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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Última hora: João Capela no Marítimo-F.C.Porto; Bruno Paixão no Paços-Benfica. Pouca vergonha sem limites. Nomeações provocatórias e acintosas, no caso do árbitro do F.C.Porto.
  
Miguel Sousa Tavares  não sabe porque José Maria Pedroto foi excepcional. Também não sou eu que lhe vou explicar, mas o argumento que utiliza é um espanto: viu-o perder dois campeonatos para o Benfica... Mas e então os dois campeonatos consecutivos que puseram fim a uma longa travessia de deserto que durou 19 anos e acabaram com a hegemonia do clube do regime, não contam?
Miguel também não compreende tanta deferência de Fernando Gomes para com M. Platini. Publico a foto do presidente da FPF todo vergado a cumprimentar o líder da UEFA a que o jornalista/escritor faz referência, mas não vou explicar a razão de tanto beija-mão. É demasiado óbvia.


Acabou no último fim-de-semana a primeira-volta do campeonato, altura para um balanço intermédio do que tem sido a época do futebol portista até ao momento. Não será um balanço exaustivo, já fui dizendo muitas coisas nos posts dos jogos e após jogos.

Na Champions, play-off+fase de grupos, o F.C.Porto teve um comportamento quase imaculado: 2+6 jogos, 6 vitórias e 2 empates, primeiro e segundo objectivos cumpridos, com a particularidade dos Dragões terminarem em primeiro lugar no Grupo H. Sem esquecer, como é óbvio, a muito importante componente financeira. Foram na prova rainha da UEFA as melhores exibições dos Dragões - em particular BATE Borisov no Dragão e Athletic em Bilbao -, foi na Champions, com uma ou outra excepção, onde a equipa se mostrou mais concentrada, mais equilibrada, mais competitiva, mais constante na qualidade exibicional durante os 90 minutos. Mesmo quando esteve quase a perder em Lviv, frente ao Shakhtar, na excepção à regra no nível de concentração, o F.C.Porto teve grande atitude, não desistiu, acreditou até ao fim, conseguiu empatar quando a derrota parecia inevitável. Assegurada a passagem aos oitavos-de-final, mínimos conseguidos, o F.C.Porto vai agora defrontar os suiços do Basileia e tem legitimidade para ambicionar continuar na prova, com todas as vantagens inerentes.

Taça de Portugal, saímos da prova na primeira eliminatória onde participamos, terceira, foi o único jogo esta época onde o F.C.Porto não foi superior ao seu adversário, perdeu com justiça - em Alvalade para o campeonato, se fomos inferiores na primeira-parte, fomos melhores na segunda, podíamos ter ganho no último lance do jogo. Abébias atrás e ineficácia na frente, até um penalty falhamos, na razão da saída prematura da Taça de Portugal. Entramos abúlicos, fomos incompetentes, nem as provocações e as faltas de respeito do presidente do Sporting fizeram com que os Dragões deitassem fogo.

Taça da Liga, dois jogos, duas vitórias, até ao momento objectivos de ganhar e lançar os menos utilizados, cumprido.

Campeonato, sem ser exuberante, entrando hesitante, à procura do melhor onze e das melhores soluções, num plantel com muita gente nova no clube; perdendo pontos inesperados, mais por culpa própria do que por mérito alheio - Boavista e Benfica, então nem se fala...; o F.C.Porto está a seis pontos do líder Benfica, atraso que não corresponde à qualidade exibicional das duas equipas, mas que se explica num andor carregado e outros factores que de tão badalados já nem são surpresa - último exemplo: para ninguém polemizar, Urreta, importantíssimo na equipa do Paços, por coincidência, levou/forçou o quinto amarelo no jogo da jornada anterior, não joga frente ao Benfica. O mais escandaloso o episódio Deyverson e Miguel Rosa.
Tirando alguns adormecimentos quando sente que a vitória está quase garantida e que foram notórios nos dois últimos jogos no Dragão, frente ao Vitória de Setúbal e Belenenses, o F.C.Porto está mais consistente, mais coeso, os processos mais consolidados, promete uma segunda-volta melhor do que a primeira. Ainda vamos a tempo? Temos de acreditar. Se não não acreditássemos sempre, não tinha havido o histórico 90+2 de Kelvin. Lopetegui, não fazendo tudo bem, tem vindo a perceber o que é o F.C.Porto, o futebol português e tudo que o rodeia, tem feito um trabalho meritório. Vestiu a camisola azul e branca, de forma correcta, tem dito o que precisa de ser dito, tem contrastado com os silêncios da estrutura.
Dos mais antigos Jackson foi o melhor; dos que chegaram Óliver o que melhor se adaptou, interiorizou o espírito Porto, mais qualidade mostrou. Já dá para responder mais afirmativamente a esta pergunta? Mas há na gente nova outras boas afirmações e uma desilusão, Adrián, de quem, acho todos esperavamos muito mais.

Taça da Liga: S.C.Braga - F.C.Porto 
Ora aí está um jogo frente a um adversário forte, rijo, valente, um teste muito exigente, mas uma excelente oportunidade para ver quem é quem, para os menos utilizados aproveitarem, mostrarem serviço, dizerem que são opções a ter em conta. Mesmo não sendo a Taça SLB - Senhor Lucílio Baptista - prioritária, não vamos deixar de tentar o jogo e ganhar na "Pedreira" é colocar pé e meio nas meias-finais.

O árbitro é Cosme Machado, auxiliado por Alfredo Braga e Pedro Fernandes

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Andrés Fernández;
Defesas, Ricardo Pereira, Victor Garcia, Martins Indi, Reyes, Marcano e José Ángel;  Médios, Evandro, Campaña, Rúben Neves, Óliver, Herrera e Quintero;
Avançados, Kayembe, Gonçalo Paciência, Tello e Adrián.

Equipa provável:
Andrés Fernández, Ricardo Pereira, Marcano, Reyes e José Ángel, Rúben Neves, Campaña e Evandro, Quintero, Gonçalo Paciência e Adrián.

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