sábado, 27 de setembro de 2014
Gosto de ver os Dragões insatisfeitos, rezingões, chateados por empatarem em Alvalade. E por isso, que fique claro:
Temos de manter a exigência em relação à nossa equipa, aos nossos jogadores, técnicos, dirigentes, temos de primeiro olhar para dentro, não andar a arranjar sempre desculpas. É isso que nos distingue, é essa cultura que não podemos perder nunca, mas isso é compatível com uma política de comunicação mais agressiva, mais dura, sem ser populista, trauliteira ou demagógica. Quando temos razões para falar, devemos falar. Não podemos ser comidos por lorpas, não reagir, dar olimpicamente a outra face, levar desaforo para casa. Não há nada que nos envergonhe, não há nada que nos condicione, os apitos estão mortos e enterrados, fomos completamente ilibados. E sabemos todos os que andamos no futebol, nem viscondes nem os "anjinhos da Luz", tem moral nesta matéria para nos atirar qualquer pedra. Têm telhados de vidro que não resistem, não a uma pedra, mas a um tremoço. Vamos para cima deles com tudo. Eu faço isso, o F.C.Porto tem muitos mais meios e muito mais capacidade para fazer muito melhor. Temos de colocar nomes aos bois, dizer a quem de direito que estamos fartos de ser maltratados, insultados, enxovalhados. Somos uma Instituição Centenária, exigimos respeito, quem não nos respeitar leva troco, na mesma forma, no mesmo tom. Não temos medo de ninguém agora, como nunca tivemos no passado.
Se temos contrato com a Sportv, não podemos admitir que, constantemente, esse teórico da bola, de nome Luís Freitas Lobo, alguém que se o mandassem a um campo dar uma aula táctica, nem os pinos sabia colocar, fale do F.C.Porto da maneira sectária como fala, tendo sempre dificuldades em ver quando o F.C.Porto é prejudicado, mas vendo sempre bem quando é beneficiado. Dizer também ao Lobo que lhe fica mal dar mostras de grande empolgamento quando há um lance perigoso junto à baliza do F.C.Porto e que atinge o êxtase quando os Dragões sofrem um golo, mas murchar quando é o F.C.Porto que cria perigo ou marca golo. Dizer também a quem de direito que estamos cansados, fartos até às pontas dos cabelos de ver em canais públicos, o sectarismo, o facciosismo e muitas vezes, o mais primário anti-portismo. Não podemos permitir que Carlos Daniel, o benfiquista de Paredes, tenha ataques de histerismo e azia, fique possesso, quando há uma decisão que favorece o F.C.Porto, tratando a justiça de boa ou má, conforme o F.C.Porto é condenado ou absolvido(*) Não podemos admitir que Hugo Gilberto manipule a seu belo prazer um programa num canal do estado pago por todos nós. Muito menos que um comentador, ex-director de comunicação do Sporting, Nuno Dias, que mal saiu de Alvalade arranjou logo tacho na televisão pública, se porte como juiz em causa própria e tome as dores leoninas contra o F.C.Porto.
E para terminar - tanta coisa ainda podia ser dita nesta matéria...-, já agora, perguntar ao Sindicato dos Jornalistas, sempre tão pressuroso e tão incomodado, até com ameaça de processos crime, quando F.C.Porto tomou posição contra o panfleto da queimada, mas que faz um silêncio ensurdecedor perante os constantes atropelos à ética e deontologia do jornalismo rafeiro, made in Bola, Record ou Correio Manhoso, o que tem a dizer sobre aquilo que mostra a foto da esquerda? Não é o cúmulo da promiscuidade? Não é o exemplo mais categórico de um jornalismo prostituído?
(*) - Portugal é um estado de direito, às vezes parece que não, mas é. Portanto, as leis existem e são para cumprir. Se nos Processos dos Apitos, a lei diz que as escutas não servem como meio de prova e não existe mais nada que isso - Ricardo Costa bem tentou ouvir Carolina Salgado, mas quando o F.C.Porto reclamou e disse que em nome do mais elementar direito ao contraditório, tinha que ouvir também a irmã, ele ficou vazio, só lhe restou violar a lei e acusar com base nas escutas ... aqui -, para condenar o Presidente do F.C.Porto, Pinto da Costa só podia ser ilibado. Se não for assim, se as leis não são para cumprir, então vale e tudo, qualquer dia alguém manda com uma cadeira à cabeça do benfiquista de Paredes e ninguém quer isso, pois não? O mesmo podia dizer em relação a José Eduardo, conhecido no futebol apenas por ter partido a perna a Jordão, colunista do panfleto da queimada que vai pelo mesmo caminho.
É a última vez que falo sobre isto, não sou nenhum D.Quixote para andar a lutar com meios tão desproporcionados contra moinhos de vento. Se o F.C.Porto não faz nada com tantos meios, vou eu fazer para quê?
Nota final:
Ficamos hoje a saber que para o panfleto da queimada, um jogador agarrar outro pelo pescoço e atirá-lo ao chão, é cartão amarelo. Também ficamos a saber, pelo mesmo panfleto, que se um jogador tropeçar nos próprios pés é penalty, mas se movimentar o braço em direcção à bola e impedir um possível golo, aí já não é penalty. Tínhamos ficado a saber, pela pena do maior escarro do jornalismo português, o freteirro com calo no cu como o macaco, Delgado, que somos uns fundamentalistas porque não aceitamos levar as pobres criancinhas pela mão no jogo de ontem, mas os viscondes falidos quando fizeram o mesmo no Dragão, são uns anjinhos
PS - As perguntas que faria logo ao Presidente:
- Senhor Presidente, o Processo Apito Dourado condicionou o espírito de luta e de combate do F.C.Porto e do seu Líder?
- Senhor Presidente, o Porto Canal está a corresponder às suas expectativas, quer na Canal generalista, digamos assim, quer nos conteúdos F.C.Porto?
Rui Barros, na boca de um benfiquista a anti-portista primário, o ex-andebolista João Gonçalves, ex-assessor de um Secretário de Estado do Desporto - acho que Castro Almeida... -, uma das poucas excepções à regra no império do mal chamado F.C.Porto. Também na Sportv