Na altura que estão quase a cumprir-se 33 anos que Jorge Nuno Pinto da Costa foi eleito Presidente do F.C.Porto, o Líder dos Dragões deu uma entrevista à Revista do clube que na noite da última sexta-feira também passou no Porto Canal. Li e ouvi, coloco-a à disposição dos que visitam o Dragão até à morte.
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O meu comentário:
Nestas alturas é importante recordar o que foi preciso caminhar e ultrapassar, os obstáculos que foi necessário derrubar para aqui chegar. É uma obra notável, não fruto de um homem só, ninguém consegue nada sozinho, mas sob a liderança predestinada de Jorge Nuno Pinto da Costa e quem devemos dar o maior crédito. Uma obra que não tem paralelo em Portugal, quiçá no Mundo. Sendo assim, relembrar a construção do Estádio do Dragão, do Dragãozinho, do Centro de Treinos do Olival, da recuperação da Constituição, agora Vitalis Park, a vitória em Viena, Sevilha, Gelsenkirchen, Dublin ou o menino dos olhos do Presidente e pelo qual tem uma paixão que os seus olhos reflectem e que tanto orgulha o universo do F.C.Porto que é o Museu, são paragens obrigatórias. Mas se o passado é fundamental para a memória e clube sem memória não vai longe, importa também olhar para a frente, perspectivar o F.C.Porto do futuro e sobre isso tenho pena que Pinto da Costa tenha dito muito pouco, quase nada. Exemplos de algumas questões que gostava de ver abordadas pelo Presidente:
Estando os clubes em pré-falência; o país em crise profunda e com os bancos a apertarem no crédito; a FIFA e a UEFA a proibirem parcerias com os fundos; que política desportiva para o F.C.Porto do futuro? A mesma, de risco, com a obrigatoridade de todos os anos vender jogadores para cobrir em deficite de perto de três dezenas de milhões de euros, às vezes, mais?

Agora que já se sabe que a PT no final da época deixa de ser o principal patrocinador do F.C.Porto, como estamos nessa matéria de patrocínios? Há boas perspectivas ou está difícil arranjar um novo parceiro e que garanta verbas semelhantes?

Este Porto calado, sem o espírito guerreiro doutros tempos, afastado e que parece não sentir o pulsar dos adeptos, que reage quase só através dos treinadores, mesmo perante situações que colocam tudo em causa, é para continuar ou a comunicação vai ser alterada?

Já em relação ao presidente da FPF, Fernando Gomes, comungo das preocupações de Pinto da Costa. Mas o "Facadinhas" não tomou a Liga de assalto, se fez tudo o que está à vista e foi muita coisa em nome de um projecto pessoal bem executado e que não vai trazer nada de importante ao futebol português, foi porque os clubes lho consentiram. E só comecei a ouvir o F.C.Porto no mandato de Mário Figueiredo.

Notas finais:
- Ó Herrerita, sem querer cortar-te o barato, em primeiro lugar devias sonhar com o campeonato...

No dia do Portugal-Sérvia, o panfleto da queimada não podia deixar de destacar em capa Matic e Markovic. Sim, porque a quem só pensa Benfica estas coisas não passam ao lado. Já quando se trata do F.C.Porto... diz quem viu e ouviu, o rapaz do panfleto da queimada tv chamou a Gilberto Duarte, autor do  golo decisivo da vitória do F.C.Porto por 28-27 sobre o Benfica, Hugo Gilberto.


Final da Taça de Portugal de Andebol, ABC 25 - F.C.Porto 24. Manifestamente, a Taça de Portugal não é a nossa praia. Sem sacudir a água do capote, até porque falhamos um livre de sete metros que teria dado o empate no último segundo e esta equipa não precisa disso, mais uma vez factores externos tiveram influência no resultado. Se os árbitros já fossem pouco, a mesa voltou a ser protagonista e mais uma vez abordamos os últimos segundos com menos dois jogadores, não sei porque razão houve cartão vermelho para Obradovic... Apesar da hegemonia do F.C.Porto os estar a incomodar muito, vamos ao hepta, malta!