quê sacrificar o brasileiro, quando vêm aí jogos bem importantes?

Equipa provável:
Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi e Josè Angel, Rúben e Evandro, Brahimi, Jackson, Adrián e Tello.


Ricardo Pereira, que tinha contrato até 2018, renovou por mais uma época, passou a ter uma cláusula de 25 milhões e acredito que um melhor salário.
Ricardo chegou na época passada, novito, apenas 19 anos e foi muitas vezes apontado como um jogador a dispensar para rodar e voltar. Não foi e agarrou as oportunidades com unhas e dentes. Era preciso jogar na B? Jogava sem problemas e sem complexos, aproveitava para mostrar serviço, cedo começou a dar nas vistas pela entrega, pela determinação e também pela qualidade. Foi muitas vezes convocado para equipa principal, muitas vezes entrou a suplente, algumas a titular, onde era pau para toda a colher. Era preciso jogar à direita jogava, como também jogava à esquerda, na defesa ou no ataque. Esta época, com novo treinador, Ricardo volta a ser a estar aí para o que for preciso. Podemos achar tudo, só não podemos tocar na forma como se entrega, como deixa tudo em campo, na garra como honra a camisola que veste. Um plantel, por muito bom que seja, também precisa destes profissionais. O F.C.Porto andou muito bem ao reconhê-lo. É um excelente sinal e um bom estímulo para quem trabalha bem e tem o tal espírito Porto que não é exclusivo daqueles que se iniciaram na formação portista.


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